Novembro 22, 2024
Arimatea

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Os estudantes que contrataram o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) pelo Banco do Brasil e estão com prestações em atraso podem renegociar os débitos pelo celular. A instituição financeira criou um espaço no aplicativo para formalizar as renegociações.

A ferramenta vale para estudantes que contrataram o financiamento até 2017, estão com atrasos acima de 90 dias e não são alvo de ações judiciais. O prazo de contratação vai até 29 de julho.

A ferramenta de renegociação de operações do Fies por dispositivos móveis é oferecida em caráter exclusivo pelo Banco do Brasil. Para acessá-la, basta entrar no aplicativo do Banco do Brasil, clicar no menu Solução de Dívidas e escolher a opção Renegociar Fies.

Condições
Por meio da renegociação, o estudante poderá incorporar as prestações em atraso ao saldo devedor, gerando novo valor para a parcela a ser pago até o fim da operação. Caso o período de amortização (pagamento do principal da dívida) seja inferior a 48 meses, o cronograma de pagamento será ampliado até completar esse período.

Em troca da adesão, o estudante terá de pagar uma entrada de pelo menos R$ 1 mil ou o equivalente a 10% do saldo consolidado da dívida vencida, prevalecendo o maior valor.

A renegociação exclusiva pelo aplicativo está disponível para as operações com garantia exclusiva do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC). A ferramenta também pode ser usada pelos clientes com fiador e para os serviços de consulta e de simulação. Nesses casos, porém, o cliente terá de ir a uma agência para concluir a renegociação iniciada no aplicativo.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, negou nesta terça-feira (7) que tenha havido cortes na verba das universidades federais. Segundo ele, o que houve foi um contingenciamento. “Não houve corte, não há corte. Há um contingenciamento. Se a economia tiver um crescimento com a aprovação da nova Previdência, e eu acredito nisso, isso vai retomar a economia. Retomando a dinâmica, aumenta a arrecadação e descontigencia”, garantiu ao ser questionado na Comissão e Educação do Senado sobre o anúncio feito na semana passada de bloqueio de 30% da verba de instituições federais de ensino superior.

Weintraub se disse surpreso com a repercussão da decisão e defendeu o contingenciamento que, segundo ele, é sobre “uma parte pequena do volume total de despesas”, que atinge apenas a parte discricionária das universidades federais: “A folha de pagamento e o refeitório estão integralmente preservados”. Ele disse ainda que as 65 universidades federais custam, em média, R$ 1 bilhão por ano.

O ministro disse que pretende dar mais autonomia às universidades, mas que isso não pode ser confundido com apoio ao que chamou de “soberania” dessas instituições. Nesse sentido, ele criticou o uso de drogas dentro de universidades públicas e defendeu a entrada da polícia nos campi universitários para combater o consumo de substâncias ilícitas. “A autonomia universitária não é soberania”, disse. “Se tem coisa acontecendo dentro, por que a polícia não pode entrar [nas universidades]? Não tem que ter consumo de drogas, está errado. Sou contra isso”, afirmou.

Educação básica
Ao falar sobre os desafios do MEC, Weintraub enfatizou que a educação básica será a prioridade da pasta. “A gente aqui no Brasil quis pular etapas, colocou dinheiro demais no teto e esqueceu a base”, disse.

As diretrizes apontadas no âmbito do Plano Nacional de Educação (PNE) incluem alfabetização, investimentos no ensino médio e valorização do ensino técnico. Weintraub defendeu ainda que o governo descentralize as tomadas de decisão da área. “Os heróis da alfabetização estão lá na ponta, nas cidades”, disse ao ressaltar que os alfabetizadores precisam voltar a ser respeitados.

Humanas X Exatas
Weintraub também falou sobre a decisão de reduzir investimentos na área de humanas e priorizar as disciplinas de exatas e biológicas, como engenharia e medicina. Segundo ele, a decisão está baseada em números e critérios técnicos.

Weintraub disse que apenas 13% da produção na área de Ciências Sociais Aplicadas, Humanas e Linguística têm impacto científico. Ainda assim, segundo ele, a maioria das bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) são de estudantes da área de Humanas. "Gente que é paga para estudar", disse acrescentando que, na maioria dos casos, esse investimento não traz retorno efetivo ao país.

O ministro se colocou à disposição para debater o tema "de peito aberto" com o Congresso e disse que o MEC não quer impor nada a ninguém: "o diálogo tem que ser feito com base em números, dados e premissas racionais. [Espero] que a gente se livre um pouco dos preconceitos”.

Fies
Sobre o programa de financiamento estudantil (Fies) o ministro voltou a dizer que o dinheiro investido pelos governos anteriores serviu para inflar os cursos de graduação nas instituições privadas. Na avaliação de Weintraub, o programa fez com que os alunos criassem dívidas e ficassem sem emprego. “É uma tragédia o financiamento estudantil. São 500 mil jovens começando a vida com o nome sujo“, criticou.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

A era dos médicos que receitam a seus pacientes antibióticos poderosos enquanto aguardam os resultados do laboratório pode estar chegando ao fim graças a um novo dispositivo que permite resultados em minutos.

Desenvolvido por Pak Kin Wong, professor de engenharia biomédica e mecânica, um novo dispositivo utiliza micro-tecnologia para capturar células de bactérias que podem ser analisadas em um microscópio eletrônico.

O aparelho foi criado por uma equipe da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, e foi divulgado nesta segunda-feira (7) na revista da Academia Nacional de Ciências do país.

Análise mais rápida
O dispositivo permite aos médicos identificar, em apenas 30 minutos, as bactérias presentes na amostra e sua reação ao tratamento com antibióticos, evitando a espera de dias pelos resultados do laboratório.

"Atualmente, prescrevemos antibióticos mesmo sem saber se há bactérias presentes", disse Wong à AFP. "Esta é uma das coisas que queremos resolver: se podemos determinar rapidamente a existência de uma infecção bacteriana".

Os pesquisadores dizem que, além de verificar a presença da bactéria, o dispositivo poderá revelar seu tipo, se suas células são esféricas, alargadas ou espirais.

"Este dispositivo determina a existência, mas não o tipo de bactéria que é", disse Wong. "Mas estamos trabalhando em um enfoque molecular complementar que nos permita identificar as espécies".

Após encontrar a bactéria, o teste a expõe a antibióticos para observar sua resistência.

"As infecções urinárias são as infecções bacterianas mais comuns, mas 75% dos testes de urina enviados a laboratórios dão negativos. Descartar ou confirmar rapidamente a presença de bactérias em uma concentração clinicamente relevante melhorará de maneira drástica o atendimento ao paciente".

A expectativa é poder comercializar o dispositivo no prazo de três anos.

France Presse
Portal Santo André em Foco

Em 2019, a Paraíba registrou duas mortes que podem ter sido causadas pela gripe H1N1, conforme informado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta terça-feira (7). O estado faz parte da campanha nacional de imunização contra a gripe.

De acordo com a SES, foram notificados quatro mortes com suspeita de influenza. Desses, as duas em que há a suspeita de H1N1 (influenza A) foram registradas no mês de maio.

A Secretaria foi notificada no dia 1º de maio, após a morte de uma criança de quatro anos, que morava no município de Alagoa Nova, no Agreste da Paraíba. Já a segunda morte por suspeita de H1N1 foi notificada no último sábado (4). A vítima foi um homem de 45 anos, morador do município de São Bento, no Sertão do Estado.

As outras duas notificações de mortes em que há a suspeita de terem sido causadas pela Influenza foram registradas em João Pessoa e em Campina Grande. A SES informou ainda que, apenas este ano, 102 casos de influenza já foram notificados.

Em 2019, a Paraíba registrou duas mortes que podem ter sido causadas pela gripe H1N1, conforme informado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta terça-feira (7). O estado faz parte da campanha nacional de imunização contra a gripe.

De acordo com a SES, foram notificados quatro mortes com suspeita de influenza. Desses, as duas em que há a suspeita de H1N1 (influenza A) foram registradas no mês de maio.

A Secretaria foi notificada no dia 1º de maio, após a morte de uma criança de quatro anos, que morava no município de Alagoa Nova, no Agreste da Paraíba. Já a segunda morte por suspeita de H1N1 foi notificada no último sábado (4). A vítima foi um homem de 45 anos, morador do município de São Bento, no Sertão do Estado.

As outras duas notificações de mortes em que há a suspeita de terem sido causadas pela Influenza foram registradas em João Pessoa e em Campina Grande. A SES informou ainda que, apenas este ano, 102 casos de influenza já foram notificados.

Vacinação
Segundo a SES, até a segunda-feira (6), a cobertura vacinal contra a Influenza era de 43,73%. A campanha nacional de imunização segue até o dia 31 de maio. A doença é caracterizada por uma infecção aguda do sistema respiratório.

A vacina protege contra três tipos do vírus - H1N1, H3N2 e influenza B - e é voltada, especialmente, para os grupos prioritários, que incluem crianças e idosos.

Conforme a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares, outras medidas de prevenção podem ser adotadas, como higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies possivelmente contaminadas, como corrimão, bancos e maçanetas; e manter hábitos de alimentação saudáveis.

Grupos de risco

  • pessoas com 60 anos ou mais de idade
  • crianças na faixa etária de 6 meses até 5 anos, 11 meses e 29 dias
  • gestantes
  • puérperas (até 45 dias após o parto)
  • trabalhadores da saúde
  • professores das escolas públicas e privadas
  • povos indígenas
  • grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
  • adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas
  • população privada de liberdade
  • funcionários do sistema prisional e profissionais das forças de segurança e salvamento (policiais, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas)

G1 PB
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, invocou nesta quarta-feira (8) "privilégio executivo" para vetar o acesso de um comitê do Congresso controlado pela oposição democrata à íntegra do relatório do procurador-especial Robert Mueller sobre a suposta ingerência russa na eleição americana de 2016, o que pode suscitar uma batalha nos tribunais.

"Diante do flagrante abuso de poder do congressista (democrata Jerrold) Nadler, e por pedido do procurador-geral, o presidente não tem outra opção do que invocar seu privilégio executivo", anunciou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, em comunicado.

Nadler, que preside o Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, tinha solicitado ao Departamento de Justiça todo o relatório de Mueller -- incluídos os trechos confidenciais -- e alguns documentos relacionados, dado que a versão divulgada continha vários cortes.

Com 448 páginas, o relatório não encontrou indícios suficientes para acusar Trump de ter agido em coordenação com a Rússia durante campanha presidencial de 2016. Porém, o texto relata também que o então candidato do Partido Republicano aceitaria a ajuda dos russos por "interesses em comum".

O texto final apresenta alguns trechos censurados, com uma tarja preta sobre eles. Em alguns casos, eles apareceram com uma justificativa "risco à matéria em análise", o que levantou críticas e suspeitas por partes dos opositores de Trump.

G1
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Dois adultos e quatro crianças morreram na madrugada desta quarta-feira (8) em um incêndio em um apartamento do bairro do Harlem, em Manhattan, informaram os bombeiros de Nova York.

"Nossos homens atuaram rapidamente para apagar o fogo. Ao chegar aos dormitórios, acharam seis ocupantes mortos, quatro crianças e dois adultos. É muito difícil lidar com essas perdas", indicou o chefe dos bombeiros, Daniel Nigro, no Facebook da corporação.

Três outras pessoas foram transportadas para o hospital depois de inalar a fumaça, disse um porta-voz do corpo de bombeiros à AFP. A causa do incêndio ainda não está clara, "embora se acredite que tenha sido acidental".

France Presse
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Um menino e uma menina de dois anos morreram e várias crianças ficaram feridas em um atropelamento nesta quarta-feira (8) em Otsu, na região oeste do Japão. Imprensa japonesa afirma que vários feridos estão em "estado crítico".

Imagens da TV local mostrou que o veículo invadiu a calçada onde 13 crianças caminhavam acompanhadas por três professoras. Aparentemente, isso aconteceu após ter colidido com outro carro. Porém, as circunstâncias que provocaram o incidente ainda são investigadas.

Além das duas mortes, a polícia confirmou que várias pessoas ficaram feridas, sem dar detalhes sobre o estado de saúde das vítimas.

A agência de notícias Kyodo afirma que "quatro crianças estão inconscientes". A rede de televisão NHK citou quatro vítimas em "estado crítico".

Até o momento não foram divulgadas informações sobre o motorista.

Acidentes com motoristas idosos
O Japão registrou nos últimos meses uma elevação dos acidentes provocados por pessoas de idade avançada. Os motoristas com mais de 65 anos provocaram 965 acidentes com vítimas fatais em 2016, mais de um quarto do total.

De acordo com a polícia, os acidentes neste grupo geralmente ocorrem por confusão com os pedais do veículo ou por perda de controle da direção.

France Presse
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O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, chegou na noite desta terça-feira (7) a Bagdá, capital iraquiana, em visita surpresa. A visita durou quatro horas e ocorreu em meio às novas tensões diplomáticas entre Estados Unidos e Irã – vizinho do Iraque –, que anunciou a retomada de parte do programa nuclear.

"A razão pela qual estamos indo é a informação que indica que está havendo uma escalada nas atividades do Irã", disse Pompeo aos jornalistas que o acompanham.

Mais cedo, Pompeo cancelou uma viagem que faria à Alemanha para se encontrar com a primeira-ministra Angela Merkel. O porta-voz do secretário disse que precisou cancelar a visita ao país europeu devido a "temas urgentes" a solucionar.

Garantias do Iraque
Após encontro com autoridades iraquianas, Pompeo afirmou que recebeu garantias sobre a proteção dos "interesses dos Estados Unidos" no Iraque.

"Falamos sobre a importância do Iraque garantir que ele seja capaz de proteger adequadamente os americanos em seu país", disse Pompeo a repórteres após o encontro com o presidente e o primeiro-ministro Adel Abdel Mahdi.

"Ambos deram garantias de que entenderam que é responsabilidade deles", acrescentou."

Queríamos notificá-los sobre o aumento da ameaça que percebemos e fornecer um pouco mais de informação sobre isso, para que possam garantir que fazem todo o possível para proteger nossa equipe", disse Pompeo.

"Estamos falando de ataques iminentes [...] que tivemos conhecimento e tomamos todas as medidas para impedi-los", declarou Pompeo.

O secretário de Estado tambdisse esperar "que os iranianos pensem duas vezes antes de atacar os interesses norte-americanos".

Pompeo tem ainda uma agenda em Londres, segundo o ministério de Relações Exteriores do Reino Unido. Caso a viagem realmente ocorre, ele prepara a próxima visita do presidente Donald Trump ao país, marcada entre 3 e 5 de junho.

EUA e Irã em tensão
O Pentágono anunciou nesta terça-feira o envio de vários bombardeiros B-52 na região do Golfo Pérsico em resposta a um possível ataque às suas tropas, liderado pelo Irã.

A manobra, que inclui um grande porta-aviões, se justifica por "sinais claros e recentes de que as forças iranianas e seus aliados estão elaborando preparativos para um possível ataque das forças americanas", disse o Pentágono.

O assessor presidencial em Segurança Nacional, John Bolton, havia anunciado no domingo o envio ao Golfo de um porta-aviões, um grupo aeronaval e uma esquadrilha de bombardeiros.

Segundo a agência oficial de imprensa Irna, o Irã vai anunciar nesta quarta-feira uma redução dos compromissos definidos em 2015 na assinatura do acordo internacional nuclear alcançado em 2015.

Donald Trump fechou a porta há exatamente um ano ao acordo internacional alcançado em 2015 que deveria impedir que Teerã fabrique uma bomba atômica, ao considerar que era demasiadamente frouxo.

Desde então, para desgosto de aliados europeus que ainda apoiam o pacto, Trump iniciou uma "campanha de máxima pressão" contra o regime iraniano.

France Presse
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A comissão especial da Câmara que discute a reforma da Previdência começou às 14h40 desta quarta-feira (8) a sessão destinada a ouvir o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a proposta.

A proposta de emenda à Constituição (PEC) mexe nas regras de aposentadoria e é considerada pelo governo federal como uma das principais medidas para recuperar as contas públicas.

Guedes é o primeiro a ser ouvido pelo colegiado, que irá realizar uma série de audiências públicas para discutir a proposta.

Ele chegou ao plenário da comissão acompanhado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem defendido a aprovação da reforma. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também foi à audiência pública em uma demonstração de apoio.

Na primeira intervenção, o ministro disse que, há 40 anos, havia 14 contribuintes por aposentado e, atualmente, são sete. "Quando os filhos e netos dos presentes pensarem em se aposentar, serão dois, três jovens para cada idoso", afirmou.

Para Guedes, o atual sistema enfrenta déficit em todas as áreas. “O sistema já está condenado à quebra”, declarou. “A razão principal para fazermos a reforma é que a velha Previdência é um regime condenado à falência”, complementou.

Segundo o ministro a "velha" Previdência é uma "fábrica de privilégios" e uma "máquina perversa de transferência de renda”.

Com um discurso de acabar com privilégios de certas categorias, Guedes argumentou que a aprovação da reforma irá reduzir, por exemplo, as desigualdades entre a aposentadoria do trabalhador do setor privado e a dos servidores públicos.

“A nova Previdência quer remover os privilégios, quer reduzir as igualdades de forma que essa ilustre plateia do Legislativo, por exemplo, onde a aposentadoria média é R$ 28 mil, [...] enquanto a aposentadoria média do INSS, do trabalhador brasileiro, desamparado, é R$ 1,4 mil. É [uma diferença de] 20 vezes”, afirmou.

Dirigindo-se aos parlamentares, disse que essa diferença não era algo “razoável” e que eles não poderiam legislar “em benefício próprio”.

“Isso não é razoável, não é razoável que quem legisla, legisla em benefício próprio com uma aposentadoria 20 vezes maior do que a do trabalhador comum. Então, essa é uma ocasião extraordinária para o Congresso [...] se encaminhar em direção a um sistema mais igualitário”, destacou.

Em seguida, ele esclareceu que se referia aos funcionários do Legislativo e não aos deputados. “São os funcionários do Legislativo que ganham 20 vezes mais do que o trabalhador comum, não são os deputados”, corrigiu-se.

Tramitação
A PEC já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde foram retirados quatro pontos do texto enviado pelo Executivo.

Agora, a matéria tramita na comissão especial, que terá prazo de até 40 sessões do plenário para discutir e aprovar um parecer.

Depois, a matéria precisará ser aprovada em dois turnos de votação no plenário antes de seguir ao Senado.

Antes de participar da sessão na comissão especial, Paulo Guedes almoçou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que o acompanhou à Câmara para participar da audiência.

Acordo
Para evitar o desgaste enfrentado por Guedes na reunião do mês passado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), encerrada depois de Guedes bater boca com um deputado, aliados do governo fizeram um acordo de procedimento com os demais partidos para a reunião desta quarta.

Pelo combinado, deputados a favor e contra a Previdência vão se alternar para fazer as perguntas ao ministro.

Naquela ocasião na CCJ, por uma falha na articulação política do governo, parlamentares da oposição foram os primeiros inscritos e dominaram a audiência com questionamentos ao ministro que deixaram os ânimos acirrados logo no início.

G1
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O saldo de entrada e saída de dólares do país ficou negativo pelo segundo mês seguido. Em abril, as saídas superaram as entradas em US$ 1,625 bilhão, informou hoje (8) o Banco Central (BC). Em março, o saldo negativo ficou em US$ 4,237 bilhões.

No mês passado, o fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) registrou saldo negativo de US$ 5,751 bilhões e o comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) teve saldo positivo de US$ 4,126 bilhões.

De janeiro a 3 de maio, o saldo está positivo em US$ 3,690 bilhões. O fluxo financeiro registra saldo negativo de US$ 5,496 bilhões e o comercial está positivo em US$ 9,187 bilhões.

Agência Brasil
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