Abril 29, 2025
Arimatea

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Em mesa-redonda promovida pela Comissão Especial das Parcerias Público-Privadas (PL 3453/08) na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu mudanças estruturais nos gastos públicos de modo a aumentar a eficiência do Estado e fazer com o que o País retome a capacidade de investir.

Maia defendeu uma discussão sobre as vinculações obrigatórias do Orçamento da União; a regulamentação, que ele considera excessiva, da atuação da iniciativa privada em áreas como saúde e educação; os subsídios e incentivos fiscais, que segundo ele totalizam R$ 400 bilhões; e a necessidade de outras medidas como uma reforma administrativa para aproximar os salários dos servidores públicos dos da iniciativa privada.

“O papel do Parlamento é este: fiscalizar e reformar o Estado, para que ele possa voltar a ser eficiente e ter um custo correspondente à realidade”, disse.

Maia disse ainda que as parcerias público-privadas são a saída para que o Brasil compense, a curto prazo, o fato de ter perdido a capacidade de investir. Ele acrescentou, porém, que para isso é preciso dar segurança jurídica e acabar com que considera excesso de interferência estatal, para criar condições para que o capital privado, disponível hoje no exterior, seja aplicado no País.

“Até na saúde e na educação temos que pensar que modelo podemos construir para atrair o capital privado. Na saúde, o excesso de regulamentação faz parecer um setor privado socialista, em que as partes não podem sequer discutir contratos entre si sem uma interferência bruta do setor público”, disse.

Maia defendeu o teto de gastos e a reforma da Previdência aprovados pela Câmara, e incluiu as duas medidas como essenciais para que o país racionalize seus custos, volte a crescer e distribua renda.

Para o presidente da Câmara, o sistema de aposentadorias, setores da economia e corporações se apropriam de recursos que poderiam ser investidos em áreas essenciais para a economia e revertidos para o cidadão. “O sistema da Previdência transfere renda dos mais podres para os mais ricos, assim como o sistema tributário igual e a administração pública, que paga os melhores salários para a cúpula do serviço público. O Estado atende os que têm poder e têm lobby para defender seus interesses. O estado, hoje, está inviabilizado e precisa ser reorganizado para atender os interesses da sociedade”, disse.

A mesa-redonda da Comissão Especial das Parcerias Público Privadas também contou com as participações dos deputados João Maia (PL-RN), presidente da comissão; Arnaldo Jardim (CIDADANIA-SP), relator; Hugo Leal (PSD-RJ), Paulo Ganime (NOVO-RJ) e Christino Áureo (PP-RJ).

Agência Câmara
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O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou nesta sexta-feira (27) que dez estados que aderiram ao programa de renegociação de dívidas, em 2016, não cumpriram com o teto de gastos estabelecido contratualmente e, por isso, podem ter de pagar R$ 30 bilhões ao governo federal.

O Tesouro afirmou que os estados devem ser oficialmente notificados na semana que vem. Por isso, até lá o órgão não vai divulgar a lista dos dez.

Pelo processo de renegociação das dívidas estaduais assinado em 2016, um dos primeiros atos do governo do ex-presidente Michel Temer, os estados deixaram de pagar cerca de R$ 50 bilhões ao governo nos últimos anos. O contrato assinado previa o alongamento do prazo das dívidas dos estados com a União por mais 20 anos e a suspensão do pagamento das parcelas mensais em 2016, com retorno gradual nos anos seguintes.

De acordo com o Ministério da Economia, todos os estados aderiram ao programa, exceto: Bahia, Distrito Federal, Roraima, Rondônia, Tocantins, Piauí, Maranhão e Amazonas.

Para poder contar com esses benefícios, os estados se comprometeram a aplicar, nos dois exercícios subsequentes à assinatura do termo aditivo, ou seja, em 2016 e 2017, um teto de gastos com base na variação da inflação. Essa regra, porém, não foi cumprida por esses 10 estados.

"Eles perdem todo benefício do alongamento e têm de pagar o extra de juros que deixaram de pagar nos últimos dois anos. É uma conta de mais de R$ 30 bilhões", disse o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida.

Segundo ele, os estados serão notificados sobre o descumprimento e poderão recorrer administrativamente. Caso percam, ainda podem recorrer judicialmente. "Como é um montante muito grande, e se o prazo de recorrer administrativamente se esgotasse, e tivesse de executar a penalidade, possivelmente isso seria judicializado", disse o secretário.

Plano de equilíbrio fiscal
Almeida lembrou que o Plano de Equilíbrio Fiscal (PEF), encaminhado em junho ao Congresso Nacional, prevê um prazo de dois anos para os estados se reenquadrarem no teto de gastos. Se aprovado, o plano prevê, ainda, um prazo de cinco anos para reenquadramento nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O texto está sendo analisado pela Câmara dos Deputados.

"É essencial que a gente ande com o PEF pois eles [estados] ganham dois anos a mais para cumprir [a regra do teto]. Se não cumprirem, têm encargos e honorários. E têm um prazo maior de cinco anos para se ajustarem [às regras da LRF]. Essas dificuldades também mostram a importância da reforma da previdência [para os estados]", concluiu Mansueto Almeida.

No Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal, o governo propôs que estados com problemas de caixa, mas baixo nível de endividamento, possam voltar a ter aval do Tesouro Nacional para buscarem empréstimos em instituições financeiras.

Atualmente, o Tesouro só pode atuar como avalista de empréstimos para estados e municípios que possuem nota A ou B. No entanto, a maioria dos estados tem notas C ou D. É o próprio Tesouro que atribui as notas de endividamento aos entes federativos.

A proposta é de que os estados com nota C possam buscar empréstimos com aval do Tesouro, desde que apresentem um plano de equilíbrio para os próximos anos. Os estados que atualmente têm nota C e que poderiam buscar esse aval do Tesouro são: Bahia; Distrito Federal; Goiás; Maranhão; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Pernambuco; Piauí; Rio Grande do Norte; Roraima; Santa Catarina; Sergipe e Tocantins.

G1
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A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,8 % no trimestre encerrado em agosto, atingindo 12,6 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma estabilidade frente ao trimestre encerrado em julho, quando a taxa também ficou em 11,8% e o número de desempregados também foi calculado em 12,6 milhões.

Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (12,1%), a taxa de desemprego caiu 0,3 ponto percentual. Também houve melhora na comparação com o trimestre móvel anterior, de março a maio (12,3%).

Apesar dos sinais de recuperação do mercado de trabalho, os dados do IBGE mostram que o aumento da população ocupada tem sido puxado sobretudo pelo avanço da informalidade, que atingiu nível recorde, atingindo 41,4% da população ocupada, ou 38,8 milhões de brasileiros.

A taxa de desemprego ficou ligeiramente acima da mediana das expectativas de 27 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que apontava para uma redução para 11,7%. O intervalo das projeções ia de 11,5% a 11,8%.

Trabalho sem carteira e por conta própria bate novo recorde
Segundo o IBGE, os número de trabalhadores por conta própria e sem carteira assinada bateram um novo recorde na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

A categoria por conta própria chegou a 24,3 milhões de pessoas no trimestre encerrado em agosto, o que representa uma alta de 4,7% (mais 1,1 milhão de pessoas) em relação ao mesmo período de 2018.

O número de empregados sem carteira de trabalho assinada atingiu o recorde de 11,8 milhões de pessoas, o que representa um crescimento anual de 5,9% (mais 661 mil pessoas).

Já o número de trabalhadores com carteira assinada ficou em 33,0 milhões, o que segundo o IBGE representa uma estabilidade tanto na comparação com o mesmo período do ano passado como em relação ao trimestre anterior.

Trabalho informal avança e atinge 41,4%
A população ocupada no país cresceu 0,7% (mais 684 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 2% (mais 1.841 mil pessoas) na comparação anual.

Segundo o IBGE, dos 684 mil novos ocupados na comparação com o trimestre encerrado em maio, 87,1% (596 mil) entraram no mercado de trabalho pela via informal. Em 12 meses, 1,4 milhão de pessoas, ou 78,3% dos novos ocupados, ingressaram pela informalidade.

Em agosto, 41,4% da população ocupada (38,8 milhões) se encontrava na informalidade, a maior proporção desde 2016, quando a pesquisa passou a investigar empregadores e trabalhadores por conta própria sem CNPJ, superando assim o recorde anterior, registrado no trimestre encerrado em julho (41,3%).

Este grupo de trabalhadores informais inclui os trabalhadores sem carteira assinada (empregados do setor privado e domésticos), os sem CNPJ (empregadores e por conta própria) e os sem remuneração (auxiliam em trabalhos para a família).

“Setores e atividades que têm característica de maior formalidade como a indústria, que tradicionalmente tinha cobertura grande carteira, não estão gerando vagas com vínculo tradicional pela carteira de trabalho”, destacou a analista da IBGE, Adriana Beringuy.

Dados divulgados na quarta-feira pela Ministério da Economia mostram que o país criou 121.387 empregos com carteira assinada em agosto, o melhor para o mês desde 2013. De janeiro a agosto, saldo é de 593 mil vagas formais.

No trimestre terminado em abril, o IBGE havia apontado para o primeiro crescimento real da carteira assinada, interrompendo 16 trimestres seguidos de queda. A divulgação dos dados de agosto reforça que este foi um movimento pontual.

“Esse movimento mais expressivo da carteira de trabalho ficou lá no trimestre passado e, de fato, não foi repetido nesse trimestre que se encerra em agosto”, enfatizou Adriana.

Falta trabalho para 27,8 milhões
A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 24,3%, o que representa uma queda de 0,7 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (25%) e estabilidade na comparação anual. Isso significa que ainda falta trabalho atualmente para 27,8 milhões de brasileiros, ante um contingente de 27,4 milhões no mesmo período do ano passado.

Segundo o IBGE, o país ainda tem um total de 4,7 milhões de desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego), o que representa uma queda de 3,9% (menos 193 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel e estabilidade na comparação anual.

Já o número de subocupados ficou em 7,2 milhões. O número de pessoas trabalhando menos horas do que gostariam permaneceu estável em relação ao trimestre anterior, mas cresceu 8,5% (ou mais 568 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.

Renda estagnada
O rendimento médio real do trabalhador, ficou estagnado, passado de R$ 2.297 no trimestre anterior para R$ 2.298. No mesmo trimestre do ano passado estava em R$ 2.302. Já a massa de rendimentos ficou estável em R$ 209,9 bilhões.

“Esse aumento na ocupação não foi suficiente para aumentar a massa de rendimento, porque o emprego gerado foi voltado para postos de trabalho na área informal. E é essa massa de rendimento que movimenta o mercado de trabalho de forma virtuosa”, afirmou o diretor adjunto de Pesquisa do IBGE, Cimar Azeredo.

Impacto na Previdência
Segundo o IBGE, a informalidade tem contribuído para diminuir o desemprego, mas afeta a arrecadação previdenciária no país. De acordo com os dados da pesquisa, 62,4% dos ocupados contribuem para a Previdência Social, percentual que está em queda desde 2017, quando era de 65,3%.

“Desde o início de 2019, a contribuição previdenciária só cai, enquanto a população ocupada cresce”, afirma Beringuy. A pesquisadora ressalvou, porém, que no começo de 2012 esse percentual chegou a 61,5%.

G1
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A Petrobras elevou nesta sexta-feira (27) os preços da gasolina em suas refinarias em cerca de 2,5%, de acordo com informações no site da estatal.

O reajuste ocorreu após a companhia ter aumentado em 3,5% o preço da gasolina na quinta-feira da semana passada. Naquela oportunidade, também elevou o valor do diesel em 4,2%. Nesta semana, a Petrobras não alterou o valor do diesel. Com a elevação desta sexta, a gasolina acumula alta de cerca de 6,1% nas distribuidoras desde a semana passada.

O repasse ou não do aumento para os consumidores finais fica a critério das distribuidoras e postos.

No dia 13 de setembro, a sexta-feira anterior ao ataque às instalações da petroleira saudita, o Brent foi cotado a US$ 60,22 por barril, e o WTI a US$ 54,85 o barril. Na segunda-feira seguinte ao ataque (23), os preços disparam 15% – o que motivou a alta de 3,5% na gasolina pela Petrobras – mas, após correções, o petróleo acabou fechando a semana passada com uma alta acumulada próxima a 7%.

Nesta semana, os contratos futuros da gasolina negociados nos Estados Unidos tiveram queda de cerca de 2%, segundo a Reuters. Na véspera, os contratos futuros do petróleo Brent fecharam a US$ 62,74 por barril, em alta de 0,6%. Já o petróleo dos EUA fechou a US$ 56,41 dólares o barril, queda de US$ 0,08.

O câmbio, outro fator utilizado pela Petrobras para acompanhar a paridade internacional dos combustíveis, está praticamente estável no acumulado da semana.

Procurada pelo G1, a Petrobras não comentou o reajuste desta sexta-feira.

Preços nas bombas
Segundo a última pesquisa divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina nos postos no país na semana terminada no dia 21 de setembro ficou em R$ 4,317, alta de 0,16% frente à semana anterior.

Já o preço do diesel subiu 0,56% na última semana, para R$ 3,582.

G1
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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, disse nesta sexta-feira que a economia brasileira deve crescer sem grandes saltos, nos próximos anos, mas de forma "contínua".

"Não achamos que vá dar ‘spikes’ [picos] . Vai ser resiliente, de forma contínua, no longo prazo”, afirmou, durante participação em evento da FGV, no Rio de Janeiro.

Ele destacou que esse cenário traz um arcabouço favorável a investimentos de risco. Segundo ele, o momento atual, de baixa dos juros nominais e reais, “é quase um experimento” para o país.

Privatizações
O BNDES tem, atualmente, mandatos para assessorar as privatizações de três distribuidoras de energia elétrica: a CEB (DF), CEEE (RS) e CEA (AP), segundo o presidente do banco “Estamos super animados para concluir essas operações”, disse Montezano.

Segundo ele, as distribuidoras de energia e as Parcerias Público-Privadas (PPPs) em iluminação pública são o “carro-chefe da prestação de serviço” do BNDES ao Estado.

Montezano destacou que o reposicionamento do banco é trabalhar não só no financiamento, mas como assessor do Estado no processo de privatizações. O executivo disse que o banco está preparado para atuar na modelagem de projetos de energia, seja nos setores de gás, eficiência energética e iluminação pública. “A ideia é atuar como um hub [ponto] facilitador”, afirmou.

Na área de financiamento, em si, ele disse que o desembolso para o mercado livre de energia tem grande potencial de crescimento. “Estamos começando a colocar esse barco na água”, afirmou.

Valor Online
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O dólar opera em queda nesta sexta-feira (27), à espera de novidades na cena internacional, sobretudo em torno das negociações tarifárias entre Estados Unidos e China.

Às 11h59, a moeda norte-americana caía 0,25%, vendida a R$ 4,1510.

No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,17%, a R$ 4,1619. Na semana e no mês, o dólar tem alta acumulada de 0,2% e 0,49%, respectivamente. No ano, o avanço é de 7,43%.

Cenário externo
O humor dos investidores era impulsionado pela notícia de que EUA e China agendaram uma reunião para o próximo dia 10 de outubro. A novidade deve ajudar a estancar parte das preocupações a respeito do processo de impeachment do presidente Donald Trump.

Dados mais fracos que o esperados da economia dos Estados Unidos são avaliados pelos investidores - o gasto pessoal dos americanos cresceu 0,1% entre julho e agosto, contra expectativa de 0,3% dos analistas. Já a renda pessoal avançou 0,4%, em linha com as previsões. O núcleo do índice de preços de gastos do consumo pessoal (PCE) veio em linha com a expectativa, ao avançar 1,8%.

Cenário local
Internamente, além da disputa entre comprados e vendidos pela formação da Ptax do fim de mês, que se encerra na próxima segunda-feira, investidores também ficam de olho nos possíveis desdobramentos políticos da decisão do STF que pode anular diversas condenações da Lava Jato, entre elas, uma sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em entrevista exclusiva ao Jornal das Dez, da GloboNews na quinta, afirmou que a alta do dólar frente ao real se deve, em parte, à redução da taxa básica de juros, a Selic.

Com a redução do juro no Brasil, muitas empresas estão tomando empréstimos internos e antecipando o pagamento de dívida externa, remetendo dólares para fora, o que pressiona as cotações.

O Banco Central vendeu nesta sexta-feira US$ 400 milhões em moeda spot, de oferta de até US$ 580 milhões, e 8 mil contratos de swap cambial reverso (oferta de 11.600 contratos).

G1
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Um princípio de rebelião foi registrado na manhã desta sexta-feira (27) no Centro Educacional Lar do Garoto, em Lagoa Seca, no Agreste da Paraíba. De acordo com a Polícia Militar, a rebelião pode estar relacionada à prisão de um agente socioeducativo nesta quinta-feira (26), após ser flagrado por câmeras fornecendo drogas aos internos.

Conforme o comandante do Comando de Policiamento Regional I (CPR1), em Campina Grande, coronel Cunha Rolim, o princípio de rebelião foi registrado, mas os agentes teriam conseguido conter os internos ainda na manhã desta sexta-feira. Equipes da Polícia Militar foram acionadas ao local para dar apoio ao procedimento de revistas nas alas do Centro Educacional após a rebelião.

"Esse é mais um princípio de tumulto, pela terceira vez neste mês de setembro, um grupo de menores conseguiu arrombar as celas e tentou contra outro grupo de menores que estavam no seguro, na parte isolada. Mas a situação está contida, não teve nenhum menor ferido, apenas com escoriações por passar pelos buracos das celas", explicou o coronel Cunha Rolim.

Segundo o comandante do CPR1, cerca de 12 celas foram danificadas pelos internos. "Desta forma, eles tiveram acesso a uma parte externa do Centro Educacional. A PM foi acionada, contivemos o local e agora o Bope vai fazer uma operação de segurança, como é de costume para retirar alguma material que esteja irregularmente dentro das celas", salientou.

Tentativa de fuga
Ainda de acordo com o coronel Rolim, houve tentativa de fuga. "Desta vez, os internos tiveram acesso a parte das muralhas do local, o que não é comum. Mas os policiais estavam atentos, o reforço chegou rápido e não houve nenhuma fuga", esclareceu.

Os internos teriam conseguido sair das celas por buracos feitos nas paredes. "Essa instituição tem uma estrutura antiga, e os internos conseguiram arrombar as paredes. Agora essas paredes vão passar por reformas, a Fundac já informou isso, que vão concretar essas paredes pela questão de segurança e pra evitar esse tipo de tumulto", destacou o comandante.

Até as 11h desta sexta-feira (27), viaturas da Polícia Militar permaneciam na entrada do Lar do Garoto. O coronel Cunha Rolim informou ainda que a segurança externa do local está ativada e que existe um número considerável de agentes socioeducativos dentro do Centro Educacional. "A PM ajuda na questão da segurança externa, mas a segurança interna é de responsabilidade da Fundac", concluiu.

Agente socioeducativo preso
Um agente socioeducativo do Centro Educacional Lar do Garoto, em Lagoa Seca, no Agreste da Paraíba, foi preso na noite da quinta-feira (26) suspeito de fornecer drogas aos internos da unidade. De acordo com a delegada plantonista, Elizabeth Beckman, a ação do agente foi flagrada por câmeras de segurança após a direção receber uma denúncia e passar a monitorar a conduta do homem.

O agente foi flagrado por volta das 18h, quando, segundo a delegada, as câmeras registraram o momento em que ele entregava um material suspeito a três internos na ala provisória do Centro Educacional. Depois disso, a direção e outros agentes foram até a ala e encontraram a droga.

G1 PB
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O homem suspeito de matar um jovem a pedradas foi preso na quinta-feira (26), em São João do Rio do Peixe, no Sertão da Paraíba. De acordo com o delegado da Polícia Civil de Cajazeiras, Glauber Fontes, que acompanha o caso, o suspeito, que era primo da vítima, foi encontrado pela polícia escondido em uma mata da região. O homem confessou o crime e disse que matou a vítima com pedradas na cabeça após uma discussão.

A vítima, de 22 anos, foi morta na madrugada da última terça-feira (24), no município de Poço José Moura, na mesma região. Conforme o delegado, o homem foi preso nesta quinta-feira após denúncias de moradores da região. Ao ser preso, ele contou que estava bebendo com o primo e, após uma discussão, matou a vítima com pedradas na cabeça.

O suspeito foi localizado pela polícia próximo ao sítio Carnaúba, zona rural de São João do Rio do Peixe. Ele foi detido e conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Cajazeiras. Na manhã desta sexta-feira (27), o delegado informou que o homem foi encaminhado para a Cadeia Pública de São João do Rio do Peixe.

“Com a prisão e confissão do suspeito, a polícia conseguiu esclarecer completamente esse crime. O preso vai responder por homicídio qualificado e agora permanece detido à disposição da Justiça”, disse Glauber Fontes.

Vítima morreu em hospital após ser apedrejado na cabeça
A vítima, André Luiz Batista de Sousa, de 22 anos, morreu na madrugada da última terça-feira (24) após ser apedrejado na cabeça, no município de Poço José Moura, no Sertão da Paraíba. De acordo com o delegado Glauber Fontes, o jovem foi encontrado ferido na noite da segunda-feira (23) e, após ser socorrido, foi levado para o Hospital Regional de Cajazeiras, onde estava internado.

Segundo o delegado, o caso aconteceu no Sítio Torrões, zona rural do município. A vítima foi atingida com várias pedradas na cabeça. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada ao local e socorreu o jovem, que foi encaminhado para o Hospital Regional de Cajazeiras. Ele não resistiu e morreu na unidade de saúde.

G1 PB
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Um vigilante foi preso na quinta-feira (26) suspeito de estuprar e engravidar a filha dele, em Pombal, no Sertão da Paraíba. De acordo com o delegado Clenaldo Queiroz, que acompanha o caso, o homem, de 50 anos, é suspeito de estuprar a filha desde que a menina tinha 12 anos. A vítima, que hoje está com 16 anos, engravidou e teve um filho do homem. O suspeito foi preso após um mandado de prisão expedido pela Justiça.

Conforme o delegado, os abusos sofridos pela adolescente foram descobertos após a menina engravidar. “Após o nascimento do bebê dela, foi feito um exame de DNA e ficou constatado que a criança era filha do pai da vítima, ou seja, o suspeito era pai e avô da criança. Foi então que a menina relatou que sofria os abusos desde que tinha 12 anos de idade”, contou o delegado.

Ainda segundo Clenaldo Queiroz, o pai da adolescente é separado da mãe dela. O homem visitava a filha e, de acordo com o relato da adolescente à polícia, ele cometia os abusos nesses encontros. “Ele visitava a filha nos fins de semana e aproveitava para abusar da menina”, frisou.

O homem foi preso e encaminhado para a Cadeia Pública de Pombal, onde permanece à disposição da Justiça. “Ao ser detido, ele não demonstrou nenhuma surpresa, já sabia porque estava sendo preso”, afirmou o delegado. Já a adolescente de 16 anos está sendo acompanhada por uma equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Creas) da cidade.

G1 PB
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Crianças deram entrada no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa na noite desta quinta-feira (26) vítimas de queimaduras. As duas se queimaram com líquido quente.

De acordo com o Samu, um bebê de um ano, do bairro Costa e Silva, foi levado ao hospital com queimaduras no tórax. A queimadura teria sido provocada com água quente.

A outra vítima, uma criança de 11 anos, do município de Santa Rita, na Grande João Pessoa, se queimou após uma cafeteira explodir no rosto dela.

As duas crianças permanecem em observação na pediatria do Hospital de Trauma para manutenção dos curativos. O estado de saúde das duas é considerado regular.

G1 PB
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