Junho 16, 2025
Arimatea

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O Atlético-MG empatou com Cienciano-PER por 1 a 1 na noite desta quinta-feira na Arena MRV, pela última rodada da fase de grupos da Sul-Americana. O zagueiro Lyanco fez o gol do clube mineiro. O meia Cueva marcou para os peruanos. O adversário do Galo nos playoffs será o Atlético Bucaramnga, da Colômbia.

Passou em segundo
Com o empate, o Atlético ficou na segunda colocação do Grupo H com nove pontos e terá que disputar os playoffs. O Cienciano, líder, fecha a fase de grupos na liderança com 10 pontos e se garante direto nas oitavas de final.

Duelos de playoffs
Nos playoffs, em que os segundos colocados da primeira fase da Sul-Americana encaram os terceiros colocados da fase de grupos da Libertadores, o Atlético irá encarar o Bucaramanga. O jogo de ida será na Colômbia e a volta na Arena MRV.

Primeiro tempo
O Atlético produziu bem mais que o Cienciano. Aos nove minutos, teve o primeiro gol anulado. Rony recebeu lançamento de Hulk, dominou e bateu cruzado para abrir o placar. Porém, o VAR revisou o lance e apontou impedimento. Aos 31, mais um gol anulado de Rony. Ele recebeu passe em profundidade e só tirou do goleiro. Só que mais uma vez o VAR assinalou impedimento do atacante do Galo. O gol atleticano saiu aos 42 minutos, quando Hulk bateu escanteio no segundo pau e Lyanco cabeceou para as redes. Aos 49, no último lance da etapa inicial, Lyanco cometeu pênalti para o Cienciano. O meia Cueva cobrou e deixou tudo igual.

Segundo tempo
O primeiro bom ataque da etapa final foi aos 15 minutos. Rubens recebeu lançamento, ganhou da marcação na velocidade e bateu forte rasteiro para boa defesa do goleiro Bolado. Aos 30, após cruzamento da direita, Rubens emendou finalização de primeira, por cima do gol. Aos 43 minutos, o Cienciano chegou muito perto do gol. Gentile ficou cara a cara com Everson, mas quando ele armou a finalização, Lyano se recuperou no lance e conseguiu travar o chute. Aos 46, Hulk recebeu lançamento livre na área, mas escorregou na hora do domínio. Aos 53, o Galo quase marcou o gol da vitória. Scarpa chutou colocado e Bolado fez ótima defesa para segurar a igualdade.

Agenda
O foco do Atlético agora volta ao Brasileirão. O Galo joga no próximo domingo contra o Ceará às 18h30, no Castelão, pela 11ª rodada.

ge
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O Grêmio venceu o Sportivo Luqueño por 1 a 0 na noite gelada desta quinta-feira, na Arena, pela última rodada do Grupo D da Copa Sul-Americana. O gol da partida diante de uma equipe frágil e com dois jogadores expulsos, foi marcado pelo jovem Riquelme, da equipe sub-20, já na reta final do segundo tempo. O Tricolor foi aos 12 pontos e ficou como melhor segundo colocado na Sul-Americana e vai enfrentar o Alianza Lima, do Peru, no playoff, que teve a pior campanha dos oito terceiros colocados da Libertadores. Mas a situação poderia ter sido melhor, pois o Godoy Cruz empatou com o Atlético Grau na Argentina. Com as pontuações igualadas, o Godoy levou a melhor por causa do saldo de gols.

Como fica
O Grêmio termina a fase de grupos com 12 pontos, na segunda colocação do Grupo D da Copa Sul-Americana, atrás do Godoy Cruz. Por isso, terá de enfrentar o Alianza Lima no playoff antes das oitavas de final. O time peruano tem confirmada a pior terceira posição na Libertadores, enquanto o Tricolor é o melhor segundo da Sula. As partidas de ida e volta, com decisão na Arena, estão marcadas para a segunda quinzena de julho.

Primeiro tempo
Tudo indicava para uma vitória tranquila diante de um público parco de 5.462 torcedores na Arena. Apesar do time reserva, logo aos 11 minutos, o Grêmio teve pênalti a seu favor depois de revisão no VAR, por um puxão em Aravena. Arezo bateu para a defesa do goleiro. Dali em diante, o jogo virou um desespero completo para os donos da casa. Em finalizações de Nathan e Aravena, faltou qualidade para abrir o placar. Aos 37, Vera recebeu vermelho direto por agressão em Nathan. No fim do primeiro tempo, Lucas Esteves teve outra chance, mas Mongelos fez ótima defesa.

Segundo tempo
O Grêmio voltou mais ofensivo, com André no lugar de Viery. Aos 10, o jovem atacante recebeu cruzamento de Aravena e cabeceou no canto para mais uma defesa de Mongelos. Aos 17, Cristaldo, Olivera e o jovem Riquelme foram mandados a campo. Aos 29, Riquelme iniciou a jogada de circulação da bola e infiltrou na área. Pavon recebeu na direita e cruzou rasteiro para o garoto marcar. Como o Godoy Cruz patinava contra o Atlético Grau no outro jogo, o Grêmio aumentou a pressão. Jardiel, Kike Olivera, Cristaldo... Todos perderam oportunidades de ampliar o placar que colocaria o time em primeiro da chave. Mas a vitória foi simples, rasa, chorada. E o Tricolor vai para o playoff.

Mais dois jogos até o Mundial
O Grêmio agora se volta a duas partidas pelo Campeonato Brasileiro com um período maior entre elas. No próximo domingo, às 16h, enfrenta o Juventude no Alfredo Jaconi. No dia 12, após a Data Fifa, recebe o Corinthians na Arena, às 20h.

ge
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O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou nesta sexta-feira (30) em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) que nunca teve conhecimento de qualquer intenção golpista do então presidente Jair Bolsonaro após as eleições de 2022.

Tarcísio foi ministro de Bolsonaro durante a maior parte do governo – e após a votação, já como governador eleito, seguiu aliado do presidente derrotado nas urnas.

"Jamais [tive conhecimento de intenções golpistas]. Nunca. Assim como nunca tinha acontecido no meu período de ministério. Nesse período em que estive com o presidente nessa reta final, nas visitas que eu fiz, ele jamais tocou nesse assunto e não mencionou qualquer tipo de ruptura. Encontrei um presidente triste, resignado. Esse assunto nunca veio à pauta", disse Tarcísio.

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ouve nesta sexta (30) testemunhas indicadas exclusivamente pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo que apura uma tentativa de golpe de estado.

Algumas testemunhas do ex-presidente já foram ouvidas, mas eram comuns a outros réus – como os comandantes das Forças Armadas e o ex-vice-presidente Hamilton Mourão.

O senador e ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira (PP-PI) disse que coordenou a transição de governo a pedido de Bolsonaro e negou que o ex-presidente teria tentado impedir a posse de Lula.

“Foi tudo dentro da normalidade e o presidente em momento nenhum quis obstaculizar”, afirmou.

Ciro disse não saber de fatos que ligam o ex-presidente aos ataques de 8 de janeiro e negou que tenha mantido conversas de teor golpista com Bolsonaro.

O presidente do PL (partido de Bolsonaro), Valdemar Costa Neto, era esperado, mas foi dispensado de depor pela defesa de Anderson Torres.

Na semana passada, em depoimentos ao Supremo, os ex-comandantes da Exército general Freire Gomes e da Marinha Brigadeiro Batista Júnior confirmaram que Bolsonaro e o então ministro da Defesa Paulo Sergio Nogueira discutiram com os chefes das Forças Armadas a chamada minuta do golpe.

Denúncia
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao STF uma denúncia, em 26 de março, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas por golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

De acordo com a PGR, a organização tinha como líderes o então presidente da República Jair Bolsonaro e seu então candidato a vice-presidente, Braga Netto.

Segundo a denúncia, aliados a outras pessoas, entre civis e militares, eles tentaram impedir de forma coordenada que o resultado das eleições presidenciais de 2022 fosse cumprido. Os acusados foram divididos em núcleos pela PGR.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia nesta sexta-feira (30) o programa do governo federal para ampliar o acesso da população a médicos especialistas. A política, que deve se chamar Mais Especialistas, visa diminuir o tempo de espera no SUS (Sistema Único de Saúde) por atendimentos e exames em especialidades como oncologia, cardiologia e oftalmologia. Durante a apresentação, seis municípios vão receber um acelerador linear, aparelho de alta tecnologia que diminui o tempo de tratamento contra o câncer.

Lula comentou o anúncio do programa na quarta, durante agenda na Paraíba, e descreveu a iniciativa como “fantástica”. “Antigamente, a pessoa ia no médico, fazia uma consulta e falava ‘vai comprar tal remédio’. Aí a pessoa ia comprar o remédio, não tinha dinheiro, [então] colocava a receita ali no criado e morria sem comprar o remédio”, continuou, ao citar o Farmácia Popular, criado em 2004. Desde fevereiro deste ano, todos os medicamentos do programa são 100% gratuitos.

“Além do Farmácia Popular e do Mais Médicos [criado em 2013 para reduzir a carência de profissionais no interior e nas periferias], comecei a pensar. A pessoa vai no balcão marcar o cardiologista, a moça fala ‘10 meses’. Você fica esperando, se Deus tiver do nosso lado, a gente fica vivo, senão a gente morre. Aí manda fazer ressonância magnética ou um PET Scan [Tomografia por Emissão de Pósitrons], daquelas máquinas que só rico entra. Tem que esperar mais um ano, e aí já é abusar da sorte”, acrescentou o presidente.

Lula também comentou sobre o programa na semana passada. “Pois aqui no Brasil, a partir do lançamento do programa, o pobre vai ter direito a fazer os mesmos exames que o presidente da República faz quando ele vai fazer um check-up. Chama-se apenas respeito e conquista de direitos”, declarou, na última sexta (23).

Reduzir a fila no sistema público é prioridade do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que tomou posse no início de março. Ao assumir a pasta, Padilha se comprometeu a diminuir o tempo de espera por atendimento especializado no SUS.

“Chego com uma obsessão: reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento especializado no nosso país. Todos os dias vou trabalhar para buscar o maior acesso e o menor tempo de espera. Não há solução mágica para um gargalo que ultrapassa décadas e se agravou com a pandemia [de Covid]”, afirmou à época.

R7
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O ex-presidente Jair Bolsonaro informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que desistiu dos depoimentos de Amauri Feres Saad, advogado apontado pela Polícia Federal como mentor intelectual da minuta do golpe, Gilson Machado, ex-ministro do Turismo, Ricardo Peixoto Camarinha, médico de Bolsonaro, e Eduardo Pazuello, general da reserva e ex-ministro da Saúde.

Os depoimentos estão marcados para ocorrer nesta sexta-feira (30). Agora, o ministro Alexandre de Moraes deve analisar o pedido. Ao todo, Bolsonaro indicou 14 testemunhas, que estão marcadas para ser ouvidas entre sexta e segunda-feira (2).

Depoimentos
As testemunhas exercem um papel importante nos processos judiciais, pois são responsáveis por apresentar relatos que ajudam a explicar os fatos. As testemunhas, quando convocadas, contribuem para a busca da verdade, sendo peças-chave nas decisões judiciais.

Além de apresentarem informações relevantes, as testemunhas podem ser a base para comprovar ou refutar alegações feitas pelas partes envolvidas no caso, mas não podem faltar com a verdade.

Conforme o artigo 342 do Código Penal, “fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade, como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral” equivale a uma pena de reclusão, de três a oito anos, e multa.

Tramitação da ação penal
A coleta do depoimento das testemunhas marca a fase de instrução criminal da ação penal no STF. Nesse momento, também serão produzidas provas periciais e eventuais diligências complementares para detalhar algum fato.

Depois disso, o relator marca a data para o interrogatório dos réus. Se algum acusado tiver firmado acordo de colaboração premiada, o prazo para os demais réus começa a contar após a defesa do colaborador.

Finalizada essa fase processual, o relator da ação penal preparará o relatório (resumo do caso) e o voto. Não há prazo para o ministro concluir a análise. Quando a ação penal estiver pronta para julgamento, o relator liberará o processo para inclusão na pauta do colegiado.

A expectativa dentro do STF é que o caso do “núcleo crucial” seja julgado entre setembro e outubro deste ano. O processo tramita na Primeira Turma da Corte, composta pelos ministros:

  • Cristiano Zanin (presidente da Turma);
  • Alexandre de Moraes (relator do caso);
  • Cármen Lúcia;
  • Flávio Dino;
  • Luiz Fux.

R7
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Israel aceitou a proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para um cessar-fogo em Gaza, mas as negociações com o Hamas "continuam", anunciou a Casa Branca nesta quinta-feira (29).

O grupo islamista palestino afirmou que examina um novo acordo proposto pelo enviado de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

"Posso confirmar que o enviado especial Witkoff e o presidente apresentaram uma proposta de cessar-fogo ao Hamas, que Israel endossou", disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

"Também posso confirmar que estas conversas continuam e esperamos que haja um cessar-fogo em Gaza para que possamos devolver todos os reféns para casa", acrescentou Leavitt em uma coletiva de imprensa em Washington.

A porta-voz não quis confirmar as informações publicadas em veículos de comunicação sauditas e israelenses, segundo as quais as duas partes teriam chegado a um acordo de cessar-fogo de 60 dias e que Trump estaria prestes a fazer um anúncio a respeito.

"Se tiver que haver um anúncio, virá da Casa Branca: do presidente, de mim mesma ou do enviado especial Witkoff", disse Leavitt.

France Presse
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A Justiça dos Estados Unidos voltou a impedir que o governo de Donald Trump proíba estudantes estrangeiros na Universidade de Harvard.

Nesta quinta-feira (29), a juíza responsável pelo caso decidiu prolongar o veto à medida do governo Trump.

Na semana passada, o governo dos Estados Unidos afirmou que iria proibir Harvard, a universidade de mais prestígio do país, de ter qualquer estudante estrangeiro. Washington argumentou que cassaria a licença que permite a Harvard matricular cidadãos de fora dos EUA como retaliação à posta da univerisdade, que tem feito frente à determinações do governo Trump para que instituições de ensino sigam a agenda do presidente.

No dia seguinte, a direção de Harvard entrou na Justiça contra a medida, e a juíza Allison Burroughs aceitou a queixa e decidiu suspender a proibição feita por Washington. Nesta quinta, em nova audiência sobre o caso, Burroughs decidiu prolongar seu veto à medida do governo.

A decisão, segundo a juíza, dará "alguma proteção aos estudantes internacionais", que continuam matriculados ou tendo direito a se matricular em Harvard. O veto da Justiça durará até que as duas partes apresentem sua acusação e defesa, disse ainda a magistrada.

France Presse
Portal Santo André em Foco

A Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) indica que o crédito deverá crescer 8,5% em 2025. O resultado do levantamento, feito com 22 bancos entre 14 e 19 de maio, mostra certa estabilidade ante o anterior, que foi de 8,6% em março, mantendo a perspectiva de alguma desaceleração do crescimento do crédito ao longo do ano.

A pesquisa mostra certa estabilidade com relação à expectativa de crescimento da carteira com recursos livres, com 8,1%. Na pesquisa anterior, o percentual foi de 8,2%.

Sobre o crédito destinado às famílias, a pesquisa revelou que pouco mais da metade (55%) dos analistas consultados acredita em crescimento próximo a dois dígitos ao longo do ano. O índice é pouco superior ao levantamento de março, quando 50% deles se manifestaram sobre o assunto.

“No geral, apesar do aumento relevante da incerteza no cenário internacional e a continuidade do ciclo de elevação da taxa Selic desde a realização da última pesquisa, as revisões para o crescimento do crédito foram bastante marginais”, avalia Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban.

O diretor da entidade disse ainda que a percepção é de que o crédito, assim como a atividade - ainda que mostrem alguma desaceleração ao longo do ano - devem seguir com expansão interessante em 2025, "especialmente no caso das famílias beneficiadas pelo mercado de trabalho aquecido, contínuo crescimento dos benefícios sociais, além do lançamento do programa Crédito ao Trabalhador".

Agência Brasil
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Os juros do crédito consignado para trabalhadores do setor privado subiram 15,1 pontos percentuais (pp) em abril, passando de 44% ao ano em março para 59,1% em abril. Em 12 meses, o aumento é de 20,6 pp. Os dados são das Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgadas nesta quinta-feira (29) pelo Banco Central (BC).

A alta ocorreu em meio ao lançamento do Programa Crédito do Trabalhador, do governo federal, para facilitar e baratear os juros do empréstimo consignado a trabalhadores registrados com carteira assinada (CLT). O programa foi instituído em março e, naquele mês, o aumento nos juros foi de 3,1 pp. Até então, as variações na taxa dessa carteira de crédito chegavam a até 1 pp.

Segundo o BC, impulsionado pelas contratações do crédito do trabalhador, facilitado via Carteira Digital de Trabalho, as concessões de crédito consignado para o setor privado cresceram 148,7% em abril, com 7,4% de aumento no saldo da carteira.

Em abril, nas novas contratações de crédito para as famílias, a taxa média de juros livres atingiu 57,4% ao ano, com altas de 1,1 pp no mês e de 4,6 pp em 12 meses. De acordo com o BC, além do incremento no consignado para o setor privado, outro destaque foi o aumento de 2 pp no crédito pessoal não consignado.

Nas contratações para as empresas, a taxa média do crédito livre ficou em 26% ao ano, com aumento de 2,4 pp no mês e de 4,7 pp em 12 meses. Nesse caso, se sobressaíram as elevações nas taxas médias de cheque especial pessoa jurídica (30,8 pp) e de conta garantida (24 pp).

A taxa média de juros para as famílias e as empresas chegou, em abril, a 45,3% ao ano nas concessões de empréstimos no crédito livre. O resultado representa um aumento de 1,1 pp em um mês e de 4,6 pp em 12 meses, segundo o BC.

A elevação dos juros bancários acompanha um momento de alta da taxa básica de juros da economia, a Selic, definida em 14,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.

A Selic é o principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação, pois juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, fazendo com que as pessoas consumam menos e os preços caiam.

As estatísticas mostram que a taxa de captação de recursos livres dos bancos - o quanto é pago pelo crédito - também vem subindo, variando 0,2 pp no mês, para baixo, mas com alta de 3,2 pp em 12 meses, chegando a 14% em abril.

Já o spread bancário nas operações com recursos livres, que mede a diferença entre o custo de captação e as taxas médias de juros, alcançou 31,3 pp, com incrementos de 1,9 pp no mês e em 12 meses.

Crédito direcionado
No crédito livre, os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já o crédito direcionado, com regras definidas pelo governo, é destinado basicamente aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito.

No caso do crédito direcionado, a taxa para pessoas físicas ficou em 11,1% ao ano em abril, com redução de 0,3 pp em relação ao mês anterior e alta de 1,2 pp em 12 meses. Para empresas, a taxa caiu 2,4 pp no mês e aumentou 4,6 pp em 12 meses, indo para 15,9% ao ano.

A taxa média no crédito direcionado ficou em 12,2% ao ano, redução de 0,7 pp em abril e alta de 2 pp em 12 meses.

Saldos
Em abril, as concessões de crédito chegaram a R$ 639,9 bilhões. O incremento foi de 4,3%, resultado dos aumentos de 2,9% nas operações para as pessoas físicas e de 6% para as empresas.

O estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ficou em R$ 6,597 trilhões, um crescimento de 0,7% em relação a março. Na comparação interanual, com março do ano passado, o crédito total cresceu 11,5%.

Já o crédito ampliado ao setor não financeiro, o crédito disponível para empresas, famílias e governos, independentemente da fonte que pode ser bancário, mercado de título ou dívida externa, alcançou R$ 18,989 trilhões, com aumento de 0,7% no mês, refletindo, principalmente, os acréscimos de 1,4% nos títulos públicos de dívida e de 0,7% nos empréstimos do SFN. Em 12 meses, o crédito ampliado cresceu 13,5%, com avanços de 13,9% nos títulos de dívida e de 10,9% nos empréstimos.

Endividamento
Segundo o Banco Central, a inadimplência, os atrasos acima de 90 dias, se mantém estável há bastante tempo, com pequenas oscilações, registrando 3,5% em abril. Nas operações para pessoas físicas, situa-se em 4,1%, e para pessoas jurídicas, em 2,5%.

O endividamento das famílias, a relação entre o saldo das dívidas e a renda acumulada em 12 meses, ficou em 48,6% em março, aumento de 0,1 pp no mês e de 0,8 pp em 12 meses. Com a exclusão do financiamento imobiliário, que pega um montante considerável da renda, o endividamento ficou em 30,4% em abril.

Já o comprometimento da renda, que é a relação entre o valor médio para pagamento das dívidas e a renda média apurada no período, ficou em 27,2% em março, redução de 0,1 pp na passagem do mês e alta de 1% em 12 meses.

Esses dois últimos indicadores são apresentados com uma defasagem maior do mês de divulgação, pois o Banco Central usa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Agência Brasil
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A taxa de desocupação, também conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,6% no trimestre finalizado em abril deste ano. O índice não apresentou variação estatística em relação ao trimestre anterior, encerrado em janeiro deste ano (6,5%), mas recuou em relação ao trimestre finalizado em abril de 2024 (7,5%).

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, a população desocupada, ou seja, aquela que procurou emprego e não conseguiu, chega a 7,3 milhões de pessoas, mantendo-se estável na comparação trimestral (com o trimestre encerrado em janeiro deste ano) e caindo 11,5% (menos 941 mil pessoas) na comparação anual (com o trimestre encerrado em abril do ano passado).

A população ocupada (103,3 milhões) também se manteve estável na comparação trimestral, mas cresceu 2,4 % (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano. O nível de ocupação, isto é, o percentual de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar, ficou em 58,2%, estável na comparação trimestral e maior na comparação anual (57,3%).

O rendimento médio mensal habitual do trabalhador ficou em R$ 3.246, mostrando estabilidade na comparação trimestral e crescimento de 3,2% no ano (R$ 3.319).

Agência Brasil
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