O Governo da Paraíba nomeou nesta sexta-feira (31) os novos diretores de dois hospitais e de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do estado, ainda dentro do cronograma de encerramento de contratos com organizações sociais (OSs) e de retomada da gestão dessas unidades hospitalares. Foram nomeados os diretores do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, do Hospital Geral de Guarabira e das UPAs de Guarabira e de Princesa Isabel.
As nomeações estão no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (31).
O Hospital Metropolitano era gerido pelo Instituto de Psicologia Clínica, Educacional e Profissional (Ipcep). Já as duas UPAs eram geridas Instituto Ácqua – Ação, Cidadania, Qualidade Urbana e Ambiental. Mas todos seguiam sendo controladas pelas respectivas OSs até o domingo (26) e só no dia seguinte voltaram a ser administrados pelo Estado. Agora, seus diretores são enfim nomeados.
Para o Metropolitano, foi nomeado Antônio Cavalcanti Pedrosa Sobrinho para o cargo de diretor geral. Outras quatro funções de chefia, mas de menor grau hierárquico, também foram ocupadas segundo o texto da mesma portaria.
Para a UPA de Princesa Isabel foi nomeado Edísio Francisco da Silva como diretor. E na UPA de Guarabira o cargo equivalente ficou com Edson Gomes de Luna. Em ambos os casos, outras funções também foram ocupadas.
Já no caso do Hospital Geral de Guarabira, o que houve foi uma substituição de diretoria:Gilson Cândido da Silva foi exonerado do cargo de diretor geral e Liheldson Barbosa foi nomeador em seu lugar para o mesmo cargo. A direção administrativa da unidade também foi substituída.
Todas essas medidas seguem sendo tomadas como desdobramentos da Operação Calvário, deflagrada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba e que investiga um grande esquema de corrupção, de desvio de verba pública e de pagamento de propinas envolvendo os contratos de gestão das unidades hospitalares da Paraíba por organizações sociais.
Em meio a uma série de prisões e de delações premiadas, que afetavam várias esferas da gestão estadual, o governador João Azevêdo (sem partido) decidiu em dezembro do ano passado encerrar todos esses contratos.
O objetivo final é colocar toda a estrutura de saúde do estado sob a tutela do Programa PB Saúde, uma fundação que seria criada para realizar essa gestão. A criação da PB Saúde, contudo, depende de aprovação por parte da Assembleia Legislativa da Paraíba.
G1 PB
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