O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de João Pessoa (Samu-JP) registrou entre janeiro e novembro do ano passado quase 60 mil telefonemas para a sua central de atendimento. Mas, desses, 25% eram trotes. O alerta foi dado em levantamento parcial sobre o ano de 2019 que foi publicado no fim da tarde dessa quinta-feira (2), chamando a atenção para um problema que é considerado grave e recorrente.
Segundo o coordenador-médico do Samu-JP, Luís Renato Custel, os prejuízos são incalculáveis. “O trote prejudica não apenas o Serviço, mas também toda a população. Provoca a ocupação desnecessária das linhas telefônicas, fazendo com que deixem de ser atendidas as ligações de situações reais, e gera gastos desnecessários com combustível e com a depreciação da ambulância”, explicou.
Além de todo este problema, contudo, 44.973 ocorrências foram realizadas nesse período. E as ocorrências de traumas lideram os chamados, com mais de 9.400 ocorrências (ou 21% do total).
Ocorrências de trauma são amplas, inclui casos como queda, afogamentos, choques elétricos, entre outros, mas são os acidentes de trânsito que chamam mais atenção.
Segundo o levantamento, foram 4.308 chamados desse tipo. Um aumento de 20% com relação ao total de 2018. E mais da metade desse total, ou 60%, foram para atender vítimas de acidentes de motos.
Ainda de acordo com o Samu-JP, a maioria das vítimas tinham entre 15 e 45 anos.
G1 PB
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