Mais de 59% dos trabalhadores no estado da Paraíba estão em ocupações informais, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (19). O percentual representa 882 mil pessoas e mostra que, até o terceiro trimestre deste ano, a taxa de informalidade permaneceu estável em relação ao trimestre anterior.
De acordo com a pesquisa, entre os trabalhos informais, 407 mil são por conta própria, sem CNPJ; 327 mil são empregados sem carteira de trabalho assinada; e 82 mil são trabalhadores domésticos sem carteira assinada. Há também 48 mil pessoas ocupadas como “trabalhador familiar auxiliar” e 18 mil como “empregador sem CNPJ”.
Ainda segundo o levantamento, em comparação ao terceiro trimestre de 2018, quando havia 918 mil pessoas em ocupações informais no estado, a taxa teve uma redução de 0,7% e caiu de 59,9% para 59,2%.
Já a taxa de formalidade foi de 40,8% no terceiro trimestre de 2019, o que corresponde a aproximadamente 608 mil pessoas em ocupações do tipo, sendo a maior parte, empregados com carteira, o que totaliza 330 mil.
A pesquisa estima ainda que existem na Paraíba 170 mil militares ou funcionários públicos estatutários; 52 mil trabalhadores por conta própria com CNPJ; 43 mil empregadores com CNPJ; e 13 mil trabalhadores domésticos com carteira assinada.
Paraíba tem menor taxa de desocupação do Nordeste
A PNAD aponta que a Paraíba apresentou a menor taxa de desocupação do Nordeste no terceiro trimestre, de 11,2%. Com uma leve queda em relação ao trimestre anterior, que registrou 11,9%, o indicador se manteve estável. A taxa ficou abaixo da média do Brasil, de 11,8%. Na capital, segundo o levantamento, a taxa de desocupação é um pouco maior, de 12,7%, com uma discreta alta de 0,8% em comparação ao segundo trimestre deste ano, quando foi de 11,9% em João Pessoa.
No estado, a desocupação é maior entre a população feminina, uma vez que, enquanto entre as mulheres a taxa foi de 13,3% no terceiro trimestre, entre os homens esse indicador foi de 9,7%.
No que diz respeito à faixa etária, o grupo de 14 a 24 anos soma 54% do total de desocupados, ou seja, de pessoas que estavam em busca de emprego. Em seguida, está a população de 25 a 39 anos, que representa 11,3%; de 40 a 59 anos, 7%; e de 60 anos ou mais, 1,2%.
G1 PB
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