Um total de 31 postos de gasolina foram notificados por suspeita de antecipar o aumento do preço da gasolina, que sofreu um reajuste de 7,11% que está em vigor desde a última terça-feira (9). A notificação foi realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa (Procon-JP).
O aumento antecipado dos valores foi descoberto através da inspeção feita pelo Procon nos postos de gasolina, que solicita as últimas notas fiscais de compra e venda da gasolina e as examina para detectar se o aumento dos preços é irregular. O Procon-JP também está inspecionando o preço do álcool, que também sofreu reajuste (2,72%).
“Como o aumento da Petrobras está em vigor desde o último dia 9 e alguns postos começaram a vender a gasolina com reajuste já na quarta-feira passada, um dia depois, estamos averiguando se a comercialização nas bombas é de estoque antigo”, explica o secretário Rougger Guerra.
Levantamento de preços de combustíveis do Procon-JP
O levantamento de preços mais recente do Procon-JP para combustíveis foi realizado na última quarta-feira (10), em 106 postos da Capital, e registrou que os preços do litro da gasolina comum para pagamento à vista estavam oscilando entre R$ 5,730 e R$ 6,090.
O Procon-JP vai analisar as notas fiscais e comparar com os preços coletados nas pesquisas comparativas realizadas nas semanas anteriores.
Pesquisa de preços antecipada
O Procon-JP vai antecipar a coleta da pesquisa de preço dos combustíveis para esta terça-feira (16), para continuar verificando se os índices de reajuste estão chegando de forma correta ao consumidor, que é de cerca de R$ 0,20.
“Estamos atentos aos preços praticados no mercado de combustíveis e agiremos com o rigor da lei para punir quem aplicar aumento extemporâneo e/ou abusivo”, esclarece o titular do Procon-JP.
O gás de cozinha também sofreu reajuste oficial na última terça-feira (9), em torno de R$ 3. Também para monitorar o mercado desse produto, a Secretaria está realizando pesquisa comparativa esta semana.
“O gás de cozinha é outro produto que monitoramos através dos levantamentos de preços, com coletas mensais. Caso seja detectado que está havendo aumento indevido nos preços do botijão de 13 quilos do produto, autuaremos a empresa no ato”, pontua Rougger Guerra.
g1 PB
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