A Justiça Federal na Paraíba condenou Victor Hugo Lima Duarte, ex-diretor da Braiscompany, empresa investigada por crimes contra o sistema financeiro. Conforme a sentença do juiz Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara Federal em Campina Grande, ele foi condenado a 36 anos e 8 meses de prisão e teve a prisão preventiva mantida. Atualmente, Victor Hugo está preso no Complexo do Serrotão, em Campina Grande, após ter sido extraditado da Argentina.
Na decisão do juiz, foi ressaltada a atuação do ex-diretor como operador financeiro de um dos donos da empresa, Antônio Neto Ais. Conforme o documento, Victor Hugo Lima foi responsável pela “captação e gestão de carteira de clientes de mais de cinco milhões de reais e realizando movimentação contínua de ativos financeiros desviados de clientes em suas contas pessoais em favor dos mentores do esquema criminoso”.
Os crimes que o juiz imputou para Victor Hugo na sentença que o condenou a 36 anos e 8 meses de prisão foram os seguintes:
A pena do ex-diretor é a terceira maior entre os 12 réus condenados no caso pela Justiça até o momento.
O processo envolvendo Victor Hugo foi desmembrado em relação ao processo principal que condenou o dono da empresa de criptomoedas.
O advogado que representa o ex-diretor, Matheus Lima, informou que recorrerá da decisão ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5). Ele também adiantou que ingressará com um habeas corpus pedindo que o ex-diretor responda ao processo em liberdade.
Outros condenados
No dia 13 de fevereiro de 2024, o juiz da 4ª Vara Federal em Campina Grande, Vinícius Costa Vidor, publicou sentenças do processo que apura o esquema de fraudes na Braiscompany.
Foram condenados o 'casal Braiscompany', Antônio Inácio da Silva Neto (88 anos e 7 meses) e Fabrícia Farias (61 anos e 11 meses), além de outros 9 réus e um montante a ser reparado de R$ 277 milhões em danos patrimoniais e R$ 100 milhões em dano coletivo.
Confira os nomes e penas:
g1 PB
Portal Santo André em Foco
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