O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou nesta terça-feira (8) que o óleo que atinge o litoral do Nordeste brasileiro é preocupante e não dá sinais de estar retrocedendo.
“Até agora, é um fenômeno muito estranho. Não há sinais de que está retrocedendo, é um desastre muito preocupante para todos nós”, afirmou Castello Branco em audiência na Comissão de Minas e Energia da Câmara.
As manchas de petróleo têm aparecido em praias nordestinas desde o início de setembro e já atingiram 132 localidades, em 61 municípios de 9 estados.
De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), a mesma substância está poluindo a costa brasileira. A Marinha está fazendo o monitoramento de navios para identificar a origem do óleo que está poluindo as praias. Análises preliminares indicaram que se trata de petróleo cru, que não é produzido no Brasil.
Segundo Castello Branco, o Centro de Pesquisa da Petrobras analisou 23 amostras do material desde as primeiras aparições do óleo. A conclusão foi de que o material não é produzido nem comercializado pela empresa brasileira.
Também nesta terça, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que há sinais de que o material foi despejado criminosamente.
“É um volume que não está sendo constante. Se fosse de um navio que estivesse afundando, por exemplo, estaria saindo ainda óleo. Parece que, não é mais fácil, parece que criminosamente algo foi despejado lá”, disse o presidente.
G1
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.