A empresa Qualities Refeições Industrial venceu o processo licitatório e vai gerenciar o RodoShopping do Cajá, em Caldas Brandão, pelos próximos 25 anos através de uma concessão pública formalizada pelo Governo da Paraíba por meio do Programa de Parcerias Privadas (PPP’s). A previsão é que o contrato seja assinado nos próximos dias. Em seguida, a concessionária tem dois meses para iniciar a obra, que precisa ser concluída em até um ano.
O investimento mínimo para melhoria de infraestrutura do local, que hoje está abandonado, é de R$ 4,7 milhões. Os recursos serão aplicados pela própria empresa. Após a conclusão da reforma e a partir do momento que o empreendimento estiver funcionando, a nova administradora pagará 288 parcelas de R$ 16.648,55, totalizando R$ 4.794.782,40 a título de outorga.
Ao vencer a licitação, a Qualities Refeições informou ao Estado que vai explorar a comercialização de combustíveis, com a construção de um novo posto ao lado do RodoShopping. Das vinte e duas lojas disponibilizadas, dezenove serão utilizadas pelo concessionário, podendo explorá-las diretamente ou indiretamente, e três, com 45m², serão de uso exclusivo do governo e devem ser disponibilizadas para exposição e comercialização do artesanato paraibano.
Para o secretário de Política Público Privada, Francisco Petrônio, os investimentos no Rodoshopping irá assegurar um equipamento que será bom tanto para as pessoas que passam pela BR-230, quanto aos que moram na região.
“A empresa vencedora terá a obrigação de reformar o Rodoshopping, o pátio para receber as pessoas que ali trafegam e de construir um posto de gasolina. A empresa vencedora terá toda responsabilidade de melhorar e tornar um ambiente capaz de receber as pessoas que passam pela BR-230”, afirmou o secretário executivo de Política Público Privada da Paraíba, Francisco Petrônio, em entrevista ao programa de Rádio Hora H, da Rede Mais.
Rodoshopping
Inaugurado em 2009 por Cássio Cunha Lima, relançado no final de 2010 por José Maranhão e inaugurado de vez por Ricardo Coutinho em 2013, os comerciantes demoraram apenas poucos dias a reclamarem de problemas estruturais, hidráulicos e no estacionamento do Rodoshopping. Aos poucos, tanto público quanto empresário abandonaram o local que custou mais de R$ 6 milhões na época.
MaisPB
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