A taxa de desocupação na Paraíba cresceu para 13,7% em setembro, de acordo com a PNAD COVID19, divulgada nesta sexta-feira (23), pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE). O número de desocupados no estado passou de 141 mil, em maio, para 200 mil no último mês - um aumento de quase 60 mil habitantes nessa situação.
Apesar da alta, a taxa de desocupação do estado foi a 2ª menor da região nordeste, acima apenas da registrada no Piauí (9,9%).
Já o nível de ocupação paraibano foi de 39%, com cerca de cerca de 1,2 milhões de ocupados no estado. O número permaneceu estável em comparação ao registrado em agosto, quando foi de 39,1%. Entretanto, teve queda em relação a maio, quando registrou 40,2% de ocupação.
Entre os ocupados na Paraíba, a pesquisa também identificou um aumento no número médio de horas efetivamente trabalhadas, que foi de 23 horas por semana, em maio, para 33 horas, em setembro. Essa alta foi acompanhada pelo valor do rendimento médio real efetivamente recebido em todos os trabalhos, que passou de R$ 1.515 para R$ 1.705, no mesmo período analisado.
O total de pessoas que não estavam ocupadas e que não procuraram trabalho, devido à pandemia ou por falta de oportunidade na localidade, mas que gostariam de trabalhar, foi de 449 mil, em setembro. O número tem registrado queda, já que em agosto, registrou 469 mil pessoas.
Total de afastados do trabalho devido ao distanciamento social
O total de pessoas ocupadas e que estavam afastadas do trabalho em decorrência do distanciamento social, foi de 46 mil em setembro - uma queda considerável em relação ao mês de maio, que foi de 329 mil pessoas. A redução foi de 86%. No total da população ocupada, o número, que representava 19,8%, caiu para apenas 3,6%.
Já o número de pessoas que atuavam de forma remota, que passou de 150 mil, no início da pesquisa, para 126 mil, em setembro. No total da população ocupada e que não estava afastada do trabalho, esse número representa 10,8%, uma baixa quando comparada aos 16,4% verificados em maio.
Auxílio emergencial
Em cerca de 56,7% dos domicílios paraibanos, alguém recebeu algum tipo de auxílio relacionado à pandemia, em setembro. O levantamento considera auxílios como o emergencial, destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados; e a complementação do Governo Federal pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
O percentual se mantém estável na Paraíba, após alta em junho, 56,9%, frente a maio, que registrou 53,1%.
G1 PB
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