A Paraíba teve a 4ª maior taxa de sobrevivência de empresas no estado após 10 anos em 2018, segundo dados de uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (22). O estudo, intitulado Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, mostram que 28,8% das empresas que existiam na Paraíba em 2008 permaneciam ativas 10 anos depois.
O estudo apresenta informações sobre a dinâmica empresarial, por meio da análise de entrada, saída, sobrevivência e crescimento das empresas. O percentual paraibano foi o 4º do Brasil, acima da média nacional (25,3%), e o 2º maior do Nordeste. Os estados com maior índice de sobrevivência das empresas foram Santa Catarina (32,1%), Piauí (30%) e Paraná (29%).
Segundo o IBGE, após a criação de uma unidade local de empresa e com o passar do tempo, a tendência é de queda na taxa de sobrevivência, conforme o levantamento. Entre as 6 mil unidades locais que nasceram em 2008, após um ano a taxa foi de 82%, caindo para 63,7% no terceiro ano, de 50,9% no quinto ano e atingindo 28,8% no 10º ano.
Em número absolutos, a Paraíba contava com 43,9 mil unidades locais de empresa ativas em 2018 em relação ao ano anterior, representando 7,2% no total nordestino de empresas sobreviventes.
A taxa paraibana de unidades locais que fecharam as atividades em 2018 foi de 17%, sendo maior do que as que começaram a atuar no mercado, que foi de 15,7%. A taxa de entrada ficou abaixo da média nacional (16,1%) e regional (17%).
Em números absolutos, 8,8 mil empresas fecharam as portas em 2018 na Paraíba, enquanto 8,1% passaram a existir no ano. A maior parte das empresas que fecharam eram do setor de comércio e reparação de veículos automotivos e motocicletas (51,5%). O setor também foi o que mais aumentou em número de unidades em relação ao ano anterior, com 39,1% de novas empresas.
G1 PB
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