A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) rejeitou, por unanimidade, o pedido de habeas corpus solicitado pela defesa do empresário Roberto Santiago. O empresário foi preso preventivamente no dia 22 de março, em desdobramento da operação Xeque-Mate. Ele é apontado como responsável pela suposta compra do mandato do ex-prefeito de Cabedelo, Luceninha. O caso aconteceu em 2013. O empresário também foi acusado por delatores de ter recebido pagamentos feitos por empresas de lixo que atuaram na cidade. O relator do pedido de liberdade foi o desembargador Arnóbio Alves Teodósio. O voto dele foi seguido pelos desembargadores Ricardo Vital de Almeida e João Benedito.
De acordo com a denúncia que pesa contra o empresário, Roberto teria agido para beneficiar a posse do agora ex-prefeito de Cabedelo, Leto Viana. Em depoimento à Polícia Federal, o ex-gestor admitiu os crimes apontados pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Com a manutenção da prisão, pela Câmara Criminal, o empresário será transferido para um dos presídios de João Pessoa. Atualmente, ele está na carceragem do 1º Batalhão da Polícia Militar. Uma determinação expedida pela Justiça Militar, no entanto, estabeleceu que todos os presos provisórios civis sejam transferidos. O destino deve ser o Presídio do Róger ou o PB1.
Roberto Santiago já havia protocolado um pedido de Habeas Corpus no Superior Tribunal de Justiça. Os advogados do empresário, no entanto, desistiram do pedido. O ministro sorteado para o pedido foi Félix Fischer, conhecido pelo pouco costume de conceder liberdade aos apenados.
Jornal da Paraíba
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