João Pessoa está entre as cidades do nordeste com maior vulnerabilidade para grupos de risco ao Covid-19, segundo relatório intitulado “Análise multicritério da vulnerabilidade a pandemia de COVID-19 na região Nordeste do Brasil”, da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O estudo aborda quatro dimensões, incluindo grupos de risco, fragilidade social, acesso a equipamentos de saúde e proximidade a focos de contágio.
A cidade apareceu em primeiro lugar na Paraíba na classificação dos municípios mais vulneráveis, segundo o indicador de Grupo de Risco (pessoas acima de 60 anos, com doenças respiratórias crônicas, hipertensão, diabetes, doenças imunossupressoras, autoimunes e câncer). Campina Grande apareceu em segundo lugar na classificação estadual, seguida de Santa Rita, Patos e Sousa.
A capital paraibana está em sétimo lugar na região Nordeste, dentro da mesma classificação. Fica atrás de Fortaleza, Salvador, Recife, São Luís, Natal e Maceió.
Segundo a classificação por proximidade por focos de contágio, João Pessoa é a primeira cidade da Paraíba e a sexta do Nordeste. No estado, Santa Rita se encontra no segundo lugar deste indicador. Cabedelo vem em terceiro, seguido por Bayeux e Caaporã.
Este dado analisa a evolução do número de casos e mortes por Covid-19 nos últimos dois meses, onde é possível concluir também que inicialmente houve concentração de casos predominantemente nas capitais, seguida da propagação concentrada nas cidades conurbadas das regiões metropolitanas, onde há intensos movimentos pendulares por motivo de estudo e trabalho.
Com relação aos municípios de influência regional, Campina Grande entrou na lista de cidades onde ficou constatado uma maior vulnerabilidade multidimensional, evidenciando “um iminente risco de sobrecarga nos equipamentos de saúde de tais municípios, tendo em vista a demanda adicional oriunda de municípios do entorno com menos acesso a equipamentos de saúde”. No indicador multicritério, Campina Grande é a primeira cidade da Paraíba. João Pessoa está em segundo lugar, Santa Rita em terceiro, Sapé em quarto e Bayeux vem em quinto.
O trabalho foi elaborado por Robson Brandão, coordenador-geral de Estudos, Pesquisas, Tecnologia e Inovação da Sudene, em parceria com o engenheiro Rodolfo Benevenuto, PhD pela Trinity College Dublin.
G1
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