O novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, já definiu parte de seu time na diretoria. O anúncio das trocas deverá ser feito até o final da semana e e entre as mudanças deverá ser realizada a troca do superintendente da Paraíba, que atualmente é André Viana Andrade. André por sua vez deverá assumir a direção de Logística.
Segundo a Folha de S. Paulo o recém-empossado da PF promoverá a troca de cinco superintendentes. Além da Paraíba, deverá ter alterações no Rio Grande do Sul, Alagoas, Tocantins e o do Rio de Janeiro, Carlos Henrique Oliveira.
O delegado Igor Romário, indicado por Valeixo, permanecerá no cargo de Diretor de Combate ao Crime Organizado (Dicor). Ele é um dos símbolos da Lava Jato de Curitiba. O diretor da Diretoria de Tecnologia da Informação e Inovação (DTI) também deverá ser mantido no cargo.
Ainda de acordo com a publicação, o diretor-executivo, número dois na hierarquia da PF, será Carlos Henrique Oliveira, atual superintendente do Rio. O diretor de Inteligência será Alexandre da Silveira Isbarrola, atual superintendente do Rio Grande do Sul.
O corregedor-geral será João Vianey Xavier Filho, atual chefe da PF de Alagoas. Já para a diretoria de Gestão de Pessoal deverá noemar Cecília Silva Franco, atual comandante da polícia de Tocantins.
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No entanto, a troca no comando na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, será investigada no mesmo inquérito aberto pela Procuradoria-Geral da Republica para apurar as denúncias do ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, contra o presidente Jair Bolsonaro. Segundo as acusações de Moro, o chefe do governo interferiu politicamente na PF para ter acesso a inquéritos e a relatórios de inteligência do órgão.
Bolsonaro empossou o novo diretor-geral da PF, Rollando Alexandre de Souza, em uma rápida cerimônia na segunda-feira, menos de uma hora depois da publicação da nomeação no Diário Oficial da União (DOU). Souza era um dos diretores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), tendo sido braço direito do chefe do órgão, Alexandre Ramagem, amigo da família Bolsonaro e cuja nomeação para o comando da PF foi suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado apontou desvio de finalidade na nomeação.
As mudanças em tempo recorde da superintendência da PF no Rio chamaram a atenção das autoridades. Os investigadores querem saber se o fato tem ligação com a suposta interferência de Bolsonaro nas atividades da corporação.
ClickPB com Correio Braziliense
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