Janeiro 21, 2025
Arimatea

Arimatea

Fatos Históricos

913 — Constantino VII, filho ilegítimo de Leão VI, o Sábio, aos 8 anos de idade torna-se governante nominal do Império Bizantino, sob a regência de um conselho de sete homens dirigido pelo Patriarca Nicolau I de Constantinopla, nomeado pelo tio de Constantino, Alexandre III em seu leito de morte.
1523 — Gustavo Vasa, o regente sueco, é eleito rei da Suécia, marcando o fim simbólico da União de Kalmar. Este é o dia nacional da Suécia.
1586 — As forças de Francis Drake invadem Saint Augustine na Flórida espanhola.
1644 — Forças manchus da dinastia Qing lideradas pelo imperador Shunzhi capturam Pequim durante a queda da dinastia Ming.
1663 — Início do cerco a Évora pelo exército espanhol, comandado por D. João de Áustria.
1674 — Shivaji, fundador do Império Marata, é coroado rei.
1769 — Marquês de Pombal coloca a Inquisição sob proteção régia.
1770 — Fundação da casa de ópera mais antiga da América Latina em funcionamento: o Teatro Municipal de Ouro Preto, Brasil.
1809 — Suécia promulga uma nova Constituição, que restaura o poder político ao Riksdag do Estado após 20 anos de despotismo esclarecido. Ao mesmo tempo, Carlos XIII é eleito para suceder Gustavo IV Adolfo como rei da Suécia.
1844 — Associação Cristã de Moços (ACM) é fundada em Londres.
1909 — Tropas francesas capturam Abéché (no atual Chade) e instalam um sultão fantoche no Império de Uadai.
1918 — Primeira Guerra Mundial: Batalha de Belleau: o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos sofre as maiores baixas de um único dia enquanto tentava recapturar a floresta em Château-Thierry.
1933 — O primeiro cinema drive-in é inaugurado em Camden, Nova Jérsei, Estados Unidos.
1942 — Segunda Guerra Mundial: Batalha de Midway. Bombardeiros de mergulho da Marinha dos Estados Unidos afundam o cruzador japonês Mikuma e quatro porta-aviões japoneses.
1944 — Segunda Guerra Mundial: a invasão aliada da Normandia - codinome Operação Overlord - começa com a execução da Operação Netuno (comumente chamada de Dia D), o desembarque de 155.000 soldados aliados nas praias da Normandia, na França. Os soldados aliados rapidamente atravessam a Muralha do Atlântico e avançam para o interior na maior operação militar anfíbia da história.
1946 — Fundação da Basketball Association of America em Nova Iorque; a BAA foi a precursora da moderna National Basketball Association.
1971

  • Programa Soyuz: lançamento da Soyuz 11.
  • Uma colisão no ar entre um avião a jato Hughes Airwest Douglas DC-9 e um caça McDonnell Douglas F-4 Phantom II do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos perto de Duarte, na Califórnia, provoca a morte de 50 pessoas.

1974 — Um novo instrumento de governo é promulgado, tornando a Suécia uma monarquia parlamentar.
1975 — Ocorre a Manifestação de 6 de Junho de 1975 na cidade de Ponta Delgada, Portugal.
1982 — Início da Guerra do Líbano. Forças sob o comando do ministro da Defesa israelense, Ariel Sharon, invadem o sul do Líbano durante a Operação Paz para a Galileia, posteriormente chegando ao norte da capital Beirute.
1984 — Lançamento do jogo eletrônico Tetris.
1985 — O túmulo de "Wolfgang Gerhard" é aberto em Embu das Artes, Brasil; os restos exumados são mais tarde identificados como os de Josef Mengele, o "Anjo da Morte" de Auschwitz; acredita-se que Mengele tenha se afogado enquanto nadava em fevereiro de 1979.

Wikipédia
Portal Santo André em Foco

São Norberto
Fundador dos Cônegos Regulares Premonstratenses (1080-1134)

Norberto nasceu por volta de 1080, em Xauten, na Alemanha. Filho mais novo de uma família da nobreza, podia escolher entre a carreira militar e a religiosa. Norberto escolheu a segunda, mas buscou apenas prazeres e luxos, como faziam muitos nobres da Europa. Circulava em altas rodas, vestindo riquíssimas roupas da moda, dedicando-se a caçadas e à vida da corte, até que um dia foi atingido por um raio, quando cavalgava no bosque.

Seu cavalo morreu e, quando o jovem nobre despertou do desmaio, ouviu uma voz que lhe dizia para abandonar a vida mundana e praticar a virtude para salvar sua alma. Entendeu o acontecido como um presságio para uma conversa com Deus. A partir daquele instante, abandonou a família, amigos, posses e a vida dos prazeres. Passou a percorrer, na solidão, com os pés descalços e roupa de penitente, os caminhos da Alemanha, Bélgica e França. Para aprimorar o dom da pregação, completou os estudos teológicos no mosteiro de Siegburgo e recebeu a ordenação sacerdotal.

Talvez envergonhado pelo passado, empreendeu a luta por reformas na Igreja, visando acabar com os privilégios dos nobres no interior do cristianismo. Foi muito contestado, principalmente pelo próprio clero, mas conseguiu o apoio do papa e seu trabalho prosperou. Quando as reformas estavam já implantadas e em andamento, retirou-se para a solidão e fundou a Ordem dos Cônegos Regulares Premonstratenses, também conhecida como "dos Monges Brancos", uma referência ao hábito, que é dessa cor.

A principal regra da nova Ordem era fazer com que os sacerdotes vivessem sua vida apostólica com a disciplina e a dedicação dos monges, uma concepção de vida religiosa revolucionária para a época. Mas não encerrou aí seu apostolado, pois desejava continuar como pregador fora do mosteiro. Reiniciou sua obra de evangelização itinerante como um simples sacerdote mendicante.

Em 1126, foi nomeado arcebispo de Magdeburgo, lutando contra o cisma que ameaçava dividir a Igreja naquele tempo. Respeitado pelo rei Lotário III, da Alemanha, foi por ele escolhido para seu conselheiro espiritual e chanceler junto ao papa. Norberto morreu no dia 6 de junho de 1134, na sua sede episcopal, onde foi sepultado.

Ele foi canonizado, em 1582, pelo papa Gregório XIII. Devido à Reforma Protestante, suas relíquias foram trasladadas para a abadia de Strahov, na cidade de Praga, capital da República Tcheca, em 1627, onde estão guardadas até hoje.

Ao lado de são Bernardo, são Norberto é considerado um dos maiores reformadores eclesiásticos do século XII. Atualmente, existem milhares de monges da Ordem de São Norberto, em vários mosteiros encontrados em muitos países de todos os continentes, inclusive no Brasil.

COMECE O DIA FELIZ
Portal Santo André em Foco

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ao blog nesta quinta-feira (6) acreditar que não será aprovado na Casa o trecho do projeto enviado pelo presidente Jair Bolsonaro que prevê eliminar multa para motorista que levar criança sem cadeirinha.

"Não prevalece, tudo que tratar de segurança, que impactar nisso, não tem chance de prosperar", disse o deputado.

Na terça-feira (4), Bolsonaro entregou pessoalmente ao Congresso um projeto de lei que altera o Código de Trânsito Brasileiro. Uma das ideias propõe eliminar multa para motoristas que transportarem crianças de forma irregular.

O texto diz que a violação do artigo 64, que dispõe dessas regras, "será punida apenas com advertência por escrito", mas ainda precisa ser aprovado por deputados e senadores para entrar em vigor.

O uso da cadeirinha pode reduzir em até 60% a chance de morte de crianças em acidentes de trânsito, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Brasil, o número de acidentes fatais com crianças transportadas em veículos caiu 12,5% desde que uso do item se tornou obrigatório, em 2008, de acordo com levantamento do Ministério da Saúde. Naquele ano, foram 319 registros, contra 279 em 2017 (últimos dados disponíveis).

Esse número representa 40% das 697 mortes de crianças no trânsito registradas em 2017. O levantamento também abrange atropelamentos e colisões envolvendo motocicletas e bicicletas.

G1
Portal Santo André em Foco

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei aprovada pelo Congresso que autoriza a internação involuntária (sem consentimento) de dependentes químicos sem a necessidade de autorização judicial. A medida ainda gera divergências entre profissionais responsáveis pelo tratamento. O texto foi publicado nesta quinta-feira (5) no "Diário Oficial da União".

Além de endurecer a política nacional antidrogas, a lei fortalece as comunidades terapêuticas, instituições normalmente ligadas a organizações religiosas.

A nova lei estabelece que:

  • a internação involuntária só poderá ser feita em unidades de saúde e hospitais gerais
  • a internação voluntária dependerá do aval de um médico responsável e terá prazo máximo de 90 dias, tempo considerado necessário à desintoxicação
  • A solicitação para que o dependente seja internado poderá ser feita pela família ou pelo responsável legal; não havendo nenhum dos dois, o pedido pode ser feito por um servidor da área da saúde, assistência social ou de órgãos integrantes do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad), exceto da segurança pública

Proposto pelo deputado Osmar Terra (MDB-RS), atual ministro da Cidadania, o projeto foi aprovado pela Câmara em 2013 e encaminhado naquele ano ao Senado, onde só foi aprovado em 15 de maio.

Voluntária x involuntária
A Lei de Drogas em vigor não trata da internação involuntária de dependentes químicos. Com a nova lei, que vale já a partir desta quinta-feira, passa a haver um clara distinção da internação voluntária, com consentimento do dependente, e da involuntária.

A lei sancionada por Bolsonaro também estabelece que a internação involuntária depende de avaliação sobre o tipo de droga consumida pelo dependente e será indicada "na hipótese comprovada da impossibilidade de utilização de outras alternativas terapêuticas previstas na rede de atenção à saúde".

Pelo texto, a família ou o representante legal do paciente poderão solicitar a interrupção do tratamento "a qualquer tempo". Além disso, a lei determina que tanto a internação involuntária quanto a voluntária devem ser indicadas somente quando "os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes".

Comunidades terapêuticas
A lei inclui as Comunidades Terapêuticas Acolhedoras no Sisnad. De acordo com o texto, a permanência dos usuários de drogas nesses estabelecimentos de tratamento poderá ocorrer apenas de forma voluntária. Para ingressar nessas casas, o paciente terá de formalizar por escrito seu desejo de se internar.

O texto estabelece que esses locais devem servir de “etapa transitória para a reintegração social e econômica do usuário de drogas”. Ainda que o paciente manifeste o desejo de aderir às comunidades, será exigido uma avaliação médica prévia do dependente.

O acolhimento dos dependentes nessas comunidades deve ser dar em "ambiente residencial, propício à formação de vínculos, com a convivência entre os pares, atividades práticas de valor educativo e a promoção do desenvolvimento pessoa". Fica vedado o isolamento físico do usuário nesses locais.

O presidente, entretanto, vetou quatro itens que haviam sido aprovados pelo Congresso sobre as comunidades terapêuticas. Os trechos barrados permitiam que:

  • pessoas que não são médicas avaliassem o risco de morte de um dependente, para que o acolhimento pudesse ser feito de imediato nessas comunidades
  • fosse dada prioridade absoluta no SUS para as pessoas que passam por atendimento em comunidades terapêuticas
  • a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) definisse as regras de funcionamento das comunidades terapêuticas
  • as comunidades não fossem caracterizadas como equipamentos de saúde

Veto sobre redução de punição
Bolsonaro vetou dispositivos que permitiam a redução da pena para quem for pego com drogas, de acordo com o volume apreendido. O trecho vetado estabelecia que a pena deveria ser reduzida se "as circunstâncias do fato e a quantidade de droga apreendida demonstrarem o menor potencial lesivo da conduta".

Pela proposta aprovada no Senado e encaminhada ao presidente, o texto estabelecia que a pena seria reduzida de um sexto a dois terços caso seja comprovada uma das duas situações abaixo:

  • a pessoa não for reincidente e não integrar organização criminosa
  • as circunstâncias do fato e a quantidade de droga apreendida demonstrarem o menor potencial lesivo da conduta

Trecho vetado também aumentava, de 5 para 8 anos de reclusão, a pena mínima para traficante que comanda organização criminosa.

A justificativa do veto, também publicada no Diário Oficial da União, afirma que "a propositura [aprovada no Senado] se mostra mais benéfica ao agente do crime de tráfico de drogas em comparação com a redação original da norma que se pretende alterar".

"[O texto] acaba por permitir o tratamento mais favorável para agentes que não sejam primários, que não tenham bons antecedentes ou que sejam integrantes de organizações criminosas, o que se coloca em descompasso com as finalidades da reprimenda penal e com os princípios da lesividade e da proibição da proteção deficiente", diz o a justificativa do veto.

Pesquisa censurada e site fora do ar
A lei foi sancionada após polêmicas envolvendo o governo federal e dados usados na criação de políticas antidrogas. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, autor do projeto sancionado nesta quinta pelo presidente, vem contestando o resultado de uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que concluiu que não existe uma epidemia de drogas no Brasil.

O estudo acabou censurado pelo Ministério da Justiça, que alegou discordar da metodologia. A pesquisa ouviu mais de 16 mil pessoas entre 2014 e 2017.

Além disso, o governo tirou do ar o site do Observatório Brasileiro de Políticas sobre Drogas (Obid), com levantamentos nacionais sobre uso de drogas no país O Ministério da Cidadania informou que o site ficou fora do ar porque está sendo "migrado e atualizado", após deixar a pasta da Justiça no início do governo de Jair Bolsonaro.

A página do Obid é o único banco de dados oficiais com os levantamentos nacionais sobre o uso de drogas e uma importante fonte de referência para pesquisadores e profissionais da área de saúde que trabalham com dependentes químicos.

Internados involuntariamente
O vídeo abaixo, que foi ao ar no Fantástico no último domingo (2), mostra relatos de dependentes químicos que foram internados contra a própria vontade.

G1
Portal Santo André em Foco

O presidente Jair Bolsonaro viaja nesta quinta-feira (6) à Argentina para se reunir com o presidente Mauricio Macri, empresários e representantes dos Poderes Judiciário e Legislativo.

Esta é a primeira viagem de Bolsonaro a Buenos Aires desde que tomou posse. Em janeiro deste ano, Macri esteve em Brasília (veja na foto acima).

A agenda divulgada pela Presidência prevê alguns compromissos, entre os quais:

  • Cerimônia na Praça San Martín;
  • Reunião reservada com Mauricio Macri;
  • Reunião ampliada com ministros;
  • Declaração à imprensa;
  • Encontro com representantes dos poderes Legislativo e Judiciário;
  • Encontro com empresários;
  • transmissão ao vivo em uma rede social.

De acordo com o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, está prevista a assinatura de acordos entre os dois países nas áreas de defesa, ciência e tecnologia, biocombustíveis e mineração.

Na viagem, Bolsonaro estará acompanhado de um comitiva formada pela primeira-dama, Michelle, e por alguns ministros, entre os quais Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Paulo Guedes (Economia), Tereza Cristina (Agricultura) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

Também acompanharão Bolsonaro o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) e assessores da Presidência da República.

A volta de Bolsonaro ao Brasil está programada para as 9h25 de sexta-feira (7). O presidente viajará de Buenos Aires para o Rio de Janeiro, onde participará de uma cerimônia militar.

Eleições argentinas
Em outubro, os argentinos irão às urnas para eleger um novo presidente. Bolsonaro tem manifestado reiteradas vezes que apoia a reeleição de Macri. A principal chapa oponente é a composta pela ex-presidente Cristina Kirchner.

Bolsonaro costuma dizer que, se a chapa de Cristina vencer, a Argentina se tornará uma "nova Venezuela".

"O presidente é a favor de governos de países que compactuam com os mesmos valores, fortalecidos pela democracia, pelo valor do livre mercado e das liberdades individuais, que o Brasil tanto lutou para conseguir. Já declarou também por diversas vezes o desejo de que a esquerda não retome o poder no nosso subcontinente sul-americano, como vemos hoje na Venezuela", afirmou o porta-voz de Bolsonaro nesta quarta-feira (5).

Cristina Kirchner anunciou em 18 de maio que disputará as eleições como candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Alberto Fernández, chefe de gabinete do ex-presidente Néstor Kirchner, marido de Cristina e que morreu em 2010.

Conforme a BBC, a decisão de abrir mão de ser cabeça de chapa surpreendeu o mundo político argentino e foi interpretada como uma jogada para tentar diminuir a rejeição à figura de Cristina, vista por parte dos argentinos como responsável pela situação da economia do país.

G1
Portal Santo André em Foco

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou nesta quarta-feira (5), em entrevista ao programa Central GloboNews, que o governo Jair Bolsonaro comete, diariamente, "algum tipo de trapalhada na coordenação política". Segundo o parlamentar do DEM, há muito "desencontro" na articulação política do Palácio do Planalto.

Alcolumbre disse que, na visão dele, se a proposta de reforma da Previdência vier a ser aprovada, será porque há parlamentares que "acreditam que é um caminho para gerar riquezas para transformar o Brasil", e não por mérito da articulação política do governo federal.

"O governo [Bolsonaro] comete, todos os dias, algum tipo de trapalhada na coordenação política, na gestão e na relação política. [...] É muito desencontro ao mesmo tempo, em uma mesma semana", ponderou o presidente do Senado na entrevista exclusiva à GloboNews.

Ao destacar episódios que ele classifica como desencontros da articulação política de Bolsonaro, o senador do Amapá relembrou a carta que ele recebeu na qual o presidente da República defendia a votação pelo Senado da medida provisória 870, que reestruturava a administração federal, reduzindo de 29 para 22 o número de ministérios.

Ao tramitar na Câmara, deputados incluíram um jabuti (assunto que não fazia parte do tema original) para devolver o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ao guarda-chuva do Ministério da Economia. No início do mandato, Bolsonaro havia transferido o órgão de controle para o Ministério da Justiça, pasta comandada pelo ex-juiz federal Sérgio Moro, porém, parlamentares da oposição e do Centrão se articularam para desfazer a troca.

A carta de uma página, assinada por Bolsonaro e pelos ministros Sérgio Moro, Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil), ressaltava aos senadores que, caso não fosse aprovada até 3 de junho, a medida provisória iria caducar. A carta foi entregue durante café da manhã oferecido pelo presidente da República, no Palácio da Alvorada, aos chefes dos três poderes.

No último dia antes de a MP perder a validade, o Senado aprovou o texto sem alterar as mudanças feitas pelos deputados para evitar que a proposta tivesse que retornar para a Câmara e, com isso, caducasse.

"Imagina só o presidente da República ser obrigado a assinar um documento apelando ao presidente do Senado, com a assinatura do ministro da Casa Civil, do ministro da Justiça, do ministro da Economia, dizendo 'por favor, eu peço ao Senado que aprove para não corrermos o risco de perder a reestruturação do governo'. O governo foi obrigado a fazer isso porque o Senado Federal precisava de um sinal do governo de que ele confia na política", ressaltou Alcolumbre.

"Foi uma decisão do governo porque o clima estava muito tenso", complementou o presidente do Senado.

Redes sociais
Davi Alcolumbre também criticou na entrevista os ataques direcionados à classe política, principalmente, por meio de redes sociais por simpatizantes de Bolsonaro. Na avaliação do presidente do Senado, usuários de redes sociais estão criminalizando a política, "agredindo" a democracia.

Para o senador do DEM, o presidente da República deveria tomar a iniciativa de tentar conter as agressões aos políticos protagonizadas no mundo virtual por seus seguidores, fazendo gestos de aproximação com o Congresso Nacional.

"Esse modelo que o presidente [Bolsonaro] implantou de não se aproximar da política não está dando certo. Ele foi eleito com esse discurso que ia mudar e ia ser diferente, mas acabou a eleição. Ele precisa se aproximar da política", enfatizou.

"A reciprocidade no tratamento é fundamental na política. A gente precisa que o governo faça gestos ao parlamento. O parlamento está fazendo gestos todos os dias", destacou Alcolumbre.

Porte de armas
Além de criticar a articulação política do governo federal, Davi Alcolumbre também fez ponderações sobre o decreto assinado por Bolsonaro que flexibilizou o porte de armas.

Embora tenha ressaltado que a decisão foi coerente com o que presidente da República sempre defendeu, o senador do Amapá lembrou que parecer elaborado pela da área técnica do Senado apontou que o decreto extrapolou os limites dos poderes do Executivo federal.

Alcolumbre destacou ainda que pesquisa Ibope publicada na última segunda-feira (3) pelo jornal "O Globo" mostrou que a maioria dos brasileiros é contra flexibilizações de posse e de porte de armas de fogo.

"Agora, a pesquisa mostra que 80% das pessoas estão contra o presidente assinar o decreto para liberar o porte de armas", observou o senador.

Na opinião de Alcolumbre, a flexibilização do porte de armas não resolverá o problema da segurança pública. "Em um momento de tanta fragilidade social, dar liberdade para as pessoas portarem armas não vai ser um episódio bom para o Brasil."

Agenda política
Questionado na entrevista sobre a condução da política na gestão Bolsonaro, o presidente do Senado disse que, na avaliação dele, parece que o governo federal "não tem uma agenda" para o país.

Diante desta avaliação, Alcolumbre afirmou que o Congresso vai tomar as rédeas deste processo, apresentando uma agenda política própria.

"Se o governo não tem agenda, e parece que não tem, nós vamos fazer a nossa. A cobrança está sendo em cima do parlamento."

G1
Portal Santo André em Foco

O relator da reforma da Previdência na comissão especial que trata do assunto, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), disse nesta quarta-feira (5) que a Câmara está “bem dividida” sobre a aplicação aos servidores estaduais e municipais das regras de aposentadoria previstas na proposta.

Parte dos parlamentares resiste à inclusão de estados e municípios na reforma porque não quer arcar com o desgaste político de aprovar uma matéria considerada impopular.

“Hoje, eu acho que a Câmara está bem dividida sobre esse assunto. Mas vamos conversando. Ainda tem bastante tempo”, disse Moreira após participar de uma reunião nesta quarta com deputados da oposição, incluindo PT, PSB, PSOL, PCdoB e Rede.

Considerada prioritária pela equipe econômica para recuperar as contas públicas, a reforma da Previdência prevê regras mais rigorosas para a aposentadoria de todo o funcionalismo público e também dos trabalhadores da iniciativa privada.

Na reta final para apresentar seu parecer, Moreira intensificou as reuniões nos últimos dias com as lideranças de diversos partidos para fechar o texto e também discutir uma saída para o impasse em relação à inclusão de municípios e estados.

Moreira tem mantido a previsão de entregar seu parecer entre esta quinta (6) e a próxima segunda-feira (10). “Continua aquele prazo de quinta a segunda-feira”, afirmou.

Entre os partidos com cujos líderes ele tem conversado estão MDB, Cidadania, Solidariedade, PL (ex-PR), Podemos, PP, PRB, DEM, Novo e PSDB.

O relator também já esteve com a bancada do MDB e, nesta quarta, está previsto no início da noite um encontro com os parlamentares tucanos.

“Faz parte da minha atribuição conversar com todos”, disse Moreira ao deixar a reunião com a oposição.

Nos bastidores, uma das alternativas em estudo para a questão dos estados e municípios é colocar uma previsão na reforma que permita aos governadores e prefeitos aprovarem mudanças nas aposentadorias dos seus servidores por meio de um projeto de lei comum nas assembleias legislativas.

Como projeto ordinário, a aprovação dependeria de maioria simples, quórum menor que o exigido para uma mudança na Constituição.

G1
Portal Santo André em Foco

Sem acordo, a Comissão Mista de Orçamento (CMO), formada por deputados e senadores, adiou nesta quarta-feira (5) a votação do projeto de lei que autoriza a obtenção pelo governo federal de um crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões, a serem obtidos com a emissão de títulos do Tesouro.

O governo está sem caixa para manter a maquina funcionando, se o crédito não for autorizado ficará sem pagamento do Bolsa Família e ficará sem poder manter a estrutura funcional.

A votação ficou para a semana que vem, segundo o relator da matéria, deputado Hildo Rocha (MDB-MA), após uma reunião com líderes partidários.

O pedido de crédito extra tem como objetivo evitar o descumprimento da chamada "regra de ouro". Previsto na Constituição, o mecanismo impede que o governo contraia dívidas para pagar despesas correntes, como salários e benefícios sociais.

Para contornar a situação, o governo depende da autorização expressa do Congresso, sob pena de o presidente da República incorrer em crime de responsabilidade, passível de impeachment.

"Ficou para terça-feira", disse Hildo Rocha após uma reunião com líderes partidários para tentar resolver o impasse.

A expectativa era a de que o projeto de lei, depois de aprovado na comissão, já fosse votado na tarde desta quarta em uma sessão conjunta do Congresso Nacional.

No entanto, partidos de oposição, como PT e PCdoB, com a ajuda do PL (antigo PR), integrante do Centrão, obstruíram a reunião desta quarta na comissão, deixando de registrar presença, o que fez com que não houvesse quórum suficiente para continuar a votação. A manobra regimental representou uma derrota para o governo, que tem pressa em aprovar o projeto.

Em linhas gerais, eles argumentam que o governo não justificou a necessidade do montante pedido e que o projeto seria um "cheque em branco".

Hildo Rocha disse não ter planos de mudar o seu parecer para reduzir o valor do crédito, argumentando que isso exigiria que o Congresso também ajustasse a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).

"Ainda não há acordo para votar os R$ 248 bilhões. Ainda há insistência de alguns membros inclusive de lideranças de alguns de partidos que apoiam o governo em relação a esse valor, mas expliquei não há outro caminho. Porque a outra opção que o governo teria, que eles aventaram, que seria de R$ 146 bilhões e mudar o PL e mudar a LDO e a LOA é uma operação suicida, porque iria fazer com que o governo viesse a pedalar", disse Hildo Rocha.

Líder da Minoria no Congresso, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), afirmou que a oposição vai se manter firme na obstrução em relação a esse texto.

"A nossa condição para votar esse projeto é reduzir de R$ 248 bilhões para R$ 146 bilhões, que é o que de fato o governo precisa para fazer os pagamentos do Bolsa Família, da Previdência e outras questões que estão no projeto", disse após a reunião.

De acordo com a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), será feita uma tentativa de votar o projeto na comissão na terça-feira e, no mesmo dia ou no seguinte, no plenário do Congresso. A sessão conjunta convocada para esta quarta-feira (5) será destinada à apreciação de vetos presidenciais que estão antes na pauta de votação.

Com as contas públicas desequilibradas, o governo alerta que, se não obtiver a liberação do crédito, há risco de não conseguir fazer os repasses do Bolsa Família, pagar aposentadorias do INSS e oferecer crédito aos produtores que dependem do Plano Safra 2019/2020.

Na segunda-feira (6), o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou, em entrevista à GloboNews, que o governo terá de fazer um bloqueio no Orçamento se o Congresso não aprovar o projeto.

Segundo Mansueto, embora o projeto preveja a emissão de dívidas no valor de R$ 248,9 bilhões para pagar despesas de custeio, o valor necessário deve ficar entre R$ 120 bilhões e R$ 140 bilhões em razão de as receitas financeiras terem ficado acima do esperado.

com G1
Portal Santo André em Foco

Neymar está fora da Copa América. O atacante foi cortado da seleção brasileira na madrugada desta quinta-feira, depois de exames apontarem rompimento no ligamento do tornozelo direito sofrido no primeiro tempo da vitória por 2 a 0 sobre o Catar. Ele foi direto do estádio Mané Garrincha para um hospital em Brasília, onde recebeu a visita do presidente da república, Jair Bolsonaro. A CBF anunciou o corte às 2h10 da manhã.

A lesão encerra um período atribulado como nunca na carreira do atacante. Desde que se apresentou à Seleção, no dia 25 de maio, Neymar precisou lidar com uma série de problemas, desde o comunicado de Tite de que ele não seria mais capitão até o mais grave de todos eles, a acusação de estupro registrada numa delegacia em São Paulo, no último dia 31.

Tite tem até a noite do dia 13, véspera da estreia contra a Bolívia, para convocar um substituto. O procedimento exige que os exames sejam enviados à Conmebol para que a organizadora da Copa América possa validar a lesão e, só então, permitir a inscrição de um novo jogador.

Substituído por Everton, candidato a ficar com sua vaga de titular daqui para frente, Neymar deixou o estádio de muletas. Ainda não foi divulgado um prazo estimado para sua recuperação.

Na sexta-feira, estava programado um depoimento na delegacia de crimes virtuais, no Rio de Janeiro, sobre o conteúdo do vídeo postado pelo jogador nas redes sociais, com fotos íntimas da mulher que o acusa de estupro. Também não se sabe se a programação será mantida.

Neymar e a Seleção:

  • 25/5: o jogador antecipou em três dias sua apresentação e chegou à Granja Comary. Logo teve uma conversa com Tite e foi avisado que não seria mais capitão da Seleção. O motivo era a agressão a um torcedor depois da Copa da França;
  • 28/5: durante o treino, Neymar levou uma caneta do lateral-direito Weverton, do sub-20 do Cruzeiro, e o atirou ao chão na sequência do lance. Houve quem sentisse falta de uma reação mais carinhosa do ídolo com o fã. Minutos depois, numa tentativa de finalização, ele sentiu dores no joelho esquerdo e deixou o campo bastante irritado. À noite, uma ressonância magnética não apontou lesão grave;
  • 29 e 30/5: as dores impediram que Neymar treinasse em campo, mas ele fez trabalhos na academia para manter-se em equilíbrio físico;
  • 31/5: voltou a treinar com bola e deixou a comissão técnica empolgada;
  • 1/6: à tarde, vazou a denúncia de estupro registrada por uma mulher numa delegacia em São Paulo. O suposto crime teria ocorrido no dia 15 de maio, em Paris. À noite, Neymar postou um vídeo para se defender e, nele, divulgou o conteúdo de conversas com fotos íntimas;
  • 2/6: pela manhã, uma viatura da Delegacia de Crimes Virtuais foi à Granja Comary para ter informações sobre Neymar, que ainda não havia se reapresentado da folga;
  • 3/6: outra viatura entregou uma intimação para Neymar depor na sexta-feira, no Rio;
  • 5/6: torceu o tornozelo direito e teve os ligamentos rompidos. Seu corte foi anunciado na madrugada do dia 6.

Globo Esporte
Portal Santo André em Foco

Do banco de reservas Tite teve motivos para sorrir e se preocupar. Na noite desta quarta, no Mané Garrincha, com gols de Richarlison e Gabriel Jesus, boa atuação coletiva nos primeiros 45 minutos e destaque de Philippe Coutinho, o Brasil definiu o 2 a 0 sobre o Catar no penúltimo amistoso antes da Copa América. Porém, com apenas 15 minutos de jogo, Neymar deixou o campo com um entorse no tornozelo direito após um pisão em falso no gramado e saiu do estádio com auxílio de muletas.

Neymar entrou em campo pressionado pelos problemas extracampo. Mas o inferno astral do atacante passou para dentro das quatro linhas. Pouco antes do gol de Richarlison, aos 16 minutos do 1º tempo, o camisa 10 virou o pé ao pisar em falso no gramado e deixou o campo aos prantos. Avaliado no banco, foi levado diretamente para o vestiário do Mané Garrincha. De lá, com um entorse no tornozelo direito na análise inicial da comissão, com auxílio de muletas, foi encaminhado para um hospital.

OS 90 MINUTOS
Dois tempos distintos. Mesmo sem Neymar, o Brasil produziu muito no 1º tempo. Sob comando de Philippe Coutinho e auxílio de luxo de um participativo Dani Alves, o Brasil construiu o 2 a 0 e teve chances de ampliar. Richarlison, logo aos 16 minutos, abriu o placar após cruzamento de Daniel. Pouco depois, o mesmo Richarlison deixou Gabriel Jesus livre para ampliar. Coutinho quase faz o terceiro, mas o árbitro voltou atrás na marcação de pênalti após consulta no VAR.

Na segunda etapa, outro jogo. Com ritmo bem menos acelerado e festival de substituições espaçadas, a Seleção deu mais campo ao Catar, que até tentou, mas pouco fez. Sem Coutinho, o Brasil perdeu criatividade e não foi feliz nas investidas de Everton, Neres e Paquetá. O castigo quase veio no fim. Ederson cometeu pênalti em Abdulsalam - assinalado com auxílio do VAR -, mas Khoukhi acertou o travessão e desperdiçou a chance de diminuir o placar no último lance do jogo.

Globo Esporte
Portal Santo André em Foco

© 2019 Portal Santo André em Foco - Todos os Direitos Reservados.

Please publish modules in offcanvas position.