Novembro 23, 2024
Arimatea

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Prefeitos, vereadores e vice-prefeitos de 210 municípios paraibanos assinaram, nesta sexta-feira (24), um manifesto em defesa da PEC 56/2019, apensada à PEC 376/2009, que propõe uma eleição única em 2022. A adesão aconteceu durante ato realizado pela Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), em Campina Grande. Durante o evento, que contou com a participação de senadores, deputados federais e estaduais, os gestores reclamaram do congelamento de recursos por parte do Governo Federal.

A proposta de unificar as eleições já recebeu o parecer favorável do relator na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Valtenir Pereira (MDB-MT), e aguarda a votação para seguir ao plenário. Na defesa da proposta, o presidente da Famup, George Coelho, destacou as dificuldades enfrentadas pelos municípios.

“Aqui na Paraíba decidimos fazer esse movimento, pois sabemos que eleições de dois em dois anos atrapalha principalmente as gestões. Nós prefeitos somos obrigados a parar, ficamos sem poder realizar convênios, fazer licitações e até de receber uma emenda parlamentar”, comentou o gestor. Ele também disse que até agora o Governo Federal não tem liberado recursos para os municípios. “Está tudo parado. Temos tido muitas dificuldades em Brasília para ter acesso a recursos”, frisou George Coelho.

Daniela diz que não se pode “parar o país”
A senadora Daniela Ribeiro (PP) defendeu a volta da liberação de recursos por parte do Governo Federal para os municípios. Ela lembrou que programas importantes, como o ‘Minha Casa Minha Vida’ e ações de infraestrutura estão travados e ainda não foram “substituídos”.

“Nós queremos que os nossos municípios possam voltar a ter seu ritmo de trabalho acontecendo. Sabemos que há pautas importantes para o país em andamento, como a Reforma da Previdência, mas é preciso que as coisas aconteçam em paralelo. Você não pode parar o país em cima de uma única pauta”, comentou.

Jornal da Paraíba
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Com a presença do presidente Jair Bolsonaro, o conselho deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) apresentou hoje (24), em Recife, o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste, a ser implementado em quatro anos, a partir de 2020, em 41 cidades e nas 9 capitais da região.

Além de iniciativas para garantir o crescimento, o plano aponta para 2019, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), quase R$ 24 bilhões para investimentos nos estados.

“A visão de um Nordeste sofrido, precário, difícil, tem que ficar para trás. Os nordestinos são um povo muito forte, com riquezas naturais diferenciadas, têm um potencial muito grande, nós só precisamos investir no lugar certo, da maneira correta, para que esse potencial possa ser destravado”, disse o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.

Todos os nove governadores da região, mais os de Minas Gerais e do Espírito Santos, também integrantes da Sudene, participaram do encontro. “A razão de estarmos todos aqui, independentemente das nossas ideologias ou filiações político-partidárias, demostra o espírito republicano, esta vontade e clareza que, sem o desenvolvimento do Nordeste, não haverá o desenvolvimento do Brasil”, destacou Canuto. O Nordeste é a região que concentra mais governadores da oposição.

A intenção do governo federal é encaminhar o Plano Regional de Desenvolvimento até agosto para a apreciação do Congresso Nacional. Esta é a primeira vez que o projeto vai tramitar em conjunto com o Plano Plurianual da União, que define o planejamento de longo prazo das ações do governo federal.

O plano tem como aposta estratégia o fortalecimento das redes de cidades intermediárias, com as áreas de influência que possam crescer economicamente. Uma das diretrizes será o estímulo ao desenvolvimento sustentável da região, com base em seis eixos estratégicos: segurança hídrica e conservação ambiental; inovação; desenvolvimento institucional; desenvolvimento de capacidades humanas; dinamização e diversidade produtiva; e desenvolvimento social e urbano.

Investimentos realizados
Durante o encontro, o presidente Bolsonaro destacou os trabalhos que o governo federal vem fazendo pelo Nordeste, como a destinação de 200 mil toneladas de milho a preços abaixo de mercado, na modalidade balcão, que permite o acesso de criadores e agroindústrias a estoques públicos.

O presidente ressaltou ainda o trabalho do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, na inauguração de um polo de pesquisa de dessalinização de água e na disponibilização de sinal de internet em mais de três mil escolas do país, “a maioria do Nordeste”, segundo Bolsonaro.

De acordo com o presidente, o 13º do Bolsa Família, estabelecido pelo seu governo, vai destinar quase R$ 2 bilhões ao Nordeste. “Queremos sim fazer o possível para ajudar nossos irmãos do Nordeste”, disse.

Além de Canuto e Pontes, Bolsonaro estava acompanhando dos ministros da Cidadania, Osmar Terra, da Secretaria de Governo, Santos Cruz; da Secretaria-Geral, Floriano Peixoto; e do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.

Prefeitos e parlamentares do Nordeste também participaram do encontro, realizado no Instituto Ricardo Brennand, na capital pernambucana. Além dos investimentos anunciados para a região, o prefeito de Recife, Geraldo Júlio, pediu a revisão “prioritária e urgente” do pacto federativo e de políticas públicas que combatam a pobreza no país.

“Há 30 anos quando a Constituição foi promulgada, de cada R$ 4 que a União arrecadava, três eram compartilhados com estados e municípios. A Constituição não mudou, mas a receita mudou. No decorrer desses 30 anos, a gente viu isso baixar para praticamente R$ 1,5. Então, em vez de 75% serem compartilhados, hoje cerca de 40% são compartilhados. Então, os municípios estão apertados”, argumentou Júlio, em nome dos prefeitos do Nordeste.

Reforma da Previdência
Durante o encontro, o presidente Jair Bolsonaro fez ainda um apelo aos governadores por apoio à reforma da Previdência, em tramitação na Câmara, que, segundo ele, vai destravar a economia e atrair mais recursos para o país.

“Nós temos um desafio pela frente que não é meu, é também dos senhores governadores e prefeitos, independente da questão partidária, é a reforma da Previdência, sem a qual não podemos sonhar em botar em prática parte do que estamos acertando aqui nesse momento”, disse. Esta é a primeira visita oficial de Bolsonaro ao Nordeste depois de sua posse, em janeiro.

Para se aproximar mais da região, assim que assumiu a Presidência, Bolsonaro estabeleceu um grupo interministerial, comandado pela Casa Civil, para tratar de políticas prioritárias para o Nordeste. Reuniões do Fórum dos Governadores do Nordeste com representantes do governo e do Congresso Nacional também são frequentes em Brasília.

Agência Brasil
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Após o rompimento anunciado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ele o líder do governo na Casa, deputado Major Vítor Hugo (PSL-GO), se encontraram na quinta-feira (23), numa espécie de reconciliação, informa o repórter Nilson Klava, da GloboNews. O encontro foi na residência oficial da Câmara.

“A conversa foi ótima. Não tinha clima tenso. Combinamos de virar a página, vamos para o que interessa. Falamos de pauta da Previdência, da lei anticrime, da que trata do crédito suplementar”, disse Vitor Hugo.

A reunião foi organizado pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP). Durante a conversa, o presidente da Câmara disse que vai voltar a convidar Vitor Hugo para as reuniões na residência oficial. O líder do governo na Câmara vinha criticando o fato de Maia promover reuniões fechadas na residência, com poucos líderes.

Maia disse que tinha cortado relações com o líder depois que ele compartilhou, em março, uma charge sugerindo que para negociar com o Congresso era necessário um saco de dinheiro. Problemas superados, segundo o líder.

“Está tudo resolvido. Vamos trabalhar juntos para as pautas de interesse do país”, afirmou Vítor Hugo.

G1
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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta sexta-feira (24) no Recife (PE) que ninguém é obrigado a continuar como ministro, em referência à declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a possibilidade de saída do ministério se não for aprovada a reforma da Previdência pretendida pelo governo.

Em entrevista à revista "Veja", Guedes afirmou que vai "embora para casa" se perceber que a reforma não será aprovada.

"Ninguém é obrigado a continuar como ministro meu. Logicamente, ele está vendo uma catástrofe. E é verdade, concordo com ele, se nós não aprovarmos uma reforma muito próxima da que nós enviamos para o parlamento. Então, o Paulo Guedes não é nenhum vidente, não precisa ser, para entender que o Brasil mergulha num caos econômico sem a aprovação dessa reforma", afirmou Bolsonaro.

A declaração do presidente foi dada após a reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), no Recife. Nesta primeira visita ao Nordeste desde que foi eleito, Bolsonaro também pediu apoio dos nove governadores da região e de Minas Gerais, presentes no evento, para a aprovação da reforma da Previdência.

"É uma reforma-mãe. Se você não fizer isso, não terá nossas contas ajustadas e ninguém nem de fora nem de dentro vai querer investir no país. É um apelo que nós fazemos, aí não tem partido político", disse.

Acréscimo para o FNE
Durante o evento, o governo federal, por meio do ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, anunciou um acréscimo de R$ 4 bilhões para o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), ainda em 2019.

"Vai passar de R$ 23,7 bilhões para R$ 27,7 bilhões, sendo R$ 3 bilhões para infraestrutura e R$ 1 bilhão para o Programa Nacional de Microcrédito", afirmou o Ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.

"Os recursos são um retorno do investimento. O FNE faz financiamento. O BNB fez revisão das estimativas e esse valor está voltando dos financiamentos que foram feitos. Ou seja, menor inadimplência, pagamento em dia trouxe uma estimativa maior para os investimentos", detalhou Canuto.

Após o evento, o governador da Paraíba, João Azevedo, afirmou que foi aceita a proposta dos gestores estaduais de destinar 30% do fundo ao desenvolvimento da infraestrutura dos estados. "Saímos daqui com a possibilidade de ter parte das ações previstas para esse plano com alguma fonte de financiamento", disse.

Reunião no Recife
Na primeira visita que fez ao Nordeste desde que foi eleito, Bolsonaro participou de uma reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) no Recife, junto com os ministros de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.

Estavam presentes na reunião os governadores Paulo Câmara (PE), Camilo Santana (CE), Fátima Bezerra (RN), Rui Costa (BA), Wellington Dias (PI), Renan Filho (AL), João Azevedo (PB), Flávio Dino (MA), Belivaldo Chagas (SE) e Romeu Zema (MG). Durante o evento, o presidente pediu ajuda dos governadores para a aprovação da reforma da Previdência.

Do Recife, Bolsonaro segue para Petrolina, no Sertão de Pernambuco, onde participa da cerimônia de inauguração do Residencial Morada Nova, composto por 472 unidades habitacionais.

G1
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Autoridades do Chile suspeitam que a inalação de monóxido de carbono (CO) causou a morte de seis brasileiros em um apartamento em Santiago, na noite de quarta-feira (22). Os oficiais acreditam que o gás invisível e sem cheiro pode ter vazado de um aparelho doméstico, como um aquecedor.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), as moléculas de monóxido de carbono se ligam à hemoglobina presente no sangue. Isso dificulta a circulação e distribuição do oxigênio – essencial para vida humana – no corpo. É uma morte por asfixia.

Os sintomas da asfixia por monóxido de carbono são:

  • Dores de cabeça
  • Tontura
  • Fraqueza
  • Dores abdominais e vômitos
  • Dor no peito
  • Confusão mental

Na maioria das vezes, as vítimas não percebem que estão sob efeito do monóxido de carbono justamente porque o gás não tem cheiro nem cor.

Como evitar acidentes?
Aquecedores a combustível podem vazar monóxido de carbono caso estejam mal posicionados ou sem manutenção. Confinado em um ambiente fechado ou sem janelas, o gás mata em minutos.

Há também outros aparelhos que podem causar mortes pela inalação do CO, como geradores de energia e churrasqueiras. Veja como prevenir acidentes, de acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês):

  • Aquecedores ou qualquer outro aparelho doméstico movido a gás, óleo ou carvão devem passar por vistoria técnica ao menos uma vez por ano;
  • Jamais deixe ligado um carro ou outro veículo na garagem, mesmo que haja uma porta aberta;
  • Nunca use um fogão para aquecer a casa;
  • Mantenha geradores e máquinas de lava a jato a ao menos seis metros de uma janela ou porta;
  • Instale detectores em casa, dispositivos geralmente pequenos e que funcionam com pilhas ou baterias;
  • Deixe o local imediatamente e procure os serviços de emergência caso sinta tonturas, dores e suspeite de vazamento de monóxido de carbono.

Empresa pede que anfitriões instalem detectores

A Airbnb, empresa de aluguel por temporadas pela qual a família brasileira alugou o apartamento em Santiago, afirma solicitar aos anfitriões que disponibilizem detectores de fumaça e monóxido de carbono dentro dos imóveis. No site oficial, a companhia diz que fornece o aparelho gratuitamente, quando solicitada.

A instalação não é obrigatória – exceto quando a cidade ou o país tem uma lei ou regulamento específico sobre o assunto. Ainda assim, a Airbnb notifica os hóspedes quando estão prestes a alugar um imóvel sem detector de monóxido de carbono.

Sobre o incidente em Santiago, a Airbnb informou ao G1 que vai arcar com o traslado dos corpos, e que também presta assistência aos responsáveis por oferecer o apartamento – a identidade do locador não foi revelada.

G1
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A visão é considerada por muitas pessoas como um dos principais sentidos do corpo humano. Apesar disso, 34% dos brasileiros, ou seja, um terço da população do país nunca visitou um oftalmologista. Esse número é ainda maior entre as classes D e E, representada por famílias que ganham, em média, até 700 reais por mês, chegando a 44%, revelou a pesquisa Ibope.

Segundo os dados da pesquisa, a visita ao oftalmologista parece acontecer apenas quando há uma clara necessidade de avaliar o uso de óculos ou mediante aparição de algum incômodo na visão. Este foi o caso para 74% dos participantes. Os resultados preocupam já que 28% dos entrevistados afirmou sofrer de alguma doença ocular e 61% conhecem alguém nesta situação. No caso de pessoas acima de 40 anos, 38% responderam ter alguma doença ocular.

Consultas periódicas com o especialista ajudam a prevenir e tratar precocemente uma série de problemas sérios que podem até mesmo causar cegueira. “Dentro da oftalmologia, há doenças que são perfeitamente tratáveis e outras que, se diagnosticadas em estado mais avançado, podem comprometer a qualidade de vida e a lesão pode não ser mais reversível”, explicou Cristiano Caixeta Umbelino, secretário-geral do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

Para a pesquisa, encomendada pela Alcon, empresa voltada para a saúde da visão, foram entrevistados 2 002 homens e mulheres com idade a partir de 16 anos.

Doenças oculares
De acordo com o Ministério da Saúde, as principais doenças oftalmológicas estão relacionadas a distúrbios de refração – caracterizados por problemas no cristalino (lente do olho) e na córnea (camada que protege o olho). Os principais distúrbios de refração são:

  • Miopia: quando o indivíduo tem dificuldades para enxergar de longe;
  • Hipermetropia: problemas para enxergar objetos próximos;
  • Presbiopia, também conhecida como “vista cansada”: acomete pessoas acima dos 40 anos e é caracterizada pela perda progressiva da visão para perto; e
  • Astigmatismo: causado por uma deformação na córnea. O problema pode distorcer imagens vista de um determinado ângulo (imagem borrada).

Estes distúrbios podem ser corrigidos com o uso de óculos, que também devem ser solicitados e trocados de acordo com orientação do especialistas. “É importante ressaltar, que alguns pacientes têm o hábito de trocar seus óculos sem consultar o médico oftalmologista, o que é péssimo”, frisou Umbelino. Além disso, apesar de alguns problemas serem corrigidos com medidas simples, como o uso de óculos, outras doenças mais graves exigem tratamento contínuo e acompanhamento médico frequente.

Cegueira
Alguns problemas oculares podem apresentar consequências graves e até mesmo irreversíveis. A catarata, por exemplo, é a principal causa de cegueira reversível, atingindo cerca de 20 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os brasileiros, 93% afirmam conhecer a doença, mas 48% da população desconhece o tratamento, feito por meio de uma cirurgia capaz de reverter a cegueira. “A cirurgia de catarata vem evoluindo substancialmente. Trata-se da cirurgia mais realizada no mundo e um procedimento seguro e eficaz”, disse Umbelino.

Entretanto, este não é o caso para o glaucoma, considerada a principal causa de cegueira irreversível, afetando mais de 2 milhões de pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Por ser uma doença incurável, a forma mais efetiva de cuidar da doença é através do tratamento, que deve ser prescrito e acompanhado regularmente por um oftalmologista.

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma condição progressiva que atinge a área central da retina. A doença pode levar à perda da visão central se não for tratada adequadamente e é a causa mais comum de perda de visão em pessoas acima dos 50 anos, de acordo com o Instituto Nacional de Olhos, nos Estados Unidos.

Já a retinopatia diabética também pode levar à perda parcial ou total da visão. O problema afeta indivíduos diabéticos, atingindo 75% dos pacientes que convivem com a diabetes mellitus há mais de 20 anos, indica CBO. Para evitar a cegueira, o tratamento deve ser feito logo no início da doença, por isso a recomendação é realizar consultas periódicas com um oftalmologista.

“A visita ao oftalmologista é fundamental em qualquer faixa etária, passando pela infância até a vida adulta. A frequência da visita deve ser pelo menos uma vez por ano. Agora, para os pacientes que têm alterações oculares relacionadas a doenças, o médico oftalmologista será capaz de orientar em cada caso qual é a frequência mais adequada”, concluiu Umbelino.

Veja
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A Comissão Organizadora do Processo Seletivo para concessão de bolsas para jovens rurais dos municípios localizados na área de atuação do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Cariri, Seridó e Curimataú (Procase) reabriu inscrições para 18 municípios da Paraíba, com prazo até as 16h deste sábado (25).

O Edital nº 001/2019 visa criar oportunidades de trabalho e renda, disseminar conhecimentos e práticas sobre desenvolvimento rural sustentável no semiárido paraibano, numa ação conjunta da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba.

Em comunicado, o Procase esclareceu sobre o resultado preliminar de análise das inscrições, divulgado na última sexta-feira (17), e a consequente reabertura das inscrições. Segundo o documento, de um total de 1077 inscritos no certame, 637 candidatos tiveram suas inscrições consideradas aptas e 193 tiveram suas inscrições pré-selecionadas, porém em 18 municípios não houve candidatos com inscrições válidas para o preenchimento do quantitativo das vagas ofertadas: Alcantil, Algodão de Jandaíra, Assunção, Barra de Santana, Caraúbas, Congo, Coxixola, Cubati, Damião, Gurjão, Nova Palmeira, Ouro Velho, Prata, Riacho de Santo Antônio, Salgadinho, São José do Sabugi, São Vicente de Seridó e Tenório.

O comunicado explica ainda que 440 candidatos foram eliminados durante a checagem dos dados inseridos nas respectivas inscrições por estar em desacordo com os requisitos estabelecidos no Edital, tais como: idade abaixo de 16 ou acima de 29 anos na data da inscrição; não estar cursando ensino médio ou ensino superior em instituição pública; inscrição para as duas modalidades ofertadas ou ausência de dados imprescindíveis para a validação da inscrição.

Assim, o documento informa que “é provisório o resultado das inscrições aptas ou pré-selecionadas, podendo ocorrer reposicionamentos ou até mesmo eliminação de candidatos, caso as informações fornecidas nas inscrições não sejam comprovadas por meio de documentos, bem como em situações de candidato com vínculo empregatício, com bolsa de outro órgão, irmãos selecionados no mesmo município ou que não tenham qualquer tipo de vinculação com o meio rural”.

Alerta ainda que, “conforme previsão contida no item 11.1 do Edital, as informações repassadas pelo candidato no ato da inscrição são de sua total responsabilidade e, portanto, passíveis de eliminação imediata em decorrência da posterior constatação de eventuais ausências de dados ou informações divergentes dos preceitos estabelecidos no Edital”.

E finaliza: “Como medida de economicidade e de oportunidade para os jovens de todos os municípios para os quais as bolsas são ofertadas, especialmente em razão da ausência de candidatos com inscrições aptas ou pré-selecionadas nos 18 municípios acima identificados, a Comissão organizadora do certame resolve, com base no Artigo 15 do Edital, reabrir o prazo de 48 horas exclusivamente para inscrição de candidatos residentes nos municípios acima relacionados”.

Segue abaixo a relação dos municípios e número de vagas a serem preenchidas:

  • Assunção - 1
  • Algodão de Jandaíra - 1
  • Nova Palmeira - 1
  • Salgadinho - 1
  • Tenório - 1
  • Congo - 3
  • Coxixola - 2
  • Ouro Velho - 3
  • Prata - 1
  • Alcantil - 1
  • Barra de Santana - 3
  • Caraúbas - 2
  • Gurjão - 1
  • Riacho de Santo Antonio - 1
  • Damião - 2
  • Nova Palmeira - 1
  • Salgadinho - 1
  • São José do Sabugi - 2
  • Cubati - 1
  • São Vicente do Seridó - 2
  • Tenório - 2

Total de vagas remanescentes: 33.

Acesse aqui o link das inscrições

Secom-PB
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A Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia realiza nesta quinta (23) e sexta-feira (24) as provas de proficiência para o Programa Gira Mundo Estudantes. As provas estão sendo aplicadas para 3.500 estudantes nas 14 Gerências Regionais de Educação.

Para as 280 vagas para o Canadá, Argentina, Espanha, Chile e Colômbia, voltadas para alunos da 2ª série do Ensino Médio, foi aplicada nesta quinta-feira pela manhã a prova de Língua Inglesa, e na sexta-feira pela manhã será a de Língua Espanhola. Para o edital com 20 vagas para o Reino Unido para alunos no Ensino Técnico, a prova de Língua Inglesa foi aplicada nesta quinta-feira à tarde.

Esta é a segunda etapa do processo realizada pelos alunos da Rede Estadual com o objetivo de participar do programa de intercâmbio, concorrendo as 300 vagas ofertadas em 2019. O resultado das provas de proficiência será divulgado no dia 14 de junho. Os candidatos classificados seguirão para a última etapa: a entrevista social, que vai acontecer de 17 a 21 de junho.

Intercâmbio - Os estudantes selecionados para o Canadá, Argentina, Espanha, Chile e Colômbia cursarão no país de destino o correspondente a um semestre letivo, com duração em torno de cinco meses, em escolas de nível médio, com data de embarque previsto para o segundo semestre 2019. Receberão bolsas de manutenção no valor total de R$ 4.500,00, além de seguro de saúde durante o período que estiver residindo no país de destino. A acomodação será em casa de família residente na localidade definida para o intercambista. No Reino Unido, os alunos cursarão o correspondente a 14 semanas no Bournemouth & Poole College, na Inglaterra.

O Programa - Com início em 2016, o programa já contemplou 350 estudantes da Rede Estadual de Educação sendo 150 para o Canadá, 75 para a Espanha, 50 para Portugal e 25 para a Argentina, um investimento de mais de R$ 11 milhões.

Secom-PB
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (24) que enviará cerca de 1,5 mil soldados americanos para o Oriente Médio em meio a tensões com o Irã. O gesto é, principalmente, uma medida de proteção, afirmou Trump, segundo a agência de notícias Reuters. O Pentágono afirmou que as forças não irão para o Iraque ou a Síria.

“Queremos ter proteção no Oriente Médio. Vamos enviar um número relativamente pequeno de tropas, a maioria protetoras ”, disse Trump ao deixar a Casa Branca para uma viagem ao Japão.
“Algumas pessoas muito talentosas estão indo para o Oriente Médio agora. E vamos ver o que acontece”, acrescentou.

As forças ajudariam a fortalecer as defesas dos EUA na região, segundo afirmaram duas pessoas, sob condição de anonimato, à Reuters. Elas afirmaram que o grupo incluía engenheiros.

Crise com o Irã
O anúncio do envio vem um dia depois de Trump ter dito que não acredita que mais militares norte-americanos sejam necessários no Oriente Médio para conter a crise com o Irã. Há dez dias, o jornal americano "The New York Times" afirmou que os EUA estudavam o envio de 120 mil soldados à região, mas o presidente também negou a informação.

Na semana passada, Trump escreveu, no Twitter, um texto de ameaça ao Irã. "Se o Irã quiser brigar, será o fim oficial do Irã. Nunca ameace os Estados Unidos novamente!" Logo depois, o país persa anunciou que iria aumentar o enriquecimento de urânio que faz – depois de ter suspendido oficialmente alguns compromissos internacionais feitos sob o acordo nuclear.

No início do mês, os Estados Unidos também enviaram porta-aviões para o Oriente Médio em resposta ao que chamou de "indicações e advertências preocupantes" vindas do Irã.

Reuters
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As autoridades nepalesas anunciaram nesta sexta-feira (24) que quatro alpinistas morreram nas últimas 48 horas no Everest, o pico mais alto do mundo. Dois deles eram indianos, um era austríaco e outro, nepalês. Desde o início desta temporada, 8 pessoas morreram escalando a montanha, que tem 8.848m de altura e fica na fronteira entre o Nepal e o Tibete.

Uma das vítimas, a indiana Kalpana Das, de 52 anos, chegou ao topo do Everest, mas faleceu na quinta-feira (23) à tarde no momento da descida. Outro indiano, Nihal Bagwan, 27 anos, também morreu durante a descida.

De acordo com um funcionário da agência de viagens Peak Promotions, do Nepal, a quantidade de pessoas no local pode ter contribuído para a morte de Bagwan.

"Ele ficou bloqueado no engarrafamento durante mais de 12 horas e estava esgotado. Os guias trouxeram-no para o acampamento 4 e ele morreu no local", relatou Keshav Paudel.
O austríaco, de 65 anos, era alpinista e morreu no lado tibetano da montanha, anunciou um organizador de expedição. O nepalês, um guia de 33 anos, faleceu em um acampamento-base, depois de ficar doente no campo 3, a 7.158 metros de altitude.

Até quinta-feira, quase 550 alpinistas tinham alcançado o topo do Everest na temporada, de acordo com dados divulgados pelas autoridades nepalesas. O período entre o fim de abril e o mês de maio é considerado mais vantajoso para a escalada do monte, pois as condições meteorológicas são menos extremas.

Fotos divulgadas nos últimos dias mostram uma longa fila de alpinistas, muito próximos uns dos outros, arrastando suas botas de escalada na área entre o cume e o desfiladeiro sul, onde fica o último acampamento na encosta do Nepal.

Analistas afirmam que o engarrafamento é provocado pela proliferação de permissões de escalada, assim como pelo reduzido número de "janelas" meteorológicas adequadas para chegar ao topo. Desta maneira, todas as expedições iniciam o ataque final ao Everest durante os mesmos dias.

"Zona da morte"
Uma altitude de 8 mil metros acima do nível do mar é considerada a "zona da morte". Na altura extrema, o oxigênio é mais escasso na atmosfera, e os alpinistas precisam recorrer a garrafas de oxigênio para alcançar o topo.

"Permanecer muito tempo na zona da morte aumenta os riscos de congelamento, de sofrer o mal da altitude, ou mesmo de morte", explicou à AFP Ang Tsering Sherpa, ex-presidente da Associação de Alpinistas do Nepal.
Nos dias anteriores, outros dois alpinistas indianos e um americano faleceram no Everest. Um montanhista irlandês também teria falecido, depois de escorregar e cair de uma área a 8.300 metros de altitude. O corpo não foi encontrado.

No ano passado, foram registradas 5 mortes na temporada de escalada do monte.

Desde que as autoridades nepalesas liberaram a escalada no Monte Everest nos anos 1990, as expedições comerciais aumentaram, assim como o número de alpinistas. Neste ano, o Nepal concedeu, para a temporada de primavera do hemisfério norte, o recorde de 381 permissões, ao preço de 11 mil dólares (cerca de R$ 44,2 mil) por pessoa, de acordo com os últimos dados disponíveis.

Ao menos 140 receberam permissões para escalar o Everest a partir do flanco norte, no Tibete. Cada titular de uma permissão é acompanhado por um guia, o que significa que mais de 750 pessoas estão na rota para a escalada.

O topo do Everest foi alcançado pela primeira vez em 1953, pelo neozelandês Edmund Hillary e pelo nepalês Tenzing Norgay.

France Presse
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