Novembro 26, 2024
Arimatea

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Uma mulher foi morta a facadas na madrugada desta quarta-feira (10), na Zona Rural da cidade de Sapé, na região da Mata Paraibana. De acordo com informações da Polícia Militar da região, o suspeito do crime é o ex-companheiro dela, que se matou logo após o crime.

O feminicídio teria acontecido por volta das 2h. Conforme informações da Polícia Militar, o crime aconteceu no Distrito Inhauá, na localidade do sítio Carrasco. A mulher foi identificada como Josineide Ascendino da Silva, de 30 anos. O ex-companheiro dela, José Lino da Cruz Irmão, de 41 anos, teria cometido o suicídio com uma facada no peito.

Segundo informações da Polícia Militar, o casal estava separado há seis meses, mas moravam juntos na mesma casa. O suspeito já havia a ameaçado a vítima várias vezes, segundo os vizinhos contaram à polícia. O Samu esteve no local e constatou as mortes tanto da vítima quanto do suspeito. A Polícia Civil investiga o caso.

G1 PB
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O senador Marcos do Val (Cidadania-ES) leu nesta quarta-feira (10) seu relatório de um dos três projetos do pacote anticrime proposto pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Como o recesso parlamentar começa na próxima semana, a votação do parecer ficará para o segundo semestre.

O texto tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado em caráter terminativo, ou seja, se aprovado, seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados, caso nenhum senador apresente recurso.

O pacote anticrime foi apresentado por Moro em fevereiro com o objetivo de combater a corrupção, o crime organizado e crimes violentos.

Na Câmara, um grupo de trabalho formado por juristas emitiu relatório sobre o texto, que ainda precisa tramitar por comissões antes de ir a plenário.

Nesta terça-feira (9), o grupo decidiu retirar do texto a previsão de prisão após condenação em segunda instância.

No Senado, onde o projeto também foi apresentado, o debate está mais avançado, pois tramita na CCJ. O recesso, espécie de férias dos parlamentares, costuma durar de 18 a 31 de julho.

A presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), declarou que, após esse período, começará a contar os prazos para análise do texto. Uma audiência pública, com especialistas, deve ser realizada antes da votação no próximo mês.

Relatório
Os destaques do relatório do senador Marcos do Val (Cidadania-ES) para um dos três projetos do pacote anticrime:

Exclusão de ilicitude

Atualmente quem pratica algum crime por legítima defesa, necessidade ou se estiver cumprindo seu trabalho – no caso de policiais – não responde pelo delito e não sofre nenhuma punição. Pelo projeto de Moro a pessoa responderá pelo crime se houver excessos.

O pacote também prevê que o juiz poderá reduzir a pena pela metade ou absolver o cidadão se este excesso for motivado por "medo, surpresa ou violenta emoção".

O relator retirou o termo "violenta emoção", ficando apenas "insuperável medo ou surpresa". Marcos do Val ainda deixa claro que não serão perdoados crimes contra a mulher, como o feminicídio, violência doméstica e familiar.

'Plea bargain'

O pacote institui a "plea bargain", termo em inglês que se refere à confissão de crimes por parte do acusado. Não se trata de delação premiada, na qual o criminoso deve apontar os demais coautores do crime. Neste caso, o acusado confessa, admite e negocia a pena.

De acordo com o texto de Moro, para fechar este acordo, o condenado não poderá ter cometido crime violento ou de grave ameça, com pena máxima não superior a quatro anos. O senador altera a condição para pena mínima inferior a quatro anos.

Regime fechado para roubo

O relatório excluiu trecho do pacote que dizia que em casos de roubo com emprego de arma de fogo ou se causar lesão corporal grave, o regime inicial da pena seria fechado.

Fixação de pena

Artigo do Código Penal diz que o juiz, antes de aplicar uma pena, precisa considerar antecedentes, personalidade, a conduta do acusado. O pacote anticrime adicionava a este trecho possibilidade de o juiz determinar um período mínimo para cumprimento inicial da pena, considerando regimes fechado e semiaberto. Portanto, Moro pretendia que, antes de progredir de regime, o acusado precisaria ficar um tempo fixo preso por decisão do juiz. O relator substituiu este parágrafo e mudou o conteúdo. Incluiu que contará como maus antecedentes qualquer condenação anterior, mesmo que não transitada em julgado.

Situações em que não se admite prescrição do crime

Antes de ser julgado em definitivo, o crime não prescreve em algumas situações. Moro estabeleceu que uma delas é "na pendência de embargos [recursos] de declaração ou de recursos aos Tribunais Superiores, estes quando inadmissíveis". O relator mudou para "na pendência de embargos de declaração julgados manifestamente protelatórios ou de recursos aos Tribunais Superiores, estes quando inadmissíveis".

Resistência

O crime de resistência consiste em se opor à execução de ato legal, quando, por exemplo, o policial está efetuando uma prisão e a pessoa resiste. Moro estipulou uma pena de reclusão de seis a 30 anos e multa nos casos em que a resistência resulte morte ou risco de morte ao funcionário público. Marcos do Val amenizou a pena para reclusão de quatro a 12 anos e multa neste caso específico.

Segunda Instância

O relator manteve artigo do pacote que autoriza a prisão após condenação em segunda instância. Os dois textos, tanto o pacote quanto o projeto da CCJ, acrescentam um artigo ao Código de Processo Penal em que estabelece que um tribunal, ao proferir acórdão condenatório, "determinará a execução provisória das penas privativas de liberdade".

Marcos do Val retirou apenas uma parte deste artigo do pacote, a que diz que o tribunal poderá "excepcionalmente" não determinar a execução provisória da pena se houver uma "questão constitucional relevante".

"Com efeito, a regra flexibiliza sobremaneira a obrigação da execução provisória da pena após a condenação em segunda instância, além do que o condenado pode se valer da interposição de habeas corpus ou reclamação para suspender seu cumprimento, no caso eventual ilegalidade", justificou o senador ao retirar o trecho.

Outros pontos

  • Para que o preso progrida de regime, saia do fechado e vá para o semi-aberto, por exemplo, o relatório estabelece que ele quite a multa da pena, os prejuízos causados à vítima. Para que a pena seja extinta, a multa também precisa ser totalmente paga.
  • Moro estabeleceu que se a pena for superior a seis anos de reclusão, poderá ser decretada a perda de bens do criminoso. Esses bens corresponderão à diferença entre o valor do patrimônio e o valor compatível com a renda, desde que obtida por meio legal pelo condenado. Segundo Marcos do Val, a defesa do acusado pode recorrer em dez dias da decisão de recolher os bens.
  • O texto de Moro determina que o Ministério Público, o autor da queixa e o acusado (por meio do advogado) podem, após recebimento da denúncia, pedir a aplicação imediata da pena. Marcos do Val diz em seu parecer que esta solicitação só poderá ocorrer se o crime cometido for sem violência ou grave ameaça.
  • A proposta mantém interrogatório por videoconferência.

G1
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O Congresso pode mais que dobrar o valor do dinheiro do fundo eleitoral, a ser gasto nas eleições municipais do ano que vem.

São R$ 2 bilhões a mais, na comparação com as eleições de 2018. A previsão é que R$ 3,7 bilhões sejam destinados ao fundo eleitoral. No ano passado, 35 partidos receberam R$ 1,7 bilhão.

A previsão está no parecer da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020 apresentado pelo relator à Comissão Mista de Orçamento do Congresso.

O relator, deputado Cacá Leão (PP-BA), fez mudanças no texto enviado pelo governo. A LDO define metas de economia e limites de despesas dos três poderes.

O fundo eleitoral foi criado em 2017 para financiar as campanhas com recursos públicos. Desde as eleições do ano passado, é proibido o financiamento de empresas nas campanhas – somente pessoas físicas podem fazer doações.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias precisa ser votada no Congresso antes do recesso parlamentar, previsto para se iniciar no próximo dia 18. Já o orçamento para o ano que vem só será apresentado pelo governo ao Congresso Nacional em agosto.

O deputado Cacá Leão não quis gravar entrevista. O presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), disse que o relator justificou que nas eleições municipais o número de candidatos é maior e, por isso, é preciso mais dinheiro.

"São 5.700 municípios. São inúmeros candidatos a vereador e municípios grandes, como a Prefeitura de São Paulo, que é maior que muitos estados, do Rio de Janeiro, de Salvador, de Fortaleza. Então, esse é o argumento que ele deu", afirmou Castro.

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) afirmou que este não é o momento de se dar mais dinheiro para financiar as eleições.

"O momento é inadequado. Estamos discutindo tantas reformas, reformas importantes para o país, alguns favoráveis, outros contrários. Mas ao se discutir reformas é que se demonstra a necessidade de recuperação econômica. Gastar tanto dinheiro com eleições é um prejuízo que vai fazer muita falta a outros setores do país", declarou.

O cientista político Creomar de Souza, professor de relações internacionais e ciência política na UCB, disse que, ao se direcionar recursos para as eleições, pode faltar dinheiro em outras áreas.

"Imaginemos que nós temos uma jarra de água e três copos. Toda vez que estamos decidindo colocar água, mais água em algum copo, algum dos outros dois vai ficar vazio. Cabe à sociedade dizer: eu prefiro que tenha menos dinheiro no fundo eleitoral e tenha mais dinheiro em escolas, hospitais e segurança pública.", afirmou.

Em nota, o deputado Cacá Leão afirmou que o aumento do fundo eleitoral foi solicitado pela maioria dos partidos. Segundo ele, o valor de 2018 é insuficiente para custear as eleições municipais. Na nota, também afirmou que isso não reduz o orçamento de áreas como saúde e educação porque o dinheiro será remanejado de bancadas estaduais.

G1
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A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (10), por 17 votos a 2, o projeto que tipifica o crime de caixa 2 eleitoral.

Esta é uma das propostas que compõem o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, que tramita no Congresso. O projeto era terminativo na CCJ, ou seja, seguirá diretamente para a Câmara, caso nenhum senador apresente recurso.

O projeto tipifica o crime de caixa 2 eleitoral, que consiste em não declarar dinheiro de campanha. Atualmente, não há legislação que defina este crime. Quando um político o comete, é enquadrado em artigo do Código Eleitoral sobre falsidade ideológica, com pena de até cinco anos de reclusão.

O relator Marcio Bittar (MDB-AC) manteve no texto a pena sugerida por Moro, reclusão de dois a cinco anos. A pena de reclusão é aplicada a condenações mais severas, o regime de cumprimento pode ser fechado, semi-aberto ou aberto, e normalmente é cumprida em estabelecimentos de segurança máxima ou média. Essa punição admite o regime inicial fechado.

O crime, conforme a proposta, será classificado por "arrecadar, receber, manter, movimentar ou utilizar recurso, valor, bens ou serviços monetizáveis, não escriturados ou falsamente escriturados na contabilidade exigida pela legislação eleitoral".

Agravantes
Se a fonte do dinheiro for ilegal, proveniente de crime, as penas podem aumentar de um a dois terços. Quem fornecer ou doar esses recursos também poderá ser punido.

Todos esses pontos são iguais aos aprovados na quarta-feira (26) passada pelo Senado, dentro do projeto que pune o abuso de autoridade cometido por juízes e procuradores. Os membros da CCJ decidiram pela equiparação dos dois textos, para que não haja divergência jurídica quanto às punições.

O projeto aprovado nesta quarta determina que, se o autor do crime for agente público, a pena será aumentada de um a dois terços.

Apenas os senadores Marcelo Castro (MDB-PI) e Rogério Carvalho (PT-SE) votaram contra a proposta.

Castro chegou a dizer que é "praticamente impossível" fazer contabilidade dos gastos de campanha. "A pessoa esquece de declarar uma despesa de campanha, ou seu contador ou o seu assessor esqueceu, você vai curtir cinco anos de cadeia? De jeito nenhum. Sou radicalmente contra. Bote perde o direito político, perde o mandato que foi eleito. Eu concordo com tudo isso [...] Pegou o caixa dois, perdeu o mandato. Concordo. Perco meu mandato tranquilo, vou ficar com minha família. Agora, ir para cadeia, está doido?", protestou o parlamentar.

"A gente concorda com o pensa o ministro Sérgio Moro, caixa 2 é um crime grave", disse o relator Marcio Bittar.

G1
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A Câmara dos Deputados retomou por volta das 11h30 desta quarta-feira (10) a análise da reforma da Previdência. A sessão estava prevista para às 10h30, conforme anunciado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na madrugada desta quarta.

A Ordem do Dia, como é chamada a fase de votação no plenário, foi aberta às 11h55 com a presença registrada no painel eletrônico de 274 deputados.

Considerada uma das principais apostas do governo para recuperar as contas públicas, a proposta que endurece as regras de aposentadoria para os trabalhadores do setor privado e dos servidores públicos.

Com o encerramento da etapa de debates na madrugada desta quarta, a expectativa é a de que o texto-base da matéria seja votado nesta tarde. Em seguida, os parlamentares irão analisar os destaques apresentados pelos partidos, que são sugestões para modificar o parecer do relator, Samuel Moreira (PSDB-SP).

Mais cedo, Rodrigo Maia disse estar otimista com a aprovação da reforma da Previdência nesta semana.

"Precisamos reorganizar o estado brasileiro para que possa ter recursos para investir na área social, na área fundamental, para reduzir desigualdade, para melhorar a eficiência do estado brasileiro. E a primeira dessas reformas é a previdenciária e é por isso que eu tenho um otimismo muito grande com a aprovação dessa reforma", afirmou Maia.

Ele comemorou o avanço na tramitação da Previdência na sessão anterior, com o fim da fase de discussão. "Sempre acreditei muito que chegaríamos hoje com uma margem importante de votos e é o que está acontecendo", disse.

Sobre os procedimentos de votação, Maia afirmou que deverão ser votados dois ou três requerimentos de obstrução antes de o texto-base ser apreciado. Em relação aos destaques, que são sugestões para modificar o texto, ele explicou que alguns que são demandas da bancada feminina serão aglutinados em uma emenda.

Além disso, a oposição deverá apresentar nove destaques.

Em relação à inclusão dos servidores estaduais e municipais, Maia afirmou que a questão deve ser mesmo resolvida no Senado Federal.

G1
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Um minuto depois do gol de empate colorado, marcado por Lisandro Lopez naquele 30 de setembro de 2015, Andrei Girotto deu uma resposta que além de ser decisiva para aquele confronto entre Palmeiras e Internacional também foi um capítulo importante na conquista alviverde na Copa do Brasil daquela temporada.

Aos 29 minutos do segundo tempo, Girotto apareceu na área para aproveitar cruzamento de Allione e marcar de cabeça o gol que venceu Alisson e definiu o placar em 3 a 2 a favor do Verdão, que jogava na arena, assim também como será o duelo desta quarta-feira, às 21h30, em confronto válido pelo jogo de ida das quartas de final do torneio mata-mata.

– Lembro de uma vibração sem igual da torcida. Depois de um momento difícil poder fazer um gol decisivo daquele... Ver a vibração que todo mundo teve com a redenção que estávamos tendo, porque fizemos 2 a 0 e sofremos o empate. Era um mata-mata. A lembrança da torcida ali vai ficar para sempre na minha memória – disse o volante, atualmente no Nantes, da França.

No jogo de ida da disputa de 2015, Inter e Palmeiras empataram em 1 a 1. Na volta, em São Paulo, o Verdão abriu 2 a 0, mas sofreu o empate na segunda etapa, resultado que eliminaria os palmeirenses, na época dirigidos por Marcelo Oliveira.

– Com 2 a 0 você geralmente vai administrar o jogo, mas sofremos o empate. Ali sentia que estava perdendo a classificação. O gol logo depois do empate foi fundamental para eles não crescerem no jogo, e para continuarmos com a classificação na mão – relembrou Girotto.

Depois do Internacional, o Palmeiras passou pelo Fluminense na semifinal e pelo Santos na decisão, em confrontos que foram decididos nas cobranças de pênaltis. De longe, Andrei Girotto mantém contato com amigos da época de Verdão e aposta no time de Felipão neste novo encontro com os colorados na Copa do Brasil.

– Aquele gol mudou bastante coisa. Para mim foi muito importante por ter marcado a minha passagem, por ter feito o gol que ajudou na classificação e por ter conquistado o título. Jogador fica marcado quando passa e ganha título, aquele elenco ficou marcado pela Copa do Brasil. Feliz pelos torcedores até hoje mandarem mensagem e lembrarem daquele gol que eu fiz – falou Girotto.

– Mais um confronto decisivo para Palmeiras e Inter. É um grande clássico no Brasil. O Palmeiras entra favorito pelo elenco que tem, pelo histórico que vem tendo nos últimos anos, tem grandes chances de passar – completou.

Após a passagem pelo Palmeiras, Andrei Girotto atuou pelo Kyoto Sanga, do Japão, e pela Chapecoense, antes de se transferir para o Nantes, da França.

O jogo entre Palmeiras e Inter terá transmissão ao vivo da TV Globo para os estados de SP e RS com narração de Cleber Machado e comentários de Casagrande e Muricy Ramalho. O jogo também terá transmissão ao vivo no SporTV e no Premiere, com Milton Leite, Mauricio Noriega e Ricardinho. O GloboEsporte.com também faz duas "lives" – antes e depois do jogo, com análises e entrevistas.

Globo Esporte
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Portas em automático para estreia de Jorge Jesus no Flamengo.

Depois de 20 dias de trabalhos no Ninho do Urubu, o treinador português pousou com a delegação rubro-negra na fria Curitiba no início da noite desta terça-feira em sua primeira viagem pelo novo clube. Dezenas de torcedores fizeram a recepção com cantoria e festa para Jorge Jesus. Agora, é esperar as pouco mais de 24 horas até o duelo com o Athletico-PR, às 21h30 (de Brasília) que quarta-feira, na Arena da Baixada, pelas quartas de final da Copa do Brasil.

O esbanjou simpatia no aeroporto antes da viagem ao Paraná. À vontade, conversou com passageiros que estavam no setor de embarque, tirou fotos e recebeu desejos de boa sorte. No voo de pouco mais de uma hora até Curitiba, sentou na primeira fileira na janela.

A viagem foi tranquila, apesar do atraso de quase meia-hora na saída do Aeroporto Internacional Tom Jobim. O Flamengo chega ao Paraná com 24 jogadores à disposição do novo treinador, que faz mistério a respeito da escalação.

Em atividades fechadas para imprensa, Jorge Jesus testou variações, principalmente no setor de meio de campo. Sabe-se que Rafinha já fará sua estreia com a camisa rubro-negra como novo dono da lateral direita.

Na parte aberta para imprensa segunda-feira, o treinador escalou o time titular com Diego Alves, Rafinha, Léo Duarte, Rodrigo Caio e Renê; Cuellar; Vitinho, Diego e De Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabriel. Willian Arão, no entanto, também foi testado ao longo dos treinamentos, assim como Éverton Ribeiro, que perdeu boa parte dos treinamentos com JJ por conta de uma lesão no tendão de Aquiles do pé direito.

Antes do treino desta terça, Jorge Jesus também se preocupou em exibir um vídeo com detalhes do vídeo em reunião que durou mais de uma hora. Há uma preocupação ainda em evitar surpresas com o gramado sintético da Baixada. Na última vez em que atuou na Arena, o Flamengo perdeu por 3 a 0 com gols logo nos minutos iniciais.

Preocupado com todos os detalhes, Jorge Jesus estreia pelo Flamengo nesta quarta-feira. O jogo de volta contra o Athletico-PR acontece dia 17, no Maracanã. A estreia do português diante do torcedor no entanto está marcada para domingo, às 11h, diante do Goiás, pela décima rodada do Brasileirão.

Globo Esporte
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A noite desta quarta-feira abre uma triste contagem regressiva para os torcedores do Grêmio. A primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil, às 19h15, contra o Bahia, na Arena, pode se tornar uma despedida não planejada para Everton. O artilheiro e campeão da Copa América com a seleção brasileira deu este ar ao jogo, embora não haja propostas oficiais para sua saída.

A partir do retorno do Cebolinha a Porto Alegre, qualquer confronto despretensioso pode se tornar a última vez com a camisa tricolor. A contagem regressiva gremista começa contra os baianos. E pode ter papel determinante, já que o próprio jogador afirmou que poderia se manifestar sobre deixar o clube após o duelo desta noite.

No sábado, há mais um capítulo, já que a equipe gaúcha encara o Vasco, novamente na Arena, mas pelo Brasileirão. Neste caso, existe ainda a possibilidade de Everton ser preservado.

Novela conhecida
A novela do "vai não vai" ocorreu duas vezes nos últimos anos com o Grêmio. Ano passado, Arthur foi negociado com o Barcelona e fez sua despedida da Arena contra o América-MG, sem qualquer evento ou planejamento. Jogou os 90 minutos, como foi na partida seguinte, contra o Sport, em Recife. E não vestiu mais a camisa tricolor.

Em 2017, Pedro Rocha foi negociado com o Spartak Moscou do dia para noite. Sua despedida foi na semifinal da Copa do Brasil, quando o Grêmio caiu para o Cruzeiro. Ao menos, o jovem conseguiu se despedir da torcida em uma homenagem no gramado da Arena antes de viajar para a Rússia.

- Acho que despedida dos sonhos seria conquistando um título importante. Mas o futebol é dinâmico, as coisas acontecem muito rápido. Daqui a pouco entra em campo e não sabe se é pela última vez, ainda mais em janela do meio do ano - comentou Everton em entrevista coletiva concorrida no CT gremista na tarde de terça-feira.

Gols decisivos
Enquanto isso, Everton é o reforço do Grêmio para a Copa do Brasil. Em mata-matas, são 47 jogos (Gauchão, Copa do Brasil, Libertadores e Copa América) desde 2015, por Grêmio e Seleção. No período, 13 dos 69 gols marcados em jogos eliminatórios saíram dos pés do Cebolinha.

Antes do gol na final da Copa América, outros três marcaram a trajetória do camisa 11 pelo Tricolor. Primeiro, na semifinal do Mundial de 2017, quando levou o time à vitória sobre o Pachuca na prorrogação.

Na sequência, o terceiro na vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-MG, na final da Copa do Brasil de 2016. Fecha a lista o gol do empate em 1 a 1 com o Palmeiras, também na Copa do Brasil de 2016, mas nas quartas de final. O resultado classificou o Grêmio para a semifinal.

Com peso ainda mais decisivo, Everton volta a vestir a camisa do Grêmio na noite desta quarta. E há que aproveitar. Pode ser a última.

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O custo da construção, por metro quadrado, na paraíba, é o segundo maior do Nordeste, de acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE). A Paraíba, com um custo de R$ 1.094,55 no mês de junho, fica atrás apenas do estado do Maranhão, que tem um custo de R$ 1.104,52.

O valor, que é maior do que a média do Nordeste (R$ 1.058,57) leva em consideração a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil e é o maior numa série de seis meses, na Paraíba.

Em relação ao mês de maio, quando o metro quadrado custava R$ 1.093,31, o aumento foi de 0,11%. Essa foi a menor variação, levando em consideração apenas os estados que sofreram aumento. No ano, o aumento foi de 0,87% e de 4% em um ano.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em maio fechou em R$ 1.131,89, passou em junho para R$ 1.135,88, sendo R$ 595,15 relativos aos materiais e R$ 540,73 à mão de obra.

G1 PB
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Um inquérito civil foi aberto pelo Ministério Público (MP) da Paraíba para investigar a denúncia de superfaturamento na aquisição de sete carros por parte da Secretaria de Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa. A portaria que abriu o inquérito foi publicada no sábado (6), mas só veio ao conhecimento público na terça-feira (9).

De acordo com o denúncia apresentada ao MP, os sete veículos modelo QQ LOO da marca Cherry foram comprados pela Prefeitura de João Pessoa por cerca de R$ 42.815 cada um, totalizando uma compra de R$ 299.705 junta a empresa Inttec Distribuição e Logística Eireli, com sede em Goiás.

A suspeita de superfaturamento se deu porque, segundo o Ministério Público da Paraíba, o carro adquirido pela prefeitura possui um valor de mercado R$ 28.326. Caso tenha havido um sobrepreço na compra dos carros, pode ter havido um prejuízo de R$ 101,4 mil ao cofres públicos da prefeitura da capital paraibana.

O G1 entrou em contato com o procurador do município de João Pessoa, Adelmar Régis, e foi informado que a procuradoria iria se levantar mais informações sobre o assunto. Até a publicação desta reportagem nenhuma resposta havia sido enviada.

O inquérito civil ainda aponta que no mesmo processo de licitação que resultou na compra dos sete carros da marca Cherry, havia uma ata de registro de preços n°095/2017, com um carro Sandero da marca Renault com valor de R$ 42 mil, quantia inferior a dos carros comprados pela SMS.

G1 PB
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