Mai 15, 2025
Arimatea

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O Facebook e o Instagram informaram nesta quinta-feira (11) que removeram mais de 1 milhão de posts, comentários e stories de suas plataformas no Brasil devido a desinformação sobre a Covid-19 desde o início da pandemia.

Segundo as redes sociais, os conteúdos incluem, por exemplo, declarações que negam a existência da pandemia ou afirmam que as vacinas podem levar à morte ou autismo, o que é mentira.

Pelas regras de Facebook e Instagram, são proibidos conteúdos sobre a Covid-19 com potencial de causar danos no mundo real, bem como desinformação que contribua para o risco de violência iminente ou danos corporais.

O Facebook também afirma que, desde o início da pandemia, sua central que reúne informações sobre a pandemia de fontes como a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi acessada por mais de 76 milhões de pessoas no Brasil.

Os usuários da rede social são levados para a página quando clicam em rótulos que aparecem abaixo de conteúdos que se referem à pandemia.

Quais conteúdos são removidos?
A Meta, controladora das plataformas, disse que trabalha com a OMS e outras autoridades de saúde ao redor do mundo para definir quais afirmações podem colocar outras pessoas em risco.

A empresa tem uma lista de afirmações sobre a Covid-19 que podem levar à remoção de conteúdo. O material, criado em conjunto com especialistas e autoridades de saúde, prevê a exclusão de posts em casos de afirmações falsas sobre:

  • Existência ou gravidade da Covid-19;
  • Transmissão da Covid-19 e imunidade dela;
  • Curas garantidas ou métodos de prevenção da Covid-19;
  • Desincentivo a boas práticas de saúde;
  • Acesso a serviços de saúde essenciais.

YouTube e Google
O trabalho contra desinformação sobre a pandemia também é realizado pelo YouTube. Em agosto, a plataforma afirmou que, desde o início da pandemia, removeu mais de 1 milhão de vídeos que tinham "informações perigosas sobre o coronavírus".

A plataforma proíbe vídeos que recomendam uso de hidroxicloroquina ou ivermectina para tratar a Covid-19, remédios ineficazes contra a doença, defendidos, inclusive, pelo presidente Jair Bolsonaro, que já teve postagens removidas por este motivo (relembre no final da reportagem).

A plataforma afirma que os canais que publicam conteúdos que descumprem as regras recebem notificações e podem até ser excluídos definitivamente.

O Google, proprietário do Google, afirmou em março que tirou do ar 99 milhões de anúncios irregulares relacionados à pandemia durante 2020. Os conteúdos foram removidos por tentarem inflacionar preços de produtos como máscaras ou por prometerem curas milagrosas.

Bolsonaro e posts removidos
Posições contrárias a isolamento social, defesa de remédios ineficazes contra a Covid-19 e até mesmo dados distorcidos sobre número de mortes por doenças respiratórias também levaram à derrubada de postagens de Bolsonaro por redes sociais desde o ano passado.

A exclusão mais recente envolveu uma live publicada em 21 de outubro, após o presidente compartilhar uma mentira sobre a relação entre vacina contra a Covid e a Aids. Facebook, Instagram e YouTube tiraram o vídeo do ar. E o Twitter sinalizou o post contendo a mentira, mas manteve o link no ar.

Pelo Youtube, ao menos 17 vídeos de Bolsonaro foram derrubados pela defesa do uso cloroquina e ivermectina contra Covid, segundo acompanhamento do g1.

g1
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O governo federal anunciou nesta quarta-feira (10) que consolidou, em 15 normas, o conteúdo ainda válido de mais de mil decretos, portarias e instruções normativas trabalhistas. De acordo com o Ministério do Trabalho, a simplificação é resultado da primeira revisão completa desses textos.

O decreto foi publicado na edição desta quinta-feira (11) do "Diário Oficial da União (DOU).

O objetivo do trabalho, diz a pasta, foi desburocratizar e simplificar a chamada "legislação trabalhista infralegal" – ou seja, os textos usados para regulamentar leis trabalhistas.

De acordo com o governo, as normas revisadas tratam de assuntos como:

  • carteira de trabalho;
  • aprendizagem profissional;
  • gratificação natalina;
  • programa de alimentação;
  • programa de alimentação do trabalhador;
  • registro eletrônico de ponto;
  • registro sindical e profissional;
  • questões ligadas à fiscalização.

Segundo o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Dalcolmo, os 15 atos resultantes da revisão servirão de referência para aplicar toda a legislação trabalhista.

"Para indicar alguns exemplos desse marco histórico, se antes o registro eletrônico de ponto estava ancorado lá nos anos 80, e obrigava cada empresa a ter uma caixinha – todos nós já vimos, nas entradas das empresas, gerando filas e atrasos – agora nós damos as boas-vindas ao registro por meio de programação digital, por meio de reconhecimento facial, usando os próprios celulares das pessoas, com georreferenciamento, dando segurança jurídica tanto pra trabalhadores quanto empregadores", declarou.

De acordo com o secretário, os 15 atos normativos que consolidam a legislação serão reexaminados a cada dois anos, com a intenção de aperfeiçoar ainda mais as regras.

O governo diz ainda que a agregação de normas "tornará a legislação mais acessível e clara à sociedade e aos operadores do direito do trabalho, promovendo maior segurança jurídica".

Simplificação
De acordo com o Ministério do Trabalho, várias normas infralegais que não tinham mais validade foram revogadas, como o decreto que regulamentava a profissão de empregado doméstico – anterior à regulamentação por lei em 2015.

Outras 12 portarias tratavam de emissão e de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social, com procedimentos distintos para estrangeiros, dependendo da nacionalidade. Agora, segundo o governo, todos os interessados podem obter a carteira de trabalho digital, bastando possuir o número de CPF.

As regras de aprendizagem profissional, por exemplo, eram regulamentadas por 30 portarias. Para o registro sindical, eram 37 portarias. Já as regras para emissão de certificado de aprovação de equipamento de proteção individual estavam dispostas em 39 atos.

g1
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O presidente Jair Bolsonaro embarca na próxima sexta-feira (13) para uma viagem de uma semana por Emirados Árabes Unidos (Dubai), Bahrein (Manama) e Catar (Doha), com foco na busca de investimentos dos países do Golfo Pérsico.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a previsão de agenda do presidente, que deve viajar acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, contempla reuniões com governantes locais, encontros com empresários e visitas a feiras e exposições.

De acordo com o embaixador Kenneth Félix da Nóbrega, secretário de Negociações Bilaterais para o Oriente Médio, Europa e África do Itamaraty, a viagem do presidente será uma oportunidade para troca de ideias “em alto nível sobre o cenário pós-pandemia”, o que inclui a alta do petróleo e a transição energética.

Será a segunda viagem de Bolsonaro a países do Oriente Médio que ficam na região do golfo. Em 2019, no primeiro ano de mandato, o presidente esteve na Arábia Saudita (Riad), nos Emirados Árabes (Abu Dhabi) e no Catar (Doha).

Mais de dois anos depois, Bolsonaro retorna à região novamente em busca de ampliar a relação comercial com os países árabes, grandes produtores de petróleo e que dispõem de fundos soberanos. A intenção é captar investimentos em áreas como infraestrutura, agronegócios e defesa.

“Nós estamos muito ambiciosos com os Emirados Árabes. Queremos mais investimentos em áreas do nosso interesse, como infraestrutura, por exemplo”, afirmou a jornalistas o diretor do Departamento de Oriente Médio do Itamaraty, embaixador Sidney Leon Romeiro.

Emirados
Bolsonaro tem previsão de chegar no sábado (13) a Dubai, nos Emirados Árabes, um dos principais polos econômicos do mundo. Dubai é um dos sete emirados que integram o país, cuja capital é Abu Dhabi.

O presidente ficará em Dubai até terça-feira (16) e tem previsão de encontros com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohamed Bin Zayed Al Nahyan, e o emir de Dubai e primeiro-ministro dos Emirados Árabes, sheik Mohammed Bin Rashid Al Maktoum. Há possibilidade de assinatura de acordos com os Emirados Árabes.

No domingo (14), Bolsonaro deve comparecer à Dubai Air Show, uma feira de aviação civil e militar. Também há previsão de visita a uma unidade da empresa BRF.

Na segunda-feira (15), o presidente abrirá um fórum de investimentos organizado pela Apex em parceria com a CNI e com apoio da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB).

Também na segunda, Bolsonaro deve comparecer à Expo 2020, uma exposição itinerária realizada desde 1851. A segunda-feira, aniversário da Proclamação da República, será o “Dia do Brasil”.

A Expo 2020, que teve início em outubro e irá até março de 2022, é o principal evento global desde o começo da pandemia de Covid-19 no ano passado.

A mostra reúne obras arquitetônicas e inovações tecnológicas apresentadas pelos países em seus pavilhões – o pavilhão brasileiro fica no distrito da sustentabilidade do evento.

Bahrein
A comitiva presidencial deve sair de Dubai na terça-feira (16) com destino ao Bahrein.

Bolsonaro vai inaugurar a embaixada do Brasil em Manama, capital do Reino do Bahrein. O presidente deve ser recebido pelo rei Hamad Bin Isa Al Khalifa.

Catar
A previsão é seguir na quarta-feira (17) para Doha, no Catar, onde será recebido para reuniões com possível assinatura de acordos bilaterais pelo emir do país, Tamim Bin Hamad Al Thani.

No Catar, também há a possibilidade de uma visita ao estádio Lusail, que será o palco da final da Copa do Mundo do próximo ano, e de uma reunião com executivos da Fifa, entidade máxima do futebol.

Bolsonaro ainda deve participar de um jantar com empresários e iniciar na quinta-feira (18) o retorno ao Brasil.

g1
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Mais de 30 pessoas foram presas e quase 147 kg de drogas foram apreendidas na Paraíba entre o início de setembro e esta terça-feira (9), quando foi encerrada a Operação Cangalha, realizada por forças de segurança pública estaduais e federais, sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Segundo o Ministério, ainda foram apreendidas no estado 110 armas, 10 veículos e mais de R$ 23 mil. Além disso, 18 celulares foram apreendidos em unidades prisionais.

Das drogas apreendidas, foram 136,7 quilos de maconha, 4,10 quilos de skank, 5,3 quilos de cocaína e 0,83 de crack. Um total de 32 pessoas foram presas.

A Operação Cangalha também resultou em 22 mandados de prisão cumpridos na Paraíba.

Dentro da operação, um homem que estava sendo procurado pela polícia de vários estados, suspeito de ser o chefe de uma organização criminosa de roubo a banco e carros-fortes no dia 29 de setembro.

A prisão aconteceu na cidade de Livramento, no Cariri da Paraíba e com o suspeito foi apreendido um fuzil, uma metralhadora e vários explosivos.

A ação teve três eixos de atuação: a erradicação de plantação de maconha, encabeçada pela Polícia Federal com auxílio da Polícia Rodoviária Federal e polícias militares, a identificação e inabilitação de aparelhos celulares em presídios, efetuada pelas polícias penais com apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e investigações de organizações criminosas, executadas pelas polícias civis e Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado.

A operação faz parte de uma mobilização articulada pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do MJSP com a participação da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado e Secretarias de Justiça e Administração Penitenciária.

As ações foram feitas nos últimos dois meses, nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe.

g1 PB
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O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional uma lei da Paraíba que impedia a interrupção dos serviços dos planos de saúde em decorrência de inadimplemento do usuário durante a pandemia da Covid-19. Entre as justificativas, a Corte entendeu que a norma interferiu na essência dos contratos de plano de saúde.

Em decisão majoritária, o colegiado confirmou a cautelar deferida pelo ministro Dias Toffoli nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 6491 e 6538 e converteu o julgamento do referendo em análise de mérito, na sessão virtual, no dia 3 de novembro.

A Lei estadual 11.735/2020 impedia a cobrança de juros e multa por atraso, a interrupção da prestação de serviços ao usuário inadimplente e o reajuste das mensalidades.

Em seu voto, o relator entendeu que a legislação interferiu na essência dos contratos de plano de saúde, previamente pactuados entre as partes e regulados por normas federais, invadindo a competência privativa da União para legislar sobre Direito Civil e securitário.

Ainda na linha do voto do relator, a Corte entendeu que a norma estadual também contraria a livre iniciativa, ao impor redução na receita das operadoras de planos de saúde, sem qualquer contrapartida. Também afirmou que a lei é anti-isonômica, pois atribui especificamente ao setor de saúde suplementar o dever de compensar os prejuízos experimentados pelos particulares em razão da pandemia.

g1
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O Senado do Chile informou nesta quarta-feira (10) que vai analisar o impeachment do presidente Sebastián Piñera em 16 de novembro.

A votação deve acontecer a apenas uma semana da Câmara dos Deputados ter aprovado a abertura do processo contra Piñera por suspeitas de corrupção durante seu mandato.

Com maioria simples de 78 votos necessários, os deputados chilenos alcançaram o número necessário para que a acusação pudesse avançar para o Senado.

Agora a votação passa pelos senadores que decidirão sobre o futuro da acusação contra o atual mandatário a semanas das próximas eleições.

Dois terços do Senado
Para o impeachment de Piñera ser aprovado pelo Senado chileno, ele precisa de dois terços dos votos da casa – no mínimo 29 dos 43 senadores do país.

Segundo a legislação chilena, o Senado tem um prazo de até seis dias após a notificação formal da Câmara para agendar a votação do julgamento político.

Até o momento, os opositores ao presidente chileno parecem garantir apenas 24 votos dos senadores, cinco a menos dos que faltam para decidir pelo seguimento do processo.

No entanto, se a acusação for aprovada nas duas casas, o presidente será retirado do cargo e ficará impossibilitado de exercer funções públicas por cinco anos.

Eleições em 21 de novembro
O processo de impeachment de Piñera ocorre a semanas das eleições presidenciais e legislativas no Chile, marcadas para 21 de novembro.

Congressistas precisam correr para dar sequência ao julgamento antes do fim de seus mandatos.

Uma pesquisa de opinião revelou que 67% dos chilenos concordam com a acusação contra o presidente conservador, que não concorre neste pleito.

Partidos de esquerda, no entanto, têm apresentado bons resultados nas pesquisas de intenção de voto e poderão aumentar sua participação no congresso chileno.

A acusação
O presidente chileno estaria ligado à venda de uma empresa mineradora, a Dominga, nas Ilhas Virgens, um paraíso fiscal. O caso foi revelado pelas reportagens do Pandora Papers.

O negócio ocorreu em 2010, quando Piñera estava em seu primeiro mandato como presidente.

O Ministério Público abriu uma investigação para apurar se houve pagamento de propina e violações tributárias na transação.

g1
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A explosão de um caminhão-tanque na semana passada em Serra Leoa deixou 131 mortos, de acordo com um novo balanço publicado nesta quarta-feira (10).

"O saldo aumentou para 131, e 63 pessoas permanecem hospitalizadas", disse Lamarana L. Bah, chefe de comunicações da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres.

A presidência de Serra Leoa anunciou uma cerimônia nesta quarta para marcar o fim do período de luto nacional de três dias anunciado no domingo pelo chefe de Estado, Julius Maada Bio.

A tragédia ocorreu na sexta-feira, quando um caminhão-tanque atingido por outro caminhão em um posto de gasolina explodiu em uma área industrial da capital, Freetown.

Testemunhas disseram que a maioria das vítimas eram vendedores ambulantes e motociclistas que foram pegos pelas chamas enquanto tentavam coletar o combustível que vazava do caminhão-tanque.

Serra Leoa, uma ex-colônia britânica de 7,5 milhões de habitantes, é um dos países mais pobres do mundo, apesar de seu solo rico em diamantes.

France Presse
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O Parlamento de Portugal aprovou, na sexta-feira (5), novas leis que regulamentam o trabalho remoto: as empresas não poderão entrar em contato com os empregados depois da jornada e precisarão pagar mais para compensar gastos como eletricidade e internet.

As empresas que não cumprirem as novas regras poderão ser multadas.

Como em outros países, os portugueses começaram a trabalhar mais em casa durante a pandemia de Covid-19.

O governo do Partido Socialista afirmou que enxerga benefícios no trabalho remoto, mas que é preciso adaptar a legislação.

As empresas só poderão entrar em contato com os empregados após a jornada em casos de circunstâncias excepcionais.

Deve haver um encontro presencial a cada dois meses, para evitar o isolamento dos empregados.

Havia uma proposta para dar direito aos empregados de desligar os aparelhos usados para comunicação profissional após a jornada, mas a proposta não foi aprovada.

Essa foi a última medida que o Parlamento aprovou antes de ser dissolvido. Haverá eleições no país em janeiro, e os direitos trabalhistas devem ser um dos temas importantes da campanha.

g1
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A Justiça dos Estados Unidos autorizou, na noite de terça-feira (9) que os documentos relacionados à invasão do edifício do Legislativo por apoiadores de Donald Trump, ocorrida em 6 de janeiro, sejam entregues a uma comissão de investigação do Congresso. O ex-presidente vinha tentando evitar essa medida.

"O tribunal considera que o interesse público está em permitir, e não proibir, a vontade combinada dos poderes Legislativo e Executivo de estudar os acontecimentos que ocorreram e conduziram ao 6 de janeiro", escreveu a juíza federal Tanya Chutkan em sua decisão.

Trump queria impedir que a Comissão de Investigação da Câmara dos Representantes, controlada pelos democratas, recebesse centenas de documentos, incluindo a lista de pessoas que o visitaram ou telefonaram para ele no dia do ataque ao Capitólio.

As mais de 770 páginas de documentos incluem também material sobre as atividades de seu ex-chefe de gabinete Mark Meadows, o ex-conselheiro sênior Stephen Miller e do ex-conselheiro adjunto Patrick Philbin.

Trump queria impor sigilo a documentos
Trump também pretendia manter em sigilo o diário da Casa Branca, um registro de suas atividades, viagens, reuniões e ligações telefônicas.

Outros documentos que o ex-presidente não deseja liberar acesso ao Congresso são os memorandos dirigidos a sua ex-secretária de imprensa, Kayleigh McEnany, uma nota manuscrita sobre os acontecimentos de 6 de janeiro e um rascunho do discurso que Trump fez em um comício pouco antes do ataque.

O republicano invocou o direito do Poder Executivo de manter certas informações em sigilo.

Segundo o jornal "Washington Post", os advogados de Trump devem apelar da decisão.

Invasão da Câmara
A comissão da Câmara que investiga a invasão do Congresso iniciou na terça-feira uma nova rodada de intimações de membros do círculo do ex-presidente, incluindo Kayleigh McEnany, que foi porta-voz da Casa Branca.

Em 6 de janeiro, milhares de simpatizantes do presidente republicano invadiram a Câmara de Representantes dos Estados Unidos em uma tentativa de bloquear a validação da vitória eleitoral do democrata Joe Biden.

Pouco antes do ataque, Trump discursou para uma multidão a centenas de metros do Capitólio e denunciou, sem apresentar provas, que foi vítima de fraude nas eleições presidenciais de novembro de 2020.

A investigação parlamentar quer ouvir os depoimentos de funcionários próximos ao ex-presidente que podem revelar o que Trump sabia sobre o ataque antes que acontecesse e o que fez durante e depois da ação de seus simpatizantes.

France Presse
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O Índice Nacional da Construção Civil subiu 1,01% em outubro, 0,13 ponto percentual acima da taxa de setembro, quando houve variação de 0,88%. No acumulado de 12 meses, alcançou 21,22%, pouco abaixo dos 22,06% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Já de janeiro a outubro acumulou 16,79%.

Em outubro de 2020, o índice havia sido 1,71%. Os dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) para outubro foram divulgados hoje (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O custo nacional da construção, por metro quadrado, saiu de R$ 1.475,96 em setembro para R$ 1.490,88 em outubro. Neste valor, R$ 888,45 são relacionados aos materiais e R$ 602,43 à mão de obra. Segundo o IBGE, a parcela dos materiais subiu 1,27%, o que representa alta de 0,06 ponto percentual em relação a setembro (1,21%).

Na comparação com o índice de outubro de 2020, quando ficou em 3,17%, houve queda de 1,9 ponto percentual. Em relação ao índice de setembro, apresentou elevação de 0,24 ponto percentual, que refletiu a parcela da mão de obra, com taxa de 0,64% e de um acordo coletivo de trabalho realizado no mês no Pará.

Acumulados
Comparada a outubro de 2020 (0,04%), a alta é de 0,6 ponto percentual. Os acumulados do ano, são 25,08% nos materiais e 6,42% na mão de obra. No período de 12 meses, foram 33,39% nos materiais e 6,88% na mão de obra.

A maior variação mensal em outubro (2,57%) foi registrada na Região Norte, com alta significativa na parcela dos materiais, em todos os estados, e o acordo coletivo celebrado no Pará. Nas outras regiões, o Nordeste ficou em 0,67%, Sudeste 1,06%, Sul 0,45% e o Centro-Oeste 1,22%.

Os custos regionais, por metro quadrado atingiram R$ 1.475,26 na Norte; R$ 1.395,40 no Nordeste; R$ 1.551,51 no Sudeste; R$ 1.572,52 no Sul e R$ 1.470,62 no Centro-Oeste.

O Pará foi o estado que teve a maior variação mensal. Chegou a 4,61%, com a alta na parcela dos materiais e o dissídio coletivo.

O que é o Sinapi
Criado em 1969, a finalidade do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil é produzir informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional para a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

Agência Brasil
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