Novembro 24, 2024
Arimatea

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A partir deste sábado (25) a Paraíba contará com mais uma Circunscrição Regional de Trânsito. A 27ª Ciretran será inaugurada pelo governador João Azevêdo, acompanhado do superintendente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB), Agamenon Vieira, às 15h, no município de Juazeirinho, no Seridó paraibano. O novo polo do órgão na região atenderá a vários municípios adjacentes, beneficiando uma população de mais de 92.500 habitantes.

Fruto de uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura daquele município, que cedeu e restaurou o prédio localizado na Rua Professora Josefa Neta, S/N, Centro, a Ciretran de Juazeirinho vai oferecer todos os serviços aos usuários dos municípios de Soledade, Assunção, Boa Vista, Cubati, Junco do Seridó, Livramento, Olivedos, São Vicente do Seridó, Taperoá e Tenório.

Com uma frota em torno de 18 mil veículos, entre carros e motos, a nova Ciretran possibilitará que a população usufrua dos novos serviços sem a necessidade de se deslocar para outras regiões. Segundo o superintendente Agamenon Vieira, “a intenção do órgão é diminuir cada vez mais as distâncias e as dificuldades entre os usuários e os serviços oferecidos pelo Detran da Paraíba”.

Secom-PB
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Cerca de 19% dos médicos brasileiros que entraram no Mais Médicos desistiram de participar do programa até o mês de maio. Dados obtidos pelo G1 junto ao Ministério da Saúde mostram que 1.325 profissionais com registro profissional brasileiro se desligaram do programa até agora.

O número de desistências cresceu 25% em relação ao balanço anterior, que indicava 1.052 médicos desistentes nos três primeiros meses do ano.

Após a saída de Cuba do programa, em novembro, um edital foi aberto para preencher as 8.517 vagas que foram deixadas. No total, 7.120 vagas foram preenchidas em seguida por médicos formados no Brasil.

Em um novo edital, publicado em dezembro, as 1.397 vagas remanescentes foram oferecidas a médicos brasileiros formados no exterior. O Ministério da Saúde alega que não há desistências nesse grupo: todos concluíram o módulo de acolhimento obrigatório e foram direcionados aos municípios escolhidos durante o edital.

Diversos municípios brasileiros convivem com a ausência de médicos nos serviços de saúde desde a saída dos profissionais cubanos. Na Grande São Paulo, por exemplo, 19 cidades somavam 106 vagas ociosas no último dia 8 por conta da saída dos cubanos.

Novo edital
Na segunda-feira (13) o Ministério da Saúde lançou um novo edital do Mais Médicos. O objetivo é contratar pelo menos 2 mil médicos que devem atuar em 790 municípios considerados carentes ou de difícil acesso, onde vivem cerca de 6 milhões de pessoas.

Os profissionais com registro profissional brasileiro devem se inscrever entre os dias 27 e 29 de maio no site do programa. Caso haja vagas remanescentes, as oportunidades serão estendidas, em um segundo chamamento público, aos profissionais brasileiros formados em outros países.

Até o momento, 36 municípios foram contemplados pelo novo edital. A seleção de cidades ainda pode mudar já que, nesta primeira fase do edital, os municípios precisam renovar ou aderir e, em seguida, validar a participação no programa e o número de vagas ofertadas.

Reformulação do Mais Médicos
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já afirmou que novas ações para o Mais Médicos estão em análise. Em entrevista ao G1, em fevereiro, Mandetta disse que o programa seria "reformulado".

Em nota enviada nesta quarta-feira (22), o Ministério da Saúde afirma que, neste momento, a priorização de atendimento médico é para os municípios com maior vulnerabilidade social.

"Um novo programa para ampliar a assistência na Atenção Primária está sendo elaborado e será divulgado em breve", informa o Ministério da Saúde.

Cronologia do Mais Médicos

  • Em julho de 2013, governo federal cria o programa Mais Médicos para fixar profissionais em regiões mal atendidas
  • Em novembro de 2018, Cuba anuncia saída do programa
  • No mesmo mês, governo publica edital com 8.517 vagas abertas
  • No primeiro edital, todas as vagas foram ofertadas a médicos com registro no Conselho Regional de Medicina do Brasil
  • Em dezembro de 2018, um segundo edital foi lançado para preencher 1.397 vagas remanescentes com brasileiros formados no exterior
  • Em janeiro de 2019, os médicos brasileiros começaram a se apresentar aos municípios
  • No começo de março de 2019, os médicos formados no exterior iniciam a fase de acolhimento obrigatória
  • No início de maio de 2018, um terceiro edital é lançado com 2.000 vagas para municípios vulneráveis

Agência Brasil
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Em um informe divulgado nesta quarta-feira (22), em Genebra, na Suíça, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que ao menos 5 bilhões de pessoas em todo o mundo convivem com os riscos de desenvolver doenças associadas ao uso das gorduras trans industrial. Segundo a entidade, o ingrediente industrial causa cerca de 500 mil mortes a cada ano.

Presentes principalmente - mas não só - em produtos industrializados como sorvetes, margarina, cremes vegetais, batatas fritas, salgadinhos de pacote, bolos, biscoitos e gorduras hidrogenadas, as gorduras trans são um tipo de gordura que se forma por um processo natural ou industrial que transforma óleos vegetais líquidos em gordura sólida. Usadas para melhorar a consistência dos alimentos e para aumentar o prazo de validade de alguns produtos industriais, as gorduras trans podem causar o aumento do colesterol total e do colesterol ruim (LDL).

Segundo a OMS, alguns países estão adotando medidas para restringir o uso das gorduras trans, mas é preciso fazer muito mais. “O impulso para a eliminação global da gordura trans produzida industrialmente está crescendo, com quase um terço da população mundial já protegida, em 28 países”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Mas mais de dois terços da população mundial ainda carece de proteção contra a gordura trans industrial em seus alimentos”, acrescentou Ghebreyesus, afirmando que a OMS está pronta para apoiar as Nações em seus esforços para eliminar as gorduras trans.

De acordo com a organização, o Brasil figura ao lado de outros 25 países que adotam medidas para incentivar os consumidores a fazer escolhas mais saudáveis em relação aos alimentos e bebidas industrializadas. Estão nesse grupo de países que, segundo a OMS, promovem uma dieta saudável a fim de prevenir a obesidade e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) relacionadas à má alimentação Bélgica, China, Espanha, França, Suécia, Reino Unido, entre outros, como os sul-americanos Bolívia, Paraguai e Uruguai.

O monitoramento global indica que são os países com maior renda são os que têm liderado os esforços políticos para que as gorduras trans sejam erradicadas. Nenhum país de baixa renda e apenas três países de renda média-baixa (Índia, Quirguistão e Uzbequistão) têm políticas anti-gorduras trans.

Eliminar esses ingredientes da produção industrial de alimentos é uma das prioridades da OMS e uma das metas do programa geral que norteia as ações a serem desenvolvidas pela organização até 2023. Este mês, a OMS apresentou, em seu site, uma série de medidas para orientar os governos, a indústria e a sociedade a substituir as gorduras trans por componentes mais saudáveis. Entre as medidas propostas estão a reformulação, pela indústria alimentícia, das receitas de produção.

No site do Ministério da Saúde também é possível acessar uma cartilha, o Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado em 2014, com dicas e recomendações para uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.

Agência Brasil
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O Programa Universidade para Todos (ProUni) vai abrir inscrições para bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior no dia 11 de junho.

O prazo para participar da seleção vai até 14 de junho. A inscrição deverá ser feita pela internet, no site do Prouni.

As bolsas de estudo ofertadas são parciais, de 50% do valor da mensalidade, e integrais, de 100%, e são para o segundo semestre deste ano.

As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta per capita de até 1,5 salário mínimo. Já as bolsas parciais contemplaram os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até 3 salários mínimos.

Podem se inscrever candidatos que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018.

Além disso, cada estudante precisa ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral.

É preciso ter obtido uma nota mínima de 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem.

O cálculo é feito a partir da soma das notas das cinco provas do exame e, depois, dividindo por cinco. Outra exigência é a de que o aluno não tenha tirado zero na redação.

Também podem participar do programa estudantes com deficiência e professores da rede pública.

A divulgação do resultado da primeira chamada está prevista para 18 de junho deste ano. Já a segunda chamada será no dia 2 de julho.

O candidato pré-selecionado deverá comparecer à respectiva instituição de ensino superior para comprovação das informações no período de 18 a 28 de junho, caso tenha sido selecionado na primeira chamada e de 2 a 11 de julho na segunda.

A lista de espera, caso as vagas não sejam ocupadas, fica disponível no site para consulta pelas instituições de ensino no dia 18 de julho.

Agência Brasil
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Estudantes podem consultar, na página do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), as vagas que serão ofertadas em instituições públicas de ensino superior no segundo semestre deste ano.

A busca pode ser feita por curso, instituição de ensino e por município.

Podem participar do Sisu os estudantes que fizeram prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2018 e obtiveram nota na redação acima de zero.

As inscrições do Sisu poderão ser feitas de 4 a 7 de junho. Durante esse período, uma vez por dia, o Sisu calcula a nota de corte, que é a menor nota para o candidato ficar entre os potencialmente selecionados.

O resultado será divulgado no dia 10 de junho. Os participantes poderão ainda integrar a lista de espera entre 11 e 17 de junho.

Simulador

Para evitar sobrecarga do sistema, o Ministério da Educação (MEC) vai tirar temporariamente do ar o simulador do Sisu, que mostra informações dos últimos processos seletivos.

O sistema não poderá ser acessado a partir de hoje (23), e a previsão é que volte ao ar no dia 10 de junho. "A medida, preventiva, foi necessária para evitar que o sistema fique sobrecarregado", informou o MEC.

Agência Brasil
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Termina hoje (23) o prazo para pagar a taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. O valor é R$ 85 e pode ser pago em agências bancárias, casas lotéricas e Correios. A inscrição só é confirmada após o pagamento.

As inscrições para o Enem foram encerradas na última sexta-feira (17), com 6.384.957 inscritos. O total de participantes confirmados será divulgado no dia 28 deste mês.

Quem teve direito à isenção do pagamento da taxa e concluiu a inscrição no prazo tem participação garantida.

As provas serão aplicadas em dois domingos, 3 e 10 de novembro.

Quem já concluiu o ensino médio ou vai concluir este ano pode usar as notas do Enem, por exemplo, para se inscrever em programas de acesso à educação superior como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) ou de financiamento estudantil (Fies).

Estudo

Para reforçar o conhecimento dos candidatos, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) oferece várias estratégias gratuitas, como o Questões do Enem, no qual os estudantes têm acesso a um atualizado banco de dados que reúne provas de 2009 até 2018. O site permite a resolução das questões online, com o recebimento do gabarito. [LINK: http://questoesenem.ebc.com.br/]

Pelo perfil EBC na Rede, é possível acompanhar a série Caiu no Enem. O desafio é responder, no fim de semana, à questão publicada na sexta-feira. Na segunda-feira, um professor responde ao questionamento. A série fica até a semana que antecede o exame de 2019. Para ter acesso aos vídeos com as respostas, basta se inscrever no canal youtube.com/ebcnarede.

Agência Brasil
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A presidente da Câmara dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, acusou nesta quinta (23) o presidente Donald Trump de descumprir a Constituição do país por tentar obstruir as investigações sobre a interferência da Rússia nas eleições americanas de 2016.

"O que o presidente está fazendo é um assalto à Constituição dos Estados Unidos. Ele é um mestre da distração", disse Pelosi durante entrevista coletiva.

"Acredito que o presidente tem uma bolsa cheia de truques para distrair todos dos temas importantes."

A líder da oposição democrata ainda afirmou que Trump cometeu crime de obstrução à Justiça ao trabalhar para impedir que integrantes do governo prestem depoimentos no Congresso sobre a investigação do caso Rússia, conduzida pelo promotor especial Robert Mueller.

"Sim, essas podem ser infrações imputáveis e motivo de impeachment. Mas, entre os democratas, acreditamos que devemos estar preparados desde o início, e ainda não estamos nessa fase."

Pelosi fala em ofensa à Constituição, mas não quer abrir processo de impeachment
Pelosi resiste em abrir um processo para destituir Trump, mas aumentou a pressão sobre o presidente desde o início de maio.

Na quarta (22), a congressista democrata acusou o republicano de esconder documentos e considerou que esta é uma ação passível de impeachment.

"Acreditamos que é importante acompanhar os fatos e que ninguém está acima da lei. E acreditamos que o presidente dos Estados Unidos está envolvido em um encobrimento."

Trump cancela compromissos com democratas
Em resposta, Trump cancelou de última hora uma reunião com a oposição para discutir o plano acertado em abril para gastar US$ 2 trilhões em melhorias nas infraestruturas do país. O presidente dos EUA receberia Pelosi e o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, mas voltou atrás após as declarações da opositora.

Além disso, Trump afirmou que não trabalhará com os democratas no Congresso até que eles encerrem as investigações contra ele. Ele ainda disse que a insistência dos democratas pode dificultar a aprovação de algumas de suas prioridades, como o T-MEC, acordo comercial assinado com México e Canadá para substituir o Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta).

EFE
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Os Estados Unidos declararam, nesta terça-feira (23), apoio oficial à entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) , de acordo com uma publicação do Itamaraty em rede social que foi compartilhada também pela Embaixada dos EUA em Brasília.

A declaração de apoio foi feita durante a conferência ministerial da organização em Paris – que teve a participação do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

"O presidente Trump já tinha garantido seu apoio de maneira muito clara, de forma que a confirmação era esperada aqui no ambiente da OCDE", afirmou o ministro. "Isso foi extremamente relevante. Era, talvez a principal peça que faltava pra que nós possamos, no mais breve prazo, começar o processo de adesão", disse.

Araújo também falou sobre a possibilidade de o Brasil continuar no G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia.

"A expectativa é que o G20 pode ser usado como um espaço para a discussão sobre esse tema da ampliação da OCDE", disse o ministro.

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O presidente americano, Donald Trump, já havia anunciado, durante encontro com o presidente Jair Bolsonaro há dois meses, que apoiaria a entrada do Brasil na OCDE – desde que o país retirasse o tratamento especial na Organização Mundial do Comércio, a OMC.

Desde então, representantes do governo dos EUA teriam respondido de maneira dúbia se iriam de fato se posicionar a favor do Brasil na conferência ministerial que acontece nesta quinta (23), de acordo com o jornal “Valor Econômico”.

Todos os países considerados "em desenvolvimento", como o Brasil, recebem tratamento especial na OMC, que tem 164 países-membros.

Entre os tratamentos especiais previstos estão prazos mais longos para a implementação de acordos e compromissos, medidas para aumentar as oportunidades comerciais para os países em desenvolvimento e disposições que obrigam todos os membros da OMC a salvaguardarem os interesses comerciais dos países em desenvolvimento.

Pelo acordo com os Estados Unidos, o Brasil teria que abrir mão desses tratamentos especiais para entrar na OCDE – além de preencher os requisitos necessários.

Os defensores da iniciativa brasileira argumentam que a adesão à OCDE pode favorecer investimentos internacionais e as exportações, aumentar a confiança dos investidores e das empresas e ainda melhorar a imagem do país no exterior, favorecendo o diálogo com economias desenvolvidas.

A OCDE é apelidada de “clube dos ricos”, e ingressar nela seria uma sinalização de que o país cumpre uma série de medidas econômicas ligadas à inflação e ao controle fiscal.

Por outro lado, o ingresso pode ser um "grande risco" diante do cenário econômico, explica Pedro Costa Junior, professor de relações internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

"Isso terá um custo adicional no nosso orçamento, já que o Brasil também terá que contribuir financeiramente para a organização no momento que o governo corta gastos em saúde e educação", disse. Esse custo só será desvendado com a concretização do acordo.

O país já é "parceiro-chave" da organização desde 2007. Há dois anos, o Brasil pediu formalmente para entrar na organização, mas nada foi decidido por falta de acordo entre os países-membros. Os Estados Unidos eram um dos principais empecilhos.

G1
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Holandeses e britânicos deram início nesta quinta-feira (23) às eleições para escolha dos seus representantes para o Parlamento Europeu. Mais de 400 milhões de eleitores em 28 países da União Europeia (UE) poderão ir às urnas nos próximos quatro dias.

A maioria dos eleitores votará no domingo (26). Tchecos e irlandeses comparecerão às urnas na sexta-feira (24), enquanto no sábado (25) será a vez de letões, malteses e eslovacos. Os resultados serão divulgados oficialmente apenas a partir de domingo à noite, após o final da votação em todos os países da UE.

O Parlamento é a única entidade da União Europeia para a qual os representantes são eleitos diretamente, e os países têm autonomia para decidir como são escolhidos seus membros.

Serão eleitos 751 representantes para um mandato de cinco anos, que começará em julho. A nova composição do Parlamento Europeu influencia não só a formulação de políticas em Bruxelas nos próximos anos, mas também o próprio futuro do projeto da UE.

O número de vagas no Parlamento é determinado pela população de cada país: Malta, Luxemburgo e o Chipre têm as menores bancadas, com seis representantes cada; e a Alemanha, a maior, tem 96.

Avanço eurocético
Tradicionalmente, grupos pró-União Europeia dominam o Parlamento, mas há a expectativa de que populistas de direita e políticos contrários a uma maior integração no bloco- também conhecidos como eurocéticos- ganhem espaço.

Nas eleições de 2009, somados, esses grupos tinham 11% das cadeiras. Em 2014, foram 20%. As pesquisas indicam que esses eurocéticos podem crescer e passar da barreira dos 20%.

As mais recentes sondagens mostram que, na França, o partido de Marine Le Pen (extrema-direita) supera o do presidente Emmanuel Macron. Na Itália, a Liga, do ministro Matteo Salvini, lidera com um discurso anti-UE.

O esperado aumento do apoio aos eurocéticos, porém, não deve ser registrado em todo o bloco: da Espanha à Irlanda, passando pelos países bálticos, os eleitores devem mostrar um sólido apego à integração europeia.

Assim, mesmo com o avanço eurocético, os partidos que defendem a ação coletiva em temas comuns como comércio, segurança, imigração ou mudança climática ainda devem dominar a câmara, embora com uma maioria menor.

Presença nas urnas é baixa
O voto nessa eleição não é obrigatório. Uma pesquisa do Instituto Francês de Opinião Pública apontou que cerca de 77% dos jovens afirmam que não votarão.

O comparecimento tem caído desde a primeira eleição, em 1979, quando teve participação de 62% dos eleitores. Em 2014, 42,6% dos habilitados a votar realmente o fizeram.

G1
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Seis brasileiros foram encontrados mortos na quarta-feira (22) em um apartamento na área central de Santiago, capital do Chile. Os bombeiros suspeitam que um vazamento de gás tenha provocado a tragédia.

As vítimas são uma família de quatro pessoas da cidade de Biguaçu, na Grande Florianópolis. O segundo casal, formado pelo irmão e a cunhada da mãe da primeira família, morava em Hortolândia, no interior de São Paulo.

Os nomes das vítimas foram divulgados por uma parente: Fabiano de Souza, 41, e sua mulher Débora Muniz Nascimento de Souza, 38, e seus dois filhos, Caroline e Felipe; e o casal Jonathas Nascimento Krueger e sua mulher, Adriane.

Os brasileiros estavam em Santiago para comemorar o aniversário de Caroline, que faria 15 anos na sexta-feira (24). Porém, a família já tinha programado antecipar o retorno depois que a mãe de Jonathas e Débora morreu em Florianópolis.

Bombeiros encontraram os corpos
De acordo com o Itamaraty, os primeiros a suspeitar que algo poderia ter acontecido com os brasileiros no Chile foram parentes que estavam em Santa Catarina.

Eles não conseguiram entrar em contato por telefone com os familiares e, então, procuraram um delegado em Santa Catarina. O delegado, então, ligou para um número de celular que o Consulado do Brasil em Santiago disponibiliza para que brasileiros utilizem em situações de emergência.

Um diplomata brasileiro que recebeu o telefonema foi até o prédio. Ele chamou os bombeiros, que encontraram os seis corpos no apartamento. O imóvel estava com um forte cheiro de gás, segundo o comandante da polícia chilena, Rodrigo Soto. O prédio precisou ser esvaziado durante o trabalho dos bombeiros.

O edifício onde ocorreram as mortes fica na esquina das ruas Santo Domingo e Mosqueto, no centro de Santiago. As autoridades ainda não sabem o que teria causado o vazamento nem por quanto tempo as vítimas teriam ficado expostas ao gás.

Bombeiros ainda fazem perícia para comprovar o vazamento, de acordo com o jornal "El Mercurio".

O Ministério das Relações Exteriores afirmou, em nota, que acompanha o caso, mantém contato com os familiares e prestando assistência a eles.

"Quanto ao traslado dos corpos, informamos que não há previsão legal para o pagamento desse procedimento pelo Governo Federal. Quando um cidadão brasileiro falece no exterior e sua família opta por trazer seus restos mortais ao Brasil, os consulados brasileiros sempre procuram apoiar."

G1
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