O presidente Jair Bolsonaro encomendou a seus assessores uma avaliação completa sobre a derrota do presidente Mauricio Macri , seu aliado, nas eleições primárias realizadas no domingo na Argentina. O tema será debatido na reunião ministerial desta terça-feira e deve ajudar a definir o posicionamento do governo brasileiro.
Auxiliares do presidente ligados ao grupo ideológico já defendem, inclusive, rever a participação do Brasil no Mercosul diante de uma eventual vitória de Alberto Fernández, que tem a ex-presidente e senadora Cristina Kirchner como vice. Por sua vez, a ala mais conservadora do Planalto entende que é preciso aguardar os desdobramentos da eleição no país vizinho e evitar posicionamentos precipitados.
Assessores do Planalto lembram que Bolsonaro sempre se posicionou contra o bloco, mas reviu a opinião ao se aproximar de Macri. Em caso de vitória da chapa do kirchnerismo, eles defendem que o novo presidente demonstre "disponibilidade de fazer concessões" para a permanência do Brasil.
Um assessor do Planalto relatou que Bolsonaro tem afirmado que o Brasil deu "voto de confiança ao Mercosul devido à boa vontade demonstrada por Macri e outros presidentes", mas pode voltar atrás e se afastar do bloco.
Isso, no entanto, segundo o mesmo auxiliar, não significaria romper relações comerciais com a Argentina, mas optar apenas por negociações bilaterais para avançar na agenda de abertura comercial.
O Brasil assumiu a presidência pró-tempore do bloco em julho durante uma cúpula do Mercosul, em Santa Fé, na Argentina, prometendo modernizar regulamentos sobre produção e comercialização de bens, e buscar relevância no cenário internacional. De crítico do Mercosul durante toda a sua vida parlamentar, Bolsonaro o passou a defensor do bloco, mas pregando um "Mercosul 2.0".
— (Meu posicionamento) era de completo afastamento pelo viés ideológico. Eu, como parlamentar, não sonhava com a Presidência e sempre batia no Mercosul por causa desse viés. Eu chegando, a equipe econômica também indicada por mim e com propósito de buscarmos o comércio e não a questão [de] uma grande pátria bolivariana usando o Mercosul para tal. Não é que nós mudamos, nós redirecionamos o Mercosul, estamos no Mercosul 2.0 — disse Bolsonaro na ocasião.
Nesta segunda-feira, Bolsonaro, em evento em Pelotas, Rio Grande do Sul, comentou a derrota do aliado e disse que não quer "irmãos argentinos fugindo para cá" caso o que ele chama de "esquerdalha" vença no pleito de outubro.
As primárias de domingo na Argentina funcionaram como uma megapesquisa das eleições presidenciais de 27 de outubro. Como não havia disputa interna nos partidos, o importante era saber qual a proporção de eleitores que votaria em cada chapa. Com 99,37% das urnas apuradas, Alberto Fernández , que tem a ex-presidente e senadora Cristina Kirchner como vice, teve 47,66% dos votos. Macri , candidato à reeleição e que tem o apoio declarado de Bolsonaro, recebeu 32,08% dos votos, uma diferença de menos 15 pontos percentuais. Na Argentina, para vencer no primeiro turno é necessário ter 45% dos votos ou 40% com uma diferença de ao menos 10 pontos sobre o segundo colocado.
O Globo
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A Justiça Federal do Rio de Janeiro suspendeu parte do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) em junho que exonerou 11 integrantes do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) e mandou reintegrar os funcionários exonerados. O mecanismo é responsável por vistoriar as condições de tratamento concedidas em presídios e outros tipos de unidade de internação mantidas pelo Estado. A decisão foi dada em caráter liminar (provisória) em resposta a uma ação movida pela Defensoria Pública da União (DPU). O governo ainda pode recorrer.
A decisão do juiz federal Osair Victor de Oliveira Júnior, da 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro, foi proferida na sexta-feira (9), mas só foi divulgada nesta segunda-feira.
Na ação, a DPU sustentou que o a extinção dos cargos representaria uma violação de compromissos firmados pelo Brasil em relação ao combate à tortura e à promoção dos direitos humanos.
Em sua sentença, o juiz disse ainda que a exoneração dos peritos, da forma como aconteceu, foi irregular. “A destituição dos peritos só poderia se dar nos casos de condenação penal transitada em julgado, ou de processo disciplinar”, diz um trecho da sentença.
No dia 11 de junho, o Diário Oficial da União publicou um decreto assinado por Bolsonaro exonerando os 11 peritos que faziam parte do grupo e extinguindo os cargos comissionados que garantiam a sua remuneração. À época, entidades em defesa dos direitos humanos argumentaram que a extinção dos cargos comprometeria o trabalho do grupo.
O mecanismo foi criado por lei em 2013 e, desde então, seus integrantes têm feito visitas a presídios e outras unidades de internação para avaliar a situação de detentos. O grupo vinha elaborando relatórios sobre a situação do sistema prisional e fazendo alertas sobre violações de direitos humanos nessas localidades.
O governo, por outro lado, defendeu que a extinção dos cargos representaria uma economia de recursos e argumentou que o grupo continuaria a funcionar. A diferença é que em vez de usar mão-de-obra remunerada, o mecanismo seria tocado por voluntários.
PGR moveu ação
Para o magistrado que proferiu a decisão, o decreto assinado por Bolsonaro poderia acarretar no esvaziamento do órgão e afetar cidadãos em situação de vulnerabilidade.
“O perigo na demora, no caso, decorre do possível esvaziamento de órgão criado não só para cumprir com obrigações internacionais mas também como meio para resguardar o direito fundamental de que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante”, afirmou.
A decisão é o primeiro revés judicial em relação ao decreto que exonerou os integrantes do mecanismo. Nas últimas semanas, a medida havia sido alvo de críticas por organismos internacionais e também foi questionada judicialmente pela Procuradoria Geral da República (PGR) .
Procurada, a Advocacia-Geral da União, que representa o governo em ações judiciais, informou que ainda não havia sido intimada da decisão, mas que deverá recorrer assim que for notificada.
O Globo
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira (12) que não vai retomar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) "em hipótese nenhuma" nos trabalhos sobre a reforma tributária.
"A única certeza que eu tenho é que nós não vamos retomar a CPMF na Câmara em hipótese nenhuma", afirmou Maia em evento para banqueiros em São Paulo. Ele disse que espera concluir o texto sobre a reforma ainda neste semestre.
"Vamos tentar construir este semestre um texto para que a gente possa avançar. A gente sabe que tem outros atores, a gente tem que entender como esses atores influenciam o plenário da Câmara."
A CPMF foi extinta em 2007 depois de uma grande campanha contrária de empresários e setores da sociedade civil. Em julho, diante das notícias de que a equipe econômica estudava essa possibilidade, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) descartou a volta da CPMF. Nesta sexta-feira, o presidente voltou a negar a recriação da contribuição.
Pela proposta de reforma tributária em elaboração pelo Ministério da Economia, essa contribuição pode ser recriada para compensar a desoneração da folha de pagamento em todos os setores da economia. O novo tributo teria entre 0,5% e 0,6% sobre as movimentações financeiras.
A criação de uma nova CPMF teria que ser por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o que exigiria 308 votos em duas votações na Câmara e 49 votos em outras duas votações no Senado.
"A gente vai ouvir demandas e vai construindo com estados e municípios um texto q possa simplificar, melhorar o ambiente de tributação no Brasil."
"Sem tratar dos estados a reforma tributária não é eficaz. Um dos grandes problemas é o ICMS”, disse Maia.
Governo defende contribuição sobre pagamentos
O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, defendeu, porém, a instituição da CP (contribuição sobre pagamentos), imposto parecido com a antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Ele afastou a comparação da contribuição com a CPMF, afirmando que a ideia é incluí-la na proposta reforma tributária a ser apresentada pelo governo à Câmara, que pode ampliar a base tributária em 30%.
"Isso quer dizer que 30% do PIB que hoje está na economia subterrânea, sonegação e na economia informal seriam incorporados", afirmou Cintra.
A CP seria aplicada para compensar a desoneração da folha de pagamentos das empresas, que aconteceria de forma gradual até desonerar totalmente em aproximadamente dois anos. Segundo o secretário, a desoneração da folha seria apenas sobre a contribuição patronal, ou seja, sobre os 20% que as empresas pagam. A contribuição do trabalhador não seria afetada. Ele afirmou que a CP é um imposto que "veio para financiar a Previdência".
G1
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (12), em Pelotas (RS), que pretende acabar com os radares móveis no país já na semana que vem.
"A partir da semana que vem, não temos mais radares móveis no Brasil", disse Bolsonaro. A declaração foi dada no evento de liberação de um trecho de 47 km e de duplicação da Rodovia BR-116, no Rio Grande do Sul.
Perguntado sobre como pretende colocar a medida em prática, Bolsonaro disse que "é só determinar à PRF que não use mais", referindo-se à Polícia Rodoviária que atua nas estradas federais e está sob o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Nas demais estradas, os aparelhos estão sob responsabilidade de estados e municípios.
"O radar é decisão minha, Presidente da República. É só determinar a PRF que não use mais e ponto final. Se alguém me provar que esse trabalho é bom, eu posso voltar atrás, mas todas as informações que eu tenho, inclusive dos caminhoneiros que botam na conta final do que você vai comprar no mercado o preço do trajeto que ele faz pra entregar a mercadoria, abusaram do sistema eletrônico de controle de velocidade no Brasil, virou caça-níquel", afirmou.
Esta não é a primeira vez que Bolsonaro dá uma declaração do tipo. Em maio, ele havia dito que gostaria de acabar com este tipo de fiscalização em rodovias federais.
Também nesta segunda-feira, na cidade de Barra do Ribeiro, Bolsonaro afirmou ter consultado "muita gente" sobre a retirada dos radares móveis de circulação. "Chega de estudiosos e especialistas", disse.
"E aquele que se excede, a Polícia Rodoviária pode pará-lo, sim, e aplicar a multa que ele merece", completou, sem detalhar como seria a fiscalização nestes casos.
O presidente também declarou que está "tentando acabar com os radares fixos também", mas que está "com problema na justiça" - referindo-se ao acordo validado no último dia 30.
Impasse dos radares
A polêmica com a instalação e manutenção de radares no país começou em abril, quando o Ministério da Infraestrutura suspendeu a instalação de aparelhos que monitorariam 8 mil faixas em rodovias federais não concedidas à iniciativa privada após ordem de Bolsonaro.
Dez dias depois, a juíza Diana Wanderlei, da 5ª Vara Federal em Brasília, determinou que a União não poderia retirar radares eletrônicos, e que deveria renovar contratos com concessionárias para fornecer aparelhos cujos contratos estavam prestes a vencer.
No último dia 30, o governo firmou acordo com o Ministério Público Federal, se comprometendo a instalar 1.140 novos radares em rodovias federais não concedidas à iniciativa privada.
Pesquisa mostra população contrária
Em julho, o Datafolha realizou uma pesquisa para saber sobre propostas do governo federal relacionadas a regras de trânsito. Na época, 67% dos 2.006 entrevistados, ouvidos em 130 municípios brasileiros, disseram ser contra o fim dos radares.
EUA e Europa defendem eficácia
A fiscalização eletrônica é defendida por entidades internacionais como uma forma de prevenir acidentes.
O Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), organização independente financiada pelas seguradoras americanas, apontou em 2014 que a instalação de radares levou a uma mudança de longo prazo no comportamento de motoristas e à "redução substancial" de mortes e ferimentos no condado de Montgomery, próximo a Washington, nos Estados Unidos.
A localidade começou a receber mecanismos de controle de velocidade em 2007 e, em 2014, contava com 56 câmeras fixas, 30 câmeras portáteis e 6 vans de controle. Na área residencial, o limite de velocidade permitido era de 35 mph (56 km/h).
O IIHS analisou o programa durante o seu primeiro ano e constatou que, já nos primeiros 6 meses, houve redução da proporção de motoristas que dirigiam a ao menos mais de 10 mph (16 km/h) acima do limite nas ruas onde as câmeras foram instaladas.
O estudo também comparou os acidentes ocorridos nessas estradas monitoradas com estradas similares nas proximidades de Virgínia que não tinham câmeras. Foi constatado que a probabilidade de morte ou lesão incapacitante nas colisões era 19% menor em Montgomery.
A London School of Economics and Political Science (LSE) obteve resultados parecidos com o do instituto norte-americano.
O universidade britânica analisou cerca de 2,5 mil pontos monitorados na Inglaterra, na Escócia e no País de Gales, baseado em órgãos locais e no Departamento de Transporte (DfT).
Segundo a universidade britânica, de 1992 a 2016, o número de acidentes nesses países caiu em até 39%, enquanto o número de mortes diminuiu até 68% no perímetro de 500 metros dos novos radares de velocidade instalados.
G1
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O número de casos de sarampo registrados nos seis primeiros meses deste ano em todo o mundo é o mais alto desde 2006. A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou nesta segunda-feira (12) um relatório preliminar apontando que a incidência da doença triplicou em relação ao mesmo período do ano anterior.
O número de casos de sarampo vem aumentando desde 2016, de acordo com a organização. A OMS lista República Democrática do Congo, Ucrânia e Madagascar como os países que mais registraram casos da doença em 2019.
O relatório destaca também a eficácia das vacinas para controlar os surtos de sarampo que nos últimos meses atingiram Angola, Camarões, Chade, Cazaquistão, Nigéria, Filipinas, Sudão do Sul, Sudão e Tailândia.
"O sarampo é quase totalmente evitável com duas doses da vacina, que é altamente eficaz e segura. São necessárias altas taxas de cobertura vacinal, por volta de 95% do país e das comunidades, para garantir que o sarampo não seja capaz de se espalhar."
Surto de sarampo no Brasil
Entre 5 de maio e 3 de agosto, 907 casos de sarampo foram confirmados no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Os casos estão concentrados em três estados: São Paulo (901), Rio de Janeiro (5) e Bahia (1).
A epidemia de sarampo é um fenômeno global. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) mostram que, em 2017, a doença foi responsável por 110 mil mortes.
Este ano, ainda segundo as entidades, casos notificados no mundo cresceram 300% nos primeiros três meses em comparação com o mesmo período de 2018.
O Brasil, diz o Ministério da Saúde, vinha de um histórico de não registrar casos autóctones (adquiridos dentro do país) desde o ano 2000 - entre 2013 e 2015, ocorreram dois surtos, um no Ceará e outro em Pernambuco, a partir de casos importados.
Quais são os sintomas do sarampo?
Os primeiros sintomas do sarampo são febre alta que dura por volta de uma semana e manchas avermelhadas na pele. Os sintomas aparecem entre 10 e 12 dias após o contato com o vírus e podem vir acompanhados de tosse persistente, irritação ocular, coriza e congestão nasal.
Há tratamento contra o sarampo?
Não existe tratamento específico para o sarampo. Para os casos sem complicação, é importante manter uma boa hidratação, suporte nutricional e diminuir a hipertermia. Quando o quadro se agrava e surgem, por exemplo, diarreia, pneumonia e otite média, essas situações devem ser tratadas, normalmente, com o uso de antibioticoterapia.
No caso de crianças acometidas pela enfermidade, a OMS recomenda a administração de vitamina A, a fim de reduzir a ocorrência de casos graves e fatais.
G1
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Mais de mil pessoas picadas por escorpião foram atendidas no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, de janeiro a julho de 2019. De acordo com a assessoria de imprensa da unidade de saúde, o hospital atendeu 1.216 casos nos primeiros sete meses deste ano.
Conforme a unidade hospitalar, somente nos primeiros 11 dias de agosto deste ano já foram atendidas cerca de 66 pessoas picadas por escorpião.
Em comparação aos sete primeiros meses de 2018, este ano o hospital atendeu 101 casos a mais do que no ano passado, quando o hospital registrou 1.115 atendimentos a pessoas picadas por escorpião.
Mais de 6 mil casos de acidentes de trânsito
De janeiro a julho de 2019, o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande atendeu 59.868 pessoas. Dessas, 6.195 atendimentos foram a vítimas de acidentes no trânsito, sendo 5.276 pessoas atendidas por acidentes de motocicleta e 919 por acidentes de carro.
De acordo com relatório da unidade de saúde, entre janeiro e julho deste ano também foram registrados 246 atendimentos a pessoas vítimas de arma branca. Já em relação aos atendimentos a vítimas de arma de fogo, o hospital registrou 178 casos.
Ainda de janeiro a julho de 2019, o hospital registrou também 715 casos de pessoas atendidas por agressão física e 526 casos de pessoas vítimas de queimaduras. Outros 12.545 atendimentos na unidade foram a vítimas de cortes e outros acidentes.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Os participantes do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2019 já podem acessar o cartão de confirmação na internet. O documento está disponível na Página do Participante no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
As provas serão aplicadas no dia 25 de agosto, em 611 municípios. Os portões de acesso aos locais do exame serão abertos às 8h e fechados às 8h45 para as provas aplicadas pela manhã. À tarde, os candidatos podem entrar as 14h30 até 15h15, de acordo com o horário oficial de Brasília.
Encceja
Jovens e adultos que não terminaram os estudos na idade adequada podem fazer o exame para obter a certificação de conclusão do ensino fundamental ou médio.
Serão quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma redação. A nota mínima exigida para obtenção da proficiência é 100 pontos nas provas objetivas e de cinco pontos na redação.
Os resultados podem ser usados de duas formas. Quem conseguir a nota mínima exigida em todas as provas tem direito à certificação de conclusão do ensino fundamental ou do ensino médio. Aqueles que alcançarem a nota mínima em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas, terão direito à declaração parcial de proficiência.
Agência Brasil
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Estudantes brasileiros conquistaram três medalhas e duas menções honrosas na 13ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês), O evento, ocorrido em Keszthely, na Hungria, entre os dias 2 e 10 deste mês, contou com a participação de 254 estudantes de 47 países – número recorde de delegações.
A maratona olímpica abrangeu provas teóricas, práticas e de análise de dados.
As três medalhas de bronze foram conquistadas por Raul Basilides Gomes (17), de Fortaleza, Giovanna Girotto (16) e Luã de Souza Santos (17), ambos de São Paulo. Já as menções honrosas foram para Bruna Junqueira de Almeida (16) e Lucas Shoji (16) – os dois, também de São Paulo.
Esta foi a edição com maior número de meninas inscritas, selecionadas entre mais de 100 mil participantes da prova de nível 4 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) em 2018. Deste total, cerca de 5.300 fizeram três provas na fase online da seleção.
Foram então classificados 150 estudantes para as provas presenciais, e os 30 melhores passaram por dois treinamentos classificatórios, para, enfim, ser escolhida a equipe – que passou por mais uma semana de treinamento intensivo com astrônomos em Vinhedo, São Paulo, durante o primeiro semestre deste ano.
A delegação foi liderada pelos astrônomos Eugênio Reis, do Observatório Nacional, e Júlio César Klafke, da Universidade Paulista (Unip). Destinada a alunos dos ensinos fundamental e médio, a OBA é realizada por astrônomos membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da Unip,
A 22ª edição registrou número recorde de participantes: 883.811 estudantes de 9.957 escolas públicas e particulares de todos os estados do país e o Distrito Federal. A Olimpíada Brasukeura de Astronomia e Austronáutica contou com o apoio de mais de 61.959 professores.
Agência Brasil
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O Palmeiras poderia encostar na liderança após a 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas o Bahia não deixou. Num jogo que teve quase de tudo, o Verdão ficou duas vezes à frente, o Tricolor buscou duas vezes, e o placar final ficou no 2 a 2 – Dudu e Gilberto fizeram dois gols cada. Além dos artilheiros, o duelo teve outros protagonistas, como o árbitro Igor Junio Benevenutto, o VAR, Felipe Melo, Gregore... O jogo foi tão louco que teve 10 (sim, DEZ) minutos de acréscimo no segundo tempo. E o resultado acabou impedindo a arrancada dos dois times.
Na classificação, o Palmeiras vai aos 29 pontos e fica a três do Santos, que perdeu para o São Paulo no sábado. O Bahia sobe para 20, ainda buscando aproximação do G-6.
Que VAR é esse?
O árbitro de vídeo entrou em ação nos dois pênaltis marcados a favor do Bahia – para o comentarista do Grupo Globo, Sálvio Spínola, apenas um deles foi acertado: o primeiro, num claro toque de mão de Diogo Barbosa dentro da área. O segundo pênalti foi assinalado numa disputa entre Luan e Arthur Caíke. De acordo com Sálvio, "não havia bola em disputa, pois Arthur furou o chute. Por isso, não deveria haver pênalti".
Craque do Jogo
Com 49,5% dos votos em enquete do GloboEsporte.com, Dudu foi eleito o melhor em campo. O atacante do Palmeiras também recebeu os votos dos comentaristas Caio Ribeiro e Gustavo Castelucci.
Quase Craque do Jogo
Gilberto tem cinco gols nos últimos dois jogos pelo Bahia – três contra o Flamengo, dois contra o Palmeiras. Para ele, o empate foi valioso: "Um ponto fora de casa é sempre bom".
Lucca na bronca
Atacante do Bahia diz que Felipe Melo foi "maldoso e imprudente" em lance de expulsão.
O fator Felipe Melo
Expulso no fim do primeiro tempo após disputa com Lucca, o volante do Palmeiras ficou indignado e demorou a deixar o campo – no lance, Lucca ficou sangrando, também reclamou e quis confusão com todo mundo. Felipe Melo já tem sete cartões amarelos no Brasileirão. E agora sua primeira expulsão. No fim, Gregore levou cartão vermelho pelo Bahia e deixou as duas equipes com 10 jogadores.
Primeiro tempo
O Palmeiras teve total controle do primeiro tempo, com intensidade, velocidade, marcação alta e roubadas de bola que originaram boas chances, inclusive o gol. Dudu começou bem pelo lado direito, fazendo boas combinações com Gustavo Scarpa – e o camisa 7 apareceu na área para aproveitar cruzamento do mesmo Scarpa, ver desvio de Moisés e pegar a sobra para abrir o placar, aos 10 minutos. Luiz Adriano, como centroavante, participou bem do jogo e ajudou nas ações ofensivas, inclusive tendo duas oportunidades de marcar: a melhor delas num chute de primeira, de fora da área, bem defendido por Douglas. O Bahia equilibrou o jogo aos poucos e quase marcou com Gilberto em contra-ataque – a expulsão de Felipe Melo, no fim do primeiro tempo, deixou o panorama ainda mais equilibrado.
Segundo tempo
Com um a mais, o Bahia se lançou ao ataque e empurrou o Palmeiras para trás – o Verdão tentou se defender com duas linhas de quatro, mais Luiz Adriano avançado. Logo de início, um pênalti marcado pelo VAR permitiu o empate de Gilberto. Na sequência, porém, uma cobrança de lateral de Marcos Rocha e o vacilo da defesa do Bahia deixaram Dudu livre para desempatar. Depois de mais pressão do Bahia, novo pênalti, este mais polêmico, de Luan em Arthur Caíke. Gilberto igualou o placar e deixou a torcida alviverde na bronca com o VAR e o árbitro Igor Junio Benevenutto. No fim, dez minutos de acréscimo e chances perdidas por Dudu e Diogo Barbosa.
Globo Esporte
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O Botafogo venceu o time reserva do Athletico-PR, neste domingo, no Nilton Santos, por 2 a 1, em jogo válido pela 14ª rodada do Brasileirão. O resultado, de virada, foi construído com intervenção do VAR. O árbitro Douglas Marques das Flores marcou pênalti de Pedro Henrique em Lucas Campos após consultar o vídeo - ele anteriormente havia anulado gol de Carli com a ajuda da tecnologia. As duas decisões foram consideradas corretas por Paulo Cesar de Oliveira, comentarista da Central do Apito, da TV Globo. Diego Souza, então, converteu a penalidade e determinou a vitória do time da casa. Luiz Fernando fez o outro gol depois de Thonny Anderson ter aberto o placar. O Furacão ainda reclamou de dois pênaltis, um em Braian Romero e outro em Madson.
Classificação
Com a vitória, a segunda consecutiva, o Botafogo soma agora 22 pontos. É o sétimo colocado. O Athletico-PR, que contia com 19 pontos, caiu para o 11º lugar.
Próximos jogos
O Botafogo, no próximo sábado, às 17h, em São Paulo, enfrenta o Corinthians. O Athletico-PR, na quarta-feira, às 21h30, em Porto Alegre, encara o Grêmio pelo jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil. No sábado, às 19h, retoma o Brasileiro: recebe o Atlético-MG em Curitiba.
Como foi o jogo?
Apesar de uma escalação reserva, apenas com Lucho González de titular em campo, o Athletico-PR partiu para cima do Botafogo. Nos primeiros 30 minutos de jogos, empilhou chances de gol. Abriu o placar com Thonny Anderson. O Botafogo, até então disperso, entrou na partida na base do jogo físico e de cruzamentos para a área. Empatou com Luiz Fernando, ainda antes do intervalo, após cruzamento no qual Diego Souza confundiu a marcação - o goleiro Caio ainda saiu mal. A etapa final foi aberta, com os dois times buscando o segundo gol. Gatito, com duas gandes defesas, garatiu o 2 a 1 construído com gol de Diego Souza, de pênalti.
Central do Apito
Paulo Cesar Olveira, comentarista da TV Globo, considerou acertada a anulação do gol de Carli - bola bateu no braço do zagueiro antes de entrar. Concordou com o pênalti marcado em Lucas Campos - houve pisão de Pedro Henrique. Nos dois lances, o árbitro Douglas Marques das Flores consultou o VAR. No entender do comentarista, a arbitragem comentou dois erros. O VAR deveria ter indicado pênaltis de João Paulo em Braian Romero: puxou a camisa dentro da área ainda no primeiro tempo. No segundo tempo, no entender do comentarista, Carli empurra Madson dentro da área. O VAR chamou o árbitro, que revisou e nada marcou. Uma decisão equivocada, para Paulo Cesar de Oliveira.
Globo Esporte
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