Novembro 30, 2024
Arimatea

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Foi em julho de 2016 que a advogada Suzane de Castro, de 60 anos, descobriu que estava com câncer. Por conta de uma tosse persistente, ela procurou um pneumologista, e já no primeiro exame apareceu um tumor de sete centímetros no pulmão direito.

O passo seguinte foi a realização de um teste mais específico, o pet scam (tomografia computadorizada por emissão de pósitrons), e nele foi constatado metástase, quando a doença se espalha para outras partes.

"Nesse ponto, a cirurgia já não era mais uma opção para o meu caso. A médica, a doutora Andrea Kazumi Shimada, oncologista do Hospital Sírio Libanês, indicou inicialmente quimioterapia. Fiz durante cinco meses, de julho a dezembro, mas o efeito não foi o esperado. Em janeiro de 2017, ela optou por mudar o tratamento, para a imunoterapia", recorda.

Após um ano e meio fazendo o procedimento a cada 21 dias, os exames da advogada mostraram que os pequenos tumores de metástase haviam sumido e que o tumor principal tinha diminuído para quase um terço do tamanho.

Em julho de 2018, ela retirou metade do pulmão. Hoje, continua fazendo acompanhamento.

"Câncer é como uma doença crônica, precisa de controle e vigilância. Mas depois da imunoterapia posso levar uma vida absolutamente normal. Trabalho, passeio, viajo... ter esse diagnóstico não é uma sentença de morte", pondera.

Imunoterapia

O tratamento do câncer atingiu marcos importantes desde a chegada da quimioterapia, na década de 1940, porém, nos últimos anos, houve um grande salto tecnológico e muitas novidades surgiram, como a imunoterapia a que Suzane se submeteu.

Angélica Dimantas, diretora médica da Bristol-Myers Squibb (BMS), biofarmacêutica que desenvolve pesquisas e drogas imuno-oncológicas, explica que esse procedimento utiliza o próprio sistema imunológico humano para combater a enfermidade.

"São medicamentos que, ao invés de mirar o câncer, focam no paciente e na defesa do organismo, para que ela detecte as células tumorais e as combata. Acreditamos que até 2025, 2030, 70% dos casos da doença, em algum momento, serão tratamos a base de imunoterapia", informa.

O mecanismo de atuação do procedimento parte da premissa de que o desenvolvimento de um câncer promove uma redução da atividade do sistema imunológico, uma vez que as células tumorais não são reconhecidas por ele e começam a crescer de forma descontrolada.

Para superar isso, pesquisadores descobriram maneiras de reverter o processo, ou seja, ajudar o sistema imunológico a reconhecer as células tumorais e, ao mesmo tempo, aumentar sua resposta, causando a morte das "invasoras".

Gelcio Mendes, oncologista e coordenador de Assistência do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), comenta que a estratégia, reconhecida com o Prêmio Nobel de Medicina em 2018 - conquistado pelos imunologistas James P. Allison, dos Estados Unidos, e Tasuku Honjo, do Japão -, vem sendo exitosa, sobretudo no câncer de pele melanoma, mas também no de pulmão, rim, bexiga, cabeça e pescoço e em alguns linfomas.

"É um procedimento que se aplica, na maioria das vezes, em pacientes com metástase", pontua o médico. "Ainda não falamos em cura da doença, mas, com ele, conseguimos melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida."

Na área da imonoterapia, uma das principais novidades é a junção de duas drogas para estimular ainda mais o sistema de defesa - até pouco tempo, usava-se apenas uma por vez.

No Brasil, inclusive, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou há alguns meses o uso combinado dos medicamentos nivolumabe e ipilimumabe, ampliando as possibilidades de tratamento para todos os tipos e estágios do melanoma.

"Outras combinações, para outros tipos de câncer, estão sendo pesquisadas e testadas, e em breve serão lançadas no mercado", diz Angélica, da BMS.

De alto custo, a imunterapia, por enquanto, é oferecida no Brasil apenas na rede privada. Porém, existem alguns centros de pesquisas clínicas que podem ser uma boa opção para os pacientes sem convênio.

Anticorpos

Outra notícia positiva na luta contra o câncer, inicialmente para as leucemias, são os tratamentos com anticorpos monoclonais biespecíficos.

"Eles possibilitam que haja uma ligação a um alvo determinado nas células tumorais e a célula de defesa (linfócito T), destruindo o tumor. São extremamente efetivos", explica Nelson Hamerschlak, coordenador de Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein.

Nessa linha, a biofarmacêutica Amgen desenvolveu a tecnologia T BiTE, que, assim como a imunoterapia, ajuda o sistema imunológico a atacar as células cancerígenas.

"Essa técnica possibilita a ligação do anticorpo a dois tipos diferentes de células ao mesmo tempo. De um lado, a uma célula do sistema imune do paciente (linfócito T) e, do outro, a uma célula tumoral que precisa ser combatida. Essa ligação ativa e estimula a produção de mais linfócitos T e, com isso, o medicamento faz com que o próprio sistema imune ataque e elimine as células tumorais", diz Tatiana Castello Branco, diretora médica da empresa no Brasil.

Um estudo apresentado pela Amgen neste ano, no 24º congresso da Associação Europeia de Hematologia (EHA), realizado na Holanda, constatou que a sobrevida de adultos portadores de leucemia linfoblástica aguda (LLA) com doença residual mínima (DRM) - pacientes que ainda apresentam uma quantidade baixa da doença mesmo após tratamento com quimioterapia - foi de 36,5 meses quando tratados com a nova terapia.

Para Hamerschlak, esse resultado representa um avanço no combate à doença.

"A LLA é o câncer hematológico mais comum em crianças, e para esse perfil de pacientes apresenta alto índice de cura, mas em adultos o prognóstico era muito ruim há alguns anos, já que o tratamento com quimioterapia não conseguia uma resposta completa na maioria dos casos. Ele deixava um residual de células doentes que causavam recidivas ainda mais agressivas, até mesmo em pacientes com transplante de medula óssea", diz.

Assim como a imuterapia, o tratamento com anticorpos monoclonais biespecíficos ainda é oferecido apenas na rede privada de saúde.

Terapia celular

Outro capítulo recente no combate aos cânceres hematológicos é a terapia celular, em especial a modalidade CAR T-Cells (sigla em inglês para "receptor de antígeno quimérico de células T"), que utiliza células modificadas do próprio sistema imune do paciente.

De acordo com Angélica, da BMS, ela funciona assim: as células linfócitos T são extraídas do sangue do enfermo e reprogramadas geneticamente em laboratório para reconhecerem as células cancerosas; depois, são reintroduzidos na pessoa para combater a patologia.

"Este é um tratamento totalmente individualizado e promissor, tem tido resultados impressionantes. Ainda não está disponível no Brasil, e mesmo nos Estados Unidos e na Europa é muito restrito, mas acreditamos que será o futuro na luta contra o câncer", afirma a especialista.

Aprovada nos Estados Unidos em 2017, pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador com atuação semelhante a Anvisa, a técnica é utilizada por enquanto nos casos de LLA e linfoma não-Hodgkin difuso de células B.

Radioterapia

Mesmo a radioterapia, um dos tratamentos mais tradicionais na luta contra o câncer, tem novidades. Rodrigo Munhoz, oncologista clínico especialista em melanoma, tumores cutâneos e sarcomas do Hospital Sírio Libanês e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), destaca a ultra-hipofracionada.

"Nela, são aplicadas altas doses de radiação de forma mais certeira sobre o tumor. Essa técnica, além de eficaz, é mais segura, pois diminui o risco de matar as células saudáveis e permite diminuir o número de sessões", afirma o médico.

A abordagem é adotada no combate a certos tipos de câncer, em especial o de pulmão. No ano passado, alguns hospitais brasileiros, como o Sírio Libanês, também passaram a utilizá-la nos de próstata.

Números do câncer

Um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres em todo o mundo desenvolvem câncer durante a vida, e um em cada oito homens e uma em cada 11 mulheres morrem em decorrência da doença.

Esses dados fazem parte do estudo Globocan 2018, da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês).

No Brasil, pelas projeções do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), serão registrados, até o final de 2019, 582.590 novos casos de enfermidade, sendo 282.450 em homens e 300.140 em mulheres.

O tipo mais prevalente em ambos os sexos deve ser o de pele não melanoma, um tipo de tumor menos letal, com 165.580 casos novos.

Excetuando-se ele, as maiores incidências previstas entre as mulheres serão de cânceres de mama (59.700), colorretal (18.980), colo do útero (16.370), pulmão (12.530), glândula tireoide (8.040), estômago (7.740), corpo do útero (6.600), ovário (6.150), sistema nervoso central (5.510) e leucemias (4.860).

Para os homens, os mais incidentes serão os de próstata (68.220), pulmão (18.740), colorretal (17.380), estômago (13.540), cavidade oral (11.200), esôfago (8.240), bexiga (6.690), laringe (6.390), leucemias (5.940) e sistema nervoso central (5.810).

BBC
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Estão abertas inscrições para matrículas em cursos da programação do Senac Paraíba para os meses de setembro e outrubro. São 139 opções entre cursos, palestras, oficinas e workshops. As oportunidades estão abertas nas áreas de Gestão, Comércio, Informática, Comunicação, Idiomas, Educação, Saúde, Arte, Moda, Beleza, Design, Gastronomia, Hotelaria e Turismo. Em todo o estado, são ofertadas 2.618 vagas em 113 cursos, 18 oficinas, 5 palestras e 3 workshops. As inscrições podem ser feitas nas unidades das cidades de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras.

Na capital, os interessados podem se capacitar em workshops, oficinas, palestras e cursos, oferecidos nas unidades do Centro de Educação Profissional (CEP), no Centro de Desenvolvimento Gerencial (Cendege) e na Escola Senac de Gastronomia e Hotelaria. As oportunidades são nas áreas de Comércio, Gestão, Moda, Beleza, Saúde, Comunicação, Informática, Gastronomia e Turismo.

Em Campina Grande, são oferecidos cursos e oficinas nas áreas de Moda, Arte, Beleza, Saúde, Comunicação, Idiomas, Comércio, Gestão, Informática e Gastronomia. No Senac Patos, serão ofertados cursos, workshop, palestras e oficinas, nas áreas de Saúde, Beleza, Moda, Gastronomia, Educação, Informática, Gestão e Comércio. Já em Cajazeiras, a unidade oferece opções nas áreas de Comércio, Educação, Beleza, Informática e Design.

Além dessas capacitações, o Senac também está com inscrições abertas para 90 vagas nos cursos técnicos em Design de Interiores, em Transações Imobiliárias, em Logística e também para o curso Técnico em Guia de Turismo. As oportunidades são para as cidades de João Pessoa e Campina Grande.

Em João Pessoa, o Centro de Educação Profissional está localizado na Av. Dom Pedro I, 389, Centro, telefone (83) 3214-2330. A Unidade do Cendege fica na R. Des. Souto Maior, 115, Centro e atende pelo número (83) 3214-2340. Na cidade de Campina Grande, a unidade fica na Rua Manoel Tavares, 300, Alto Branco, telefone (83) 3341-5711. Em Patos, o Senac fica na Av. Epitácio Pessoa, 80, Centro, número (83) 3415-7450. E em Cajazeiras, na Rua Manoel Gomes Pedroza, 705, Cristo Rei, (83) 3531-3552.

G1 PB
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Mais de 40 crianças e adolescentes que fazem parte de um projeto social em João Pessoa vão se apresentar no Teatro Municipal de São Paulo, no dia 8 deste mês. O grupo será responsável por abrir o concerto da Orquestra Bachiana Filarmônica, regida pelo maestro João Carlo Martins.

São 14 alunos da unidade do bairro Alto do Mateus e 28 da unidade de Mangabeira, que estudam instrumentos de corda, como violino, viola, violoncelo e contrabaixo. Eles integram o projeto “Ação Social pela Música”, desenvolvido pela Prefeitura da capital.

Para Carlos Eduardo de Melo Carvalho, que tem 16 anos e estuda viola clássica na unidade de Mangabeira, essa é uma oportunidade profissional incrível. Cadu, como é conhecido, começou na ação em 2015, com 12 anos. Hoje, estagia na Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa e é bolsista da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba.

O grupo foi convidado pelo próprio Maestro João Carlos Martins, quando ele participou da 6ª edição do Festival Internacional de Música Clássica, em 2018, e, na ocasião, conheceu o projeto social.

Durante a apresentação, os alunos serão regidos por João Carlos Martins, além dos maestros Samuel Galvez Espinosa, da unidade de Mangabeira, e Hector Rossi, da unidade Alto do Mateus.

O público poderá apreciar a execução de músicas já conhecidas no cinema e na televisão, como “Games of Thrones”, de Ramin Djawadi, e “The Avengers”, de Alain Silvestri, assim como canções do repertório armorial, como “No Reino da Pedra Verde”, de Clóvis Pereira, e “Toada e Desafio”, de Capiba.

Na viagem, autorizada pelos pais e pela Vara da Infância e Juventude, todas as crianças e adolescentes serão acompanhados de coordenadores, professores e membros da equipe de apoio.

O projeto
A iniciativa atende crianças e adolescentes com idades de 6 a 16 anos, aliando o ensino da música à educação formal, num sistema de jornada complementar à escola.

Atualmente, cerca de 300 crianças participam das atividades nas quatro unidades da capital e, além das aulas práticas e teóricas de segunda à sexta-feira, das 13h às 17h, têm reforço escolar das disciplinas de Português e Matemática.

Nos bairros do Alto do Mateus e Mangabeira, os alunos aprendem os instrumentos de corda, enquanto que no Gervásio Maia estudam flauta doce e no Bairro dos Novais são ensinados sobre os metais, como trompete, trombone, tuba e trompa.

G1 PB
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Uma candidata às eleições locais de outubro na Colômbia foi assassinada junto com outras cinco pessoas em um massacre cometido em um município do sudoeste do país na noite de domingo (1).

O veículo blindado, no qual viajava a candidata à prefeitura do município de Suárez Karina García, foi "alvo de um atentado com armas de longo alcance" e, posteriormente, incinerado no departamento do Cauca, disse à AFP Jair Rossi, da Defensoria regional.

Em uma rede social, a Defensoria condenou o massacre.

No ataque, também morreram a mãe de Karina, um candidato a vereador e três pessoas ainda não identificadas.

Tráfico e mineração ilegais
A região, onde faleceu a candidata do Partido Liberal, "é um setor de comunidade indígena", afetado pela violência ligada ao tráfico de drogas e à mineração ilegal, acrescentou Rossi.

O pai da candidata, Orlando García, de 60 anos, também denunciou que sua filha havia recebido ameaças de alguns seguidores de outros candidatos.

O alto comissário para a Paz, Miguel Ceballos, responsabilizou um chefe do grupo de dissidentes das Farc que operam nesta região, conhecido como Mayimbú. Também denunciou o sequestro de outro candidato do Partido Liberal, no Chocó (noroeste), por parte do Exército de Libertação Nacional. O ELN é a última guerrilha reconhecida pelo governo na Colômbia.

Em uma rede social, o Partido Liberal lamentou a morte de Karina nas mãos de "terroristas" e exigiu, do presidente Iván Duque, garantias de segurança para participar da disputa eleitoral.

France Presse
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Ao menos 25 pessoas morreram e 9 estão desaparecidas depois de um incêndio em um barco na segunda-feira (2) em uma ilha na costa da Califórnia, nos Estados Unidos.

A embarcação, de nome Conception, estava no mar alto no meio da noite quando foi totalmente tomada pelo fogo. Isso aconteceu quando 30 passageiros que participavam de uma viagem para mergulhar dormiam no deque inferior.

“Não se poderia imaginar situação pior”, disse o xerife Bill Brown, do condado de Santa Barbara, em uma entrevista coletiva.

O tenente comandante Matthew Kroll, da Guarda Costeira, disse que ao menos 25 morreram e que as buscas prosseguem pelos 9 que ainda não foram encontrados. Ele afirma que foram localizados cinco, mas que não puderam ser removidos ainda por conta das condições perigosas sob o barco, que está 18 metros abaixo da superfície.

Kroll afirma que esses números são de relatórios iniciais e que as autoridades aguardam uma contagem final das autópsias.

Cinco tripulantes dormiam no deque superior, pularam do barco e conseguiram se salvar. Desses, dois tiveram ferimentos leves.

As autoridades abriram um centro de apoio às famílias, que recebem orientações. Nenhum nome foi divulgado.

Associated Press
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O furacão Dorian perdeu força e caiu para categoria 2 no fim da manhã desta terça-feira (3), de acordo com o Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami.

Ele continua a provocar tempestades e ventos nas Bahamas, no entanto.

Cinco pessoas morreram no arquipélago do Atlântico formado por mais de 700 ilhas, onde ele chegou com força no domingo (1º), ainda na categoria 5 - a mais alta da escala Saffir Simpson.

Dorian se desloca muito lentamente e ameaça a costa dos Estados Unidos. Às 9h (no horário de Brasília), o furacão estava a mais de 170 km de West Palm Beach, na Flórida.

Mais cedo, segundo a CNN, já tinham sido registrados ventos de 98 km/h na praia de Juno, na Flórida.

Independentemente da sua trajetória, e mesmo que não toque o solo americano, o furacão pode provocar danos na costa da Flórida, Geórgia e Carolina do Sul. Existe o risco de que ele provoque inundações na Flórida e fortes ventos na Carolina do Norte.

Mais de um milhão de pessoas recebeu ordens para deixar suas casas na costa americana.

Mais de 1,5 mil voos cancelados
A FlightAware informou que mais de 1,5 mil voos foram cancelados nesta terça-feira. Entre eles estão 91% dos voos que chegariam ou sairiam do aeroporto de Orlando.

O Walt Disney World está alterando o seu horário de funcionamento por causa do furacão. Os hotéis resort da Disney permanecem abertos, mas o Fort Wilderness Resort & Campground da Disney será fechado das 15h (no horário local). A previsão é de reabertura após a tempestade tropical, quando a situação estiver contornada.

'Sem precedentes'
No domingo (1º), o furacão tocou o solo em Ábaco, nas Bahamas, provocando o corte na eletricidade e interrompendo o serviço de telecomunicações no arquipélago. De acordo com a CNN, o fornecimento de energia já foi restabelecido em Nova Providência, a ilha mais populosa da região.

A Federação Internacional da Cruz Vermelha afirmou que 13 mil imóveis ficaram destruídos ou muito danificados. As enchentes provocaram ainda a contaminação da água potável.

O Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas (ONU) estima que ao menos 61 mil pessoas foram afetadas pelo furacão nas Bahamas e precisam de ajuda alimentar: 14 mil na ilha Ábaco e 47 mil na ilha Grande Bahama.

Nesta terça, a CNN informou que o aeroporto internacional em Freeport ficou completamente submerso.

O primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, afirmou na segunda (2) que a devastação causada pelo Dorian é “sem precedentes”.

A Embaixada do Brasil em Nassau estima que 180 brasileiros vivem nas Bahamas. Até o momento, a representação diplomática não foi contatada por nenhum brasileiro pedindo informações ou ajuda por causa do furacão.

O Centro Nacional de Furacões informou que, ao tocar a terra nas Bahamas, o Dorian igualou o recorde de furacão mais potente do Atlântico, ocorrido na mesma época do ano em 1935. Ele foi batizado de "Dia do Trabalho" (que se comemora em setembro nos Estados Unidos).

Desde que se começaram os registros, nunca um furacão de categoria 5 havia atingido as Ilhas Ábaco.

G1
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A Caixa Econômica Federal pretende vender a participação que tem no banco Panamericano e abrir o capital de algumas subsidiárias. Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, entre os negócios que o banco pretende abrir à iniciativa privada estão os braços de seguros e cartões. As intenções foram apresentadas durante a divulgação do balanço da instituição, realizada hoje (3).

A oferta de ações da seguradora deve, de acordo com Guimarães, ser a primeira operação. Ele explicou que, como a empresa de cartões faz parte da Caixa Participações, holding do banco, o processo é mais complexo.

Sobre o Panamericano, adquirido pela Caixa em 2009, Guimarães disse que a instituição não se encaixa na estratégia do banco, por isso, em algum momento deve ser vendido. “Não existe nenhuma pressa para vender a participação no Panamericano. Só que a participação no Panamericano não é estratégica. Já conversei com o ministro [da Economia] Paulo Guedes. Nós vamos vender tudo o que não é estratégico, seja de uma maneira integral, seja parcial”, ressaltou.

Ressalvas
As negociações para abrir o capital das subsidiárias serão facilitadas, segundo o presidente da Caixa, com a retirada da ressalva que havia no balanço do banco devido às acusações do envolvimento de dirigentes e ex-administradores em ações ilegais. Desde 2017, a auditoria responsável por avaliar a confiabilidade dos números apresentava a possibilidade de riscos de perdas pelo envolvimento nas fraudes.

Os riscos surgiram após a deflagração das operações A Origem, Cui Bono?, Sepsis e Patmos, conduzidas pela Polícia Federal e Ministério Público Federal. Segundo as investigações, agentes políticos teriam recebido propinas para fraudar a liberação de empréstimos para empresas. As notícias do esquema, conforme o próprio balanço, começaram a ser divulgadas em 2015, e levaram a Caixa a contratar uma investigação independente para apurar as denúncias, em 2017.

Porém, segundo Guimarães, os riscos de problemas foram afastados pela auditoria nesse balanço, recuperando a credibilidade do banco. “É muito importante para quando nós façamos uma abertura de capital em uma das novas subsidiárias, com ressalva, muitos investidores estrangeiros poderiam não aderir”, disse Guimarães.

Lucro
A Caixa apresentou alta no lucro líquido do primeiro semestre, de 22,2% em comparação com o mesmo período de 2018. Segundo o balanço do banco, de janeiro a junho, o lucro chegou a R$ 8,1 bilhões. No segundo trimestre, o lucro líquido teve alta de 21,6%, registrando R$ 4,1 bilhões.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, destacou como grande avanço a retirada da ressalva do balanço do banco pela auditoria responsável por avaliar a confiabilidade dos números. Desde 2017, os balanços do banco apresentavam a possibilidade de riscos de perdas devido as suspeitas de envolvimento de administradores e ex-administradores em ações ilegais.

Crédito
A carteira de crédito da Caixa, no entanto, foi reduzida ao longo dos últimos 12 meses. Em junho deste ano, o banco tinha um saldo de R$ 682,4 bilhões em empréstimos, 1,9% menor do que o verificado em junho de 2018. De acordo com o balanço, a retração foi puxada por uma diminuição de 7,9% no crédito comercial para pessoa física e 30,7% no concedido para empresas. Por outro lado, houve aumento de 3,6% no crédito habitacional e 1,2% para infraestrutura.

No crédito imobiliário, a Caixa detém 69% do mercado, com uma carteira de R$ 452,3 bilhões, sendo que, desses, R$ 176,1 bilhões são com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Em relação ao programa Minha Casa, Minha Vida, foram contratados R$ 17 bilhões.

A taxa de inadimplência teve queda de 0,04 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2018, ficando em 2,46%.

Agencia Brasil
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A produção total de petróleo e gás da Petrobras registrou uma média diária de 3 milhões de barris de óleo equivalente (boed) em agosto deste ano. O pico da produção chegou a 3,1 milhões de barris em um dia. De acordo com informações divulgadas pela estatal, os valores são recordes.

A média da produção do pré-sal também registrou recorde em agosto: média de 2,2 milhões de boed, com um pico de 2,5 milhões de barris em um dia.

O boed é uma medida usada pela indústria do petróleo para calcular o somatório da produção de petróleo (que é medida em barris) e da produção de gás (que é medida em metros cúbicos).

Agencia Brasil
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O mercado de veículos começou a dar sinais de enfraquecimento, depois de meses consecutivos de crescimento.

O número de vendas em agosto ficou 2,25% abaixo do registrado no mesmo mês no ano passado. Foram emplacados 243 mil automóveis, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus no mês passado.

Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), que representa as concessionárias.

No acumulado do ano, no entanto, as vendas foram 9,93% mais altas em comparação com os oito primeiros meses do ano passado, totalizando 1,79 milhão de veículos.

A queda em agosto foi puxada pelas vendas de automóveis e comerciais leves. Os emplacamentos desses dois segmentos, somados, registraram queda de 3,53% no mês passado em relação a igual período de 2018. Nos últimos meses, o mercado de carros novos vinha sendo sustentado pelas vendas diretas para frotistas.

Já o mercado de caminhões prossegue aquecido. As 9,5 mil unidades licenciadas no mês passado representaram um avanço de 28,78% na comparação com agosto do ano passado.

No acumulado do ano, as vendas de caminhões ficaram 40,92% acima do volume do mesmo período do ano passado. No caso dos veículos de carga, a base de comparação é muito baixa porque esse setor foi duramente afetado pela crise.

Valor Online
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O dólar opera em queda nesta terça-feira (3), em meio a ajustes após ter encerrado o dia anterior em seu maior nível em cerca de um ano, com agentes do mercado monitorando os desdobramentos das disputas comerciais entre Estados Unidos e China.

Às 13h39, a moeda norte-americana caía 0,33%, vendida a R$ 4,1683.

No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,98%, a R$ 4,1822 - maior cotação do ano e valor mais alto desde o recorde de R$ 4,1952, atingido em 13 de setembro de 2018.

"Por conta do movimento do dia anterior, por ter sido tão expressiva a desvalorização, o real encontrou um espaço para dar uma recuperada", afirmou à Reuters Camila Abdelmalack, economista-chefe da CM Capital Markets.

Os Estados Unidos e a China estão tendo dificuldades para agendar uma reunião neste mês para renovarem as negociações comerciais, depois que Washington rejeitou o pedido de Pequim de adiar tarifas que entraram em vigor no fim de semana.

Camila acrescentou que a guerra comercial permanecia em foco na sessão, com agentes do mercado monitorando as declarações das duas maiores economias do mundo. Nesta terça-feira, o vice-premiê da China, Liu He, disse que a China se opõe firmemente a uma guerra comercial, pois não é boa para ela, para os EUA e para o mundo, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.

O presidente dos EUA, Donald Trump, por sua vez, alertou que será "mais rígido" nas negociações se elas se arrastarem até um eventual segundo mandato seu, mas afirmou que as negociações com a China estão indo "muito bem".

"Infelizmente, vamos ficar reféns da movimentação de Trump e do Xi (presidente chinês). Isso deixa o mercado temeroso e as avaliações apontam para uma extensão desse conflito até pelo menos o final de 2019. Temos que esperar para ver", afirmou Camila.

A atenção dos investidores se volta ainda para a reunião do Banco Central Europeu (BCE) na próxima semana. A ampla expectativa é que haja corte de juros para combater o impacto causado pela guerra comercial que tem abalado os mercados financeiros.

G1
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