O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta sexta-feira (16) discordar de nota do PT que reconhece eleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela. E disse que a posição de Maduro é "ruim para ele".
"Eu não concordo com a nota, eu não penso igual a nota. Mas eu não sou da direção do PT. O problema da Venezuela será resolvido pela Venezuela", disse Lula.
"Teve uma eleição. A oposição fala 'eu ganhei as eleições', o Maduro fala 'eu ganhei as eleições'. O que eu estou pedindo? Para para poder reconhecer? Eu quero pelo menos saber se foi verdade os números. Cadê a ata, a aferição das urnas?", prosseguiu.
Questionado sobre a fala de Maduro de que as eleições no Brasil não são auditadas, Lula disse que o presidente venezuelano "tem o direito".
"Não tem problema, ele tem direito de colocar [a eleição brasileira em xeque], não vou impedir de colocar. No Brasil, se o cidadão entrar na internet, ele vai saber quantos votos o Lula teve em cada cidade do Rio Grande do Sul", justificou Lula.
"Eu disse pro presidente Maduro o seguinte: 'para você, é essencial que o mundo compreenda que houve uma eleição limpa e democrática'. Ele disse que ia fazer", completou Lula.
Lula disse ainda que acredita que a Venezuela é um país interessante para o Brasil, mas que o país vive um regime "muito desagradável".
"Eu acho que a Venezuela vive um regime muito desagradável. Não acho que é ditadura, é diferente de uma ditadura. É um governo com viés autoritário, mas não é uma ditadura como a gente conhece tantos nesse mundo", pontuou.
Lula afirmou também ficar "torcendo" para que a Venezuela tenha um processo de reconhecimento internacional, mas frisou que isso depende "única e exclusivamente do comportamento da Venezuela". Segundo Lula tanto Maduro quanto a oposição sabem disso.
"A oposição não gostou da ideia que eu falei, que poderia o Maduro, com seis meses de mandato, convocar novas eleições. Não gostou, o Maduro também não gostou. Agora, fica a oposição dizendo 'nós ganhamos', o Maduro dizendo 'nós ganhamos'", contou Lula.
O presidente salientou que não acredita que ocorra guerra civil no país. Segundo ele, há muitos países na América do Sul com disposição de ajudar a paz.
g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita o Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (16). É a quinta vez que ele vai ao estado desde o início das enchentes, no fim de abril, que deixaram 183 mortos, 28 desaparecidos e 806 feridos. Os municípios atingidos somam 478 — 96% do RS —, e cerca de 2,4 milhões de pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas.
Lula foi ao Rio Grande do Sul pela primeira vez em 2 de maio, e três dias depois retornou ao estado. Em 15 de maio, o presidente visitou as terras gaúchas novamente, ação repetida em 6 de junho.
Nesta manhã, na capital Porto Alegre, o presidente vai entregar 253 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida e assinar acordos para “agilizar a conclusão de outros empreendimentos para garantir moradia” aos atingidos pelas enchentes, como destacou o Palácio do Planalto.
Ainda na capital gaúcha, Lula participa da inauguração de um centro de oncologia e hematologia do Grupo Hospitalar Conceição. Em seguida, ele vai para São Leopoldo para o lançamento de obras viárias.
A quinta ida do presidente ao Rio Grande do Sul foi anunciada no fim de junho pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. “O presidente Lula em breve, nos próximos dias, vai ao Rio Grande do Sul para entregar chave de casas. Aquilo que a gente havia anunciado da compra de casas no mercado. Nós já compramos algumas casas, retiramos aquelas que estavam nos leilões dos bancos e incorporamos. Alguns conjuntos que estavam prontos estão compondo esses imóveis. Então, nós já teremos imóveis nos próximos dias para o presidente fazer agenda no Rio Grande do Sul e entregar um número bastante razoável de casas para as pessoas morarem”, informou Costa à época.
R7
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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, arquivou uma queixa-crime apresentada pelo Partido Novo contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes por suposta falsidade ideológica e formação de quadrilha. A ação ocorreu após a veiculação de notícia de que ele teria supostamente utilizado o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fora dos ritos processuais para investigar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Para o partido, haveria o crime de falsidade porque Moraes disfarçou informações usadas nos inquéritos foram tiradas de relatórios pedidos por ele. Segundo a PGR, o encaminhamento de material informativo produzido em nada destoa das funções ordinárias da assessoria.
“Não há notícia de que o conteúdo de tais relatórios sob qualquer aspecto desfigurasse a realidade dos fenômenos. A referência a de quem partiu a provocação para que fossem produzidos é de todo irrelevante, sendo certo que se ligam, afinal, a quem detinha poder de polícia para atuar no âmbito das competências constitucionais”, disse.
Para a PGR, “os documentos confeccionados e encaminhados se limitavam a reproduzir e a documentar o teor de conteúdo publicado em redes sociais por perfis que tentavam abalar a credibilidade das instituições eleitorais perante a sociedade brasileira”.
“Não se cogita de falsidade do conteúdo retratado nesses documentos. Portanto, não há sequer dúvida sobre a fidelidade aos fatos que cabe se esperar de atos do tipo. É crucial, ainda, contemplar a distinção que há entre a atuação administrativa do Ministro, enquanto Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e a sua atuação jurisdicional no julgamento de demandas analisadas no TSE”, disse.
Defesas
Mais cedo, a ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, saiu em defesa do ministro. “Um grande ex-presidente que cumpriu um enorme papel, como é de conhecimento geral do país, nas eleições de 2022. Notícias que vêm sendo veiculadas sobre acumulação de cargos de ministros do STF e do TSE, lembrar a todos que esta é uma escolha constitucional que o constituinte vem fazendo desde a década de 30 do século passado. Os ministros do STF como os ministros do STJ compõem esta Casa, honram a história desta Casa, por determinação constitucional”, disse.
Segundo Cármen, as funções da magistratura são funções que apenas cumprem as leis, são funções que não desbordam, portanto, do que a Constituição estabelece.
“Não é escolha de alguém ser ou não ser ministro do Supremo e do TSE. E deve-se dizer que, apenas para esclarecimento, que nós, ministros do STF, que integramos, pelo mandato de 2 anos com a recondução possível, que cumprimos as funções inerentes a esses dois cargos, fazemos isso sem que haja qualquer diminuição da carga de serviço no STF. Portanto, o desempenho dessas funções decorre de mandamento constitucional, não é escolha de alguém. Circunstância de eventualmente alguém estar no exercício de um cargo e também tendo no Supremo relatoria, como naquele caso que agora é veiculado, no STF de outro caso, não confunde as funções, não desmerece qualquer tipo de conduta adota”, afirmou.
Na quarta-feira (14), o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, disse que “na vida existem tempestades reais e fictícias, e estamos diante de uma delas [fictícia]”.
“Todas as informações solicitadas por Moraes referiam-se a pessoas que já estavam sendo investigadas e a inquéritos já abertos. Eram informações sobre desinformação e ataques à democracia. Eram informações públicas, e o TSE fazia o acompanhamento das redes sociais. Não era investigação policial. Era acompanhamento de dados e informações, notícias e postagens em redes sociais para ver se havia conduta criminosa. Não houve pedido direcionado aleatoriamente a qualquer pessoa”, disse.
O ministro Gilmar Mendes disse que não é de hoje que o ministro Alexandre de Moraes tem sido alvo de “críticas infundadas” acerca da condução das investigações sob sua responsabilidade.
“Sempre digo e repito: a atuação do Supremo Tribunal Federal e a de seus ministros não está imune a ponderações, e elas são bem-vindas quando buscam o aperfeiçoamento do nosso proceder jurisdicional e/ou o fortalecimento institucional. No entanto, é imperativo que, em tempos de crises e desafios à nossa democracia, possamos distinguir entre avaliações construtivas e ataques que visam a minar a independência e a integridade das instituições que sustentam o Estado Democrático de Direito”, disse.
Segundo Gilmar, a condução das investigações por parte de Moraes tem sido pautada “pela legalidade, pelo respeito aos direitos e garantias individuais e pelo compromisso inegociável com a verdade”.
As supostas irregularidades de Moraes foram reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo, que afirma que o gabinete dele no STF deu ordens por aplicativos de mensagens e de forma não oficial para que fossem produzidos relatórios pela Justiça Eleitoral que embasassem decisões do próprio ministro contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal durante e após as eleições de 2022.
O jornal disse ter tido acesso a diálogos que mostram como o setor de combate à desinformação do TSE, presidido por Moraes entre agosto de 2022 e junho de 2024, foi usado como um braço investigativo do gabinete do ministro no Supremo.
R7
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O Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) aprovou, nesta quinta-feira (15), no Recife, a reprogramação do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), com um adicional de R$ 2 bilhões no orçamento deste ano. Com isso, a disponibilidade de recursos para a área de atuação da Sudene passou para R$ 39,88 bilhões, com uma nova distribuição por porte, setores, estados, atividades prioritárias e programas de crédito.
Serão destinados 30% da cota do FNE referentes à infraestrutura para apoiar projetos definidos como prioritários pelos estados e municípios da área de abrangência da Sudene, com repasse de verbas viabilizado por meio de parcerias público privadas e concessões. Esse ajuste é exclusivo para o setor de infraestrutura, contemplado com 30% do orçamento anual do Fundo Constitucional.
Prioridades
A reunião do Conselho Deliberativo também aprovou as diretrizes e prioridades do FNE para 2025, levando em consideração políticas setoriais recentes como a Nova Indústria Brasil, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Plano de Transição Ecológica. Também serão consideradas as avaliações sobre os impactos econômicos e sociais decorrentes da aplicação dos recursos do FNE entre 2000 a 2018, com análise da eficiência, eficácia, efetividade e retorno econômico e social do Fundo Constitucional neste período.
A área de atuação da Sudene é composta por todos os estados da região Nordeste, além de 249 municípios dos estados de Minas Gerais e 31 municípios do Espírito Santo.
Agência Brasil
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O Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (15), em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece novas regras para os partidos políticos na aplicação de recursos destinados às cotas raciais em candidaturas.
A chamada PEC da Anistia (9/2023) também perdoa os débitos dos partidos que descumpriram a aplicação mínima de recursos em candidaturas de pretos e pardos nas eleições passadas e permite a renegociação de dívidas tributárias das legendas.
Segundo a proposta, para que as multas dos partidos sejam efetivamente canceladas os valores deverão ser investidos em candidaturas de pretos e pardos nas quatro eleições a serem realizadas a partir de 2026.
O texto aprovado determina que os partidos políticos deverão destinar 30% dos recursos do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário às candidaturas de pessoas pretas e pardas, a partir das eleições deste ano. A regra pode acabar reduzindo as verbas para essas candidaturas, pois, atualmente, os gastos devem ser proporcionais ao número de candidatos negros, ou seja, caso 50% dos candidatos de um partido sejam negros, os recursos para essas candidaturas também devem ser de 50% do total.
O texto, analisado hoje em dois turnos pelos senadores, segue para promulgação pelo Congresso Nacional. Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição, ela não passa pela sanção presidencial.
Dívidas
De acordo com a PEC, os partidos poderão parcelar as dívidas previdenciárias em até 60 meses e os demais débitos em até 180 meses.
O texto prevê que os partidos, seus institutos ou suas fundações poderão usar recursos do Fundo Partidário para pagar multas e outras sanções por descumprimento da lei eleitoral e os débitos de natureza não eleitoral.
Agência Brasil
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A Casa Branca considerou, nesta quinta-feira (15), que as negociações de paz do Catar para um cessar-fogo em Gaza, nas quais participam autoridades de alto escalão dos Estados Unidos, tiveram "um início promissor", embora não espere chegar a um acordo de imediato.
"Hoje tivemos um início promissor. Há muito trabalho a ser feito. Devido à sua complexidade, não prevemos que as negociações serão concluídas hoje com um acordo", disse aos jornalistas o porta-voz do Conselho de Segurança, John Kirby, confirmando que as negociações que começaram em Doha, e que continuarão na sexta-feira, contam com a participação do diretor da CIA, William Burns.
Kirby falou que alguns temas ainda são obstáculos para o acordo e os enumerou:
"Os obstáculos que ainda persistem podem ser superados para concluir este processo. Precisamos da libertação dos reféns, de ajuda aos palestinos em Gaza, de segurança para Israel e de menos tensões na região. Exigimos que isso aconteça o mais rápido possível".
Desafios do cessar-fogo
A marca dos 40 mil mortos no conflito entre Israel e o Hamas foi atingida no mesmo dia em que as negociações sobre um cessar-fogo em Gaza foram retomadas.
As conversas começaram nesta manhã e devem se estender pelo fim de semana. Representantes de Israel, dos Estados Unidos e do Egito e do Catar, que mediam as conversas, voltaram a se reunir em Doha para tentar destravar a trégua, que vem sendo debatida há meses, mas não avança por falta de consenso entre as partes.
A proposta é que Israel deixe de bombardear Gaza de forma permanente, encaminhando a região para um fim gradual da guerra. Em troca, o Hamas devolve os reféns ainda sob poder do grupo e se compromete a não exercer novos ataques.
No entanto, a nova rodada para tentar destravar um cessar-fogo já começa com poucas chances de prosperar. Isso porque o Hamas se negou a participar das negociações por conta do assassinato de seu então líder, Ismail Haniyeh, em Teerã, no Irã, há duas semanas.
O Hamas, o Irã e diversos países do Oriente Médio culpam Israel, que não confirmou nem negou autoria no assassinato.
Na quarta-feira (14), mesmo às vésperas da retomada das negociações, Israel fez um novo bombardeio na Faixa de Gaza. Também na quarta-feira, um homem afirmou que seus filhos, gêmeos e recém-nascidos, morreram atingidos por um ataque aéreo no momento em que o pai registrava as crianças.
France Presse
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Uma semana após uma ofensiva surpresa que pode mudar os rumos da guerra na Ucrânia, o governo ucraniano anunciou nesta nesta quinta-feira (15) ter estabelecido uma "administração militar" na região russa de Kursk, que a Ucrânia invadiu na semana passada.
O governo temporário foi estabelecido para "manter a lei" e "atender à população" local, segundo o comandante do Exército ucraniano, Oleksandr Syrsky.
"Criamos uma administração militar para manter a lei e a ordem e atender às necessidades prioritárias da população nos territórios controlados", afirmou Syrsky.
A administração, segundo o comandante, ficará responsável por demandas diárias e logísticas do Exército e por garantira a segurança da área.
Também nesta quinta, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que suas tropas tomaram o controle total de Sudhza. A cidade, em Kursk, é a mesma onde soldados ucranianos retiraram, na quarta-feira (14), bandeiras russas de prédios oficiais.
A Rússia começou a retirar milhares de pessoas de suas regiões fronteiriças nesta quinta-feira (15), depois que a Ucrânia disse que estava avançando mais profundamente no país em uma incursão relâmpago com o objetivo de forçar Moscou a desacelerar seu avanço no restante do front.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que suas forças abateram drones ucranianos sobre a região vizinha de Belgorod e que bombardeiros Sukhoi-34 atacaram posições ucranianas em Kursk. Também relatou intensas batalhas ao longo do front ucraniano e disse que suas tropas haviam tomado posições melhores em vários pontos.
O maior ataque estrangeiro em território russo soberano desde a Segunda Guerra Mundial começou no dia 6 de agosto, quando milhares de soldados ucranianos invadiram a fronteira ocidental da Rússia.
Com o apoio de drones, artilharia pesada e tanques, as unidades ucranianas, desde então, já avançaram cerca de 18 km dentro do território russo.
O governador interino de Kursk, Alexei Smirnov, disse que o distrito de Glushkov, que tem uma população de 20 mil habitantes, estava sendo esvaziado. Até o momento, pelo menos 200 mil pessoas foram retiradas das regiões fronteiriças, de acordo com dados russos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse nesta quarta-feira que o objetivo da incursão é reabastecer um "fundo de troca" de prisioneiros de guerra.
Uma autoridade ucraniana afirmou que Kiev está criando uma zona de segurança para proteger sua população contra ataques.
A Rússia, que invadiu a Ucrânia em 2022, vem avançando durante a maior parte do ano ao longo do front de 1.000 km na Ucrânia e tem uma grande superioridade numérica. Ela controla 18% do território vizinho.
A incursão ucraniana na Rússia produziu seus maiores ganhos no campo de batalha desde 2022.
O Ocidente, que apoia a Ucrânia e disse que não permitirá que o presidente Vladimir Putin vença a guerra, afirmou repetidamente que não sabia nada sobre os planos ucranianos de atacar a Rússia. As autoridades russas dizem que não acreditam em tais declarações.
g1
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O refém israelense morto na segunda-feira (15) por um "incidente" em um cativeiro na Faixa de Gaza foi assassinado por um membro do Hamas que quis se vingar após ter seus filhos mortos em um bombardeio de Israel no mesmo dia, afirmou nesta quinta-feira (15) o grupo terrorista.
Na segunda-feira, o Hamas afirmou em um comunicado que um dos 111 reféns ainda sob poder do grupo foi morto por um "incidente". Foi a primeira vez desde o início da guerra na Faixa de Gaza que o Hamas reivindicou autoria na morte de um refém.
Nesta quinta, também em comunicado, o grupo terrorista disse que um dos guardas que vigiavam um dos cativeiros dos reféns recebeu a notícia de que seus filhos morreram em um ataque aéreo que atingiu a Faixa de Gaza na segunda-feira. Por vingança, ele atirou então contra um dos reféns.
No mesmo comunicado, o Hamas disse que o guarda agiu sozinho e em descumprimento da ordem dos dirigentes do grupo, que proibem o assassinato de reféns, e disse que "o incidente não representa a ética do grupo".
A identidade no refém morto não foi divulgada pelo grupo terrorista. O governo israelense ainda não havia se manifestado sobre o caso até a última atualização desta reportagem.
40 mil mortos
O número de mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e Hamas alcançou nesta quinta-feira (15) a marca de 40 mil pessoas, segundo o governo local, controlado pelo grupo terrorista.
De acordo com balanço apresentado nesta sexta pelo Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, 40.005 palestinos morreram desde o início da guerra, há mais de dez meses. Outros 92.401 foram feridos no mesmo período, afirmou ainda o boletim, que aponta também 107 mortos nas últimas 24 horas no território palestino.
A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro de 2024, quando membros do grupo terrorista invadiram regiões no sul de Israel e assassinaram 1.200 pessoas, além de sequestrar centenas de outras.
Como reação, Israel começou a bombardear a Faixa de Gaza, onde fica o braço armado do Hamas, e, depois, iniciou uma incursão por terra que começou no norte e foi até o extremo sul do território.
Cessar-fogo
A marca dos 40 mil mortos também foi atingida no dia em que as negociações sobre um cessar-fogo em Gaza serão retomadas.
Nesta sexta, representantes de Israel e dos Estados Unidos, do Egito e do Catar, que mediam as conversas, voltarão a se reunir em Doha para tentar destravar a trégua, que vem sendo debatida há meses mas não avança por falta de consenso entre as partes.
A proposta é que Israel deixe de bombardear Gaza de forma permanente, encaminhando a região para um fim gradual da guerra. Em troca, o Hamas devolve os reféns ainda sob poder do grupo e se compromete a não exercer novos ataques.
No entanto, a nova rodada para tentar destravar um cessar-fogo já começa com poucas chances de prosperar. Isso porque o Hamas disse que não participará das negociações por conta do assassinato de seu então líder, Ismail Haniyeh, em Teerã, no Irã, há duas semanas.
O Hamas, o Irã e diversos países do Oriente Médio culpam Israel, que não confirmou nem negou autoria no assassinato.
Na quarta-feira (14), mesmo às vésperas da retomada das negociações, Israel fez um novo bombardeio na Faixa de Gaza. Também na quarta-feira, um homem afirmou que seus filhos, gêmeos e recém-nascidos, morreram atingidos por um ataque aéreo no momento em que o pai registrava as crianças.
Também nesta quinta, parentes de reféns sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro e ainda sob poder do grupo voltaram a protestar. O grupo fez uma manifestação na porta da sede do Likud, o partido do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, exigindo que Israel alcance o acordo para que os sequestrados sejam libertados.
"Sem acordo, nem volte para casa", dizia um dos cartazes da manifestação, em recado a negociadores israelenses que foram a Doha.
g1
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Evangelho (Mt 18,21-19,1)
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo e ensinai-me vossas leis e mandamentos!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 21 Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: "Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?" 22 Jesus respondeu: "Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23 Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24 Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25 Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26 O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: 'Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo'. 27 Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28 Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Paga o que me deves'. 29 O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: 'Dá-me um prazo! E eu te pagarei'. 30 Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31 Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32 Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: "Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33 Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?" 34 O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35 É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão". 19,1 Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Canção Nova
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15 de Agosto - quinta-feira
NO RANCHO FUNDO - Globo
Ariosto exige falar com Zefa Leonel antes de rescindir o contrato. Caridade ajuda Primo Cícero. Deodora diz a Vespertino que se casará com Ariosto. Ariosto fala com Artur sobre Deodora, e Marcelo Gouveia ouve. Quinota informa a Zefa Leonel as condições do sogro para desfazer o contrato, e Seu Tico Leonel se enfurece. Caridade encontra Esperança. Marcelo tenta intrigar Nastácio e Benvinda contra os Leonel. Artur se preocupa por não conseguir falar para Quinota que atropelou Blandina. Blandina faz uma reunião com toda a família para anunciar sua separação. Zefa Leonel procura Ariosto.
FAMÍLIA É TUDO - Globo
Vênus implora que Joana a ajude. Lulu conversa com o dono da gravadora de Andrômeda. Leda recebe Jules. Júpiter e Guto decidem espionar Lupita e Memo. Léo se encontra com Brenda e lembra de toda sua infância. Frida/Catarina chega ao samba com Furtado. Memo obriga Lupita a fingir ser sua amante diante de Guto. Brenda pede perdão a Léo. Hans manda Haroldinho para ensaiar Sheila. Frida/Catarina defende Plutão das ofensas de Max, e o skatista fica intrigado. Luca se encontra com Electra. Júpiter e Guto cobram uma satisfação de Lupita. Joana afirma a Vênus que quem a perseguiu foi um homem. Brenda revela a Léo quem atentou contra Pedro.
RENASCER - Globo
Inocêncio confidencia a Inácia que Damião sugeriu que ele fosse embora. Zinha conhece Lilith. Iolanda comenta com Pastor Lívio que Joana está sofrendo por causa de Tião. Kika percebe que Eriberto a convidou para o Forrobodó para que ela visse Bento dançando com Lilith. Ritinha aproveita para provocar Bento dançando com Eriberto. Mariana avisa a João Pedro que José Inocêncio vai embora atrás de Aurora. Teca e Pitoco se beijam pela primeira vez. José Inocêncio sente a presença de alguém e acredita ser Maria Santa.
Gshow
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