Nossa Senhora do mundo negro
Nossa Senhora do mundo negro,
o desespero dos nossos apelos,
o grito do nosso coração,
através da morte, do cansaço,
da terra do nosso exílio,
hão de gerar um dia o teu Cristo:
um Cristo feito carne da nossa carne,
da nossa tez escura de homens negros.
E, naquele dia,
todo o ritmo dos nossos cantos,
todo o ritmo dos nossos corpos,
todo o ritmo das nossas danças
serão exultados no espírito,
como um ritmo de eternidade.
Nossa Senhora do mundo negro,
do mundo amarelo,
do mundo branco,
do mundo vermelho,
de todos os mundos,
Nossa Senhora de todos os homens,
para ti se eleva hoje
o canto da nossa terra.
Texto de G. Bissainthe
Pesquisa: Arimatéa Porto
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