Eu sou do Céu!
Eu sou do Céu! É o que somos convidados a lembrar sempre. E por que recordar? Por que a nossa vida, dia a dia, é muito exigente. São tantos os afazeres, e, ao anoitecer, vemos que muito ficou por fazer. Sentimo-nos cansados, e, ainda às vezes, dizemos que o dia poderia ter 24 horas. “Nós, porém, somos cidadãos dos céus.” (Fl 3,20)
Será que levamos a vida ou é a vida que nos leva?
Precisamos centrar no essencial, no viver bem cada acontecimento que a Providência de Deus nos proporciona através de uma enfermidade na família, um acontecimento doloroso, uma reunião na escola.
Assumir nossa pertença nos ajuda a lembrar que é na Terra que conquistamos o Céu, nas nossas ações diárias, numa escuta, num olhar, na ajuda, na doação, não como um dever cumprido, mas no sentido de como fazemos. E o amor é a resposta; então, haverá atenção, sorriso, olhar, sentir e viver.
Eu sou do Céu
Eu sou do Céu foi a resposta que Nossa Senhora deu aos Pastorinhos amedrontados ao vê-la pela primeira vez em Fátima a 13 de maio de 1917. Lúcia perguntou a Ela: “– De onde é você?”. E ela respondeu: “Sou do céu!”. “– E eu também vou para o céu?, perguntou Lúcia. “– Sim, vais!” “– E a Jacinta?, indagou a menina. “– Também”, disse a Senhora. “– E o Francisco?” “– Também, mas têm que rezar muitos terços.
Nossa Senhora prometeu aos Pastorinhos e também a nós o presente mais valioso, pois é eterno: o Céu
Ela nos recorda que pertencemos ao Céu, nossa Pátria definida. Sendo Maria do Céu, lá nos espera: “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol” (At 12,1).
O que mais nos importa nesta vida que seja melhor que o Céu? Os bens materiais, os prazeres? Tudo isso é passageiros e vazio.
Ajudemos uns aos outros, em casa, na comunidade, tal como fez Ir. Lúcia e Jacinta; esta que, acamada pela doença, sentia saudades de ir aos lugares das aparições. Essa resposta é de quem entendeu que o Céu é o nosso lugar e que devemos ser desapegados da Terra. Diz Lúcia a Jacinta: “– Mas que te importa, se vais para o céu ver a Nosso Senhor e a Nossa Senhora? – Pois é! – respondeu Jacinta”.
Nossa caminhada terrena só tem sentido se a nossa meta for alcançá-Lo.
Nilza Maia
CANÇÃO NOVA
Portal Santo André em Foco
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