A beleza da fidelidade
A beleza da fidelidade nos permite, mesmo em momentos de dificuldade ou escuridão, que permaneçamos firmes no compromisso de que necessitamos.
Nem sempre é fácil assumir as situações difíceis que a vida nos apresenta; crises, pessoas complicadas, situações que nos mobilizam, tudo isso parece que nos segura, nos amarra. As dificuldades de seguirmos em direção maior e um plano mais nobre vão sendo justificadas por atos de infidelidade, de descompasso.
Muitas vezes, desistimos diante de uma crise e perdemos o sentido de compromisso e fidelidade em etapas cruciais de nossa vida: num casamento que já tem muitos anos e passa por situações de desrespeito entre as partes, por vivermos adoecimentos crônicos ou até terminais, mas todas elas, situações que nos permitem o crescimento, especialmente aos olhos de Deus.
A fidelidade e o compromisso na adversidade
É nessa etapa das coisas que devemos nos perguntar: será que não estou vivendo a imaturidade de uma criança contrariada ou ainda um egoísmo intenso e uma frieza? Será que não nos falta o crescimento no desapego, na fortaleza, no enfrentamento, na doação, na vivência de um amor maior, pautado pela compreensão e doação?
Ninguém pode dizer que tentou recuperar um relacionamento afetivo ou uma amizade, se não passou pelas experiências de doação. Justifica-se a falta de fidelidade e não vivência da beleza da fidelidade, mas simplesmente desistiu de lutar.
A beleza da fidelidade
Não sejamos aqueles que facilmente nos desapegamos das dificuldades ou ainda sigamos a porta larga. Uma vida realizada passa pela experiência de Paulo: “combati o bom combate, terminei a corrida, fui fiel.” (2 Tm 4, 7).
Ao mesmo tempo, o tema fidelidade nos convida também a pensar em quanto estamos apenas mornos, apenas tocando o dia a dia sem aquela alegria do compromisso assumido.
Claro que não temos todos dias alegres e felizes, nem plenos e perfeitos. Esses dias, assistindo ao jornal, e vendo os confrontos no Oriente Médio e tantos inocentes morrendo, esperando por comida e comendo cactos, crianças sem expectativa de vida e expostas a tanta violência, pensei: tenho que ser grata e fiel aos meus propósitos de vida a cada dia, pois não me falta teto, segurança física, recursos básicos de vida.
Que vivamos, a cada dia, a beleza da fidelidade e os frutos dela em nossas vidas!
Um abraço fraterno!
Elaine Ribeiro, psicóloga
CANÇÃO NOVA
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