Canção Nova no altar do mundo. Sim, é verdade! Talvez seja pouco conhecida essa expressão ao referir-se a Fátima como o “altar do mundo”. A Canção Nova está em Fátima há 25 anos, e desde a nossa fundação, em 1978, o nome da nossa comunidade é: Canção Nova, a casa de Maria.
No nosso Estatuto semente, Jonas Abib nos diz que: “Somos a casa de Maria. Na Canção Nova, foi ela quem fez tudo. Ela está na origem de tudo. Constatamos sua presença de Mãe e de Mestra sempre e em tudo”.
Não temos dúvidas de que a Canção Nova no altar do mundo foi por vontade de Deus, que nos atraiu e concretizou-se por meio de Maria.
Maria está sempre presente na vida da Igreja, é presente na sua vida, é presente na vida da Canção Nova. Ela, desde o pedido de Jesus no alto da cruz, recebe em João cada um de nós para acompanhar, cuidar e formar Cristo em nós. Se estivermos sob os cuidados de Maria e nos deixarmos conduzir por Ela, é certo de que teremos um caminho seguro que nos levará para o céu.
Com Maria, a Canção Nova no altar do mundo é a mesma que vive a sua missão em cada lugar em que se encontra, pois, aprovada pela Igreja, certifica-se também que o nosso carisma é meio de santificação para a vida do mundo, ou seja, para os membros e também para a grande família Canção Nova que com ele se identifica e busca vivê-lo. A nossa regra de vida é o Evangelho, e a fonte e o cume da nossa oração e de toda a nossa vida é a Eucaristia.
Junto com Maria, a nossa vida deve estar centrada no Altar do Mundo, pois onde está um tabernáculo, onde se celebra a Eucaristia, também é um altar do mundo, pois a Igreja que vive da Eucaristia é corpo místico de Cristo, e também a Canção Nova faz parte desse corpo.
Canção Nova no altar do mundo
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” (At. 2,42)
Maria, certamente, deve ter estado presente nas celebrações da Eucaristia na primeira geração de cristãos que se dedicavam à “fração do pão” (cf. At 2,42)
Assim deve ser o retrato de como vivem os que encontraram Jesus. Eles eram perseverantes em ouvir a Palavra de Deus no partir do pão e a viver a comunhão fraterna. Maria pode nos ajudar a viver essa centralidade eucarística, pois ela foi o primeiro tabernáculo ao gerar Jesus em ventre. Ao visitar Isabel, ela foi a arca da nova aliança; ao dar a luz a Jesus, ela O dá ao mundo, e O mostra aos pastores para adorá-lo. Ela é a primeira custodia.
A expressão “o altar do mundo” remete à Eucaristia, o lugar do sacrifício, da Igreja reunida em torno do altar; e recebeu esse título a partir das aparições de Nossa Senhora em Fátima, ganhando popularidade na década de 1960.
Fátima era conhecida como Altar de Portugal, pois milhares de fiéis de todos os recantos do país, fervorosos, sentiam necessidade insistente de louvar, suplicar e agradecer não apenas nos dias 13 de cada mês, mas todos os dias do ano.
Fatima, até os dias atuais, atrai milhares de fiéis pela sua mensagem que é universal, e por isso podemos dizer que é o altar do mundo: “É a própria mensagem de Fátima que tem valor universal: trata-se de uma mensagem que se destina a todos e que a todos convida a dar a Deus o lugar que só a Ele é devido na nossa vida” (1).
Fátima é um convite à centralidade de Deus
O santuário de Fátima oferece, diariamente, aos peregrinos nomeadamente Missas em diversos horários, a adoração eucarística dia e noite, a recitação diária do terço, o sacramento da penitência. Também milhares de peregrinos, diariamente, fazem desse espaço lugar de oração e retiros. Além do Santuário, os institutos e congregações religiosas, capelas e a paróquia oferecem celebração eucarística e momentos de espiritualidade. “E a Eucaristia é a fonte de toda a graça, porque nela “está contido todo o bem espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa e Pão vivo que, por sua carne e sob a ação do Espírito Santo, dá vida aos homens” (Presbiterorum ordinis, 5; Ecclesia de Eucharistia, 1).
Fátima, desde 1916, com as aparições do Anjo de Portugal aos pastorinhos, é um convite à centralidade de Deus, nos recorda a Sua presença e da adoração à Santíssima Trindade, ensinando orações, sacrifícios e atos de reparação pelos pecados e conversão da humanidade. O Anjo dá a comunhão aos pastorinhos e imprime em seus corações o desejo de amar a Deus de todo coração.
Canção Nova no altar do mundo, com Maria, é um insistente convite a cada um de nós para voltarmos para a centralidade de Deus, para amá-Lo de todo o coração, numa constante busca de conversão pessoal rumo à santidade.
Nilza Maia
CANÇÃO NOVA
Portal Santo André em Foco
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