O poder da cura
O poder da cura e os milagres operados por Cristo, além de serem fatos concretos registrados pelos Evangelistas, são também sinais messiânicos: por meio da cura de doenças e outras mazelas que trazemos.
Nosso Senhor Jesus Cristo deseja que contemplemos em suas obras uma ação mais profunda, que é a libertação da mais grave escravidão: o pecado.
O poder da cura
Na Sagrada Escritura, é narrada, em visão profética, Ezequiel que contempla um manancial que brotava do lado direito do templo e cuja água ia crescendo em torrentes, com força fecundante. “Aonde chegar a água tornará tudo são e haverá vida”. Ez 47, 1-9,12
Recorda-nos o simbolismo da água tão frequente no Novo Testamento. Uma imagem da eficácia curativa e vivificadora da graça que nasce do lado ferido de Cristo para purificar e santificar todos aqueles que O aceitam na fé.
Somos convidados a refletir sobre a nossa situação de incapacidade em que nos encontramos perante a vida sobrenatural. De fato, a água é um “sinal” e o poder da cura se encontra em Deus.
Isso também acontece nos Sacramentos que são sinais e veículo da graça. A Igreja administra-os, mas é Cristo quem opera neles salvando e santificando. Pelos Sacramentos, a boa vontade do homem encontra-se com a ação de Cristo, e é comprovado pela força santificadora da Sua graça.
O que faz crescer em nós a santidade é a Santíssima Eucaristia
Devemos lutar para nos libertar do pecado. O meio mais qualificado para nossa purificação é especificamente o Sacramento em que o Cristo o purifica com o Seu próprio Sangue: a Santíssima Eucaristia: onde Cristo nos alimenta com Sua própria carne.
São Pio diz: “O Santo Sacrifício da Missa é o sufrágio mais eficaz, que ultrapassa todas as orações, as boas obras e as penitências. Infalivelmente, produz seu efeito para vantagem das almas por sua virtude própria e imediata.”
A graça faz florescer a santidade
Sem a graça, andamos na esterilidade da incapacidade da paralisia, mas, quando estamos na graça, floresce em nós a vida divina, a amizade, a comunhão com Deus e a santidade.
O próprio Deus, Uno e Trino, faz em nós sua morada. “Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.” João 14,23.
Por diversas vezes, encontramo-nos em situações de incapacidade perante a vida sobrenatural. Para que o Senhor nos aperfeiçoe na unidade, é necessário que estejamos totalmente desligados de tudo o que se opõem à vontade e perfeição de Deus.
Não apenas o pecado, mas também as menores imperfeições voluntárias e infidelidades que trazemos. Se “o que é próprio da Eucaristia é ser o sacramento daqueles que estão na plena comunhão da Igreja” (CIC 1395), busque hoje mesmo a comunhão com a Santíssima Eucaristia. Sacramento de Amor.
Desligue-se de tudo o que o afasta de Deus, assuma, na sua alma sedenta, “o poder da cura”.
Maria Rosângela Pereira
CANÇÃO NOVA
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