Se eu fosse inteligente, Senhor
Se eu fosse inteligente, Senhor,
não julgaria ninguém;
seria capaz de perceber
que cada pessoa é um mistério.
Se eu fosse inteligente, Senhor,
não julgaria ninguém;
seria capaz de compreender
que ninguém está acabado,
que ninguém está petrificado;
seria capaz de sentir que atua criação
continua no mais profundo de cada ser.
Se eu fosse inteligente, Senhor,
nem a mim mesmo eu julgaria:
por acaso sou eu capaz de desvendar
meu próprio enigma?
Se eu fosse inteligente, Senhor,
não julgaria ninguém;
seria capaz de respeitar
o mistério que é o outro,
o mistério que sou eu.
Saberia que só tu vês
o que ninguém vê,
que só tu podes julgar e,
ao mesmo tempo, amar.
'Não julgueis e não sereis julgado' (Mt 7,1)
M. L. Pedroso
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