Lembrem-se das cachoeiras
Lembrem-se das cachoeiras
- hoje desaparecidas.
Lembrem-se dos riachos e lagos
- hoje contaminados.
Lembrem-se das matas virgens
- hoje indefesas.
Lembrem-se das ocas indígenas
- hoje queimadas.
Lembrem-se dos belos rios
- hoje envenenados.
Lembrem-se das aves raras
- hoje extintas.
Lembrem-se das cavernas e grutas
- hoje demolidas.
Lembrem-se do mar azul
- hoje manchado de óleo.
Lembrem-se do antigo poente
- hoje enfumaçado.
Lembrem-se das belas praias
- hoje sujas e poluídas.
Lembrem-se dos antigos bosques
- hoje abandonados.
Lembrem-se da flora
- hoje ameaçada.
Lembrem-se da fauna
- hoje desprotegida.
Lembrem-se dos patrimônios
- hoje desprezados.
Lembrem-se do arco-íris
- hoje indiferente.
Lembrem-se do canto do galo
- que pena! Hoje pouco importa.
Lembrem-se da cigarra
- coitada! Hoje censurada.
Lembrem-se do João-de-barro
- vejam só! Hoje nem aposentado.
Lembrem-se de preservar a natureza
- hoje isso parece insignificante.
Lembrem-se de salvar as relíquias que ainda restam,
antes que a própria vida se torne
um quadro de tristes lembranças.
Luizinho Bastos
Pesquisa: Arimatéa Porto
COMECE O DIA FELIZ
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