Novembro 24, 2024
Arimatea

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Um homem de 35 anos foi executado dentro de casa na madrugada desta sexta-feira (25), no município de Bayeux, na Grande João Pessoa. Homens armados invadiram o imóvel e efetuaram ao menos 15 disparos.

A vítima foi identificada por Anderson da Silva Franca, que trabalhava como soldador. Ele era casado e tinha dois filhos. A família não soube informar o que poderia ter causado o crime.

Anderson não tinha histórico policial e seus familiares o descreveram como um "trabalhador", sem envolvimento com ilegalidades.

A Polícia Civil da Paraíba foi acionada e realizou uma perícia no local para tentar elucidar algumas questões.

Nenhum suspeito foi preso ou mesmo identificado.

g1 PB
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Duas pessoas morreram no norte de Israel nesta sexta-feira (25) atingidas por foguetes lançados do território libanês.

O ataque ocorreru em Majd al-Krum, cidade no norte de Israel, segundo a imprensa local. Mais cedo, o Hezbollah afirmou ter lançado mísseis e foguetes que tinham como alvo Karmiel, cidade ao lado de Majd al-Krum.

Esta não é a primeira vez que cidadãos israelenses morrem por conta de ataques do Hezbollah desde o início da guerra entre Israel e o grupo extremista no Líbano. No fim de semana, o grupo extremista enviou uma série de drones ao norte de Israel, e uma pessoa morreu.

Um dos drones alvejou a residência privada do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Netanyahu e sua família não estavam em casa no momento do ataque, segundo informou o governo na ocasião. Depois, o premiê disse que ataque foi tentativa de assassiná-lo, o que ele chamou de um "erro".

Israel disse que os disparos feitos pelo drone atingiram a janela do quarto do premiê. O Hezbollah reivindicou o ataque.

Fechamento de fronteiras
Duas fronteiras entre o Líbano e Síria foram fechadas nesta sexta-feira (25) depois de Israel bombardear as passagens, segundo o governo libanês.

As passagens fechadas ficam no leste do Líbano e tem sido uma das principais vias de escape de parte da população libanesa que deixou o país após o início dos bombardeios israelenses no país.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 200 mil moradores de diferentes regiões do Líbano já cruzaram a fronteira com a Síria desde o início dos ataques.

O ministro dos transportes do Líbano, Ali Hamieh, disse nesta sexta que as passagens de Al-Qaa, no leste, foram fechadas após um ataque israelense nesta manhã no lado sírio da travessia.

Hamieh disse à agência de notícias Reuters que o ataque aéreo deixou a travessia "inutilizável".

No início de outubro, outros bombardeios israelenses também desativaram a travessia de Masnaa, também no leste do Líbano. Com isso, apenas uma fronteira entre os dois países, no norte Líbano, está funcionando, ainda de acordo com o ministro libanês.

"Os ataques nas travessias de fronteira são uma grande preocupação", disse a porta-voz da agência da ONU para refugiados (Acnur), Rula Amin. "Eles estão bloqueando o caminho para a segurança de pessoas que fogem do conflito."
As Forças Armadas de Israel oconfirmaram o ataque e alegaram que o alvo era "um local de infraestrutura terrorista do Hezbollah na passagem da fronteira".

"A organização terrorista Hezbollah explora a passagem civil de Jousieh, que está sob o controle do regime sírio e é operada pela segurança militar síria, para transferir armas usadas pelo grupo para realizar inúmeras operações terroristas contra civis e tropas israelenses", disse o Exército de Israel em comunicado.

g1
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O Equador ampliará os cortes de energia elétrica de oito para 14 horas por dia a partir desta sexta-feira (25) devido à pior seca que o país enfrenta em seis décadas, a medida mais severa adotada desde o início do ano, anunciou a ministra de Minas e Energia, Inés Manzano.

"Tomamos a dolorosa, mas responsável, decisão de modificar o plano de racionamento, aumentando de oito para 14 horas diárias", afirmou a ministra em um vídeo publicado nas redes sociais.

Ela acrescentou que o programa de apagões será examinado no domingo.

Devido à seca, que este ano reduziu os reservatórios das hidrelétricas que cobrem 70% da demanda nacional de energia a índices mínimos históricos, o país adotou racionamentos periódicos de até 13 horas por dia, como aconteceu em abril.

Na segunda-feira, a atual fase de cortes, que já dura um mês, foi reduzida de 10 para oito horas diárias e deveria ser reajustada para seis horas a partir da próxima segunda-feira, antes de cair para quatro horas na primeira semana de novembro.

"Enfrentamos uma crise dinâmica e sem precedentes que nos obriga a uma adaptação a cenários de mudança", disse Manzano, antes de acrescentar que "tomamos esta decisão dura com base na difícil situação climática".

O Equador, com 17 milhões de habitantes, precisa de 4.600 MW e enfrenta um déficit de 1.600 MW.

"Toda a América do Sul enfrenta uma seca sem precedentes e o Equador não é exceção. Vários países têm cortes de energia elétrica e todos vimos com espanto as imagens do rio Amazonas seco", disse a ministra.

A confederação empresarial afirma que as perdas provocadas pelos apagões chegam a US$ 12 milhões (R$ 67,9 milhões) por cada hora de interrupção.

A ministra da Energia destacou que o "principal problema", que provoca o racionamento, é a vazão reduzida "em limites históricos" para a operação das hidrelétricas de Mazar (sul andino) e Coca Codo Sinclair (na Amazônia), as mais importantes do país.

Ela disse que o governo "compreende a situação que vivem os equatorianos", que há vários anos também enfrentam uma crise de segurança devido à violência dos grupos de narcotraficantes vinculados a cartéis internacionais como o de Sinaloa.

O Equador, localizado entre o Peru e a Colômbia, os maiores produtores mundiais de cocaína, virou uma das nações mais violentas da região.

Os homicídios subiram de seis para cada 100 mil habitantes em 2018 para o recorde de 47 para cada 100 mil pessoas em 2023, segundo dados oficiais.

Entre janeiro e outubro desde ano, as apreensões de drogas bateram um novo recorde, de 232 toneladas, contra 219 toneladas em 2023.

Há uma semana, o presidente Daniel Noboa anunciou que o governo pretende incorporar quase 1.600 MW ao sistema nacional de energia, entre novembro e o primeiro trimestre de 2025, através da geração térmica e da operação de outra central hidrelétrica.

Com a crise hídrica e seus efeitos, 20 das 24 províncias equatorianas estão em alerta vermelho.

A seca também provocou quase 3.600 incêndios florestais, com impacto no abastecimento de água potável e problemas na produção agrícola e nas telecomunicações.

g1
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Uma moradora de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, mas que vivia na Itália, foi encontrada morta na noite desta quinta-feira (24) na Casciana Terme, na província de Pisa, na região da Toscana, a cerca de 3 horas da capital Roma.

Flávia Mello Agonigi, de 54 anos, estava desaparecida desde o dia 12 de outubro. Kristian Emanuele Nannetti, um italiano de 34 anos, foi preso suspeito de ter matado a brasileira, informou a polícia italiana. Ele vai responder por assassinato e ocultação de cadáver.

Segundo a agência de notícias Ansa, Flávia Mello tinha cidadania italiana e vivia atualmente em Pontedera, também na região da Toscana.

Ela foi vista pela última vez reunida com amigos em um bar, na mesma região do sumiço, de acordo com a imprensa italiana. A partir daí, o caso passou a ser investigado pela polícia local.

O carro de Flávia havia sido localizado onde ela foi vista pela última vez, e nesta quinta o corpo da brasileira foi localizado na cisterna do porão de uma casa na mesma cidade.

De acordo com a Ansa, a casa onde estava os restos mortais da brasileira foi descoberta após os agentes encontrarem o veículo da vítima estacionado e fechado.

Os investigadores afirmam que a mulher estaria morta há mais de dez dias. A polícia não informou a quem pertencia nem quem estava usando o imóvel.

O homem vai responder por assassinato e ocultação de cadáver.

g1
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A menos de duas semanas da eleição nos Estados Unidos, Kamala Harris e Donald Trump estão em uma "situação rara de empate": ambos aparecem com 48% de intenção de voto cada, segundo pesquisa de intenção de voto do jornal "The New York Times" e do Siena College divulgada nesta sexta-feira (25).

A votação ocorrerá em 5 de novembro.

O resultado "é uma evidência de um eleitorado que está tanto polarizado quanto paralisado", segundo o The New York Times. "O eleitorado raramente pareceu tão igualmente dividido".

Desde que Kamala Harris assumiu a candidatura democrata após a desistência do presidente Joe Biden, ela e Trump apareceram em situação de empate técnico na maioria das pesquisas de intenção de voto, mas até o momento não haviam pontuado de forma exata, como ocorreu desta vez.

Ao revelar as porcentagens, o jornal também chamou o eleitorado de "impossivelmente e inabalavelmente dividido", o que afirmou ser uma má notícia para Kamala. Isso por que, em eleições recentes, os democratas mantinham vantagem na intenção de voto ao longo da corrida -- mesmo que o resultado das urnas fosse para o lado republicano.

A pesquisa New York Times/Siena College entrevistou 2.516 eleitores em todo os EUA entre 20 e 23 de outubro. A margem de erro é de cerca de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Também nesta sexta, uma pesquisa da Reuters/Ipsos mostrou que Trump e Kamala abocanharam dois eleitorados tradicionais dos partidos alheios: o republicano cresceu entre os homens latinos, enquanto a democrata, entre mulheres brancas.

Segundo o "The New York Times", os democratas esperavam que a vice-presidente dos EUA construísse uma liderança sólida tendo estados-chave como Michigan, Pensilvânia e Wisconsin ao seu lado. No entanto, pesquisas de intenção de voto nos seis estados mais importantes da eleição (incluindo Carolina do Norte, Arizona, Geórgia e Nevada) mostra embates equilibrados.

Nas últimas semanas, Trump e Kamala têm intensificado os eventos eleitorais nos estados-chave: Trump distribuiu lanches em um McDonald's da Pensilvânia no último final de semana, enquanto Kamala "colou" em artistas para animar eleitores --teve até o ex-presidente Barack Obama, que tem a acompanhado em eventos, cantando música do Eminem em comício em Detroit, no Michigan.

Nos últimos dias, Kamala mudou sua retórica de campanha e passou a fazer ataques mais intensos contra Trump, chamando-o de fascista. Trump, por sua vez, recebeu nova acusação de assédio sexual por uma modelo.

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O calor e a seca em setembro levaram ao aumento de 2,8% no consumo de energia pelas residências, na comparação com o mesmo período de 2023.

A informação consta em relatório da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgado nesta sexta-feira (25).

"Esse cenário intensifica o uso de equipamentos como ar-condicionado e ventiladores", diz a entidade em nota.

O aumento no consumo ocorre em um momento em que a conta de luz está mais cara. Em setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira vermelha patamar 1, com cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Foi a primeira vez em três anos que o governo acionou bandeira vermelha. A última vez que isso aconteceu foi em agosto de 2021 — na crise hídrica.

O acionamento da bandeira em setembro foi motivado pela seca histórica no Brasil, o que demanda o despacho de usinas termelétricas --mais caras e poluentes.

Consumo alto
Considerando todos os mercados, a CCEE estima um aumento de 3,2% no consumo de energia em setembro.

O número engloba o mercado regulado (daqueles que compram energia das distribuidoras locais) e o livre (em que grandes e médias empresas podem escolher o seu fornecedor).

Segundo a CCEE, no mercado livre, o consumo aumentou 3,8% por causa do bom desempenho econômico dos setores analisados.

Veja o aumento de consumo, na comparação com setembro de 2023:

  • saneamento: 7,6%
  • madeira, papel e celulose: 7,5%
  • extração de minerais metálicos: 6,5%
  • manufaturados diversos: 6,2%
  • veículos: 5,7%
  • metalurgia e produtos de metal: 5,0%
  • minerais não-metálicos: 4,4%
  • alimentícios: 3,1%
  • serviços: 3,1%
  • bebidas: 0,9%
  • têxteis: 0,5%

g1
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O cliente bancário é o dono dos seus próprios dados, não o banco. Com essa premissa, o Open Finance , o sistema financeiro aberto do Brasil, facilita o compartilhamento dessas informações, que se tornam uma ferramenta poderosa para oferecer produtos e serviços financeiros de melhor qualidade e com condições mais vantajosas. Durante a LiveBC de outubro, Otávio Damaso, Diretor de Regulação (Dinor) do BC, discutiu o impacto desse ecossistema no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e na forma como os brasileiros se relacionam com as instituições financeiras. Assista à live na íntegra aqui .

Lançado em 2021 pelo BC, o Open Finance tem evoluído de maneira sólida no Brasil, e é bem provável que haja uma aceleração nas soluções baseadas nessa infraestrutura de compartilhamento de informações financeiras, conforme destacou o diretor durante o programa. De acordo com Damaso, a expectativa é que, com o avanço do Open Finance, sejam desenvolvidos inúmeros produtos, nos próximos anos, voltados ao consumidor final.

"Serão produtos que trarão mais conveniência, baratearão o crédito, aumentarão o volume de crédito disponível ao consumidor e permitirão que ele tenha uma visão mais clara do seu relacionamento bancário", destacou o diretor Otávio.

Damaso também lembrou que o Open Finance faz parte da agenda prioritária do BC e é um projeto altamente complexo, que levou alguns anos para ser colocado em prática. No entanto, esse período de implementação foi necessário para garantir o bom funcionamento da iniciativa, algo que não é exclusivo ao Brasil: “Ao redor do mundo, vemos que se trata de um projeto de longo prazo”. Ele destacou que, em 2023 e 2024, todo o ecossistema se consolidou, permitindo, a partir de então, que a iniciativa traga inúmeros benefícios aos usuários do SFN.

Atualmente, existem 54 milhões de consentimentos ativos no sistema do Open Finance, envolvendo 35 milhões de clientes. Em muitos casos, os consentimentos foram dados a mais de uma instituição financeira, explicou o diretor.

O que é e como funciona

Damaso explicou que o Open Finance parte do princípio de que as informações que o cliente possui em uma instituição financeira pertencem a ele, e ele pode compartilhar esses dados com outras instituições, financeiras ou de pagamento, que façam parte do ecossistema.

O diretor detalhou que essa iniciativa se baseia em uma infraestrutura onde as instituições financeiras criam APIs (interfaces de programação de aplicativos) – os canais de comunicação entre elas – para que os dados fluam de uma instituição para outra, desde que o cliente tenha consentido. Com a autorização dele, a outra instituição poderá acessar suas informações, conhecê-lo melhor e oferecer produtos e serviços mais adequados a ele.

Produtos criados a partir do Open Finance

Durante a live , o diretor destacou alguns produtos que já foram desenvolvidos com base no Open Finance:

  • iniciação de transações de pagamento;
  • operações de crédito com avaliação de risco aprimorada, oferecendo limites de crédito maiores e mais adequados, taxas de juros menores, novos clientes atendidos, e portabilidade mais eficiente e ágil;
  • gerenciamento financeiro mais avançado;
  • processo de abertura de conta simplificado, com redução do tempo de análise;
  • agregadores de contas, com benefícios como notificações de uso do cheque especial;
  • recomendações de investimentos mais rentáveis e auxílio para evitar que o cliente mantenha dinheiro parado em conta.

Futuro do ecossistema

Damaso destacou que a expectativa é que o Open Finance continue a se desenvolver de forma orgânica, sob monitoramento constante do BC. Ele mencionou que a estrutura focará cada vez mais no compartilhamento de serviços, como a portabilidade de crédito, salário e investimento, além do encaminhamento de proposta de operação de crédito, que permitiria a criação de marketplaces de crédito.
Segundo ele, isso proporcionará “maior fluidez, simplicidade e mobilidade dos serviços e produtos, colocando o cliente no controle”.Ele também comentou que o monitoramento do ecossistema será essencial para melhorar a performance das instituições participantes, tanto pela estrutura do próprio Open Finance quanto pela atuação do BC.

Outro ponto relevante é a crescente integração do Open Finance com outras soluções da autoridade monetária. Assim como o Pix, o Open Finance será integrado ao Drex (um projeto de moeda digital de banco central) e a outras tecnologias emergentes, como inteligência artificial (IA) e tokenização.

Agência Gov
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Os três sócios do "grupo Fiji", que inclui a empresa Fiji Solutions, foram condenados por fraudes contra o sistema financeiro e oferecerem contratos de investimentos coletivos sem registro na Comissão de Valores Mobiliários. Sediada em Campina Grande, a empresa era investigada pela Polícia Federal por captar recursos de clientes, prometendo pagamentos expressivos por meio de operações de compra e venda de criptomoedas. A decisão foi emitida nesta quarta-feira (23) pela 4ª Vara da Justiça Federal

Segundo a decisão, Bueno Aires José Soares de Souza foi condenado a 25 anos e 2 meses de prisão. Já Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento (esposa de Breno) foram condenados a 14 anos e 8 meses também de prisão. Da decisão ainda cabe recurso.

A defesa de Breno Vasconcelos e Emilene Lima Nascimento informou que tomou ciência da decisão e que se manifestará apenas nos autos do processo. Já o advogado de Bueno Aires, Iarley Maia, disse à Rede Paraíba de Comunicação que vai recorrer da decisão e considerou a sentença "um erro".

O três sócios foram condenados pelos crimes de operar instituição financeira sem autorização, emissão, oferecimento ou negociação de irregular de títulos ou valores mobiliários e gestão fraudulenta.

A investigação considera que as empresas Fiji Holding Participações, Fiji Solutions Participações e Fiji Tech fazem parte do "grupo Fiji". As empresas movimentaram cerca de R$ 301 milhões. A Justiça também determinou a reposição de R$ 34 milhões, com base no que foi apurado pela Polícia Federal.

"O núcleo da operação era a captação de recursos de terceiros para fins da realização de supostos investimentos (que se revelaram inexistentes) a partir dos quais haveria a divisão dos lucros e não a transferência da posse dos criptoativos para fins de viabilizar operações financeiras pela própria FIJI, como ocorre, por exemplo, no mercado regulado, em que é realizada a locação de ações mediante contraprestação fixa, dado que o locador não participa do resultado da operação do locatário", afirma a sentença.

Ainda segundo a decisão, os recursos arrecadados não eram empregados em operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro como anunciado. O juiz afirmou que o montante recebido era utilizado para o pagamento de investidores anteriores.

Após o término da investigação ficou constatado que "não há registro de operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro (trades) em volume compatível com os valores aportados ou mesmo indícios que tenham sido obtidos resultados sequer próximos aos anunciados publicamente".

A participação dos sócios no esquema
Na sentença, o juiz Vinícius Costa Vidor afirma que Breno Vasconcelos atuou como "controlador" e "administrador" das empresas. O documento afirma que ele movimento pessoalmente mais de 190 milhões de reais em carteiras de criptoativos de sua titularidade e registrava-se na empresa como titular de patrimônio superior a 21 milhões de reais, bem como beneficiário de rendimentos de quase 19 milhões de reais.

Buenos Aires também tinha um papel de direção nos empreendimentos. Segundo a decisão, ele movimentou 53 milhões de reais em carteiras de criptoativos de sua titularidade e afirmou ser proprietário de patrimônio superior a 48 milhões de reais e como beneficiário de rendimentos de mais de 10 milhões de reais.

Emilene Nascimento atuava como diretora executiva da FIJI. O juiz afirmou que ela movimentou 10 milhões de reais em carteiras de criptoativos de sua titularidade e que se registrava na empresa como titular de patrimônio superior a 23 milhões de reais e como beneficiária de rendimentos de mais de 5 milhões de reais.

O que é a Fiji Solutions?
A Fiji Solutions é um empresa gestora de contratos de criptomoedas. Ao iniciar sua relação com a empresa, o cliente cede o controle da porcentagem de criptomoeda que adquiriu por meio de uma empresa corretora, a chamada exchange. Segundo o MP, a Fiji parou de cumprir os pagamentos previstos em contrato em fevereiro deste ano.

Em março, o promotor de Justiça e diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, Sócrates Agra, recomendou que a empresa Fiji Solutions fizesse os pagamentos atrasados em até 72 horas, mas os prazos não foram cumpridos.

Em depoimento ao MP na época, um dos sócios afirmou que estaria com problemas técnicos para autorizar os repasses. A recomendação exigiu que a empresa ache uma solução junto a exchange Kucoin para pagamento de clientes.

As investigações
A empresa estava na mira da justiça desde abril de 2023, quando a 2ª Vara Cível de Campina Grande, atendendo a pedido do Ministério Público da Paraíba, bloqueou R$ 399 milhões dos sócios. Em junho do ano passado, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ilha da Fantasia e começou a investigar as atividades da empresa.

Bueno Aires foi preso no mesmo mês da operação devido à investigação de crimes relacionados com abuso sexual infantil. Bueno Aires estava preso na Penitenciária Regional Padrão de Campina Grande, o Serrotão, após ser transferido do Rio de Janeiro, onde inicialmente foi preso pela Polícia Civil. Porém, foi solto em agosto de 2023 e cumpre medidas cautelares após ficar em liberdade.

Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento foram presos durante a Operação Ilha da Fantasia, mas, o primeiro teve a prisão preventiva convertida em medida cautelar com o uso de tornozeleira eletrônica. Emilene ficou em prisão domiciliar.

A 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande recebeu a denúncia apresentada contra os três sócios da empresa Fiji Solutions. Os três viraram réus por um esquema de fraudes e pirâmide financeira.

g1 PB
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Evangelho (Lc 12,54-59)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 54 Jesus dizia às multidões: "Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. 55 Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. 56 Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? 57 Por que não julgais por vós mesmos o que é justo? 58 Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda, e o guarda te jogará na cadeia. 59 Eu te digo: daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo".

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Canção Nova
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25 de Outubro - sexta-feira

NO RANCHO FUNDO - Globo
Artur pede segredo a todos sobre a descoberta em relação a Marcelo Gouveia. Artur obriga Marcelo Gouveia a levá-lo até a Gruta Azul, e Blandina vê os dois juntos. Zefa Leonel reúne a família e explica que ninguém pode saber que Primo Cícero está no Rancho Fundo. Caridade se emociona ao reencontrar o pai. Elias Crisóstomo sonda Benvinda sobre Primo Cícero. Margaridinha ajuda Dracena a seduzir Zé Beltino. Elias Crisóstomo visita Ariosto e garante ao pai que descobrirá o que os Leonel tramam contra ele. Tia Salete leva Padre Zezo para benzer o cabaré. Xaviera diz a Sabá Bodó que a Gruta Azul pertence ao município de Canta Pedra. Ariosto apresenta Elias a Deodora.

VOLTA POR CIMA - Globo
Madalena repreende Chico pela surpresa. Tereza contraria Jayme e aceita o dinheiro de Osmar. Roxelle revela a Chico que está conhecendo uma pessoa. Osmar questiona Violeta sobre os negócios da família. Rique se preocupa ao ver a prévia da foto para a campanha que Rosana fará. Edson procura Neuza, e Jão participa da conversa entre os dois. Joyce vai à mansão de Violeta e faz um pedido para Jô. Jão vai até a casa de Madá.

MANIA DE VOCÊ - Globo
Luma pressiona Mavi e pede mais dinheiro a ele. Viola dispensa os seguranças contratados por Mavi. Rudá ouve Santiago falar sobre a chegada de uma embarcação. Viola chega em casa e dá de cara com Walter. Mavi salva Viola. Rudá conta a Luma o que descobriu ao investigar Santiago. Mavi pede que Nahum revele mais informações sobre o passado de Mércia. Moema denuncia para a polícia o contrabando descoberto por Rudá, mesmo sabendo do envolvimento de Iberê.

Gshow
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