ÁRIES
Procure se abrir para coisas novas. Harmonia em família vai deixar você sensível. Que tal cuidar da sua beleza? Seu coração estará com vontade de aventuras. A dois, momentos de muita paixão.
TOURO
Você vai se sentir bem na companhia dos colegas de trabalho e poderá até formar parcerias. Cuidado com a precipitação em assuntos de viagem. Procure não pressionar demais seu par.
GÊMEOS
Poderá repensar seus planos e fazer mudanças. Terá muita criatividade e vontade de apresentar ideias no seu serviço. Se você estiver só, um amor platônico deverá mexer com sua cabeça.
CÂNCER
Oferta de trabalho fora da cidade poderá dar dor de cabeça. É hora de comemorar lucro financeiro! Em casa, a sintonia com o pessoal será grande. Seja persistente, mas não sufoque quem você ama.
LEÃO
Suas esperanças serão renovadas no campo profissional, mas terá dificuldade em lidar com a chefia. Prepare-se para mudar suas metas! Nas paqueras, escolha suas palavras com cuidado.
VIRGEM
No serviço, você vai desejar liberdade de ação. Se tiver entrevista marcada, controle o nervosismo. Em família, melhor aceitar o que não pode mudar. Pessimismo na paixão talvez atrapalhe a harmonia.
LIBRA
Evite a automedicação. Saberá como cativar as pessoas do seu dia a dia. Não confie demais na sua intuição no trabalho. Controle seu impulso de agir sem pensar nas conquistas.
ESCORPIÃO
Altos e baixos com seu dinheiro. Use sua sensibilidade para tomar decisões firmes. Pode ter uma oportunidade muito importante para sua carreira. Seu amor vai cuidar bem de você e retribuir todo o apoio.
SAGITÁRIO
Sentimentos exagerados podem atrapalhar. Sua vida profissional terá muitas inovações, aceite para prosperar. Direcione melhor sua energia em atividades físicas. No romance, nada de brigas.
CAPRICÓRNIO
Espere o melhor momento para tomar decisões, você estará muito exigente e pode forçar a barra. Organize seu orçamento doméstico e evite surpresas. No romance, relaxe mais e se divirta com seu amor
AQUÁRIO
Sua forma de encarar suas finanças será mais cautelosa. Carinho pelos colegas de trabalho e bom entrosamento. Boas chances de conhecer alguém na paquera que fará vibrar seu coração.
PEIXES
Irá se destacar no trabalho e pode vir uma promoção. Ideias originais vão surpreender. A relação com os amigos precisará ser revista. Mostre ao seu par o que você tem de melhor.
João Bidu
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Mais que o amor
Você é mais que o amor:
É o esplendor do próprio céu,
O amor é Deus em mim,
E o brilho das suas manifestações
Não tem fim.
O meu amor é você em mim,
E o brilho das suas manifestações
Não tem fim.
O amor é Deus em nosso coração
E é o nosso coração em Deus.
O amor é Deus em mim
E tem o esplendor das flores,
Do eterno jardim.
O meu amor é você em mim
E tem o esplendor das flores
Do eterno jardim.
O amor é Deus em nosso coração
E é o nosso coração em Deus.
José Acácio Santana
Pesquisa: Arimatéa Porto
COMECE O DIA FELIZ
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Fatos históricos do dia 2 de julho
Profecias de Nostradamus
Em 2 de julho de 1566, morreu Nostradamus. Este era o pseudônimo do médico e astrólogo francês Michel de Notre-Dame, nascido em 1503. De família judaica, foi médico da corte e conselheiro de Henrique II. Ganhou renome com suas profecias, relacionadas à Igreja católica e publicadas no livro Centúrias, de 1555.
455 - Giserico, rei dos vândalos, entra em Roma e saqueia a cidade durante quatorze dias.
1502 - Um furacão destrói a cidade de Santo Domingo, a primeira fundada pelos espanhóis na América.
1566 - Morre o médico e astrólogo francês Miguel de Notre-dame, mais conhecido pelo nome latino de Nostradamus.
1657 - A Dinamarca ataca a Suécia, que já se encontrava em guerra com a Rússia, Polônia e Áustria.
1776 - O Congresso Continental norte-americano ratifica sua decisão de separar-se da Inglaterra.
1778 - Morre Juan Jacobo Rousseau, escritor e filósofo.
1798 - Expedição militar francesa ao Egito. Napoleão Bonaparte toma Alexandria de assalto.
1877 - Nasce Herman Hesse, escritor alemão, Prêmio Nobel 1946.
1900 - Primeiros testes do dirigível Zeppelin.
1903 - Cuba arrendou para os EUA a baia de Guantánamo, para a construção de uma base naval.
1904 - Morre Anton P. Thecov, novelista russo.
1922 - Nasce Pierre Cardin, estilista francês.
1923 - Nasce Wislawa Szymborska, poetisa polonesa, Prêmio Nobel de Literatura 1996.
1927 - Uma mulher escala pela primeira vez o monte Kilimanjaro.
1928 - Um decreto concede o voto sem restrições às mulheres no Reino Unido.
1944 - Segunda Guerra Mundial: a Alemanha lança sobre a Inglaterra os primeiros mísseis utilizados na história, os V-1.
1944 - O Exército da Guatemala provoca a demissão do general Jorge Ubico Castañeda, presidente do país desde 1931.
1961 - O escritor norte-americano Ernest Hemingway, Prêmio Nobel de Literatura em 1952, se suicida em Ketchum (EUA).
1964 - Violentas manifestações nos EUA entre a população negra de Nova York, Nova Jersey, Chicago e Filadélfia. O presidente Johnson assina a Lei de Direitos Civis.
1966 - A França realiza seu primeiro experimento atômico no atol de Mururoa.
1976 - Vietnã do Norte e do Sul se reunificam.
1977 - Morre Vladimir Nabokov, escritor russo-americano.
1986 - Greve geral no Chile contra o governo de Pinochet.
1987 - Um menino de 11 anos, John Kevin Hill, se torna o piloto mais jovem que atravessa, em uma avioneta, o território norte-americano de costa a costa.
1990 - Morrem asfixiadas 1.426 pessoas no interior de um túnel próximo da cidade de Meca (Arábia Saudita) quando se dirigiam para celebrar a Festa do Sacrifício.
1992 - O presidente peruano Alberto Fujimori anuncia a captura do dirigente senderista Luis Alberto Arana Franco.
1997 - Morre James Stewart, ator norte-americano.
1999 - Morre Mario Puzo, escritor norte-americano.
2000 - Fim da hegemonia do Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o México durante 71 anos, ao ganhar as eleições presidenciais o candidato do Partido de Ação Nacional (PAN), Vicente Fox.
2000 - A Corte Suprema da Argentina, em uma sentença sem precedentes, condena o Estado a indenizar com 200 mil pesos uma mulher por seu exílio forçado durante a ditadura militar (1976-1983).
Terra
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São Processo e São Martiniano
Soldados romanos convertidos (século I)
Os martírios de cristãos, para frustração dos governantes e opositores da Igreja, não só acabavam produzindo no povo pagão um sentimento de pena e solidariedade como também frutificavam em conversões inesperadas para os dominantes e exemplares para a população. Foi o caso de Processo e Martiniano, que eram carcereiros de são Pedro nos anos 64 ou 67.
Eram soldados romanos, mais exatamente carcereiros. Sensibilizaram-se com as pregações feitas pelo apóstolo no cárcere Marmetino. Encantaram-se com os ensinamentos de Jesus, converteram-se e foram batizados pelo próprio são Pedro, preso que eles vigiavam. Após a execução de Pedro, mudaram totalmente seu comportamento.
Ao serem acusados, seus superiores mandaram que participassem de um culto a Júpiter, ao qual ambos se recusaram firmemente. O resultado é que foram torturados e mortos a fio de espada, no centro do anfiteatro romano.
No futuro, receberiam a honra de uma homilia do papa São Gregório Magno, a trigésima segunda, bem como o traslado de suas relíquias para o Vaticano no século IX.
COMECE O DIA FELIZ
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A Corregedoria do Senado arquivou a investigação que foi aberta para analisar suposta fraude na eleição para a presidência da Casa, em fevereiro. Na ocasião, numa primeira votação, anulada posteriormente, foram colocadas 82 cédulas na urna — uma a mais que o total de 81 senadores.
De acordo com a decisão do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), então corregedor da Casa, "da análise das imagens juntadas no presente procedimento não foi possível concluir, de forma categórica, o momento em que se deu a suposta fraude objeto dessa sindicância, tampouco individualizar a pessoa que teria praticado o respectivo ato".
A informação foi dada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e confirmada pelo blog, que obteve o despacho de Rocha.
O texto sugere que o surgimento do voto extra, "em meio a uma sessão excessivamente tumultuada", pode ter ocorrido de "erro, e não necessariamente de uma conduta dolosa". O voto extra, porém, foi marcado e colocado dentro de um envelope com outro voto, tornando a possibilidade de erro improvável.
Na investigação de Rocha, ele disse que solicitou ajuda à Polícia Legislativa, mas foi informado de que o órgão "não dispunha de aparato técnico para tal" e que foi colocado apenas um policial para ajudar a Corregedoria na tarefa.
O senador também destacou que os trabalhos só puderam ser iniciados dois meses após a sessão de votação em razão da necessidade de aguardar a formalização dos trabalhos por meio da nova Mesa Diretora, que tomou posse em fevereiro .
"Sendo assim, muito embora as imagens pudessem sugerir com mais ênfase a participação de algum senador, penso que a gravidade da pena, que poderia chegar até à cassação do mandato, nos impõe exigência de mais do que uma leve suspeita, mas de uma certeza plena da ocorrência do dolo, estando em jogo o valor máximo da democracia que é a soberania do voto popular, expresso pela vontade dos eleitores. As imagens, no entanto, são inconclusivas para determinar, com certeza além da dúvida razoável, a autoria e o animus do gesto".
Votação refeita
A votação em fevereiro acabou sendo anulada e refeita. Na ocasião, o presidente da sessão, senador José Maranhão (MDB-PB), falou em “equívoco”. Sérgio Petecão (PSD-AC) e Esperidião Amin (PP-SC) afirmaram que houve “fraude”. Houve tumulto no plenário. Duas cédulas foram rasgadas na tribuna por Maranhão e as demais foram trituradas.
Nove senadores tinham se apresentado como candidatos à Presidência da Casa, mas três retiraram as candidaturas: Álvaro Dias (Pode-PR), Major Olímpio (PSL-SP) e Simone Tebet (MDB-MS), que concorria como candidata avulsa.
Restaram na disputa seis parlamentares: Fernando Collor (Pros-AL), Reguffe (sem partido-DF), Angelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Esperidião Amin (PP-SC) e Renan Calheiros (MDB-AL). A vitória foi dada a Davi Alcolumbre (DEM-AP), eleito com 42 votos.
G1
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), receberá governadores nesta terça-feira (2) para discutir a reforma da Previdência. O encontro está previsto para 10h30 e deverá ter também a participação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Maia quer fechar acordo com os governadores sobre a inclusão dos estados na reforma. A ideia dele é definir este ponto antes da votação do parecer na comissão especial, que pode ocorrer ainda nesta semana.
Além de pedir a inclusão dos estados na reforma, governadores querem a aprovação de propostas que garantam recursos para reduzir a crise fiscal nos estados.
Nesta tarde, o relator da reforma, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), deve apresentar uma complementação do relatório com ajustes negociados com líderes. Moreira já informou que só deve abrir a sessão desta terça após a reunião de Maia com os governadores.
Reunião com Alcolumbre
Na noite desta segunda-feira, foi a vez de Alcolumbre receber, na residência oficial, os governadores que foram a Brasília para debater a reforma. Estiveram no encontro os chefes do Executivo do Ceará, Camilo Santana (PT); do Pará, Helder Barbalho (MDB); do Piauí, Wellington Dias (PT); da Paraíba, João Azevedo (PSB); e de Alagoas, Renan Filho (MDB).
Segundo a assessoria do presidente do Senado, a negociação com os governadores para que estados e municípios sejam reinseridos na PEC da reforma da Previdência está avançando. O acordo, contudo, ainda depende de um compromisso dos parlamentares para a votação de projetos no Congresso que resultem em mais recursos para os estados.
Antes da reunião, o governador do Ceará defendeu a criação de um fundo de compensação para cobrir o déficit previdenciário dos estados com funcionalismo público. Outra alternativa, segundo Camilo Santana, seria destinar recursos do Fundo Social do Pré-Sal e de parte dos recursos do bônus de assinatura da cessão onerosa para essa finalidade.
“Muito dessa reforma não vai ajudar o déficit previdenciário da aposentadoria pública dos estados. Então, precisamos ter outras receitas que possam compensar esse déficit. É exatamente essa discussão que nós estamos fazendo”, disse o petista.
O governador do Ceará defende ainda outras mudanças no relatório para “humanizar a reforma” previdenciária.
Regime especial para PF e PRF
Além da inclusão de estados no parecer complementar de Samuel Moreira, também está pendente a situação de das polícias Federal e Rodoviária Federal. Deputados do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, defendem que em alguns pontos esses policiais fiquem em situação semelhante aos militares das Forças Armadas.
O relator disse que não tem questão fechada sobre o tema, mas indicou que não vê necessidade de mudar o regime previdenciário para esses profissionais.
"Acho que o relatório está construído com uma ampla maioria. O objetivo sempre foi ganho social da PEC para o substitutivo que foi apresentado. Tivermos muito ganho social. Acho que tem robustez fiscal, nós vamos ficar com essa tese. Já se foi até um ponto muito adequado, do ponto de vista de mérito — acho que as categorias estão relativamente bem atendidas, comparadas aos outros", disse Moreira.
Pedidos para adiar votação
Conforme informou a colunista Julia Dualibi, na sessão desta terça da comissão especial, deverão ser analisados requerimentos que pedem o adiamento da votação do relatório. A oposição apresentou cinco requerimentos, sendo que um deles prevê o adiamento em até 5 sessões. O relator avalia, porém, que esses requerimentos serão derrubados pela maioria do colegiado.
Integrantes do Centrão, insatisfeitos com a negociação feita com a Casa Civil para a liberação de emendas, trabalham nos bastidores para postergar a votação em uma semana. Rodrigo Maia pretende votar a reforma da Previdência antes do recesso parlamentar, previsto para 18 de julho.
G1
Portal Santo André em Foco
O porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, afirmou hoje (1º), em coletiva de imprensa, que o presidente Jair Bolsonaro só vai tomar uma decisão sobre a situação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, após a conclusão das investigações por parte da Polícia Federal.
"Eu acabei de conversar com nosso presidente e, dentre outros assuntos, ele demonstrou o reconhecimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelo ministro do Turismo e, especialmente sobre o caso citado, ele aguarda as investigações da Polícia Federal para, após analisá-las, tomar as decisões que sejam necessárias de manutenção ou não [do ministro no cargo], mas esse é um tema que não está perpassando pelo presidente no momento", disse.
Bolsonaro deverá se reunir com o próprio ministro do Turismo na quarta-feira (3) ou na quinta-feira (4) dessa semana. Hoje a Polícia Federal soltou, por volta de 15h, o assessor especial do Ministério do Turismo, Mateus Von Rondon Martins.
O assessor do Ministério do Turismo (MTur) foi sócio-fundador de uma empresa de serviços de internet e marketing criada em 2013 e cujas atividades se encerraram em janeiro deste ano, pouco antes de se tornar assessor direto do ministro do Turismo. Martins é suspeito de integrar um suposto esquema que fraudava candidaturas eleitorais em Minas Gerais.
Outros dois ex-assessores do ministro do Turismo também foram presos na quinta-feira passada em caráter temporário na mesma operação. Robertinho Soares e Haissander Souza de Paula foram assessores de gabinete do atual ministro, quando ele era deputado federal, entre 2015 e 2019.
Agência Brasil
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O governo federal está preparando uma prestação de contas de seus 200 dias de gestão. Nesta segunda-feira (1º), quando o presidente Jair Bolsonaro completa seis meses, ou 180 dias, de governo, o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, destacou as medidas de reestruturação da administração pública como uma vitória e disse que um balanço mais amplo vai ser apresentado em até 20 dias.
"O presidente Bolsonaro, que há pouco, junto com sua equipe de governo, completou 180 dias [de gestão], revela que várias vitórias já foram conquistadas, principalmente com a reestruturação técnica dos ministérios e a desconstrução de órgãos ideologicamente mobilizados.” Rêgo Barros afirmou que outras conquistas virão e adiantou que está sendo preparada uma prestação de contas para os 200 dias de governo, nos moldes da que foi feita quando se completaram 100 dias.
Perguntado sobre as iniciativas que poderão ser incluídas no balanço dos 200 dias, Rêgo Barros falou em "desconstrução de um passado errático" e citou, de forma genérica, ações para promover mais liberdade econômica, abertura de mercado e desenvolvimento da ciência e tecnologia, além do combate à corrupção.
Funai
Segundo o porta-voz, Bolsonaro tratou, nesta segunda-feira, com o ministro da Justiça, Sergio Moro, da troca de comando na Fundação Nacional do Índio (Funai), que voltou a ser vinculada à pasta. Rêgo Barros não deu mais detalhes sobre o assunto. Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso decidiu suspender trecho da Medida Provisória 886/2019, que devolveu ao Ministério da Agricultura a atribuição de demarcar terras indígenas. O ministro atendeu a um pedido liminar feito no dia 20 deste mês por três partidos: PT, PDT e Rede Sustentabilidade.
A transferência das demarcações para a Agricultura estava prevista na reestruturação administrativa feita pelo governo federal em janeiro. No entanto, em maio, a mudança não foi aprovada pelo Congresso, que devolveu a atribuição à Funai, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Há duas semanas, no entanto, nova medida foi editada pelo presidente Bolsonaro mantendo as demarcações na pasta da Agricultura.
Ao analisar o caso, Barroso concordou com os argumentos apresentados pelo partidos e afirmou que a nova MP é inconstitucional. Segundo o ministro, o Artigo 62 da Constituição diz que é vedada a “reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo".
Previdência
Sobre a reforma da Previdência, o governo voltou a defender celeridade na votação da medida, que deve ser apreciada pela comissão especial ainda nesta semana. "Oxalá na próxima quarta-feira [3] tenhamos a votação do relatório [na comissão especial]. E aguardamos a orientação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia [DEM-RJ], para que, no menor prazo possível, isso possa ser colocado para votação em plenário", disse Otávio Rêgo Barros.
Lista tríplice
Na tarde de hoje, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, entregou ao presidente Jair Bolsonaro, em reunião no Palácio do Planalto, a lista tríplice de candidatos a uma vaga de ministro substituto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Cabe ao presidente da República a escolha de um dos três nomes.
A relação é encabeçada pela advogada Daniela Teixeira, que recebeu o apoio de 10 ministros do STF, em votação secreta ocorrida na semana passada. Completam a lista os advogados Marçal Justen Filho, que obteve 9 votos, e Carlos Mário Velloso Filho, com 8 votos. O porta-voz do Palácio do Planalto não disse quando será anunciado o nome escolhido pelo presidente para o TSE.
Agência Brasil
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O ministro da Justiça, Sergio Moro , deve falar nesta terça-feira a quatro comissões da Câmara dos Deputados sobre as supostas mensagens trocadas com o coordenador da Operação Lava-Jato , o procurador Deltan Dallagnol . O site "The Intercept Brasil" publicou uma série de reportagens que apontariam um conluio com a acusação em processos que ele julgou na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba. Moro e Dallagnol contestam a autenticidade das conversas e negam irregularidades.
Moro chegou a combinar com deputados que falaria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no dia 24 de junho, mas desmarcou a audiência . Na ocasião, ele viajou aos Estados Unidos em visita oficial a órgãos de segurança e de inteligência. Na semana passada, informou à CCJ da Câmara que poderia falar aos parlamentares a partir das 14h desta terça-feira. Esta comissão havia aprovado um requerimento que convidava o ministro a prestar esclarecimentos sobre o caso em debate conjunto com as comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Direitos Humanos e Minorias; e de Fiscalização Financeira e Controle.
Moro será ouvido e questionado pelos deputados dois dias depois de receber homenagens e manifestações de apoio em atos pelo país neste domingo. Apoiadores do ministro e do governo de Jair Bolsonaro foram às ruas de ocorreram em 88 cidades de 26 estados e Distrito Federal com faixas de exaltação ao ex-juiz e à Operação Lava-Jato.
O requerimento para convidá-lo às comissões da Câmara foi de autoria dos deputados Darcísio Perondi (MDB-RS), Bia Kicis (PSL-DF) e Delegado Waldir (PSL-GO).
Durante audiência realizada em 19 de junho na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o ministro da Justiça defendeu sua atuação como juiz e negou conluio nas mensagens divulgadas, apesar de negar a afirmar se elas são reais ou não. A oitiva durou nove horas.
Moro repetiu diversas vezes, durante a audiência com senadores, que não podia comprovar a autenticidade das mensagens, porque não lembrava delas e porque não possui mais o aplicativo Telegram, e levantou a possibilidade de adulteração dos diálogos. Mesmo assim, disse, de forma genérica, que não há qualquer crime nas conversas divulgadas e comentou algumas delas diretamente. Sobre o episódio em que teria repassado a Dallagnol uma "fonte" que estaria disposta a prestar informações sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-juiz afirmou que repassar notícias-crime ao Ministério Público é um ato "trivial" e "corriqueiro".
Um dos autores das reportagens do "The Intercept Brasil", Glenn Greenwald falou à Comissão de Direitos Humanos da Câmara em 25 de junho e classificou como "chocante" o que aponta como conluio entre o ex-juiz e o coordenador da Lava-Jato. Segundo ele, se fosse nos Estados Unidos, Moro teria sido afastado da magistratura e, depois, não poderia nem mesmo advogar. O jornalista rebate que o ex-juiz, até o momento, não apontou nenhum trecho específicos dos diálogos que tenha sido adulterado.
Segundo o site, Moro deu orientações ao procurador sobre como atuar em processos da Lava-Jato, inclusive em um que investigava o ex-presidente Lula. O ex-juiz teria orientado os procuradores a divulgar uma nota para rebater pontos de contradição no depoimento de Lula, após "showzinho da defesa" do petista.
Moro tomou a iniciativa de marcar as audiências no Senado e na Câmara assim que o caso veio à tona, com o objetivo de enfraquecer as iniciativas da oposição de propor uma CPI com base nas conversas divulgadas.
O Globo
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O juiz Renan Chaves Carreira Machado, da 26ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte, mandou soltar os três presos na operação Sufrágio Ostentação, que investiga o esquema de candidaturas laranjas do PSL, em Minas Gerais. Dois deles são assessores e o outro é ex-assessor do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral, como a prisão era temporária, ou seja, válida por cinco dias, o juiz optou por não renovar e determinou a soltura de Mateus Von Rondon, assessor especial do ministro, Roberto Silva Soares, mais conhecido como Robertinho, que foi um dos coordenadores da campanha de Marcelo Álvaro Antônio à Câmara dos Deputados, em 2018, e também de Haissander Souza de Paula, ex-assessor do ministro na Câmara dos Deputados.
Ainda segundo o TRE, o juiz entendeu que a prisão temporária cumpriu os objetivos e, como o prazo venceu, ele determinou a soltura.
Investigação
Desde fevereiro, a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Eleitoral investigam o PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro, pelo uso de candidatas de fachada para desvio de recursos do fundo eleitoral. Promotores veem indícios de fraude em caso de mulheres que receberam volume considerável de dinheiro, mas tiveram poucos votos. A suspeita é que elas não fizeram campanha e combinaram a devolução de recursos ao partido.
A empresa do assessor Mateus Von Rondon aparece na prestação de contas de quatro candidatas a deputada estadual e federal suspeitas de terem sido usadas como laranjas pelo PSL de Minas.
Ao todo, Lilian Bernardino, Naftali Tamar, Débora Gomes e Camila Fernandes declararam ter pago quantia de R$ 32 mil à empresa de Von Rondon. De acordo com a PF, ao que tudo indica, a empresa foi criada só para esta finalidade, pois foi fechada logo após o fim das eleições.
De acordo com as investigações da PF, Roberto Silva Soares é suspeito de negociar devoluções de quantias pelas candidatas suspeitas. Ele é o atual primeiro-secretário do diretório do PSL em Minas.
Além disso, o irmão dele, Reginaldo Donizete Soares, é sócio de duas empresas (I9 Minas e a Imagem Comunicação) que figuram como prestadoras de serviços eleitorais (pesquisas e publicidade) às candidatas investigadas. De acordo com a PF, a I9 Minas não funcionava havia menos dois anos, mas de acordo com informações disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as duas empresas teriam recebido R$ 44,9 mil de duas candidatas.
Ainda segundo as investigações da PF, Haissander, que na época trabalhava como assessor do gabinete Álvaro Antônio na Câmara do Deputados, também cobrava das candidata suspeitas a devolução da verba pública de campanha para destiná-la a uma empresa ligada a outro assessor político (a gráfica do irmão de Robertinho).
Os suspeitos são investigados pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral, emprego ilícito do fundo eleitoral e associação criminosa.
O Ministério do Turismo disse que "é importante esclarecer que não há qualquer relação entre a investigação da Polícia Federal e as funções desempenhadas pelo assessor especial Mateus Von Rondon no Ministério do Turismo. O órgão aguarda mais informações para se pronunciar sobre o caso".
O PSL divulgou nota dizendo que as contas de campanha foram aprovadas pelo TSE e que "tudo foi feito dentro da legalidade". "Todos os partidos políticos do Brasil tiveram candidatas cujo resultado nas urnas foi aquém da expectativa. Só podemos classificar essa como uma investigação seletiva, com o objetivo de atingir o partido ao qual o Presidente da República é filiado, embora ele não tenha nada a ver com isso."
De acordo com a defesa de Mateus Von Rondon, ele tem bons antecedentes, residência e trabalho fixos, sempre esteve à disposição da Justiça e, por isso, o pedido de prisão temporária com a finalidade única e exclusiva dele prestar depoimento causou estranheza.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa dos outros detidos.
G1
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