A frequência escolar no primeiro bimestre dos estudantes beneficiados pelo Programa Bolsa Família teve o melhor índice desde 2007. A taxa de alunos dentro da sala de aula em fevereiro e março deste ano, que corresponde ao primeiro bimestre escolar, chegou a 90,31%, enquanto há doze anos registrou 66,22%.
Entre os motivos apresentados pelos 10% restantes dos estudantes que não mantém a frequência escolar estão doenças, problemas físicos, falta de transporte, gravidez e desastres naturais.
Os dados do Ministério da Educação mostram que dos mais de 13,8 milhões de estudantes beneficiários que entraram para o acompanhamento, 12,4 milhões tiveram a frequência escolar informada e 95,16% cumpriram o percentual mínimo de presença exigida pelo programa.
O Ministério da Educação monitora a frequência escolar dos alunos com idade entre seis e 17 anos cujas famílias recebem o benefício do Bolsa Família. O pagamento está condicionado à presença mínima mensal de 85% nas aulas dos alunos de seis a 15 anos e de 75% dos adolescentes entre 16 e 17 anos.
Para assegurar a participação no programa, os pais também precisam garantir que os filhos recebam cuidados básicos de saúde, como a aplicação de vacinas.
Os dados sobre a frequência são essenciais para o direcionamento de diversas políticas públicas.
Agencia Brasil
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Começou neste domingo (2) uma das maiores mobilizações em prol da educação do mundo, a Semana de Ação Mundial (SAM), que completa 16 anos e a adesão de 70 milhões de pessoas de 100 países. Organizada no Brasil pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a atividade conta, este ano, com uma particularidade: traz um balanço da efetividade da Lei nº 13.005/2014, que criou o Plano Nacional de Educação (PNE).
Com metas até 2024, o PNE relaciona medidas que possam melhorar os índices educacionais do país. Passados cinco anos da publicação da lei, porém, sua implementação não tem transcorrido conforme o planejado. Em relatório, os membros da Campanha Nacional pelo Direito à Educação assinalam que, até o momento, 16 metas ainda não foram cumpridas e quatro foram parcialmente atingidas.
Embora ainda faltem cinco anos para o fim do plano, foram determinados prazos específicos para algumas metas. Um dos objetivos que não se concretizaram diz respeito à educação infantil. O PNE estabeleceu a universalização, até 2016, do acesso à escola a crianças de 4 e 5 anos. Adicionalmente, projetou a extensão da oferta de vagas em creches a pelo menos metade das crianças de até 3 anos.
Universalização
Segundo os autores do relatório, desde 2014, a taxa de escolarização de crianças de 4 e 5 anos cresceu apenas 4 pontos percentuais, dos 11 pontos necessários para chegar ao patamar esperado. Os dados têm como base levantamentos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números mostram que o indicador saltou de 89,1% para 93%, de 2014 para cá. O percentual de crianças de até 3 anos que frequentavam creches chegou a 34,1%, em 2017, contra 29,6% em 2014.
Os representantes da Campanha Nacional pelo Direito à Educação sublinham ainda que, apesar de a universalização do ensino fundamental estar próxima, vale analisar a qualidade do ensino, do ambiente escolar e da formação dos professores. Eles também chamam atenção para as discrepâncias entre regiões do país e entre escolas das áreas urbanas e rurais.
Os integrantes da rede comentam, em paralelo, que a proporção de adolescentes com 16 anos que concluíram o ensino fundamental continua aquém da meta de 95% para 2024. Desde 2014, o índice vem subindo, mas atingiu 75,8% no ano passado. “O ritmo lento de evolução do dispositivo sugere que muitas crianças brasileiras de 16 anos ou mais não terão saído do ensino fundamental em 2024”, escrevem.
Qualificação acadêmica
Entre as metas parcialmente cumpridas, destaca-se a qualificação acadêmica de docentes de ensino superior, que superou o nível desejado pelo PNE. Em 2017, 79,5% dos professores universitários tinham o título de mestre ou doutor, mais que a meta de 75%. Desse total, a proporção dos professores doutores era, em 2017, de 41,9%, contra meta de 35%.
As instituições públicas saem à frente na titulação, com 88,5% dos docentes com mestrado ou doutorado. As universidades particulares estão em estágio semelhante, mas ainda inferior: 71,5% dos professores conquistaram tais títulos.
Avaliação do cumprimento das metas
a) Metas não alcançadas
Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos, até o final da vigência deste PNE.
Meta 2: universalizar o ensino fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 14 anos e garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.
Meta 3: universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%.
Meta 4: universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
Meta 5: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do terceiro ano do ensino fundamental.
Meta 6: oferecer educação em tempo integral em pelo menos 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica.
Meta 8: elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar no mínimo 12 anos de estudo no último ano de vigência deste plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Meta 9: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência do PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.
Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.
Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para pelo menos 40% das novas matrículas, no segmento público.
Meta 15: garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, no prazo de um ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do artigo 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da educação básica tenham formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
Meta 16: formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos os profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.
Meta 17: valorizar os(as) profissionais do magistério das redes públicas da educação básica, a fim de equiparar o rendimento médio dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano da vigência deste PNE.
Meta 18: assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de carreira dos profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do artigo 206 da Constituição Federal.
Meta 19: assegurar condições, no prazo de dois anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.
Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no quinto ano de vigência desta lei e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB ao final do decênio.
b) Metas parcialmente cumpridas
Meta 7: fomentar a qualidade da educação básica em todas etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem.
Meta 11: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público.
Meta 13: elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% doutores.
Meta 14: elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.
Agencia Brasil
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Sete das oito vacinas obrigatórias para crianças encerraram 2018 com a taxa de cobertura abaixo da meta, segundo balanço informado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (3). Apenas a vacina BCG alcançou o nível desejado, acima de 90% de imunização do público-alvo.
As outras sete vacinas infantis, com meta de 95%, não atingiram o índice previsto: rotavírus, meningocócica C, pneumocócica, poliomielite, pentavalente, hepatite A e tríplice viral. Junto com a BCG, elas protegem as crianças contra as doenças graves mais comuns na infância.
A vacina BCG terminou 2018 com cobertura de 95,63%, de acordo com os dados preliminares do ministério. Veja, abaixo, os números mais recentes compilados no último 14 de maio, para cada uma das oito vacinas infantis obrigatórias.
1. BCG
Mesmo no caso da BCG, o gráfico acima mostra uma redução no nível de cobertura. Em 2011, a cobertura superava o público prioritário, alcançando o índice de 107,94%. Em 2018, a cobertura foi de 95,63% - acima da meta de 90%, mas em tendência de queda nos últimos anos. O estado com melhor cobertura foi Alagoas (109,12%) e a pior cobertura foi na Bahia (81,42%).
2. Rotavírus
A vacina contra o rotavírus viu um leve aumento dos níveis de cobertura nacional, mas voltou a cair nos últimos anos e ficou abaixo da meta de 95%. Em 2018, o índice registrado no Brasil foi de 87,87%. O estado com melhor cobertura foi o Ceará (105,54%). A pior cobertura ficou no Pará (68,99%).
3. Meningocócica C
De 2011 para 2018, houve uma queda evidente na cobertura da vacina meningocócica C, passando de 105,66% para 85,67%. A meta era 95%. O estado com melhor cobertura no ano passado foi o Ceará (104,98%), enquanto o pior foi o Pará (63,09%).
4. Pneumocócica
Embora os níveis de cobertura da pneumocócica tenham aumentado nos últimos oito anos, passando de 81,65% para 91,51%, o índice de cobertura ficou abaixo da meta de 95% em 2018. O estado com maior cobertura foi novamente o Ceará (109,28%) e a proporção mais baixa ficou na Bahia (81,62%). A meta era 95%.
5. Poliomielite
No caso da vacina contra pólio, a cobertura nacional em 2018 chegou a 86,33%, bem abaixo dos 101,33% registrados em 2011 nessa série histórica. A meta era 95%. No Ceará, a cobertura alcançou o patamar de 102,42%, enquanto o estado com cobertura mais baixa foi o Pará (66,54%).
6. Pentavalente
A vacinação contra as cinco doenças da vacina pentavalente também viu seus índices de cobertura caírem ao longo dos anos. Em 2018, foram vacinados 85,26% das pessoas que compõem o público prioritário. Em 2011, eram 98,97%. A meta de vacinação era 95%. Novamente, o Pará foi o estado com menor cobertura (55,45%), enquanto a maior foi no Ceará (99,16%).
7. Hepatite A
Como mostra o gráfico acima, a vacinação contra hepatite A começou a ser oferecida na rede pública somente em 2014, quando a cobertura chegou a somente 60,13% do público prioritário. Em 2018, embora a meta fosse 95%, a cobertura alcançou somente 80,95%. O estado mais bem coberto foi o Mato Grosso do Sul, com 91,03%. Já o menos coberto em 2018 foi o Pará, com 65,28%.
8. Tríplice viral
A vacina tríplice viral obteve cobertura de 90,5% do público alvo em 2018, bem abaixo dos 102,39% registrados em 2011 em todo o país. A meta era de 95%. O Ceará marcou o índice de cobertura mais alto (106,9%) e o mais baixo ficou no Maranhão (81,82%).
Retorno de doenças
O risco de retorno de doenças erradicadas, como o sarampo e a poliomielite, por exemplo, é a principal consequência da queda da cobertura vacinal. Isso poderia desencadear um problema maior de saúde pública.
O principal motivo, segundo o ministério, é o fato de que os brasileiros percebem menos o risco de ficar doente e têm pouco conhecimento sobre a gravidade das doenças imunopreveníveis.
Em diversas ocasiões, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) afirmou que o sucesso das campanhas de vacinação, ao longo das últimas décadas, reduziu drasticamente o contato dos brasileiros com essas doenças. Mas é justamente essa falta de contato direto com as doenças que leva o brasileiro a se vacinar menos.
G1
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Mais dois casos de malária foram confirmados pelo Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU), em João Pessoa, nesta segunda-feira (3). Um homem de 25 anos e uma mulher de 53 anos, ambos moradores do Conde, Região Metropolitana de João Pessoa, deram entrada na unidade de saúde no último sábado (1º). Já são oito casos da doença confirmados em menos de três meses, em 2019. O primeiro caso foi registrado no dia 29 de março de 2019.
De acordo com a assessoria de imprensa do HU em João Pessoa, o homem de 25 anos chegou até a unidade de saúde no sábado e, após exames, a doença foi confirmada. No entanto, ele não precisou de internação e está sendo tratado no município do Conde.
No mesmo dia, a mulher de 53 anos também chegou até o hospital com os sintomas da malária. O caso foi confirmado e ela permanece em tratamento no HU. O estado de saúde é considerado estável.
Outros quatro casos confirmados
O sexto caso de paciente com malária na Paraíba foi confirmado no dia 27 de maio pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). A paciente é moradora de João Pessoa, mas tinha constância em ir para o município do Conde, área de risco potencial da doença. Após apresentar sintomas compatíveis com os da doença, somado ao histórico de idas ao Conde, a paciente foi submetida ao teste rápido que confirmou a presença do vírus. Ela permanece internado no Hospital Universitário da capital, com estado de saúde estável.
O quinto caso de malária foi confirmado no município do Conde, Litoral Sul da Paraíba, no dia 20 de maio. De acordo com a secretária de saúde da cidade, Renata Martins, uma mulher de 27 anos deu entrada no pronto atendimento com os sintomas semelhantes.
A confirmação do quarto caso foi identificada em um idoso, de 60 anos, que mora no bairro Village Jacumã, no Conde. Após o diagnóstico, o tratamento foi iniciado no município, mas devido a outras doenças, ele foi transferido para o Hospital Universitário (HU) Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa. Ele recebeu alta no dia 8 de maio.
O terceiro caso foi identificado em uma mulher, de 40 anos, moradora do bairro de Jacumã, no Conde. Ela deu entrada no HU no dia 11 de abril, quando a confirmação de malária foi feita por meio de um teste rápido, e recebeu alta no dia 22 do mesmo mês.
Já o segundo caso foi diagnosticado em um homem, de 53 anos, que deu entrada inicialmente no Hospital de Ortotrauma de Mangabeira e, depois, foi transferido para o HU no dia 5 de abril, quando exames confirmaram a suspeita. Ele mora no município de Tavares, mas trabalha no Conde, segundo a Secretaria de Estado da Saúde e a Secretaria de Saúde do Conte. Ele recebeu alta médica no dia 12 de abril.
O primeiro caso da doença no estado, este ano, foi constatado em uma mulher, de 35 anos, moradora do município do Conde, na Região Metropolitana da capital paraibana. Ela foi internada no mesmo hospital no dia 29 de março e, após passar por tratamento, recebeu alta no dia 9 de abril.
G1 PB
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A vacinação contra a gripe para os grupos de risco foi mantida em João Pessoa, mesmo após o fim da campanha nacional, que terminou na última sexta-feira (31). A vacinação na capital continua até atingir a meta de 90%. O intuito é garantir uma cobertura e a proteção ao público prioritário.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe teve início no dia 10 de abril e se encerrou na sexta-feira, dia 31 de maio. Até o momento, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa já imunizou 86,44%, o que corresponde 182.060 mil pessoas. A meta é vacinar 90% do grupo de risco, o que representa 210.619 pessoas.
“Assim como todas as ações de saúde, trabalhamos para ofertar e garantir o cuidado à população. Foi um período intenso de chamamento para os grupos prioritários, considerando que a gripe pode evoluir para outros quadros mais graves e levar a morte”, alertou Adalberto Fulgêncio, secretário de Saúde.
A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano: H1N1, H3N2 e influenza B.
Grupos de risco
A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. Em doenças agudas febris moderadas ou graves recomenda-se adiar a vacinação, até a resolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
Este ano, em João Pessoa, já foram confirmados, em 2019, 35 casos de síndromes gripais, sendo 19 casos positivos para influenza e 16 casos positivos para Vírus Sincicial Respiratório. Entre os 19 casos confirmados de influenza, 16 são decorrentes de influenza A (sendo 13 do subtipo H1N1 e três do subtipo H3 sazonal) e três decorrentes de Influenza B, com um registro de óbito de H1N1.
G1 PB
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Um corpo foi encontrado nesta segunda-feira (3) do rio Danúbio, mas até o momento as autoridades da Húngria não confirmaram se é um dos 21 desaparecidos no naufrágio de uma embarcação turística na semana passada em Budapeste, no qual ao menos sete pessoas morreram.
O portal "24.hu" informou que o corpo foi achado perto da cidade de Harta, ao sul da capital húngara. Agora, as autoridades trabalham para descobrir a identidade da pessoa.
Caso seja confirmado que se trata de um dos passageiros do navio "Mermaid", essa seria a primeira vítima encontrada em mais de quatro dias de uma grande busca, que, no entanto, ainda não deu frutos, já que o balanço é o mesmo do dia do acidente: sete mortos, sete sobreviventes e 21 desaparecidos.
Especialistas em resgate da Coreia do Sul, país de procedência dos turistas que estavam na embarcação acidentada, viajaram para Budapeste para colaborar com as equipes húngaras na busca pelas vítimas.
O navio naufragou na madrugada de quarta (29) para quinta (30) e foi encontrado a nove metros de profundidade.
"Pedimos às autoridades húngaras para autorizarem os mergulhadores sul-coreanos a entrar nas ruínas do navio o mais rápido possível", indicou o coronel Shun-Keun Song em entrevista coletiva em Budapeste.
Janos Hajdu, diretor do Centro Antiterrorista (TEK) da Hungria e principal responsável de supervisão dos trabalhos de resgate, afirmou ser muito perigoso permitir esse trabalho.
"Entrar na carcaça do navio representa risco de morte", disse Hajdu, que lembrou a difícil situação provocada pela cheia do rio, pela forte correnteza e pela falta de visibilidade das águas muito agitadas.
Socorristas ainda procuram por desaparecidos em naufrágio no Danúbio, na Hungria
Alguns especialistas, por outro lado, acreditam ser possível que dentro do "Mermaid" possam ter ficado algumas vítimas e não é descartado que a correnteza tenha levado os corpos para centenas de quilômetros de distância.
Shun-Keun Song afirmou que sua equipe respeitará a decisão das autoridades húngaras, mas anunciou que os mergulhadores sul-coreanos trabalharão no rio para recolher dados.
Atualmente, as equipes húngaras estão à espera da ajuda de um guindaste para içar a embarcação, de 50 toneladas, mas a chegada do equipamento pode levar alguns dias.
Segundo Hajdu, é preciso esperar que o nível do rio diminua para que o guindaste possa chegar à Ponte Margaret, perto de onde aconteceu o acidente com o barco, que levava um grupo de 33 sul-coreanos e dois húngaros.
O acidente aconteceu depois que um navio colidiu com o "Mermaid". A embarcação com os turistas tombou e afundou rapidamente. O capitão do navio, um ucraniano de 64 anos, foi preso preventivamente.
Na ilha homônima, a Margaret, foi instalado um centro de operações de resgate que coordena os trabalhos das equipes da Hungria e da Coreia do Sul, assim como de uma base com especialistas enviados pela Áustria.
EFE
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Um ex-embaixador e funcionário de alto escalão do Japão matou seu filho de 44 anos por medo de que seu comportamento o levasse a prejudicar outros, como no recente ataque à faca que deixou dois mortos e outros 17 feridos, a maioria estudantes.
Hideaki Kumazawa, 76, foi detido no sábado (1) por apunhalar repetidamente seu filho Eiichiro na casa que compartilhavam.
Kumazawa, ex-funcionário de alto escalão do Ministério de Agricultura, Pesca e Gestão Florestal e ex-embaixador na República Checa, explicou aos investigadores que agiu movido pelo medo, após saber que o ataque de Kawasaki, ao sul de Tóquio, foi cometido por um homem com tendência ao isolamento social, que se suicidou depois do crime.
"Acredito que meu filho poderia prejudicar outros", disse Kumazawa, segundo fontes da investigação à agência local "Kyodo".
Pai e filho tiveram discussão por causa de barulho em escola vizinha
Eiichiro tinha a tendência a ficar afastado da vida social e mostrava um comportamento violento com os pais, com os quais atualmente convivia, segundo pessoas que o conheciam.
Pai e filho tinham tido uma discussão horas antes do fato, porque Eiichiro tinha ficado aborrecido com o barulho que vinha de uma competição esportiva organizada em um colégio primário próximo.
Foi o próprio Kumazawa que chamou a polícia. A vítima foi achada deitada na cama com mais de dez facadas no tórax e no abdômen.
A polícia encontrou na casa um bilhete supostamente escrito pelo pai no qual relatava suas intenções.
Eiichiro vivera sozinho na capital japonesa por mais de dez anos, mas no fim de maio tinha se mudado, por iniciativa própria, para a casa dos pais.
EFE
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou nesta segunda-feira (3) a Londres para iniciar uma visita de Estado de três dias ao Reino Unido. Ele foi recebido pela rainha Elizabeth II no Palácio de Buckingham, onde participou de uma cerimônia privada com a rainha e um almoço com vários integrantes da realeza britânica.
O príncipe Charles, filho de Elizabeth II, o recebeu ainda no jardim quando o mandatário americano desceu do helicóptero. Ele foi recebido com fogos de artilharia em sua homenagem. Após ouvir o hino americano ao lado da rainha, tocado pela guarda real, Trump foi levado por Charles para a revista da guarda do palácio.
A visita de três dias de duração ocorre no âmbito das comemorações do 75º aniversário do Dia D, quando as forças aliadas invadiram a Normandia ocupada na Segunda Guerra Mundial, iniciando o que se considera como o princípio do fim do domínio nazista na Europa.
A rainha também acompanhou Trump e Melania em uma visita pela galeria de arte do palácio.
Após a recepção em Buckingham, Trump e a primeira-dama, Melania, seguiram para a Abadia de Westminster, onde o presidente depositou uma coroa de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido.
Trump e Melania também tomaram o chá da tarde com o príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, e sua esposa Camila. À noite, o chefe de estado americano participará de um banquete de gala no Estado no Palácio de Buckingham.
Harry e sua mulher, a atriz americana Meghan Markle, não participarão do jantar. De acordo com a BBC, eles ficarão com o filho, o recém-nascido Archie.
No domingo (2), Trump negou ter chamado a duquesa de Sussex de desagradável apesar de um áudio com a declaração ter sido registrado. Durante a campanha que levou Trump ao poder em 2016, Meghan apoiou a sua opositora democrata, Hillary Clinton, e chegou a se referir a ele como misógino.
A filha de Donald Trump, Ivanka Trump, e seu marido, Jared Kushner, também participam da visita. A família está hospedada na residência do embaixador americano em Londres.
Polêmica com o prefeito
Pouco antes de chegar ao aeroporto de Stansted, na região de Londres, o presidente tuitou uma crítica contra o prefeito londrino, Sadiq Khan.
"Sadiq Khan, que faz um péssimo trabalho como prefeito de Londres, tem sido de modo insensato 'desagradável' com o presidente dos Estados Unidos, de longe o aliado mais importante do Reino Unido. Ele é um total perdedor que deveria se concentrar no crime em Londres, não em mim", declarou.
Khan, que é do Partido Trabalhista, criticou a recepção ao presidente americano com todas as honras de uma visita de Estado. Em um artigo no jornal "The Observer", ele comparou a linguagem de Trump com a dos "fascistas do século XX" e o incluiu no mesmo grupo que os extremistas Viktor Orban na Hungria, Matteo Salvini (Itália), Marine Le Pen (França) e Nigel Farage (Reino Unido).
Em novembro de 2017, Sadiq Khan, que é muçulmano e de origem paquistanesa, chegou a pedir à Theresa May que suspendesse qualquer convite para Trump visitar o Reino Unido depois que o presidente americano retuitou vídeos anti-islâmicos de um grupo britânico de extrema direita.
A primeira visita de Trump ao Reino Unido, em julho de 2018, foi marcada por protestos. Naquela ocasião, o prefeito londrino autorizou manifestantes a utilizarem um balão inflável gigante que representava Trump como um bebê — decisão que foi interpretada como uma hostilidade por parte dos apoiadores do presidente americano.
A visita também foi marcada por críticas que Trump fez contra a premiê Theresa May. Na época, ele reprovou o acordo proposto por May para Brexit, como ficou conhecida a retirada do Reino Unido da União Europeia.
G1
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A explosão de um carro-bomba deixou ao menos 17 mortos, entre eles quatro crianças, neste domingo (2) em Azaz, uma cidade controlada pelos rebeldes no noroeste da Síria, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O ataque em Azaz, uma cidade no coração da zona de influência turca do norte da província de Aleppo, feriu mais de 20 pessoas, disse Rami Abdul Rahman, diretor do OSDH, com sede em Londres e uma ampla rede de informantes na Síria.
A detonação ocorreu quando os fiéis terminavam sua oração da tarde, informou o diretor da OSDH.
O ataque ocorre um dia depois de uma explosão similar, que matou 10 pessoas e feriu 10 na cidade de Raqa.
A Turquia lançou em 2016 a Operação Escudo do Eufrates para remover os extremistas do Estado Islâmico (EI) e, desde então, controla mais de 2.000 km² no norte da Síria, inclusive Azaz.
France Presse
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou nesta segunda-feira (3), com base em indicadores industriais, que as horas trabalhadas na produção industrial cresceram 1,1% em abril em comparação com o mês de março.
Neste mesmo período, a utilização da capacidade instalada (nível de uso do parque fabril) subiu 0,6 ponto percentual e atingiu 77,8%, o maior índice desde agosto de 2018, após ajuste sazonal.
"As horas trabalhadas na produção [indicador do nível de atividade] estão oscilando desde o fim de 2017 e mostram uma leve tendência de alta desde o fim do ano passado", observou a entidade.
Faturamento
O faturamento da indústria, por sua vez, teve alta de 3,3% em abril ante março, nas séries sem influências sazonais. Apesar do aumento, não se conseguiu reverter a queda de 4,9% em março na comparação com fevereiro, acrescentou a CNI.
Já o emprego na indústria cresceu 0,1% em abril frente a março, na série livre de influências sazonais. A entidade avaliou que o emprego continua estável, com pequenas oscilações, desde março de 2017, quando terminou uma longa trajetória de queda no indicador.
A massa salarial dos trabalhadores do setor aumentou 0,5% em abril, contra o mês anterior, e o rendimento médio do trabalhador cresceu 0,9% em abril ante março, nas séries livres de influências sazonais.
"Enquanto o índice de massa salarial vinha de três quedas consecutivas, com recuo acumulado de 3,9%, o rendimento cresce pelo segundo mês consecutivo. Apesar da alta, o indicador vem de uma trajetória de retração ao longo de 2018", concluiu a Confederação Nacional da Indústria.
G1
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