Eventos históricos
634 — Início do Cerco de Damasco, então uma cidade do Império Bizantino, pelas tropas do Califado Ortodoxo.
959 — Eraclo torna-se o 25º bispo de Liège.
1140 — O general da dinastia Song Yue Fei derrota um exército liderado pelo general da dinastia Jin Wuzhu na Batalha de Yancheng durante as Guerras Jin-Song.
1169 — Batalha dos Negros: Revolta das forças negras africanas do exército fatímida, juntamente com vários emires egípcios e plebeus, contra Saladino.
1192 — Minamoto no Yoritomo torna-se Sei-i Taishōgun e o governante de fato do Japão. (Data tradicional japonesa: o 12º dia do sétimo mês do terceiro ano da era Kenkyū (建久))
1331 — O rei Estêvão Uresis III, após meses de anarquia, rende-se a seu filho e rival Stefan Dušan, que o sucede como rei da Sérvia.
1359 — Ismail II torna-se o nono sultão do Reino Nacérida, destronando o seu meio-irmão Maomé V.
1415 — Henrique, Duque de Viseu, leva as forças portuguesas à vitória sobre os merínidas na Batalha de Ceuta.
1522 — É assinado o Tratado de Sunda Kalapa entre o Reino de Sunda e Portugal.
1526 — A expedição de Alonso de Salazar é a primeira expedição europeia a ver as Ilhas Marshall.
1716 — Sétima Guerra Otomano-Veneziana: a chegada de reforços navais e a notícia da Batalha de Petrovaradin forçam os otomanos a abandonar o Cerco de Corfu, preservando assim as Ilhas Jônicas sob o domínio veneziano.
1770 — James Cook reivindica formalmente o leste da Austrália para o Reino da Grã-Bretanha, nomeando-o de Nova Gales do Sul.
1772 — O rei Gustavo III completa seu golpe de estado ao adotar uma nova Constituição, encerrando meio século de governo parlamentar na Suécia e instalando-se como um déspota esclarecido.
1778 — Guerra Revolucionária Americana: as forças britânicas começam a sitiar o posto avançado francês em Pondicheri.
1791 — Uma cerimônia Vodu, liderada por Dutty Boukman, se transforma em uma violenta rebelião de escravos, dando início à Revolução Haitiana.
1808 — Batalha do Vimeiro: forças britânicas e portuguesas lideradas pelo general Arthur Wellesley derrotam a força francesa sob o comando do major-general Jean-Andoche Junot, perto da aldeia de Vimeiro, a primeira vitória anglo-portuguesa da Guerra Peninsular.
1810 — Jean-Baptiste Bernadotte, Marechal da França, é eleito pelo Parlamento da Suécia como o novo Príncipe Herdeiro do país como herdeiro do rei Carlos XIII.
1821 — A Ilha Jarvis é descoberta pela tripulação do navio, Eliza Francis.
1888 — A primeira máquina de somar de sucesso nos Estados Unidos é patenteada por William Seward Burroughs I.
1897 — Fundada a Oldsmobile, uma fabricante e marca de automóveis americana.
1898 — Fundação do Clube de Regatas Vasco da Gama.
1911
1914 — Primeira Guerra Mundial: Batalha de Charleroi, um ataque alemão bem-sucedido através do rio Sambre que se antecipou a uma ofensiva francesa na mesma área. Conclusão da Batalha de Cer, iniciada a 12 de agosto - vitória das forças sérvias sobre as forças austro-húngaras.
1918 — Primeira Guerra Mundial: começa a Segunda Batalha do Somme.
1942 — Segunda Guerra Mundial: Campanha de Guadalcanal: as forças americanas derrotam um ataque de soldados do Exército Imperial Japonês na Batalha do Tenaru.
1944 — Começa a Conferência Dumbarton Oaks, prelúdio às Nações Unidas.
1945 — O físico Harry Daghlian é fatalmente irradiado em um acidente de criticidade durante um experimento com o núcleo do Demônio no Laboratório Nacional Los Alamos.
1954 — Inauguração do Parque Ibirapuera, uma área verde urbana na cidade de São Paulo, Brasil.
1957 — A União Soviética realiza com sucesso um voo de teste de longo alcance do R-7 Semyorka, o primeiro míssil balístico intercontinental.
1959 — O presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower, assina uma ordem executiva proclamando o Havaí o 50º estado da união.
1963 — Ataques ao pagode Xá Lợi: as Forças Especiais do Exército da República do Vietnã (Vietnã do Sul) leais a Ngô Đình Nhu, irmão do presidente Ngo Dinh Diem, vandaliza pagodes budistas em todo o país, prendendo milhares e deixando cerca de centenas de mortos.
1965 — A República Socialista da Romênia é proclamada, após a adoção de uma nova constituição.[1]
1968 — Guerra Fria: Nicolae Ceaușescu, líder da Romênia comunista, condena publicamente a invasão da Tchecoslováquia liderada pelos soviéticos, encorajando a população romena a armar-se contra possíveis represálias soviéticas.
1982 — Guerra Civil Libanesa: as primeiras tropas de uma força multinacional desembarcam em Beirute para supervisionar a retirada da Organização para a Libertação da Palestina no Líbano.
1986 — Gás de dióxido de carbono irrompe do lago vulcânico Nyos, Camarões, matando cerca de 1 800 pessoas em um raio de 20 km.
1988 — Um terremoto no Nepal sacode a fronteira entre o Nepal e a Índia, e deixou rachaduras em 50 000 edifícios, com uma intensidade máxima de Mercalli de VIII, deixando 709-1 450 pessoas mortas e milhares feridas.[2]
1991
1993 — A NASA perde o contato com a espaçonave Mars Observer.
1994 — Voo Royal Air Maroc 630 cai em Douar Izounine, Marrocos, matando todas as 44 pessoas a bordo.
1995 — O voo 529 da Atlantic Southeast Airlines, um Embraer EMB 120 Brasília, tenta desviar para o Aeroporto Regional da Geórgia Ocidental depois que o motor esquerdo falha, mas a aeronave cai no condado de Carroll, perto de Carrollton, Geórgia, matando nove das 29 pessoas a bordo.[4]
2013 — Centenas de pessoas são mortas por ataques químicos na região de Ghouta, Síria.
2017 — Ocorre um sismo na ilha de Ísquia, no Golfo de Nápoles, causando 2 mortos e 36 feridos.
Wikipédia
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São Pio X, o Papa camponês
Origens
Giuseppe Melchiorre Sarto nasceu em Riese, na diocese de Treviso, em 2 de junho de 1835, o segundo de 10 filhos. Com a morte de seu pai, ele poderia ter aceitado seu emprego na Prefeitura — tinha 17 anos —, mas sua mãe o ajudou a seguir a sua vocação, trabalhando com ela, dia e noite, para sobreviver. Um amor e uma firmeza que Giuseppe Sarto não deve ter esquecido. Gostava de estudar, gozava de excelente saúde, era bem humorado e, ao mesmo tempo, tenaz, e sua vida rica em obras de caridade.
Papado
Foi capelão, pároco, diretor espiritual do seminário, depois bispo de Mântua, patriarca de Veneza e finalmente eleito Papa. Seu primeiro ato foi abolir o “veto leigo”, uma espécie de direito posto de lado por algumas monarquias europeias, com a Constituição Commissum nobis. O Catecismo que leva seu nome, adotado na Itália, com a estrutura particular de “perguntas e respostas” é bem conhecido. Ele foi projetado especificamente para pessoas simples em uma sociedade em que a cultura ainda não havia permeado todas as camadas sociais. A preocupação de Pio X era justamente difundir tanto quanto possível a catequese entre os cristãos.
Avanços na Igreja
Entre as características mais conhecidas de seu pontificado, a oposição ao modernismo e às leis anticristãs na França, o início da reforma do direito canônico, a reforma da Cúria Romana, o avanço da idade da primeira comunhão em torno dos 7 anos. E, novamente na Itália, o relaxamento das restrições do Non expedit de Pio IX, que é a proibição para os católicos italianos de participar da vida política. Ele também favoreceu a renovação da Liturgia, o movimento bíblico, deu a primazia ao canto gregoriano. No centro, a participação na Eucaristia. Isto é para dar apenas algumas pinceladas dada a riqueza de intervenções do seu Pontificado.
A fala de um amigo
Um papado, portanto, certamente muito “ativo”, variado, tanto que seu grande amigo e secretário de Estado durante seu pontificado, o cardeal Rafael Merry del Val, não surpreendentemente sublinhou que este enorme trabalho se deveu principalmente à sua iniciativa pessoal também destacando sua “bondade” que “ninguém poderia questionar”. No centro da sua vida e do seu Magistério, a preocupação pastoral numa sociedade onde a crise da Fé se fazia sentir cada vez mais.
Restaurar tudo em Cristo
Uma intenção selada pelo lema escolhido para o seu pontificado: Instaurate omnia in Christo, retirado da Carta aos Efésios. Queria viver pobre: “nasceu pobre, viveu pobre e certo de morrer muito pobre”, deixou escrito em seu testamento. Foi o primeiro papa da história contemporânea a vir da classe camponesa e sua formação foi exclusivamente pastoral: não tinha compromisso com a Cúria nem com a atividade diplomática da Santa Sé. Em 29 de Maio de 1954, Pio XII canonizou esse Papa santo.
Minha oração
“Ó bom pastor, representante de Cristo, continuai a interceder pela Igreja que tanto necessita do vosso cuidado. Cuidai dos sacerdotes e bispos, assim como do Papa, para que tenham, em seu coração, essa alma de pai, a exemplo do Pai celeste. Por Jesus Nosso Senhor. Amém!”
São Pio X, rogai por nós!
Canção Nova
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O senador André Amaral (União-PB) destacou, em pronunciamento na terça-feira (20), a importância da participação do senador licenciado Efraim Filho (PB) na elaboração da matéria que trata do regime de transição para o fim da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia (PL 1.847/2024). De autoria de Efraim, o texto foi aprovado no Plenário, também na terça, na forma de substitutivo do senador Jaques Wagner (PT-BA).
Amaral ressaltou que Efraim também foi autor do projeto que prorrogou a desoneração da folha de pagamento (PL 334/2023). Para o senador, a proposta se tornou um marco essencial para a preservação da competitividade e para a saúde financeira de diversos setores da economia.
— Efraim Filho não apenas conduziu as negociações com a habilidade que lhe é peculiar e com destreza, mas também desempenhou um papel crucial na construção de um consenso entre os diferentes setores envolvidos. Ele conseguiu harmonizar os interesses dos empresários que pediam a continuidade dessa política com a preocupação fiscal do governo, sempre buscando o equilíbrio que fosse o benefício para toda a sociedade.
O parlamentar ainda afirmou que o Brasil precisa de políticas que promovam a inclusão no mercado de trabalho e a melhoria da condição de vida da população, sem esquecer a manutenção da competitividade das empresas brasileiras no cenário global.
— Setores como o da tecnologia, por exemplo, competem diretamente com os mercados internacionais, e a redução dos custos proporcionada pela desoneração é um fator determinante para que possam continuar inovando e se destacando no mundo todo.
Agência Senado
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O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (20), o substitutivo do senador Jaques Wagner (PT-BA) ao projeto que trata do regime de transição para o fim da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. O PL 1.847/2024, do senador licenciado Efraim Filho (PB), atende a acordo firmado entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional sobre a Lei 14.784, de 2023, que prorrogou a desoneração até o final de 2027. A matéria segue agora para a análise da Câmara dos Deputados.
Conforme o projeto, a reoneração gradual da folha de pagamento terá duração de três anos (2025 a 2027). O gradualismo da transição proposto por Efraim é uma tentativa de reduzir o impacto tanto no mercado de trabalho quanto na arrecadação de tributos. O projeto mantém a desoneração integral em 2024 e estabelece a retomada gradual da tributação a partir de 2025, com alíquota de 5% sobre a folha de pagamento. Em 2026 serão cobrados 10% e, em 2027, 20%, quando ocorreria o fim da desoneração. Durante toda a transição, a folha de pagamento do 13º salário continuará integralmente desonerada.
O projeto também reduz, gradualmente, durante o período de transição, o adicional de 1% sobre a Cofins-Importação instituído em função da desoneração da folha de pagamento. Ele será reduzido para 0,8% em 2025 e para 0,6% no ano seguinte. Já em 2027, ele será de 0,4%.
Para Jaques Wagner, relator da matéria, o projeto é importante para o equilíbrio fiscal do país. O senador elogiou os esforços na busca de um consenso em torno das regras de transição. Também disse que o projeto concretiza o acordo alcançado entre os Poderes Executivo e Legislativo para a instituição de um regime de transição com as devidas medidas compensatórias.
Na visão do relator, “é fato notório que tal política de desoneração não atingiu de forma satisfatória os efeitos sobre o mercado de trabalho que dela eram esperados”. Além disso, Jaques Wagner registrou em seu relatório que o governo federal está realizando um substancial esforço para a preservação do equilíbrio fiscal, o que demanda uma racionalização dos benefícios tributários concedidos.
— Não há estudos que comprovem que a desoneração gere emprego. O que gera emprego é o crescimento da economia e dinheiro na mão do povo — declarou ele no Plenário do Senado.
Acordo
A questão da reoneração da folha de pagamento chegou a ser judicializada pelo governo. O Supremo Tribunal Federal (STF) deu prazo até 11 de setembro para que o Congresso Nacional e o Executivo buscassem um acordo sobre a desoneração. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, acompanhou a votação da matéria no Plenário da Casa.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, elogiou o acordo em torno do projeto. Ele disse que, se o conjunto de medidas de compensação não for suficiente, o Senado não se furtará a rever sua posição, de modo a favorecer outras medidas que colaborem para o equilíbrio fiscal. Para Pacheco, a desoneração tem um viés social, já que, ressaltou ele, os 17 setores beneficiados são os que mais geram empregos no país. Ele parabenizou o relator e o autor da matéria.
— Agradeço a todos pela dedicação a essa matéria ao longo destes meses — registrou o presidente.
Na justificativa do projeto, Efraim Filho afirma que o diálogo entre os Poderes permitiu alcançar um denominador comum que confere previsibilidade e segurança ao setor privado neste ano de 2024 e, ao mesmo tempo, ajusta a transição de acordo com as expectativas financeiro-orçamentárias do Poder Executivo.
O suplente de Efraim, senador André Amaral (União-PB), elogiou o autor da matéria. Segundo Amaral, a desoneração é importante para a geração de emprego e para o desenvolvimento do país. Ele defendeu a aprovação da matéria, destacando o que considera uma transição suave, prevista na proposta, entre os anos de 2025 e 2027.
O senador Omar Aziz (PSD-AM) disse que a desoneração não garantiu emprego para ninguém. Segundo ele, se a economia está bem, há geração de emprego. Omar afirmou que a maioria das grandes indústrias beneficiadas não são brasileiras; são multinacionais que vêm ao país visando aos mais de 200 milhões de consumidores.
— É a economia que gera emprego. [A desoneração] foi um acordo que foi feito. Não dá para vir com esse discursinho de que se vai gerar emprego por conta da desoneração. O que gera emprego é a economia, que graças a Deus está indo bem — argumentou ele.
Dois senadores da oposição manifestaram voto contrário à matéria. O senador Magno Malta (PL-ES) fez várias críticas ao governo e defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Paulo Guedes. Ele declarou que durante a pandemia “ninguém passou fome”. Na mesma linha, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou o governo por ter recorrido ao STF — o que seria, em sua visão, um desrespeito ao Parlamento.
— Aprovar esse projeto hoje é transformar o Congresso em um subpoder — declarou o senador.
Emendas e destaques
Jaques Wagner rejeitou 12 das 13 emendas apresentadas em Plenário. As sugestões dos senadores Alessandro Vieira (MDB-SE) e Angelo Coronel (PSD-BA), por exemplo, pretendiam fixar em 8% a contribuição previdenciária dos municípios até o fim deste ano, prevendo um novo projeto para tratar da reoneração a partir de 2025.
O relator argumentou que seu substitutivo já traz uma solução dialogada para a desoneração da folha dos municípios. Pelo projeto, a retomada da contribuição previdenciária dos municípios com população inferior a 156 mil habitantes também será escalonada. Até o fim deste ano, será de 8%. No ano que vem, o percentual será de 12%. Em 2026 será de 16%, chegando aos 20% em 2027, no fim do período de transição.
O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) apresentou emendas para alterar as regras sobre acordos para cobrança do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e também para a cobrança de multas. Apesar de elogiar a iniciativa do colega, Jaques Wagner não acabou as emendas e manteve o texto do seu substitutivo.
Por outro lado, o relator acatou parcialmente a sugestão do senador Laércio Oliveira (PP-SE) sobre a negociação de créditos com autarquias e fundações públicas.
O líder da oposição no Senado, Marcos Rogério (PL-RO), declarou que o projeto tem muitos pontos controversos. Ele criticou, por exemplo, a previsão do aumento do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) nos juros sobre capital próprio, que subiria de 15% para 20%. Marcos Rogério lembrou que a medida só vai entrar em vigor no ano que vem, caso o Congresso aprove o texto, quando outro Orçamento estará em vigor.
O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) sugeriu que o texto deixe claro que a majoração será feita apenas no período de transição. Na negociação em Plenário, Jaques Wagner acatou o destaque pela retirada desse item.
Compensação
A demora na votação da matéria ocorreu devido ao impasse entre governo e Congresso para encontrar medidas de compensação pela desoneração da folha de pagamento até 2026. O relator informou que, depois de muitas reuniões, foi possível chegar a um conjunto de medidas para compensação da renúncia. Essas medidas foram incorporadas ao projeto — razão pela qual Jaques Wagner apresentou um substitutivo.
Estas são, entre outras, algumas das medidas do projeto para compensar a renúncia com a desoneração:
Doação
O projeto aprovado nesta terça-feira no Senado tramitava em conjunto com o PL 4.719/2020, que estabelece a isenção de tributos federais para a doação de medicamentos à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, às Santas Casas de Misericórdia, à Cruz Vermelha Brasileira e a entidades beneficentes certificadas. Para Jaques Wagner, porém, a matéria será mais bem instruída e apreciada se sua tramitação ocorra de forma autônoma. Com a separação, o PL 4.719/2020 irá iniciar sua tramitação pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Agência Senado
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A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (21) a parcela de agosto do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3.
O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 681,09. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,76 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,12 bilhões.
Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família. O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).
Cadastro
Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 170 mil famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.
Em compensação, outras 200 mil famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que se concentra nas pessoas mais vulneráveis com direito ao complemento de renda, mas que não recebem o benefício.
Regra de proteção
Cerca de 2,74 milhões de famílias estão na regra de proteção em agosto. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 371,04.
Auxílio Gás
O Auxílio Gás também será pago nesta quarta-feira às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 2. O valor foi mantido em R$ 102, por causa das reduções recentes no preço do botijão.
Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,8 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
Agência Brasil
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Um ônibus capotou e matou 28 peregrinos xiitas paquistaneses na noite de terça-feira (20), no Irã, informou a Reuters, com base em informações da agência de notícias estatal do país. Outras 23 pessoas ficaram feridas.
O acidente ocorreu na província de Yazd, na região central do Irã, e foi causado por um defeito técnico no sistema de frenagem do ônibus, segundo investigações preliminares da polícia de trânsito iraniana.
"Infelizmente, 11 mulheres e 17 homens perderam a vida neste acidente. Sete das pessoas feridas estão em estado crítico e seis já receberam alta do hospital," disse o diretor-geral de gerenciamento de crises da província de Yazd à TV estatal.
Os serviços consulares do Paquistão no Irã foram convidados a ir à província de Yazd para acompanhar a situação.
De acordo com informações da agência Associated Press (AP), havia 51 pessoas a bordo do veículo no momento do acidente, que aconteceu nos arredores da cidade de Taft, a cerca de 500 km ao sudeste da capital iraniana, Teerã.
Ainda segundo a agência, a televisão estatal iraniana culpou o motorista do ônibus pela falta de atenção — além do problema nos freios.
Milhões de muçulmanos xiitas estão atualmente participando do peregrinação anual de Arbaeen, na província de Karbala, no Iraque. O evento marca o 40º dia de luto após o martírio do Imam Hussein bin Ali, uma figura central no Islã xiita e neto do Profeta Muhammad.
Peregrinos se reúnem em Karbala no que é considerado o maior encontro público anual do mundo. O evento atrai dezenas de milhões de pessoas a cada ano.
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Com emoção até o fim, o Corinthians viu o goleiro Hugo Souza brilhar nas cobranças de pênaltis para avançar às quartas de final da Copa Sul-Americana na noite desta terça-feira. Na Neo Química Arena, o Red Bull Bragantino virou e venceu por 2 a 1. Mas, nas cobranças de pênaltis, o time do interior paulista desperdiçou duas chances de definir o confronto e parou em Hugo Souza, que defendeu três cobranças de pênaltis e viveu noite de herói em Itaquera. O Timão abriu o placar com Garro, no primeiro tempo, mas levou a virada na segunda etapa com gols de Sasha e Luan Candido. Nas penalidades, Garro, Bidu, Pedro Henrique, Wesley e Gustavo Henrique converteram para a equipe corintiana - Andre Ramalho e Ryan erraram. Do lado do Bragantino, Sasha, Evangelista, Luan Candido e Thiago Borbas acertaram, mas Gustavinho, Douglas Mendes e Guilherme Lopes perderam as cobranças.
Como fica?
Classificado, o Corinthians agora aguarda o vencedor do confronto entre Fortaleza e Rosario Central para conhecer o adversário das quartas de final da Sul-Americana. A partida de volta será nesta quarta-feira, às 19h, no Castelão - cearenses e argentinos ficaram no empate no jogo de ida, disputado na semana passada.
Primeiro tempo
Jogando pelo empate para avançar de fase, o Corinthians não pensou muito na vantagem e iniciou o confronto buscando o ataque, principalmente pelo lado esquerdo. Na primeira grande chance, Matheus Bidu pegou de primeira e chutou com estilo, obrigando o goleiro Fabrício a fazer ótima defesa. Pouco depois, o lateral puxou contra-ataque e, em boa posição, errou passe para Giovane quando se aproximava da área do Bragantino.
Os visitantes levaram perigo em finalização de fora da área de Thiago Borbas, que foi defendida sem maiores dificuldades por Hugo Souza. Tranquilo no jogo, o Timão abriu o placar aos 23 minutos - Garro chutou de fora da área e contou com desvio no meio do caminho para fazer 1 a 0. E ficou barato para o Bragantino, que pouco criou e viu os donos da casa criarem mais oportunidades com Garro e Igor Coronado.
Segundo tempo
Depois do intervalo, o Corinthians continuou criando com Matheus Bidu - aos seis, o lateral chutou forte da entrada da área para boa defesa de Fabrício. O clima do confronto, porém, mudou. O Bragantino apareceu mais no campo de ataque e buscou pressionar a defesa do Corinthians. Jadsom, de fora da área, e Eduardo Sasha, em bate e rebate dentro da área, quase marcaram. O time de Bragança empatou com Sasha aos 26: o atacante recebeu na entrada da área e bateu rasteiro sem chance para Hugo Souza. Pouco depois, Luan Candido ganhou pelo alto depois de cobrança de escanteio e desviou de cabeça para virar o placar.
Nas cobranças de pênaltis, brilhou a estrela de Hugo Souza. O goleiro evitou a classificação do Bragantino em duas oportunidades, defendeu três cobranças e foi o grande herói da classificação corintiana para as quartas de final da Sul-Americana.
Agenda
O Corinthians volta a campo no fim de semana, quando enfrenta o Fortaleza, no domingo, às 16h, no Castelão, em confronto válido pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Bragantino encara o Flamengo, no domingo, às 20h, no Maracanã.
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O Atlético-MG está nas quartas de final da Conmebol Libertadores. Venceu o San Lorenzo por 1 a 0, na Arena MRV. O confronto teve momentos tensos, com o Galo encontrando muitas dificuldades para criar. O gol da vitória foi marcado por Battaglia, no segundo tempo.
O rival
Nas quartas de final da Libertadores, o Atlético vai enfrentar o Fluminense, que eliminou o Grêmio nos pênaltis, no Maracanã. Por ter feito melhor campanha na fase de grupos, o Galo fará o jogo de volta contra os cariocas em Belo Horizonte.
Grana no cofre
O Atlético garantiu mais R$ 8,55 milhões de premiação na Libertadores, somando R$ 38,15 milhões desde a fase de grupos da competição. Nas quartas de final, o time vai em busca de mais R$ 11,6 milhões, valor a ser pago a quem avançar à semifinal.
Gás de pimenta
No segundo tempo, aos 35 minutos, o jogo precisou ser paralisado. Os jogadores reclamam de dificuldades de respiração por conta da utilização de gás de pimenta durante confusão na torcida do San Lorenzo. Os médicos dos dois clubes agiram junto aos jogadores para minimizar os efeitos, principalmente com hidratação. Foram seis minutos de partida paralisada.
Série invicta em casa
O Atlético não perde em casa para um time argentino há 26 anos. A última vez que uma equipe hermana levou a melhor foi em 1998. Na época, o Alvinegro foi superado pelo Rosario Central pela Copa Conmebol, no Mineirão.
Primeiro tempo
O Atlético teve mais posse de bola, mas não conseguiu criar volume de chances. Apostando na força do lado esquerdo, o San Lorenzo levou perigo em alguns contra-ataques, com arremates de Irala. Mas foi Leguizamón, na reta final, que acertou o travessão de Everson. O Galo teve apenas duas chances. Uma com Paulinho, após jogada individual e finalização de fora da área, e outra com Deyverson, que errou o alvo em cabeçada após escanteio.
Segundo tempo
O Atlético seguiu com dificuldades. O San Lorenzo quase abriu o placar com Cuello, que foi travado por Battaglia. Os argentinos continuaram marcando a saída de bola do Galo. E, no contragolpe, por pouco não marcaram. Everson salvou após finalização de Cuello. O alívio veio com Battaglia aos 19 minutos. De cabeça, após escanteio cobrado por Scarpa, ele balançou as redes. O Atlético cresceu no jogo. Paulinho, em arrancada, perdeu grande chance para ampliar. Vargas também levou perigo.
Agenda do Galo
Agora, o Atlético volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. No sábado, às 21h, o time recebe justamente o Fluminense, rival nas quartas da Libertadores. O jogo será no Mineirão, uma vez que o gramado da Arena MRV tem apresentado problemas e receberá cuidados especiais.
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Um time não é campeão da Conmebol Libertadores por acaso. O Fluminense mostrou na noite desta terça-feira que manteve a essência, apesar das trocas de técnico e alguns nomes. O Flu dominou o Grêmio, abriu 2 a 0 ainda no primeiro tempo, levou um gol na etapa final, mas garantiu a vaga às quartas de final nos pênaltis com 4 a 2. Thiago Silva abriu o caminho para a classificação com gol de cabeça e liderou a equipe. Arias, para o Flu, e Gustavo Nunes, para os gremistas, também marcaram. Fabio pegou as cobranças de Nathan e Cristaldo. O rival do Flu será o Atlético-MG, que bateu o San Lorenzo.
Fabio decisivo nos pênaltis
O goleiro do Fluminense, como de praxe, foi decisivo nas cobranças. Por outro lado, o Grêmio volta a sucumbir nas penalidades depois de ser eliminado na Copa do Brasil pelo Corinthians também na marca da cal. Cristaldo outra vez parou no goleiro, enquanto Nathan, que entrou apenas para bater, também errou.
Estratégia fracassou
O técnico Renato Portaluppi montou um Grêmio para se fechar e tentar contra-atacar. Usar a vantagem conquistada no primeiro jogo. Mas o que se viu foi um time que não se encontrou em campo. O Flu conseguiu entrar na linha de três defensiva, inclusive ele mesmo em um contra-ataque que gerou o pênalti marcado pelo toque no braço de Dodi. O ataque foi inócuo. O primeiro tempo acabou sem uma finalização sequer do Grêmio, seja no gol ou pela linha de fundo. Tanto que no intervalo Renato desfez a escolha e colocou Cristaldo no time na vaga de Kannemann, além da entrada de Gustavo Nunes para a saída de Pavon. O jovem marcou o gol gremista que levou a decisão para os pênaltis.
Primeiro tempo
O Fluminense precisou de pouco tempo para esfarelar a vantagem do Grêmio no Maracanã. Desde os primeiros minutos, aliás, já deu mostras que pressionaria e tinha condições de virar, apesar da tentativa dos gaúchos de marcar em cima. Aos 13, Thiago Silva já subiu mais do que a defesa para cabecear firme e abrir o placar. Aos 27, Jhon Arias já corria para comemorar o segundo em cobrança de pênalti. O árbitro foi ao VAR para assinalar a penalidade em toque no braço de Dodi. O Grêmio avançou depois do segundo gol sofrido, mas terminou a etapa inicial sem finalizar. Arias, por outro lado, obrigou Marchesín a boa defesa nos acrésimos.
Segundo tempo
O Grêmio voltou com as entradas de Cristaldo e Gustavo Nunes no time e desfez o trio de zagueiros. Melhorou na partida, embora o Fluminense tenha sido mais perigoso, com um quase golaço de Ganso por cobertura – a bola acertou o travessão. Gustavo Nunes parou em Fabio e depois perdeu quase na pequena área. Renato abriu mais o time com Monsalve no lugar de Dodi. Os gremistas melhoraram e tiveram gol anulado de Jemerson por impedimento. O desconto parecia questão de tempo. Monsalve foi ao fundo pela direita e fez acontecer. Gustavo Nunes, em vias de ser negociado com o Brentford, desviou na área e passou a levar o jogo para os pênaltis.
Agenda
As quartas da Conmebol Libertadores estão marcadas para as semanas dos dias 18 e 25 de setembro. O Fluminense volta a jogar no sábado, às 21h, contra o Atlético-MG, no Mineirão, enquanto o Grêmio visita o Criciúma no Heriberto Hülse, às 16h de domingo.
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Os chefes do Executivo, Legislativo e Judiciário assinam nesta quarta-feira (21) um pacto em defesa da transformação ecológica, com objetivo de unificar as ações em torno dos debates ambientais e climáticos. É a primeira vez que os três Poderes se unem em prol do tema, e a ideia é promover a transformação ecológica com medidas legislativas, administrativas e judiciais. O documento é dividido em três eixos e lista 26 iniciativas. O pacto prevê, ainda, a criação de um comitê gestor conjunto.
O acordo será firmado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL). A cerimônia ocorre a partir das 14h, no Palácio do Planalto.
As 26 medidas estão divididas em três eixos — ordenamento territorial e fundiário; transição energética; e desenvolvimento sustentável com justiça social, ambiental e climática. A expectativa é que o pacto alimente um novo rumo de desenvolvimento econômico para o Brasil, com o fortalecimento da posição do país de protagonista internacional no assunto.
Os principais objetivos do acordo são sustentabilidade ecológica; desenvolvimento econômico sustentável; justiça social, ambiental e climática; considerações dos direitos das crianças e gerações futuras; e resiliência a eventos climáticos extremos.
O pacto também estabelece as prioridades de cada Poder em relação ao assunto. Entre os destaques, estão a aprovação de projetos de lei relacionados, a diminuição do impacto ambiental em burocracias internas e o financiamento federal a iniciativas ambientais. Confira:
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