Após iniciar os negócios em queda, o dólar passou a oscilar nesta segunda-feira (10), chegando a renovar a máxima durante os negócios (em valor nominal, sem considerar a inflação).
Às 15h12, a moeda norte-americana era vendida a R$ 4,3172, em queda de 0,06%. Na máxima do dia até o momento, no entanto, chegou a R$ 4,3278, cotação recorde para a moeda.
Na sexta-feira, o dólar fechou em alta de 0,82%, vendido a R$ 4,3198 – batendo recorde de fechamento, fortalecido também no exterior por conta de dados econômicos positivos dos EUA e repercutindo a desaceleração da inflação brasileira e o surto de coronavírus na China. No ano, acumula alta de 7,73%.
Tensão com coronavírus segue
No exterior, os mercados seguem tensos, conforme sobe o número de mortos e afetados pelo surto de coronavírus, excedendo a epidemia de SARS de há duas décadas atrás
Nos mercados asiáticos, o dólar ganhou com um forte relatório sobre o emprego nos EUA, em contraste tanto com o esperado impacto econômico do vírus na China, como com a fraqueza na Zona Euro, devido aos fracos números industriais alemães em dezembro.
Para conter a propagação do vírus, o governo chinês tinha ordenado bloqueios, cancelou voos e fechou escolas em muitas cidades. Mas, na segunda-feira, os trabalhadores começaram a voltar para o seus escritórios e fábricas, embora um grande número de locais de trabalho continue fechado e muitos trabalhadores de colarinho branco continuarão a trabalhar a partir de casa.
G1
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