Novembro 25, 2024

Dólar opera em queda após novo corte na Selic

O dólar opera em queda nesta quinta-feira (6), apesar da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de reduzir a taxa básica de juros, a Selic, de 4,5% para 4,25% ao ano, e com a notícia de que a China cortará tarifas sobre bens norte-americanos.

Às 11h16, a moeda norte-americana era vendida a R$ 4,2344, em queda de 0,11%. Veja mais cotações.

Na quarta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,45%, a R$ 4,2390. Em fevereiro, o dólar acumula queda de 1,07%. No ano, no entanto, tem alta de 5,72%.

A leitura de investidores é de que a redução dos juros prejudicaria a atratividade da moeda brasileira como moeda de investimento.

Cortes nos juros tornam a renda fixa menos interessante aos investidores estrangeiros, o que prejudica o fluxo cambial e estimula a valorização do dólar no Brasil. O corte anunciado nesta quarta, no entanto, já era esperado pelos investidores. Mas o BC incluiu no comunicado sobre a decisão a indicação de que o ciclo de cortes chegou ao fim – o que anima os investidores.

Corte na Selic
Foi a quinta vez consecutiva que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu por reduzir a taxa básica de juros. Com isso, a taxa Selic atinge uma nova mínima histórica. É o menor patamar desde 1999, quando o Brasil adotou o regime de metas para a inflação. O atual ciclo de queda da Selic se iniciou em julho do ano passado.

Em comunicado, o Copom indicou que deve interromper os cortes."O Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária. Considerando os efeitos defasados do ciclo de afrouxamento iniciado em julho de 2019, o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária", diz o texto.

Tarifas chinesas
A China afirmou mais cedo que irá cortar pela metade tarifas adicionais aplicadas a 1.717 produtos dos Estados Unidos no ano passado, após a assinatura da Fase 1 do acordo que garantiu uma trégua na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Embora o anúncio retribua ao compromisso dos EUA segundo o acordo, também é visto por analistas como uma ação de Pequim para ampliar a confiança em meio ao surto do coronavírus que afetou as empresas e o sentimento do investidor.

G1
Portal Santo André em Foco

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