Após abrir em alta, o dólar passou a cair nesta quarta-feira (29), com investidores monitorando o cenário político, após aprovação da reforma administrativa no Senado no dia anterior, e acompanhando a tensão na relação comercial entre Estados Unidos e China.
Às 14h30, a moeda norte-americana caía 1,09%, vendida a R$ 3,9803. Na mínima do dia, chegou a R$ 3,9768, e na máxima, a R$ 4,0406.
No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,27%, a R$ 4,0240. No acumulado do mês, o dólar acumula alta de 2,62%. No ano, já subiu 3,87%.
Disputa comercial
Jornais chineses advertiram que o país está pronto para usar sua oferta de terras raras em uma disputa comercial cada vez mais intensa com os Estados Unidos, levando os investidores a buscarem por ativos de segurança globalmente.
As terras raras são um grupo de 17 elementos químicos usados em tudo, desde eletrônicos de alta tecnologia até equipamentos militares.
Embora a China até agora não tenha explicitamente dito que vai restringir as vendas de terras raras aos EUA, a mídia chinesa deu sinais fortes de que isso acontecerá. Em um comentário intitulado "Estados Unidos, não subestimem a capacidade chinesa de contra-atacar", o jornal Diário do Povo salientou a "desconfortável" dependência dos EUA das terras raras da China.
Cenário local
A MP da reforma administrativa precisava ser aprovada pelo Congresso até a próxima segunda-feira (3) para não perder a validade. Como os senadores mantiveram o texto aprovado pela Câmara, a MP seguirá para sanção presidencial.
Investidores também mantinham no radar o cenário externo, onde há cautela com relação ao acordo comercial entre Estados Unidos e China.
O BC realiza nesta sessão leilão de até 5,05 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de julho, no total de US$ 10,089 bilhões.
G1
Portal Santo André em Foco
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