O Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getulio Vargas, apontou queda de 0,1 ponto em janeiro, para 96,1 pontos, após duas altas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,7 ponto, mantendo a tendência ascendente iniciada em julho do ano passado.
A variação negativa do ICS impactou 6 das 13 principais atividades pesquisadas, e foi determinada pela piora das avaliações sobre o momento atual.
O Índice de Situação Atual (ISA-S) recuou 1,4 ponto, passando a 91,5, menor nível desde setembro de 2019 (90,2). O Índice de Expectativas (IE-S) subiu 1,2 ponto, para 100,9, o maior valor desde janeiro de 2019 (104,6).
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de serviços aumentou 0,4 ponto percentual em janeiro, para 82,3%, o maior desde abril de 2018.
Em janeiro, a diferença entre os componentes que compõem o ICS (ISA-S e IE-S) voltou a aumentar para 8,0 pontos, a maior desde abril de 2019 (8,9 pontos), enquanto na comparação interanual houve queda considerando a diferença de 14,1 pontos em janeiro de 2019.
A diferença, que vinha seguindo uma tendência mais virtuosa com resultados positivos para ambos e melhora mais intensa do ISA-S, voltou a piorar com o tropeço de indicadores do momento presente.
“A ligeira queda do Índice de Confiança de Serviços em janeiro foi decorrente de resultados distintos de seus dois componentes. O Índice da Situação Atual recuou enquanto o Índice de Expectativas avançou, ultrapassando a marca de neutralidade (100 pontos). A combinação desses resultados sugere continuidade da recuperação do setor, mas ainda em ritmo lento e gradual”, avaliou Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE.
Valor Online
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