O dólar mudou de rumo e passou a operar em queda nesta terça-feira (28), com investidores monitorando o cenário polÃtico, em dia de votação da reforma administrativa no Senado, e após feriado nos Estados Unidos na véspera.
Às 15h12, a moeda norte-americana recuava 0,48%, a R$ 4,0156. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 4,0533.
O Senado vota nesta terça-feira a medida provisória da reforma administrativa, sob expectativas de avanço na pauta econômica, em geral, destaca a Reuters.
Nesta terça-feira, os presidentes dos três poderes decidiram assinar um pacto a favor das reformas em 10 de junho. O texto foi apresentado durante encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Davi Alcolumbre, e do STF, Dias Toffoli.
"É uma reaproximação importante, demonstra que estão conversando. Mercado pode ver isso como uma coisa boa, já que pode ajudar com que as pautas avancem com rapidez no Congresso", avaliou para a Reuters o operador de câmbio da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.
Investidores também trazem no radar o cenário externo, onde há cautela com relação ao acordo comercial entre Estados Unidos e China e acompanhando a volta dos mercados do Reino Unido e EUA após feriado na véspera.
Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,49%, a R$ 4,0348. Na parcial do mês, o dólar acumula avanço de 2,90%. No ano, tem alta de 4,15%.
O BC vendeu nesta segunda-feira todos os 5,05 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em rolagem do vencimento julho.
Em 19 operações, o BC já rolou US$ 4,797 bilhões, de um total de US$ 10,089 bilhões a expirar em julho. O estoque de swaps do BC no mercado é de US$ 68,863 bilhões.
G1
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