Novembro 25, 2024

Dólar opera em leve alta com ajustes e ata do Copom

O dólar opera em leve alta nesta terça-feira (17), sendo negociado ao redor de R$ 4,066, com os investidores de olho na avaliação da economia da ata do Copom e ainda otimistas após um acordo comercial inicial entre Estados Unidos e China.

Às 11h36, a moeda norte-americana subia 0,18%, a R$ 4,0685. Mais cedo, recuou a R$ 4,0512.

Na véspera, o dólar fechou em queda de 1,13%, a R$ 4,0613, num dia de firme apetite por risco em todo o mundo na esteira do otimismo em torno do acordo comercial EUA-China. Na mínima do dia, chegou a R$ 4,0553. Na parcial de dezembro, acumula queda de 4,21%. No ano, porém, há alta de 4,83%.

"O entusiasmo com um dólar fraco está crescendo", disse o Goldman Sachs em nota a clientes. "Com o crescimento global mostrando sinais de estabilização, os EUA e a China anunciando uma trégua no comércio e o Fed sinalizando um longo período de taxas reais próximas de zero, os investidores parecem estar procurando outra pernada de baixa no índice do dólar", acrescentou o banco.

Ata do Copom
A possibilidade de novos cortes de juros no Brasil também amparava o ajuste de alta do dólar ante o real nesta sessão. Mais cedo, o Banco Central divulgou a ata da última reunião de política monetária --ocorrida na semana passada, quando houve corte de 0,50 ponto percentual da Selic, para nova mínima histórica de 4,50%.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou na ata que os dados sugerem que a economia brasileira "ganhou tração". O comitê acrescentou, porém, que informações indicam que a economia segue operando com "alto nível de ociosidade dos fatores de produção, refletido nos baixos índices das medidas tradicionais de utilização da capacidade da indústria e, principalmente, na taxa de desemprego".

"Avaliamos que o Copom efetuará um corte adicional na próxima reunião se o cenário base de dissipação do choque e de retomada gradual da economia se confirmarem no início do próximo ano", disse o departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco em nota a clientes.

Juros mais baixos reduzem a atratividade da renda fixa brasileira aos olhos dos estrangeiros o que pode implicar menos fluxo cambial e, assim, menor oferta de dólares.

G1
Portal Santo André em Foco

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