A balança comercial registrou superávit de US$ 10,59 bilhões em junho, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta segunda-feira (03).
O resultado é de superávit quando as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, é registrado déficit.
De acordo com a pasta, foi o melhor resultado para um mês de junho desde 1989, quando teve início a série histórica.
Segundo o governo, em junho:
No último mês, os principais parceiros comerciais foram:
Balanço do primeiro semestre
No acumulado dos seis primeiros meses deste ano, ainda segundo o MDIC, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 45,5 bilhões, contra um superávit de US$ 34,3 bilhões no mesmo período de 2022. O aumento foi de 32,9% pela média diária.
Na comparação com o primeiro semestre de 2022, houve aumento nas exportações para a Ásia, América do Sul e América do Norte.
As exportações somaram US$ 1,34 bilhão entre janeiro e junho – o maior patamar da série histórica que começou em 2018. No mesmo período de 2022, o valor foi de US$ 1,32 bilhão.
Os produtos agropecuários cresceram 7% nas exportações no semestre. O desempenho foi puxado principalmente pela soja, milho, animais vivos, arroz e sementes como girassol, gergelim, canola e algodão.
Já em relação às importações, houve queda de 7,1% na comparação com o ano anterior. O Brasil comprou US$ 972,89 milhões, contra aproximadamente US$ 1,05 bilhão em 2022.
Destaques das exportações no semestre, em valores aproximados:
Compradores no semestre:
Previsão para o ano
O MDIC estima que o saldo da balança comercial deve ficar em US$ 84,7 bilhões em 2023. Isso representa um aumento de 37,7% em relação a 2022.
As exportações devem cair 1,2% no ano, contra a redução de 10% na importação. O ministério divulga estimativas trimestrais para a balança comercial.
g1
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