As ações da Braskem recuavam mais de 6% nesta segunda-feira (15) após reumores de que o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse em conversas reservadas que a petroleira avalia exercer o direito de preferência para comprar o controle da petroquímica.
A informação, publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, vem após a confirmação pela Braskem na semana passada de que a acionista controladora Novonor recebeu uma oferta não vinculante da gestora de ativos Apollo e do grupo petrolífero Adnoc, dos Emirados Árabes.
Segundo a reportagem, interlocutores de Prates disseram que a estatal avalia adquirir o controle da petroquímica seguindo orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ampliar o comando sobre empresas estratégicas.
As ações da Braskem ampliaram as perdaqs após a notícia e recuavam mais de 6% neste começo de tarde, entre os piores desempenhos do Ibovespa, que subia 0,15%.
A Petrobras detém 47% do capital votante da Braskem, enquanto a Novonor tem 50,1%. Qualquer venda precisaria ser aprovada pelos bancos credores da Novonor, já que sua participação na Braskem é dada como garantia.
Petrobras nega
Em resposta aos rumores, a Petrobras disse que não houve qualquer decisão em relação ao processo de desinvestimento ou de aumento de sua participação na Braskem.
No comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários, a petroleira também afirma que não está conduzindo nenhuma estruturação de operação de venda no mercado privado envolvendo sua participação na petroquímica.
R7, com Reuters
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