O preço de venda de imóveis residenciais encerrou 2022 com a maior alta em oito anos, segundo o índice FipeZAP+, divulgado nesta quarta-feira (11). O aumento de 6,16% nos doze meses até dezembro fica atrás apenas do registrado em 2014, quando os valores subiram 6,70%.
O resultado do ano passado supera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 5,79% no período. Isso significa que os preços tiveram aumento real (acima da inflação) de 0,37%.
Quando comparado com o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), considerado a "inflação do aluguel", o aumento real foi maior, de 0,71%.
O Índice FipeZAP+ de Venda Residencial acompanha a variação do preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras – entre elas, 16 capitais – com base em anúncios veiculados na Internet.
Alta nas capitais
Com exceção de Canoas (RS), que teve queda de 1,02% nos preços dos imóveis residenciais em 2022, 49 das 50 cidades que compõem o índice registraram aumento, incluindo as 16 capitais monitoradas.
Entre elas, a maior alta foi em Vitória (ES), onde o preço médio subiu 23,23%, seguida por Goiânia (GO), com avanço de 20,91%, e Campo Grande (MS), que registrou aumento de 14,03% no ano.
Confira a alta por capital:
Preço de venda
O preço médio de venda em dezembro de 2022, calculado para as 50 cidades, é de R$ 8.321 o metro quadrado. A cidade mais cara da lista é Balneário Camboriú (SC), onde o metro quadrado custa, em média, R$ 11.447.
Quando consideradas as 16 capitais, Vitória (ES) – que ocupa a segunda posição no ranking geral – lidera: R$ 10.481/m². Em seguida, estão São Paulo (R$ 10.196/m²) e Rio de Janeiro (R$ 9.860/m²).
Preço médio de venda por cidade (m²); dados de dezembro:
Média ponderada (50 cidades): R$ 8.321
g1
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