Após oscilar pela manhã, o dólar se firmava em trajetória de valorização na tarde desta segunda-feira (15), ainda sob efeitos da aprovação do texto principal da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara e com definição de que o segundo turno ocorrerá apenas em agosto. Investidores também analisavam dados da China que aliviam temores de uma desaceleração mais intensa na economia do país.
Às 14h47, a moeda norte-americana subia 0,47%, a R$ 3,7556. Veja mais cotações. Na máxima do dia, a cotação chegou a R$ 3,7576 e, na mínima, a R$ 3,7286.
Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 0,32%, a R$ 3,7382.
Reforma da Previdência
Na madrugada de sábado, a comissão especial da reforma da Previdência aprovou o texto final por 35 votos a favor e 12 contra, destaca a agência Reuters.
A etapa na comissão ocorreu após a Câmara concluir na noite de sexta-feira, após três dias de votações em meio a negociações de última hora e momentos de desarticulação, o primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência.
O segundo turno, entretanto, ficou para a volta do recesso parlamentar, em agosto. O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogerio Marinho, estima que a PEC será analisada em segundo turno pela Câmara no dia 6 de agosto e que a matéria será aprovada pelo Senado até setembro.
Para o gerente de câmbio da Tullett Prebon Italo Abucater, o mercado local deve ficar lateralizado durante o recesso parlamentar, acompanhando noticiário externo que possa impactar em fluxos e seguindo pares, disse ele à Reuters.
Mas segundo ele, agentes financeiros adotam cautela durante o recesso, em antecipação para a votação em segundo turno.
"Apesar de tudo estar meio alinhado para o segundo turno, a gente sabe que agosto é uma nova história", afirmou Abucater à agência, notando que na sexta-feira já houve uma redução de posições entre agentes por precaução.
Cenário externo
No exterior, o sentimento era de alívio nesta segunda-feira, segundo a Reuters, após divulgação de dados da China que ajudaram a amenizar temores sobre uma desaceleração na economia do país.
O ritmo de crescimento no segundo trimestre foi o mais lento em ao menos 27 anos, mas em linha com as expectativas. Além disso, dados separados de produção industrial e vendas no varejo em junho superaram as expectativas.
G1
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