Resultados divulgados nesta segunda-feira (11) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram que quem recebeu um salário mínimo em janeiro teve, em média, mais da metade da renda comprometida pela cesta básica.
A cesta, formada por um conjunto de alimentos necessários para as refeições de um adulto, consumiu mais da metade da remuneração desses trabalhadores em 11 das 17 capitais pesquisadas no último mês. O salário mínimo brasileiro é de R$ 1.100.
Segundo o Dieese, a maior participação da cesta no salário mínimo foi registrada em São Paulo (SP), com 64,29%. Em Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Vitória (ES) e Brasília (DF) o custo também ficou acima dos 60% da renda.
As capitais que registraram participação abaixo da metade do salário mínimo foram Belém (PA), Salvador (BA), Recife (PE), João Pessoa (PB), Natal (RN) e Aracaju (SE). A capital de Sergipe teve a menor porcentagem, de 44,31% da renda.
Preços em alta
A cesta básica teve alta em 13 das 17 capitais pesquisadas no último mês. Segundo o Dieese, os maiores aumentos foram registrados em Florianópolis (SC), com 5,82%, Belo Horizonte (MG), com 4,17%, e Vitória (ES), com 4,05%.
Apesar de não estar entre as maiores variações, São Paulo registrou o maior valor do item, com R$ 654,29, uma variação mensal de 3,59%. Em Florianópolis, campeã na alta, o valor foi de R$ 651,37.
O Dieese destacou que o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta em janeiro foi de 111 horas e 46 minutos.
Principais variações
G1
Portal Santo André em Foco
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