Os financiamentos de veículos novos e usados caíram 9,6% em 2020, quando comparados com o ano anterior. Para a bolsa de valores brasileira, a B3, os resultados divulgados nesta quinta-feira (7) sugerem uma "trajetória de recuperação" sobre o impacto da pandemia do coronavírus.
Durante o último ano, foram financiados 5,53 milhões de carros, motos e pesados, contra 6,11 milhões em 2019. A maior queda ficou entre os veículos novos, com 20%. Entre os usados, a redução foi de 3,3%.
Mesmo assim, o número é maior que os registrados em 2017 e 2018, com 5,1 e 5,48 milhões, respectivamente.
Considerando apenas o último mês de dezembro houve crescimento de 7,4% na quantidade de negociações, com 603 mil unidades. No mesmo mês de 2019, foram 561 mil. Na comparação com novembro, o crescimento foi de 9,1%.
“Ainda que 2020, no acumulado, tenha registrado queda em comparação com 2019, o volume de financiamentos do último semestre do ano passado sugere uma trajetória de recuperação”, avalia Tatiana Masumoto Costa, superintendente de Planejamento da B3.
Para Tatiana, a recuperação "poderá ser confirmada nos primeiros meses de 2021, a depender das condições macroeconômicas e da recuperação dos mercados impactados pela pandemia”.
O prazo médio dos financiamentos também ficou maior, passando para 45 meses em dezembro de 2020 (contra 43,5 em dezembro de 2019). O maior aumento no prazo ficou para os automóveis novos, com 5%, seguido dos modelos com mais de 12 anos, com 3,3%, e dos entre 4 e 8 anos de uso, com 2,9%.
Também no último mês, o número de financiamentos por leasing caiu 26,7%, contra um crescimento de 12,8% em consórcios e 7,1% no CDC — este último que representou 88,9% do total de financiamentos no país. Consórcios têm participação de 10,4%, enquanto o leasing fica com 0,2%.
G1
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