Novembro 26, 2024

Dólar opera em queda de olho na cena externa

O dólar opera em queda nesta segunda-feira (10), em sessão marcada por atenções divididas entre as tensões sino-americanas e decretos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para apoiar a maior economia do mundo após falhas nas negociações de estímulo da Casa Branca com o Congresso.

Às 12h18, a moeda norte-americana caía 0,23%, a R$ 5,4010.

Na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,32%, a R$ 5,4133. Na semana e na parcial do mês, o dólar acumulou avanço de 3,76%. No ano, tem alta de 35%.

O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional de até 10 mil contratos com vencimento em novembro de 2020 e março de 2021.

Cenário externo e local
No exterior, os mercados avaliavam decretos do presidente Donald Trump assinados no fim de semana para apoiar a economia até que um estímulo mais concreto possa ser aprovado. Os decretos, destinados a benefícios de auxílio-desemprego e proteção contra despejos, vieram após o fracasso nas negociações entre a Casa Branca e os principais democratas no Congresso sobre novas medidas de estímulo para ajudar a maior economia do mundo a combater o coronavírus.

Continuava no foco também o decreto de Trump que acelera a venda do TikTok e do WeChat nos EUA e a nova rodada de sanções americanas a 11 indivíduos, que incluem Carrie Lam, líder de Hong Kong.

Na cena doméstica, o mercado melhorou a projeção para o tombo do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020, para uma retração 5,62%, ante estimativa anterior de queda de 5,66%, segundo pesquisa Focus do Banco Central.

Após a queda para a mínima histórica de 2% ao ano na semana passada, os analistas das instituições financeiras seguem prevendo manutenção da taxa básica de juros da economia, a Selic, neste patamar até o fim deste ano.

A projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 continuou em R$ 5,20. Para o fechamento de 2021, ficou estável em R$ 5 por dólar.

No Brasil, além do fator internacional, também tem peso a questão fiscal. Os riscos fiscais apontados pelo Copom continuam no radar, no momento em que as discussões em torno do Orçamento de 2021 se aproximam.

G1
Portal Santo André em Foco

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