O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, anunciou nesta segunda-feira (8) uma linha de crédito emergencial de R$ 2 bilhões para empresas do setor de saúde, como hospitais e laboratórios.
De acordo com o BNDES, a nova linha de crédito foi criada para atender à necessidade de capital de giro de setores cuja preservação é de “vital importância” para a retomada da economia brasileira.
“Na primeira fase, o programa atenderá, por meio de operações de empréstimos contratadas diretamente com o BNDES com orçamento de R$ 2 bilhões, as empresas de saúde, como hospitais e laboratórios”, informou o banco público.
“Buscando a manutenção de emprego e renda no país, o programa prevê que as empresas que mantiverem ou ampliarem postos de trabalho durante 12 meses terão acesso a uma taxa de juros menor”, completou.
Montezano afirmou, em videoconferência pela internet, que o objetivo é apoiar essas instituições que são os “protagonistas nesse momento que vivemos”.
De acordo com o BNDES, a taxa de juros será a Selic (atualmente em 3% ao ano), mais 1,5% ao ano e um “spread” de risco – dependendo de cada empresa que buscar o crédito, que poderá ser pago em até 48 meses, com 12 meses de carência.
Crédito para estados e municípios
Segundo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, após a sanção do projeto de auxílio aos estados pelo presidente Jair Bolsonaro, o banco público também poderá, “operacionalmente e juridicamente”, apoiar os governos e prefeituras do país.
De acordo com ele, serão duas formas de apoio. A primeira delas é a suspensão temporária, até o fim deste ano, de operações de crédito já contratadas com vencimento neste ano.
“Estados e 44 municípios com dívidas vencendo terão elas suspensas até o fim do ano”, disse.
Números do BNDES indicam que essa suspensão tem o potencial de manter R$ 3,9 bilhões nas mãos dos estados, e de 44 municípios, em 2020.
A segunda forma de apoio será uma liberação mais rápida dos pedidos já feitos pelos estados, ainda não disponibilizados.
“O BNDES tem contratos ativos com 13 estados. A liberação será mais flexível e ágil para R$ 450 milhões já contratados e não liberados ainda. Não serão alteradas cláusulas e condições. Só vai liberar com mais agilidade”, disse ele.
G1
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