O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (23), acima dos 81 mil pontos, acompanhando a alta das bolsas dos EUA.
Às 11h56, o Ibovespa subia 0,77%, a 81.309 pontos.
Entre os destaques, Petrobras e Vale avançavam acima de 3% e Via Varejo subia mais de 5%.
Na véspera, a Bolsa fechou em alta de 2,17%, a 80.687 pontos – acima dos 80 mil pontos pela primeira vez desde 13 de março.
No mês, o Ibovespa acumula alta de 10,50%. No ano, porém, ainda tem queda de 30,23%.
Cenário externo
As bolsas de valores dos Estados Unidos subiam nesta quinta depois que as reivindicações de auxílio-desemprego no país recuaram pela terceira semana consecutiva, aumentando as esperanças de que o pior do impacto da pandemia de coronavírus no mercado de trabalho possa ter passado.
Dados do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos mostraram que o número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego na última semana ficou em 4,43 milhões, elevando para 26,5 milhões o total de pedidos nas 5 últimas semanas.
Cena local
No Brasil, os agentes seguem analisando as probabilidades de um corte adicional na Selic, que levaria a taxa básica de juros historicamente baixas. Essa possibilidade ajuda não apenas setores específicos da economia, como varejo e consumo, mas é capaz de gerar um fluxo adicional de recursos para a bolsa, visto como importante por alguns analistas após os tombos sofridos há algumas semanas.
Além disso, segue no radar o anúncio de novas respostas à crise econômica. O governo federal anunciou na véspera o programa Pró-Brasil, que, segundo o ministro de infraestrutura, Tarcício Freitas, prevê R$ 30 bilhões de investimentos públicos e R$ 250 bilhões em contratos de concessões à inciativa privada. O programa, porém, ainda carece de detalhamento.
A semana marca o início da temporada de balanços do primeiro trimestre, com Hypera divulgando seus resultados na sexta-feira.
A XP Investimentos apontou que as atenções devem se voltar para os sinais das empresas para o restante do ano, uma vez que o impacto da pandemia de coronavírus deve ocorrer principalmente a partir do segundo trimestre.
O dólar opera em alta nesta quinta-feira (23), chegando a bater R$ 5,47, renovando máximas históricas, com expectativas de mais um corte na taxa Selic pressionando a moeda brasileira.
Às 11h54, a moeda norte-americana subia 0,99%, a R$ 5,4629. Na máxima até o momento, chegou R$ 5,4739 – nova cotação máxima nominal (sem considerar a inflação) durante um pregão.
Pouco depois da abertura, o Banco Central anunciou um leilão extraordinário de swap tradicional, o que ajudou a amenizar o ritmo de avanço do dólar. Foram vendidos todos os 10 mil contratos de swap cambial ofertados.
Na quarta-feira, o dólar encerrou o dia a R$ 5,4092, em alta de 1,91%, marcando um novo recorde nominal de fechamento. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,4152. No mês, a moeda acumula alta de 4,10%. No ano, a valorização chegou a 34,90%.
G1
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