As bolsas europeias operam novamente em baixa nesta segunda-feira (23), em meio ao avanço do número de mortes provocadas pelo coronavírus e com vários países ampliando medidas restritivas para tentar frear a propagação da pandemia de coronavírus.
As bolsas asiáticas fecharam em queda, com os índices acionários da China recuando ao nível mais baixo em 13 meses. Nos EUA, os índice futuros também apontava para mais uma sessão de perdas.
Também pesava nos mercados o fracasso no domingo do Congresso dos EUA de aprovar um plano para mobilizar cerca de US$ 2 trilhões de dólares para apoiar a economia norte-americana. Apesar das intensas negociações, republicanos e democratas não chegaram a um acordo na primeira votação.
Veja os principais destaques do dia:
- Dólar: opera em alta de 0,78%, a R$ 5,0654
- Bovespa: opera em queda de 3,59%
- Bolsa de Nova York (Dow Jones): opera em queda de 1,56%
- Bolsa de Londres: opera em queda de 2,30%
- Bolsa de Frankfurt: queda de 1,22%
- Bolsa de Paris: queda de 1,32%
- Bolsa de Madri: queda de 2,25%
- Petróleo WTI: opera em alta de 0,49%, a US$ 22,74
- Petróleo Brent: opera em queda de 2,89%, a US$ 26,20
- Bolsa de Tóquio: fechou em alta de 2,02%
- Bolsa de Xangai: fechou em queda de 3,11%
- Bolsa de Seul: fechou em queda de 5,34%
- Bolsa de Cingapura: fechou em queda de 7,35%
- Bolsa de Sydney: fechou em queda de 5,62%
Atualizado às 11h28
Últimos destaques
- Nos Estados Unidos, o Federal Reserve adotou uma série de programas para compensar as "graves perturbações" na economia, apoiando uma gama sem precedentes de crédito para famílias, pequenas empresas e grandes empregadores.
- O vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos, afirmou que o impacto do surto de coronavírus colocará a Europa em recessão, mas deve ser transitória e a região deve voltar a ter um crescimento positivo do PIB no segundo semestre.
- Para Angel Gurría, secretário-geral da OCDE, o choque econômico já é maior do que a crise financeira de 2008 ou a de 2001, e a economia global vai sofrer anos até se recuperar do impacto da pandemia de coronavírus.
G1
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